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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - TRABALHISTA - ATIVIDADE 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO, DA XXª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DO BELÉM/PA.
HELENA NUNES, (nacionalidade), divorciada, desempregada, portadora da cédula de identidade (RG) de n° XX.XXX.XXX, devidamente inscrita no CPF n° 111.222.333-00, (endereço eletrônico), residente e domiciliada sito a Rua: Nazaré, n° 350, Centro, CEP 500550-050, Belém - PA, identificada como RECLAMANTE, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por seu advogado constituído, cujo os dados constam na procuração anexa, que esta subscreve, vem ajuizar:
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de EDUARDO MACEDO, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade (RG) de n° XX.XXX.XXX, devidamente inscrito no CPF n° 111.222.333-00, (endereço eletrônico), residente e domiciliada sito a Avenida das Docas, n° 3000, Bairro: Curuzu, CEP 500520-020, Belém – PA, identificado como reclamado, diante dos seguintes fatos e de direito o qual se passa a aduzir e finalmente requerer: 
DA JUSTIÇA GRATUITA
Salienta-se que a reclamante não possui condições financeira para arcar com as custas e despesas do processo sem prejuízo próprio sustento e de sua família, requerendo o benefício da justiça gratuita, nos termos do artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal.
I. DOS FATOS
A reclamante, já devidamente qualificada nos autos do processo, foi contratada de forma verbal entre as partes, inicialmente para laborar como o cargo de babá do seu descendente Pedro, de três anos de idade, do qual está contratação fosse apenas e durante dois dias semanais, sem a devida assinatura da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), com o embolso no valor de R$ 150,00 (Cento e Cinquenta Reais) pela diária. A contratação perdurou no decorrer de 6 (Seis) meses, tendo como período inicial em 04/10/2021 e seu encerramento em 16/03/2022.
Em relato a reclamante declara que apesar do ajustando entre as partes fosse somente 2 (dois) dias de trabalho semanais, determinado a terça-feira e quinta-feira, que a mesma prestou seus serviços também na sexta-feira, tendo assim, 3 (três) dias de trabalhos com horários determinados das 8:00h ás 16:00h e com um intervalo de apenas 30 (trinta) minutos para sua alimentação e descanso, no qual nesse período o menor era tratado pelo seu genitor, o reclamado.
Vale evidenciar que a reclamante esteve a trabalho em viagem com a família do reclamado, durante os dias 10/01/2022 e 14/01/2022, onde cumpriu a jornada habitual dos seus horários estipulados e os demais horários não houve demanda para o cuidado do menor.
Na data 16/03/2022 a reclamada foi informada que não seria mais necessário seu trabalho, pois o menor havia sido matriculado em uma determinada escola com período integral de permanência.
Visto que, preenchido os requisitos legais, é imprescindível o reconhecimento do vínculo empregatício doméstico durante os períodos de trabalhos laborais de 04/10/2021 até 16/03/2022.
De acordo das alegações jurídicas apresentadas, interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista com intuito de satisfazer todos os direitos da Reclamante.
II. DO DIREITO
A) DO VINCULO EMPREGATICIO
Diante do exposto não resta incertezas que a reclamante de acordo com o Art. 1º, da Lei Complementar nº 150/15, realizou atividades laboral no âmbito doméstico “forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana”.
Sendo a reclamante reconhecida como empregada doméstica, em síntese, pois a mesma cumpria jornada de trabalho determinada pelo reclamado, exercia a atividade laboral durante 3 (três) dias na semana, de forma particularmente para o reclamado de maneira o qual não poderia ser representada ou substituída em suas atividades, tendo como recebimento de contraprestação no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por diárias, totalizando um recebimento mensal no valor de R$ 450,00 (Quatrocentos Reais).
Podemos observar através da presente inicial que o vínculo empregatício existe entre as partes, e é inegável qualquer questionamento sobre, uma vez que, essas atividades laborais eram exercidas de forma subordinada, pessoal, onerosa e não eventual.
