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Resumo ap2 Filosofia

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Aula 09
O QUE É ÉTICA?
De origem grega, significa costume, conduta, comportamento:
A ética ou Filosofia moral surge com o questionamento acerca do que são os valores morais, o que é o bem e o mal, de onde surgem os valores etc…
A Ética se apresenta como um campo de estudo filosófico que se ocupa da reflexão sobre os sistemas morais. As normas e os valores morais são construções histórico-sociais que dizem respeito ao correto e ao incorreto, ao bem e ao mal, ao justo e ao injusto.
MORAL
Conjunto de normas e conjunto de princípios que devem ser adotados livre e conscientemente pelos indivíduos e que possuem a finalidade de servir de guia para o comportamento humano em sociedade.
A moral muda de acordo com o tempo ou a cultura, são costumes sociais.
SOFISTAS 
Concebiam os princípios morais como resultantes de convenções sociais e afirmavam não existir normas e verdades universalmente validadas, sendo assim, com concepções racionalistas de Ética.
Protágoras ” O homem é a medida de todas as coisas”.
SÓCRATES
Para ele existe um saber universalmente validado, que pode ser alcançado a partir do conhecimento da essência humana. 
O pensamento socrático diz que conhecendo a essência humana é possível chegar a uma moral universal.
A Ética segundo Sócrates ,na medida em que estiver fundada na razão humana , pode estabelecer regras e princípios universais validados para todas as pessoas, ele afirma que um sujeito só é ético ou moral quando sabe o que fa, conhece as causas, o significado e as finalidades de sua ação.
A Ética socrática é fundamentada na razão, por tanto é racionalista.
PLATÃO
Por meio da razão a alma se eleva ao mundo suprassensível das ideias, porém para libertar-se da matéria e contemplar as idéias em sí mesmas, principalmente as ideias do bem, é preciso praticar as virtudes que correspondem as 3 partes da alma.
1º ALMA: A razão – A virtude da razão é a prudência
2º ALMA: A vontade – A virtude da vontade é a fortaleza.
3º ALMA: O apetite – A virtude do apetite é a temperança.
A harmonia entre todas as partes da alma constitui a quarta virtude: A Justiça.
REFLEXÃO ÉTICA PLATÔNICA
Para ele o indivíduo não pode se aproximar sozinho da perfeição. O Estado precisa garantir essa harmonia para promover a justiça social. Por isto Platão propõe na obra República o Estado organizado à semelhança da alma. A cada classe social corresponde a uma alma:
Classe dos reis filósofos – A RAZÃO
Classe dos guerreiros – A VONTADE
Classe dos artesões – O APETITE
 
Sendo assim o homem se torna virtuoso quando se subordina ao Estado e purifica-se da matéria por contemplar os princípios mais elevador.
ARISTÓTELES
Ele desenvolve uma Ética racionalista estreitamente associada a política. Para o filósofo é somente quando determinados hábitos ou modos de agir, isto é, as virtudes ,que o homem é capaz de alcançar o grau mais elevado do bem humano: a felicidade (Eudaimonia).
Ele afirma que as virtudes se situam sempre no termo médio, isto é, em ponto de equilíbrio entre dois extremos: O excesso (Esquecimento de si) e a deficiência (Egoismo).
ÉTICA CRISTÃ
Na ética cristã as virtudes consideradas supremas derivam e apontam para Deus com fim último. Por possuírem caráter divino, os princípios supremos da Ética cristã são considerados como leis absolutas e incondicionais.
 O que diferencia a Ética cristã da Ética grega é tanto o afastamento da ideia de que é pela razão que se atinge a perfeição, quanto a exposição da moral desde a perspectiva da subjetividade, isto é, pensada como uma relação entre o indivíduo e Deus.
ÉTICA KANTIANA
Na Ética Kantiana o dever moral não nos é imposto e sim proposto pela razão à nossa vontade de ser livre. A concepção da Ética de Kant como uma ética do dever é expressa por meio do imperativo categórico: “Age de tal forma que tua ação possa ser considerada com uma lei universal”.
Para Kantr, uma vez que a nossa vontade é afetada não apenas por nossa razão, mas também pelas, desejos e afetos, devemos educar nossa vontade para alcançar a boa vontade , isto é, a vontade guiada apenas pela razão.
NIETZSCHE
Propões uma reflexão ética que se contrapões tanto às concepções racionalistas quanto à moral cristã.
Para o autor, a moral racionalista foi construída com a finalidade de reprimir e não garantir o exercício da liberdade.
Para ele há diferença entre moral dos fracos e a moral dos fortes.
