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Desenvolvimento dentário e oclusal no adulto jovem

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Taliane Aranha
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A. Desenvolvimento dentário e oclusal no adulto jovem: indivíduo que já tem a oclusão permanente estabelecida e está na fase final de crescimento
Desenvolvimento dos 3°s molares: os 3°s molares mostram mais variabilidade na calcificação e erupção que quaisquer outros dentes, geralmente inicia a calcificação aos 9 anos e termina por volta dos 21. 
É único entre os dentes humanos, pois aparentemente não apresenta diferenças sexuais na formação, nem está relacionado com o crescimento somático e maturação sexual como os outros dentes (não irrompe antes em mulher igual aos outros). Em um mesmo indivíduo pode ocorrer variações nos estágios de calcificação e formação dentária. Variações em forma, número e posição
	O 3° molar apresenta uma elevada constância com seu próprio padrão de desenvolvimento. Alto índice de variabilidade quanto ao número de agenesia ou de supranumerários. Existem dentes variando de 1 a 13 cúspides. São maiores em indicie de ectopia das mais variadas possíveis. Há uma evidencia de diferenças étnicas
	Sua erupção ocorre em média aos 18 anos, com um desvio padrão de +/- 3 anos. São dentes com maior índice de ausência
	
Variações dimensionais: o perímetro do arco dentário diminui de maneira surpreendente no final da adolescência e nos períodos de adulto-jovem (isso acontece devido ao atrito continuo que os dentes sofrem durante a mastigação, transformando os pontos de contato em superfícies de contato)
	Durante estes períodos, as larguras dos arcos inferiores e superiores aumentam (sutura palatina mediana e transformação do ramo em corpo), mas esses aumentos terminam, em ambos os arcos aos 12 anos, nas meninas, e nos meninos por volta dos 15 anos
	Tendencia de mesialisação dos dentes
	Existem poucos estudos sobre variações dimensionais após os 15 anos, mas eles mostram uma continua diminuição do perímetro 
Variações oclusais: 
	A sobremordida e sobressalência diminuem durante a 2° década de vida, provavelmente ao crescimento mandibular e a tendencia de mesialisação (desgaste interproximal e continuo crescimento da mandíbula)
	Nessas variações pode encontrar indivíduos com classe I, II, III (dependendo do padrão genético de cada indivíduo)
	As variações nas relações sagitais das dentições podem estar mais relacionadas ao crescimento dos maxilares do que a incidentes dentários
Reabsorção dos dentes permanentes: no final da segunda década, a maioria das pessoas apresentam reabsorção idiopática de 1 ou + dentes. (não sabe a causa). Supõem-se que a força da mastigação, a pressão durante a noite, hábitos (roer unha), contatos prematuros com ranger de dentes...
	Aproximadamente 90% de todos os dentes apresentam alguma evidencia de reabsorção por volta dos 19 anos. (arredondamento do ápice radicular)
	Há um significativo aumento na frequência dos tipos mais graves de reabsorção com a idade, e um aumento tanto na quantidade de dentes reabsorvidos quanto na gravidade da reabsorção, quando ocorre tratamento ortodôntico (profissional tem que saber dosar a força, para que isso não aconteça)
	Os dentes que tem tendencia a reabsorver durante o tratamento podem ser previstos, antecipadamente, através de acurado exame radiográfico 
Disposição dos dentes no maxilar: quando olhamos as coroas temos que enxergar o posicionamento das raízes para saber se o dente está em uma posição correta (só conseguimos através de uma panorâmica ou tomografia). O posicionamento das raízes vai dar o equilíbrio da oclusão
	 As raízes dos pré-molares são perpendiculares ao plano oclusal
	As raízes dos incisivos, caninos e molares inferiores estão dirigidas obliquamente para traz
	As raízes dos dentes superiores anteriores até o segundo pré-molar estão dirigidas para traz e para dentro, enquanto os molares são mais verticais que as dos molares inferiores
	SUPERIORES: As raízes dos dois incisivos são paralelas entre si, as dos laterais são divergentes de coroa e convergentes de raiz; a dos caninos e pré-molares são perpendiculares; e a dos molares são voltadas um pouco para dentro e coroas divergentes
INFERIORES: os dentes anteriores possuem raiz inclinada para trás e coroa para frente; pré-molares mais alinhados e molares com convergência de coroa e divergência de raiz
Curva de Wilson: curva oclusal do sentido latero-lateral
Curva de speed: curva oclusal no sentido anteroposterior
(A altura desses arcos dentários varia de 1 a 2mm)
Esfera de monson: tem diâmetro de 20 cm. O centro da esfera está em um ponto dentro da calota craniana. Essa esfera é importante porque a mandíbula é um osso móvel e os movimentos tem que estar em harmonia com a fossa mandibular onde está alojado a cabeça do côndilo na ATM. (se tiver o contato prematuro em algum dente, vai desestabilizar todo esse sistema). Isso leva a DTM que só será curada se ajeitar a oclusão e tirar os contatos prematuros. Remédio para dor só máscara e não resolve