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CONTROLE POSTURAL EM IDOSOS

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CONTROLE POSTURAL EM IDOSOS
PENDUNCULO INVERTIDO 
Nosso equilíbrio está relacionado aos nossos limites de estabilidade (limite da tal o corpo pode se mover sem alterar a base de suporte), ou seja, o equilíbrio é a condição de manter nosso centro de massa dentro da base de sustentação. Quando mais próximo o centro de massa estiver do nosso limite de estabilidade mais fácil será para que percamos o equilíbrio. 
EQUILIBRIO SEMI ESTATICO 
Não é mais utilizado equilíbrio estático porque mesmo parados, existem pequenos movimentos acontecendo no nosso corpo. 
ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO DO EQUILIBRIO SEMI- ESTATICO
Estratégia de antecipação – Tornozelo (movimentos de perturbação menores) e quadril (movimentos de perturbação maiores)
Estratégia de reativação – Passo (movimentos de perturbação maiores do que é quadril é capaz de “aguentar”. 
COMO AVALIAR AS ESTRATÉGIAS
Colocando o pct em situações em que ele precise realizar essas estrátegias. 
Ex. Colocar ele em pé e corpo relaxado apoiado no fisio. Retirar o apoio (provocando perturbação) e ver se ele realiza as estratégias ou não. 
EQUILÍBRIO DINAMICO
ALINHAMENTO DE TRONCO 
O alinhamento do tronco é influenciado pela gravidade, sendo assim, está relacionado ao equilíbrio. O equilíbrio está presente em posturas antigravitacionais (em pé, sentado e etc) e não na postura deitado. 
Para um bom alinhamento de tronco é necessário que o sistema osteomuscular estejam fortes, flexíveis, sem deformidades, com ADM e equilíbrio preservado, além dos demais sistemas que influenciam o controle de tronco 
IMPORTANCIA DA INTEGRAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS 
É necessário que os esses três sistemas funcionem em conjunto, um corrigindo o outro. 
Ex. Quando o ônibus está parado e os outros carros estão passando, há sensação de estarmos em movimento devido a chegada de informação ao sistema visual. Entretanto, o sistema vestibular não detecta nenhum movimento dos cristais devido a movimentação da cabeça, sendo assim, ele corrige o sistema visual para que nosso corpo entenda que não estamos em movimento. 
O mesmo acontece quando acordamos no meio da noite e nosso sistema visual não consegue identificar onde estamos, devido a uma falha no sistema vestibular que não conseguiu interpretar o movimento da cabeça. 
VISUAL – Traz informação do ambiente través do estimulo visual. Em adultos jovens é a principal fonte de entrada sensorial. 
VESTIBULAR – Identifica através da gravidade e da inercia (velocidade não se altera sem uma estimulo/força) os movimentos da cabeça (rotação e aceleração). Em idosos, os cristais ficam “livres” e dão a sensação de estar girando ou em aceleração. 
Canais semicirculares – Captam o movimento de rotação da cabeça
Órgão ocitolitico – Percebe a aceleração linear (movimentos rápidos de cabeça)
Reflexos cervico-ocular (RCO) – Mantem a coordenação/posição ocular diante de uma movimentação cervical 
Ex. Girar a cabeça para um lado e outro sem tirar os olhos de um ponto fixo. 
Reflexo cervico-espinhal – Alteração do tônus muscular devido movimento cervical. Tonus aumentado o tônus extensor no hemicorpo contralateral e flexor ipsilateral. 
Reflexo cervicocólico (RCC) – Orienta e estabiliza o posicionamento da cabeça sobre o tronco. 
SOMATOSSENSORIAL – Fornece informações ao SNC (através dos receptores articulares, cutâneos, proprioceptivos) sobre a posição do segmento corporal em relação à superfície de apoio. Os receptores da planta do pé são de extrema importância pois dá a informação de como os pés estão em relação ao espaço. Em idosos, esses receptores plantares são perdidos. 
Receptores em geral são responsáveis pelas informações de: Dor, tato, pressão, temperatura, posição e movimentação articular, e vibração. A vibração é muito importante porque é ela quem irá trazer a informação de perturbação do equilíbrio. 
CENTRO DE MASSA (CM) x CENTRO DE PRESSÃO (CP)
CM – 
CP – Se mover continuamente ao redor do CM para mantê-lo dentro da base de suporte (BS) 
COMO AVALIAR O CM x CP?
· POSTUROGRAFIA – Balance que identifica as oscilações do centro de pressão antero-posterior e latero-lateral.