MORAL DOS FRACOS / MORAL DOS ESCRAVOS
Se manifesta na tentativa de controlar os fortes, isto é, de controlar aqueles que buscam afirmar a vida por meio das paixões, dos desejos e da vontade.
A ética racionalista para ele é justamente a moral dos fracos, ou seja, daqueles que temem a força vital dos fortes ao condenar as paixões, desejos e submeter a vontade da razão.
Nietzsche afirma que há muito tempo as sociedades têm sido conduzida pela moral dos fracos, que impõe modelos éticos aos fortes a fim de enfraquece- los e os tornarem obedientes e submissos à moral vigente. 
Para ele a ética racionalista e a ética cristã são morais dos fracos , pois ambas as partes partem do pressuposto de que todos os homens são iguais, seja porque são tomados todos como seres racionais(Sócrates, Aristóteles, Kant etc) ou porque são considerados irmãos (Doutrina moral cristã).
Ele salienta que a supervalorização da igualdade visa criar “Rebanhos de homens dóceis, conformistas e ignorantes”, impedindo assim, o crescimento de grandes homens que promovam o progresso da cultura e da humanidade, não partindo dos valores fracos, mas dos valores dos homens excepcionais. 
Devemos questionar e superar os valores vigentes que tem dogmas ultrapassados, que impedem a possibilidade de construir novas ideias e o desenvolvimento de subjetividades livres e autonomas.
Aula 10 
AÇÃO E PRÁTICA EDUCATIVA 
NIETZSHE
O filósofo frisa que a reflexão sobre a moral deve partir das análises das condições concretas, históricas e sociais em que surgem os valores morais. Isso significa que é preciso analisar quais os condicionamentos históricos, sociais, econômicos, políticos etc, que possibilitam o surgimento de um determinado valor.
A reflexão ética não deve ser dogmática e sim crítica, aberta a uma indagação que questione como se formaram os valores.
GALLO
Destaca que os valores são criações humanas, não algo eterno, nem imutável e enfatiza a capacidade de deliberar sobre nossos próprios modos de valores, de construir nossos próprios parâmetros de conduta.
HOUAIS
MORAL - Pode ser entendida como conjunto de normas efetivas, um sistema concreto de regras que regem uma sociedade ou um grupo social específica; Assim haveria diversas morais: Burguesa, Cristã, Comunista, Brasileira, Judaica, Primitiva, Contemporânea, etc. 
ÉTICA – É a disciplina filosófica que reflete sobre a validade das normas e regras que regem as diversas morais efetivas.
 A ética é um aspecto da Filosofia que discute o sentido, a justificativa das diversas morais, assim a ética pode assinalar que uma determinada moral não respeita os princípios gerais da ética.
Ex:
Podemos afirmar que a moral de um grupo racista como o KKK que perseguia negros, ou os antissemitas que perseguiam judeus que desvalorizam determinados grupos sociais ou étnicos, não respeitam as normas gerais da ética, como a igualdade entre homens, o direito à vida e a liberdade.
Ético o direito à vida, à dignidade, à igualdade etc. Desta forma, uma determinada moral que não respeita os princípios universais pode ser esclarecido pela ética.
EDUCAÇÃO E DIÁLOGO
Pensar a ética dentro da instituição escolar, significa levar em conta a existência de outros formas de avaliar o comportamento das pessoas que fazem parte do cotidiano dos alunos e também fora da escola ou grupos familiares, da vizinhança ou dos meios de comunicação em massa, por exemplo.
 A prática educativa deve estrar comprometida com a problematização democrática dos conflitos de interesses inerentes dos às relações humanas de modo que situações de conflito ou impasses sejam resolvidas por meio da habilidade de discutir, de torcasargumentos, de ponderar, em suma, de dialogar.
NA GRÉCIA ANTIGA
A formação pedagógica valorizava a atitude prudente daquele que reflete sobre os próprios sentimentos e sobre as próprias ações, como podemos constatar nas palavras de Aristóteles.
“Pode se sentir medo, confiança, desejos, cólera, piedade e de um modo geral prazer e sofrimento, demais ou muito pouco, e em ambos os casos , isto não não é bom: Mas experimentar estes sentimentos no momento certo em relações aos objetos certos e às pessoas certas, e de maneira certa, é o meio-termo e o melhor, isto é característico da excelência.”
SÓCRATES – Ser racional é a virtude que leva inevitavelmente à felicidade.
NO MUNDO MODERNO
A preocupação com o desenvolvimento de uma postura virtuosa está intrinsecamente ligada à elaboração de uma atividade pedagógica criticamente construída, na qual seja possível não apenas questionar o que é reproduzido inconscientemente pelos indivíduos, mas também melhorar a qualidade das relações humanas no sentido de atingir um maior grau de confiança e respeito entre todos.