B) DO REGISTRO NA CTPS
De acordo com o artigo 3º da CLT, o legislador facultou o devido conceito de empregado, determinando todas as exigências necessárias para que uma pessoa seja devidamente caracterizada como empregado doméstico:
“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
Sobre o contrato de trabalho, Arnaldo Süssekind (2001, p. 52) ressalta a obrigações e intervenções básicas do Estado:
O princípio da proteção ao trabalhador resulta das normas imperativas, e, portanto, de ordem pública, que caracterizam a intervenção básica do Estado nas relações de trabalho, visando a opor obstáculos à autonomia da vontade. Essas regras cogentes formam a base do contrato de trabalho - uma linha divisória entre a vontade do Estado, manifestada pelos poderes competentes, e a dos contratantes.
Saliente-se, como o contrato entre as partes era “verbal”, a reclamante não teve sua CTPS com seu devido registro e assinatura pelo reclamado, faltando seus direitos trabalhista serem respeitados, vindo por meio dessa ação judiciária para ser ressarcida ao que foi ilicitamente retirado.
A própria CLT, em seu art. 9º, trata das questões de nulidade quando se tenta “desvirtuar. Impedir ou fraudar” a aplicação de seus preceitos e, uma vez demonstrada a inobservância da legislação trabalhista, a Reclamante terá direito a todas as parcelas que porventura lhe tenham sido sonegadas em razão da inexistência de contrato de trabalho.
Ademais, é de se ressaltar ainda, que Orientação Jurisprudencial n.º 82 da SDI-I, do TST, afirma que a “data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do aviso prévio, ainda que indenizado”.
Requer-se o reconhecimento do vínculo empregatício para que possa a reclamante proceder com a devida anotação da CTPS pelo reclamado, tendo todos os efeitos legais sobre as verbas rescisórias e indenizatórias e seus encargos trabalhista, bem, como a multa do art. 477, § 8º da CLT:
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. 
[...]
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Este também é o entendimento do TST, na Súmula 462:
A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias.
C) DO INTERVALO INFRAJORNADA
 O intervalo intrajornada não foi respeitado nos 3 (três) dias trabalhados pela reclamante, uma vez que a mesma trabalhava por 8 horas e 30 minutos e tinha apenas 30 minutos para fazer sua refeição e ter seu descanso, tendo a supressão parcial do intervalo infra jornada da reclamante.
De acordo com o artigo 71 da CLT no qual descreve:
"Em qualquer trabalho contínuo cuja duração e seda de 6 (seis) horas é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora...".
Também no artigo 71 da CLT em seu inciso 4º o qual descreve:
"A não concessão ou a concessão parcial do intervalo infra jornada mínimo para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimode 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho".
É de se ressaltar que a Reclamante realizava trabalho doméstico, o qual deve ser regido pelo disposto na Lei Complementar n.º 150/15, e o que traz o seu art. 13 é o seguinte:
Art. 13.  É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos.  (grifo nosso)
Conforme é possível analisar, somente é admitido a supressão de parte do horário de intervalo, através de ACORDO ESCRITO entre empregador e empregado, o que, em momento algum foi acordado entre a Reclamante e a Reclamada.
D) DA VIAGEM À TRABALHO
Durante os dias 10/01/2022 à 14/01/2022 a Reclamante viajou com a Reclamada para cuidar de seu filho Pedro, exercendo suas atividades no mesmo horário, no entanto, é imperioso destacar o previsto no art. 11 da Lei Complementar n.º 150/15:
Art. 11.  Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia, observado o art. 2o. 
§ 1o  O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes. 
§ 2o  A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal. 
§ 3o  O disposto no § 2o deste artigo poderá ser, mediante acordo, convertido em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado. 