MARCHA EM IDOSOS
↓ Velocidade: Fica comprometida devido largura do passo. Ela deve ser na faixa de 0,08m/s, se ficar menor, sinal que está comprometida. 
· Avaliação: Teste de 10 metros. No final subtrair 1,5m do inicio (aceleração) e 1,5m do final (desaceleração), utilizando os 7 metros restantes. Dividir 7m pelo tempo de realização em segundos = velocidade. 
↓ Altura do passo: 
· Avaliação: Filmar a marcha na vista posterior na altura dos pés, observando se o halux se distancia do solo cerca de 2 cm. Caso seja menor, está alterada. 
↓ Largura do passo/passada: A largura maior do passo exige que permaneça mais tempo em posição unipodal. 
↑ Cadencia (nº de passos): Consequência da diminuição da largura do passo. A cadencia em idosos é de 100 á 118 passos por minuto. 
· Avaliação: Contar quantos passos o pct realiza em 1 minuto. 
↑ Base de sustentação: 
OBS. TREINO DE REABILITAÇÃO DE MARCHA DEVE DURAR NO MININO 30 MINUTOS PARA QUE HAJA NEUROPLASTICIDADE. 
MARCHA É UMA TAREFA AUTOMATIZADA? 
Estudos apontam a importância da cognição durante a marcha e descarta a possibilidade de ela ser uma tarefa automatizada. Isso foi concluído a partir de um estudo onde analisava a forma com que as pessoas andavam na rua durante uma conversa importante no celular. A marcha era alterada. Concluiu-se então, que marcha exige cognição, atenção e memoria de como executa-la. 
ENTRADAS SENSORIAIS 
NA CRIANÇA: 1º Sist. Somatossensorial 2º Sist. Visual 3º Sist. Vestibular
NO ADULTO: 1º Sist. Visual 2º Somatossensorial 3º Vestibular 
NO IDOSO: 1º Sist. Somatossensorial 2º Sist. Visual 3º Vestibular 
AVALIAÇÃO DO CONTROLE POSTURAL 
· TESTE DE CONTROLE DE FEEDBACK / INTEGRAÇÃO SENSORIAL / CLINICAL TEST OF SENSORY INTERACTION AND BALANCE (CTSIB) 
Para a realização deste teste, deve ter uma parede 1,5m de distância com uma bola de 10cm de diâmetro coloca nela (na altura dos olhos). 
A espuma deve ter 10cm (menos que isso não desestabiliza o tornozelo, articulações, músculos). 
Pct deve permanecer na posição de 30 á 60 minutos. 
Fique sempre supervisionando o pct com os braços ao redor e base alargada. 
1. AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO SENSORIAL 
A. Olhos abertos – Visual 
B. Descalça (base confortável) – Somatossensorial 
C. Cabeça fixa – Vestibular 
RESULTADO: Já que os três sistemas estão atuando, o que estamos AVALIANDO é A INTEGRAÇÃO SENSORIAL COM O SNC. 
OBS. Se o resultado for positivo, não prossiga, pois o problema é a nível CENTRAL. 
2. AVALIAÇÃO DO SOMATOSSENSORIAL
A. Olhos fechados – Visual não atua
B. Descalça – Somatossensorial 
C. Cabeça fixa – Vestibular 
RESULTADO: Com a exclusão do sist. Visual, o que sobra é o somatossensorial e vestibular. E, pela “regra’ primeiro vem o somatossensorial e depois vestibular. Sendo assim, se for positivo a maior chance é que seja do sist. Somatossensorial. 
3. AVALIAÇÃO DO SIST. VISUAL
A. Olhos abertos - Visual
B. Descalça em cima de espuma – Somatossensorial excluído. 
C. Cabeça fixa – Vestibular. 
RESULTADO: Com a exclusão do Sist. Somatossensorial. Pela regra, depois do somatossensorial, vem o visual. Sendo assim, se for positivo a maior chance é que seja falha do sist. Visual. 
4. AVALIAÇÃO DO SIST. VESTIBULAR
A. Olhos fechados – Visual excluído 
B. Descalça na espuma – Somatossensorial excluído 
C. Cabeça fixa – vestibular. 
RESULTADO: Os dois sistemas foram excluídos, o que sobrou para avaliar é o sist. Vestibular. 
TESTE DE ALCANCE 
Este teste avaliará o LIMITE DE ESTABILIDADE. 