TRABALHAR A EDUCAÇÃO ÉTICA EXIGE:
Que o educador além de se comportar de forma honesta e coerente, saiba respeitar a legitima idiossincrasia (Comportamento particular) de cada aluno. Para que isso ocorra, o educador deve evitar uma atitude de neutralidade, o que na verdade é praticamente impossível tento em vista que ele está influenciado por valores que fizeram parte de sua própria história e que constituem enquanto docente.
Aula 11
ÉTICA NA ESCOLA
A escola deve criar um espaço pedagógico flexível para haver a aprendizagem de valores, assim as coisas como são feitas não deve ser incondicional.
 Para a escola se tornar um instrumento capaz de habilitar o aluno, deve estabelecer uma conveniência calcada em valores que reforcem a importância: do respeito mútuo, do agir comunicativo, do patriotismo, da preservação dos recursos naturais, da justiça social, só bem-estar físico e mental e da argumentação.
	O professor deve ser coerente com aquilo que prega teoricamente para haver uma conveniência entre cidadães livres e conscientes.
	Conviver civilizadamente com gentileza, educação, asseio com o local e materiais de estudo.
	O professor deve tentar equacionar os conflitos de valores religiosos e étnicos adotando caminhos de ação para a solução das contradições que ocorra na escola, estimulando o diálogo entre os conflitantes na mediação em que está envolvido.
	A escola em ponto de vista ético deve assumir o papel de pensar a conduta individual dentro de uma sociedade plural na qual o que parece certo para um é inadequado para outro.
Aula 12
ÉTICA NO CONVÍVIO SOCIAL
Os gregos percebem que a vida social requer política e isto envolve um aspecto ético, pois na convivência coletiva os homens têm direito de emitir, expressar e organizar opiniões.
	A vida em grupo está permeada por juízos de valor. Se investigarmos a origem do bem e do mal, justo ou injusto, permitido ou proibido, certo ou errado, encontraremos explicações religiosas, econômica e política.
	A ideia ética está comprometida com o espaço público do qual o indivíduo faz parte. A capacidade de refletir sobre as próprias ações é o ponto de partida para a formação de um sujeito ético.
ROUSSEAU
O homem degenera após a necessidade de viver coletivamente por dois motivos:
 1º – A natureza traz a necessidade de trabalhar para satisfazer as necessidades básicas;
 2º Surge a propriedade privada.
Nesses dois casos há a dependência mútua entre os seres humanos que levam, inevitavelmente, à luta de todos contra todos.
	 O surgimento da sociedade organizada limita a liberdade do homem, impedindo-o de agir de modo soberano, em contra ponto a vida em grupo faz as pessoas disporem de meios para seu aprimoramento intelectual.
	A preocupação de Rousseau era apontar um caminho para o indivíduo readquirisse os mais elevados valores humanos, como a bondade , piedade, o amor. Para isso seria necessário o indivíduo voltar a ser livre, o que se resolveria com um “Contrato social” onde os indivíduos não se relacionam por meio de submissão, mas a partir de participação ativa de cada um na sociedade em que vive, livres das leis elaboradas coletivamente.
POR CHAUÍ HÁ 2 FATORES PARA A INVENÇÃO DA POLÍTICA:
1º – Modo pelo qual os seres humanos possam expressar suas diferenças e conflitos sem provocar uma guerra total.
2º – Modo pelo qual a sociedade internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar ou rejeitar ações que diz respeito a todos os seus membros.
 O convívio em sociedade está articulado a uma existência ética, não apenas para evitar ações violentas e soluções de conflitos com outros grupos, mas também para desenvolver um comportamento responsável e consciente.
Aula 13
ÉTICA NA SALA DE AULA
A escola está diretamente envolvida com a formação ética dos alunos. Independente da questão do conteúdo a ser transmitido, a tarefa de refletir sobre as condutas e os valores faz parte do cotidiano de uma instituição pedagógica.
	O educador além de ser responsável por facilitar a aquisição de conhecimentos, também acaba funcionando como agente transmissor de valores morais, de modo implícito, seja na forma de expor seu saber, seja tomando a sua conduta como parâmetro a ser seguida ou expressando juízos a respeito da conduta dos alunos.
	É necessário que o ensino da ética se adéque à realidade vivenciada pelos alunos. É muito mais interessante promover debates em torno dessas teorias que aludam as vivências dos discentes. É muito importante que os alunos possam se colocar diante desse exemplo concreto, tão presente no seu cotidiano promovendo uma reflexão ética que não se reduz a um raciocínio abstrato.