Deste modo, a Reclamante faz jus ao proporcional de 25% do valor do salário-hora normal, multiplicado pela quantidade de horas que esteve em efetivo serviço.
E) DAS VERBAS RECISÓRIAS
No que concerne o aviso prévio, disciplinado pelo art. 7º, inciso XXI da CRFB/88, os trabalhadores urbanos e rurais têm direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, não sendo inferior há 30 dias. Como a Reclamante trabalhou de 04/10/2021 à 16/03/22, completando menos de um ano de trabalho, faz jus a 30 dias de aviso prévio.
Já com o aviso prévio cumprido, a data correta a ser anotada à CTPS da Reclamante, deverá ser 15/04/2022, conforme a Orientação Jurisprudencial nº 82 da SDI-I, do TST.
Já em relação ao 13º salário, previsto no art. 7º, inciso VIII da CRFB/88, bem como no art. 1º da Lei nº 4.090/62, o décimo terceiro salário será pago pelo empregador a todo empregado, a título de gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus, proporcional à 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente. Inclui-se nesta conta a fração igual ou superior a quinze dias trabalhados como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.
Neste interim, a Reclamada faz jus ao 13º Salário proporcional à 4/12 avos, uma vez que 13º Salário é pago no mês de dezembro e presume-se que em dezembro/2021, já teria recebido o proporcional àquele ano.
No que diz respeito a férias, ainda que labore menos de um ano, terá direito às férias proporcionais, conforme o que se encontra nos artigos 146 e 147 da CLT:
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.
Levando em consideração às datas de início e término do contrato de trabalho, a Reclamante faz jus de férias proporcional à 6/12 avos, bem como ao acréscimo de 1/3, conforme disposto no art. 7, inciso XVII da Constituição Federal de 1988:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
F) DO FGTS
Diz o art. 15 da lei 8036/90 que todo empregador deverá depositar até o dia 7 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% de sua remuneração devida no mês anterior.
Sendo assim, Vossa Exa. Deverá condenar o Reclamado a efetuar os depósitos correspondentes todo o período da relação de emprego desde seu início até o final, tendo em vista que a CTPS da Reclamante não foi sequer assinada.
Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, de acordo com § 1º do art. 18 da lei 8036/90 c/c art. 7º, I, CF/88.
G) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Cediço de que a Reclamante se encontra desempregada, não possuindo condições financeiras para arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família, requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 4º da Lei 1.060/50, com redação introduzida pela Lei 7.510/86.
III. DOS PEDIDOS
Diante do exposto acima, requer:
1. Que seja deferido o benefício da assistência judiciaria gratuita, devido a situação econômica da reclamante que não possui condições de custear o processo;
1. Que notifique-se o reclamado para que o mesmo possa comparecer à audiência a ser designada e apresentar sua defesa a presente reclamação trabalhista;
1. Que seja a presente Reclamação totalmente procedente, declarando o vínculo empregatício entre as partes e condenando o reclamado a:
1. Reconhecer o vínculo empregatício anotando a CTPS da reclamante no período de 04/10/2021 a 15/04/2022.
1. Pagar o Aviso Prévio indenizado (30 dias), no valor de R$ XXXX;
1. Bem como o pagamento do Décimo Terceiro Salário proporcional à 04/12 avos, no valor de R$ XXXX;
1. O pagamento das férias vencidas e o proporcional acrescido de 1/3 constitucional, no montante de R$ XXXX;
1. Além dos depósitos de FGTS de todo o período acrescido de multa de 40% à título de indenização, no valor de R$ XXXX;
1. Além disso, condenar a Reclamada ao pagamento da multa prevista no § 8º, do art. 477 da CLT, na quantia de R$ XXXX, e, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios.
Nestes moldes, dá-se o valor da causa de R$ XXXXXX.
Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos, notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal.
Nestes termos,
Pede deferimento,
Belém/PR, XX de XXXX de XXXX.
Advogado – OAB/XX. XXX.XXX

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