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Feocromocitoma e Paraganglioma → São tumores escurecidos de células cromafins, sendo coradas de marrom com sal de crômio. → Em sua maioria, são mais frequentes nas glândulas suprarrenais. Porém, 10% pode aparecer extra adrenais, sendo chamados de paragangliomas. → São benignos em sua maioria, entretanto, 10% deles podem metastatizar para os linfonodos regionais e outros órgãos. → Esses tumores são responsáveis por secretar catecolaminas: norepinefrina, epinefrina e dopamina. → Os feocromocitomas estão presentes em pacientes com HAS em acompanhamento ambulatorial, variando de 0,1 a 0,6%, contudo, a prevalência é maior, não sendo diagnosticado devido a falta de suspeita. → Podem ser esporádicos ou familiares, sendo os primeiros unicentricos e unilaterais, enquanto os familiares são multicêntricos e bilaterais. → As manifestações clinicas são consequência da produção aumentada esporádica ou continua das catecolaminas, sendo assim, a clinica depende de qual catecolamina envolvida é dominante. Podemos ter: ↪ Cefaleia; ↪ Sudorese; ↪ Palpitações; ↪ Ansiedade; ↪ Palidez. ↪ HAS e DM podem ser a manifestação inicial. → Além disso, podemos ver uma massa tumoral no abdome ou um paraganglioma no pescoço, orelha, tórax ou abdome. → No exame físico podemos ver uma HAS lábil ou persistente. ↪ Pode ocorrer mudanças concomitantes e agudas na PA e FC devido ao pico de secreção de norepinefrina. ↪ Pode apresentar extremidades frias e úmidas, além de febre baixa associada a taquicardia e hipotensão postural. → O diagnóstico é feito através da suspeita clínica e confirmação através da dosagem de metanefrinas livres plasmáticas. ↪ Quando essa dosagem não está disponível, podemos utilizar o teste de catecolaminas e seus metabólicos plasmáticos, sendo que esses valores podem se apresentam de 5 a 10 vezes acima do normal. ↪ Quando o limiar é muito próximo, devemos utilizar o teste de supressão com clonidina, sendo que ele suprime a norepinefrina plasmática para os padrões normais em pacientes saudáveis, mas naqueles portadores de feocromocitoma, essa supressão não ocorre. → Após a identificação de alterações séricas, devemos localizar a lesão (geralmente mimetizam outras lesões). Sendo que, geralmente, a TC ou RNM de abdome e pelve, focada nas adrenais, tem sucesso. ↪ Quando não, podemos utilizar amostragem seletiva para detecção de um aumento dos níveis de catecolaminas, cintilografia com metaiodobenzilguanidina, cintilografia com octreoide marcado com índio, medida de metanefrinas livres plasmáticas em amostra de sangue da veia cava e TC com emissão de pósitrons. → O tratamento é cirúrgico, contudo, devemos fazer um controle da PA e FC antes da abordagem cirúrgica, para isso utilizamos fenoxibenzamina e beta bloqueador.