	O educador cria condições para desenvolvimento de ações éticas ao manifestar um comportamento coerente e dialógica, dessa maneira, da mesma forma que os alunos assimilam os conteúdos por meio do que é dito, também há uma assimilação decorrente do modo como o educador age diante de situações cotidianas.
	Tomando como fio condutor um comportamento calcado em valores com pontualidade, responsabilidade, dedicação, honestidade, cooperação etc; Cabe ao educador valorizar regras de convivência que promovam bons ambientes de ensino. Não deve haver espaço para neutralidade e imposições.
	O aprendizado da ética está diretamente relacionado com a possibilidade de intensificar o grau de participação ativa dos alunos. Daí podemos afirmar que para que isso ocorra, faz-se necessário transformar o ambiente da sala de aula num espaço que favoreça a manifestação do diálogo, criando a possibilidade de elaborar conjuntamente o saber.
PAULO FREIRE
“ A situação do ensino não constrói apenas o aluno, mas também o professor, pois (..) ele também é um sujeito em construção”
CAMPS
O autor assinala que cabe a formação ética educar o gosto, o caráter, os hábitos e o raciocínio soa alunos, mas não deve se tratar de um ensino dogmático que simplesmente determina o que deve e o que não deve ser feito.
	Cabe o educar através de seus exemplos das suas atitudes, capacidade de comunicar a importância de cultivar os valores ,transmitir modos de ser e agir.
Promover uma ampla discussão, por exemplo, sobre a importância da participação política.
* Parâmetros Curriculares Nacional (PCN)
Dentro desses parâmetros cabe a escola promover o ambiente para que os alunos possam discutir abertamente, expor opiniões, participar intensamente das atividades em sala de aula.
Aula 14
O QUE É ARTE?
PARA PLATÃO:
No nível mais inferior do conhecimento uma vez que são imitações das coisas sensíveis e essas, de modo semelhante, são imitações das essências inteligíveis.
PARA KANT:
A arte estética é o ofício que tem por finalidade o sentimento do prazer. “Belas-artes” são conforme Kant, são aquelas representações cujo o fim reside em si mesmas e por isso, proporcionar prazer desinteressado.
NA ANTIGUIDADE GREGA – “Arte” é toda atividade orientada por regras.
	Ao produzir uma obra de arte, o artista poderecriar, recompor ou recontextualizar objetos, atribuindo outros significados para aquilo que existe no mundo. Neste sentido o valor e a função de uma obra de arte não estão em copiar a realidade, mas em representá-la simbolicamente.
	Para alguns filósofos, quando a intenção do artista não está voltada para a função cotidiana e sim para a criação do Belo, temos uma obra de arte.
ESTÉTICA
O termo nomeia a disciplina filosófica que se ocupa das questões relacionadas à arte, tais como gosto, percepção, o belo, o feio etc.
JUÍZO ESTÉTICO – É o juízo subjetivo, um julgamento que diz respeito ao prazer ou desprazer individual.
BELEZA
PARA KANT:
A beleza não existe de modo objetivo nas coisas como se fosse uma qualidade pertencente a um objeto, mas, ao contrário, ela é uma questão de gosto pessoas e subjetivo.
 Segundo ele, embora a capacidade humana de julgar seja subjetiva, a percepção estética do belo possui um valor universal, devido as condições de percepção do ser humano na estática – Nossa estruturação sensível e a nossa faculdade da imaginação -
PARA PLATÃO:
Ele afirmava que nós somos capazes de reconhecer aspectos de beleza nas coisas e pessoas, e isso acontece porque nós trazemos em nossa alma desde que nascemos a ideia de beleza.
	Para ele a beleza existe como uma essência ideal que serve de modelo e de critério de avaliação na elaboração de juízos.
	A beleza é associada ao bom, o que é Belo é bom e o que é bom é Belo.
O QUE É FEIO?
CHARLES FEITOSA:
A noção de feio é de algo que nos causa vergonha e está associado às imperfeições físicas, ao mal, à falta de caráter, ao bárbaro, ao estrangeiro, a tudo que não se ajusta ou não se conforma às regras e normas instituídas socialmente. Feitosa destaca a feiura como algo que se mostra associado ao desejo.
	Ele também apresenta uma interpretação acerca da repulsa que sentimos diante do feio como um reflexo de nossa incapacidade de lidar com a perda de viço da juventude e , de modo equivalente, com o processo de envelhecimento que aponta para a morte como no Livro de Dorian Gray.
