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ARQUITETURA BRASILEIRA ARQUITETURA E URBANISMO NA OCUPAÇÃO COLONIAL PROFESSORA: TAIS TREVISAN CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST - SEMESTRE 2022.2 AULA 01 Período referente à chegada dos portugueses: Ocupação do território = Arquitetura urbana Proteção do território = Arquitetura de defesa Evangelização = Arquitetura religiosa Ciclo econômico do açúcar = Arquitetura rural CONTEXTUALIZAÇÃO Olinda e Igarassu (Pernambuco) AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Vila de Vitória (Espirito Santo) AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS São Vicente AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Governo geral do Brasil, tendo como governador Tomé de Souza (1549), com sede na Bahia de Todos os Santos. Edificação da cidade de Salvador. GOVERNO GERAL – VILAS E CIDADES Fundação da colônia francesa na Baía de Guanabara (1555). Ocupação pelos portugueses com expulsão dos franceses em 1567 e transferência da cidade do Rio de Janeiro para o alto do Morro do Castelo. Fundação de São Paulo do Piratininga através da construção pelos jesuítas de um colégio e igreja. A produção e o uso da arquitetura e dos núcleos urbanos coloniais baseavam-se no trabalho escravo. Vilas e cidades com casas térreas e sobrados construídos sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais dos terrenos. Não havia meio termo entre as casas urbanas e rurais, assim não se concebia casas recuadas e com jardins. ARQUITETURA URBANA CIVIL Não se dissociava a edificação do lote que eram de dimensões uniformes (cerca de 10 m de testada e grande profundidade) Uniformidade também dos partidos arquitetônicos onde as casas eram construídas de modo uniforme (padronização fixada em Cartas Regias ou posturas municipais) como dimensões e números de aberturas, altura dos pavimentos, alinhamentos e outras preocupações formais com o objeto de dotar as cidades brasileiras com feições portuguesas. Salas da frente e lojas aproveitando as aberturas sobre a rua. Aberturas dos fundos para a iluminação dos cômodos de permanência das mulheres e dos locais de trabalho. Entre as partes as alcovas destinadas à permanência noturna. Circulação por corredor longitudinal. A CASA URBANA COLONIAL Nos casos mais simples as paredes de pau-a- pique, adobe ou taipa de pilão. Nas residências mais importantes empregava-se pedra e barro e mais raramente ti jolos ou pedra e cal. Cobertura em telhado de duas águas lançando parte da chuva sobre a rua, sem emprego de calhas ou outros tipos de captação e condução das águas pluviais. PAU-A-PIQUE OU TAIPA DE MÃO/PILÃO ADOBE Construções vizinhas de garantiam certa estabil idade e proteção das empenas contra as chuvas. A ausência de equipamentos adequados nos centros urbanos, quer para o fornecimento de água, quer para o serviço de esgoto eram situações que pressupunham a existência de escravos no meio doméstico. Diferenciação entre classes: sobrado (com piso de assoalho) e casa térrea (piso em chão batido) Edifício símbolo da autoridade e do poder real destinado à gestão local e cárcere. ARQUITETURA URBANA OFICIAL CASAS DE CÂMARA E CADEIA Instituição de uma rede de missões religiosas de catequese, visando à colonização dos indígenas e o ensino dos colonizadores e de seus filhos. Igreja São Miguel paulista ARQUITETURA URBANA RELIGIOSA Igreja dos Reis magos e residência. Serra/ES Igreja Nossa Senhora da Ajuda. Cachoeira/BA Primeira etapa: de 1500 – 1640 (invasão holandesa) Construções em taipa de pilão que logo foram recobertas por empilhamento de pedras. Plantas simples em formatos retangulares. ARQUITETURA DE DEFESA Forte Bertioga – Bertioga/SP (1532 – 1560) ARQUITETURA DE DEFESA Forte dos Reis Magos – Natal/RN (1598-1614) ARQUITETURA DE DEFESA Fortificações holandesas no litoral de Pernambuco. Forte das Cinco pontas (1630) – Recife/PE Forte Orange (1631) – i lha de Itamaracá/PE Séculos XVII e XVIII – Disputa pelo continente sul-americano Território da margem oriental do Rio da Prata, do atual Uruguai até Santa Catarina permaneceu abandonada nos primeiros séculos da ocupação portuguesa e espanhola na América. Fundação pelos portugueses em 1680 da Colônia do Santíssimo Sacramento (ponto de apoio para contrabando de metais, gado e couro em área espanhola) Embates militares para posse da Colônia do Sacramento até 1778. Ocupação da Ilha de Santa Catarina como ancoradouro entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires. Construção de um sistema defensivo composto por quatro fortalezas em 1739. Projetado pelo brigadeiro português José da Silva Paes. Triângulo defensivo da Barra Norte: Santa Cruz de Anhatomirim (1739) São José da Ponta Grossa (1740) Santo Antônio de Ratones (1740) Defesa da Barra Sul: Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba (1742) SISTEMA DEFENSIVO DA ILHA DE SC ANHATOMIRIM SÃO JOSÉ DA PONTA GROSSA RATONES ARAÇATUBA