Devemos colocar uma fita métrica na parede, na altura do acrômio, pct vai estender os braços e mediremos até onde a ponta do 3º dedo alcança (sem realizar estratégias). Em seguida solicite que leve a ponta do dedo o mais longe possível, podendo usar estratégia de tornozelo e quadril, contando que os pés não saia do chão. 
Se usar estratégia de QUADRIL deve alcançar 25cm A MAIS DO QUE ANOTADO SEM ESTRATÉGIA e 10cm a mais se usar de tornozelo. Se alcançarmenos é POSITIVO. 
OUTROS TESTES
•Romberg e Romberg sensibilizado (tandem) – avalia somatossensorial e ativação de glúteo médio. 
•BERG (Bipodal, Romberg sensibilizado (tandem), transferência, unipodal, controle de feedback etc). – Resultados não tão precisos, mostra a pontuação geral a respeito do risco de queda, mas não mostra onde é o problema. 
•SPPB (romberg, romberg sensibilizado, pontencia muscular (quadríceps), marcha) – da pontuação geral de risco de queda e também por domínio) 
•Poma (múltiplas tarefas de equilíbrio semi-estático e dinâmico) – Só dá pontuação geral 
•Tinetti (simular ao POMA, tem mais tarefas) – dá pontuação de equilíbrio dinâmico e estático mas não mostra qual domínio você precisa trabalhar. 
•Velocidade da marcha (recomendado = >0,8m/s) – 10 metros (elimina 1,5 do final (desaceleração) e 1,5 do início (aceleração) = 7m. Divide os 7 metros pelo tempo para encontrar a velocidade.
•Best test – (melhor teste, é mais completo) -Avalia força dos músculos de tornozelo, joelho e quadril, equilíbrio estático e semi estático. Nos da a pontuação em cada domínio. 
 ou MINIBESTest (possui menos tarefas que o normal
•Risco ambiental de quedas (questionário questionando sobre a casa) 
•FES-I (avalia o medo de queda) – não intefere muito no equilíbrio, pois é o medo e não de fato o cair. 
QUEDAS
Ocorrem devido a perda de estabilidade postural, afetando principalmente idosos acima de 65 anos, podendo ou não ser mortal. 
Cair não é apenas cair no chão, é a mudança de mudar de uma posição mais alta para mais baixo sem controle (ex. sentar bruscamente devido falta de força). Por isso, é importante explicar isso ao pct. 
CONSEQUÊNCIAS 
PERDA DA INDEPENDÊNCIA – não quer mais sair sozinho, medo de ficar desequilibrando e passando vergonha, fraturas. 
DEPRESSÃO – começa entender que está envelhecendo e não é um bom envelhecimento. Isolamento social 
BAIXA AUTOESTIMA – começa de sentir incapaz, velho, se isola da família e outros. 
INSTITUCIONALIZAÇÃO – vai para instituição de longa permanência. Não é bom, pois afasta da casa, convívio e causa males psicológicos diminuindo muito a expectativa de vida. 
FATORES DE QUEDAS 
FATORES EXTRÍNSECOS (Ambientais)
Iluminação inadequada 
Superfície escorregadias 
Tapetes soltos ou com dobras
Degraus altos ou estreitos
Ausência de corrimão 
Sapatos (chinelo de dedo sai do pé e tropeça) 
Ruas mal conservadas
FATORES INTRÍNSECOS (DO PCT)
Sistema sensorial
Força muscular reduzida
Idade
Medicamentos – tomar mais de 5 afeta o SNC
Condição clínica – Osteoartrite, osteoporose 
Sedentarismo 
Distúrbio da marcha e equilíbrio 
Estado psicológico – depressão 
Deficiência visual 
Estado funcional (dependência) – Andador, muletas, pessoas para ajudar. 
ESTUDOS 
RUBENS – Força, equilíbrio, resistência, macha (caminhada na esteira), ciclismo – 12 Semanas 
OBS. FOI O QUE TEVE MELHORES RESULTADOS POIS OS OUTROS ESQUECERAM RESISTENCIA E FORÇA MUSCULAR. 
ZAMBALDI – Aquecimento, alongamento, equilíbrio quase estático, dinâmico (marcha em tandem), circuito (para marcha), resfriamento – 8 semanas
FERREIRA – Aquecimento, alongamento, equilíbrio quase estático e dimanico (duplas tarefas), resfriamento. – 10 semanas. – 
OBS. QUERIA PROVAR QUE TREINAR EQUILIBRIO MELHORA EQUILIBRIO, MAS NÃO.

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