ARTE NA PEDAGOGIA
PLATÃO exclui do projeto pedagógico da cidade ideal os poetas, os pintores e os escultores, porque segundo ele, as obras de tais artistas são apenas MIMESIS (Imitação da vida real) que afastam os cidadãos das verdadeiras ideias.
ARISTÓTELES discorre acerca da função pedagógica das artes, defendendo a contribuição da CATARSE (purificação do espírito do espectador através da purgação de suas paixões…) para a manutenção e a harmonia do convívio social.
KANT atribui um papel educativo à arte afirmando que a função da atividade artística é produzir o sentimento do sublime.
Aula 15
PADRÕES ESTÉTICOS E PRÁTICA EDUCATIVA
Emitimos continuamente juízos de valor: Sempre há algo que consideramos “Belo” ou “Feio”. Mas nem sempre estabelecemos uma discussão fundamentada sobre nossas preferências.
 Ao promover uma reflexão estética no âmbito da instituição escolar (Que inclui uma educação da sensibilidade e também do entendimento.), teremos um instrumento capaz de despertar no aluno não apenas seu interesse pela Arte, como também poderemos evidenciar que existem formas de gosto que não se reduzem aos padrões estéticos impostos pelos meios de comunicação.
 Também será possível perceber que o feio pode ser uma categoria estética relevante e que as concepções sobre o Belo estão em permanentemente mudando nas diferentes sociedades e nas diferentes época.
Aula 16 
ARTE NA EDUCAÇÃO
NIETZSCHE: 
	Na sua ótica a arte é fundamental para o crescimento do ser humano. É preciso desenvolver seus dotes racionais, condicionamentos físicos, mas é essencial que aprendemos a brincar com as aparências, é necessário jogar, construir novos mundos, dar vazão as nossas fantasias e emoções.
	Pensar o papel da arte na prática pedagógica significa desenvolver uma percepção mais elaborada do mundo, nesse sentido a experiência artística encontra-se associada tanto as sensações, quanto à formação de ideias.
	A importância do ensino da arte é que ele permite aprimorar o modo particular de cada um de perceber e sentir as coisas, favorecendo a descoberta de novos sentidos e interpretações para o mundo que nos rodeia.
	Através da arte o aluno desenvolve potencial humano, seja por passar a experimentar diferentes formas de estética, o que enriquecerá seu universo cultural, seja por se tornar mais sensível às diferenças que o cercam~.
	1980 – A professora Ana Mae Barbosa elaborou a expressão “Arte-educação”.
Essa postura aumenta as manifestações culturais que fazem parte do cotidiano do aluno e também favorece a ampliação e a criação de novas possibilidades de expressão.
	O que se pretende ressaltar é que a atividade artística certamente estimula o desenvolvimento progressivo da capacidade de criação pessoal. Mas seu efeito pedagógico mais importante consiste em ampliar a capacidade de o aluno construir aos poucos um significado para si mesmo e para os que os rodeiam, de maneira que ele possa olhar o mundo de forma diferente.
	O ensino da Arte revela-se, assim, como um processo de pesquisa e descoberta que tem por objetivo estimular a curiosidade a cada instante e a valorização do trabalho de todas as crianças de um grupo, sem descartar qualquer tipo de produção artística, considerando que o potencial de cada um é diferente.
	Tendo como referência o texto dos PCN, há formas de expressão artística passando a ser privilegiadas: As Artes visuais, A dança, A música e o Teatro.
Pretende-se com isso, tanto estimular os alunos a se arriscarem a desenhar, a representar, a dançar, a tocar instrumentos, a escrever, quanto realizarem pesquisas de elementos visuais, sonoros, corporais, verbais, dramáticos e mesmo de movimento.
	A atividade lúdica não precisa necessariamente ser justificada por algum fator que lhe siga externo: Ela vale por si própria, contribui para cada um vir a se reconhecer com integrante e construtor do seu próprio mundo.
	O ensino da Arte está calcado na construção de uma prática que se fundamenta continuamente, que instiga o aluno a perceber o mundo cultural das imagens, dos sons e das outras manifestações sensíveis que permeiam o seu cotidiano.
MATHEW LIPMAN
Elaborou um método para transformar a sala de aula numa verdadeira comunidade de Investigação, onde as crianças além de repetir e recriar conceitos ideais, também criam e investigam a realidade, produzindo novos conhecimentos.
Para tal ele implementou diversas técnicas, uma das mais destacadas foi a elaboração de peças de teatro e romances para serem encenadas ou lidas pelas crianças, objetivando que as crianças e adolescentes refletissem sobre diversos aspectos da realidade.

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