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Sinais do TEA na infância Prof. Nágila Guedes Geraldine Prof. Nágila Guedes Geraldine Graduação em Psicologia pela UNAERP Pós-Graduação em Psicopedagogia Faculdade Barão de Mauá Especialização em ABA (Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo) pela UFSCar. COMO IDENTIFICAR OS SINAIS DO TEA? • Importância da identificação precoce (o quanto antes), para ampliar o desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais e de linguagem. • Promoção de qualidade de vida para a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). COMO IDENTIFICAR OS SINAIS DO TEA? • Primeiros sinais: antes dos 3 anos • Diagnóstico possível: 18 meses • Identificar: questões de fala e interação com o ambiente externo IMPORTANTE: cada criança é diferente, com desenvolvimento distinto! Critérios diagnósticos do DSM-5 • Manifestações do TEA: antes dos 36 meses de idade; • A maioria das crianças apresenta problemas no desenvolvimento entre os 12 e 24 meses. Estudos Científicos • 1990: gravação dos primeiros anos de vida de crianças diagnosticadas com TEA tardiamente. • Resultados: desvios relacionados à capacidade de apontar objetos, dificuldade em olhar para os outros e orientar-se pelo próprio nome e aspectos da receptividade. • Sinais observáveis em crianças com TEA: prejuízo comportamentos ligados à comunicação social, habilidades sociais no primeiro ano de vida da criança, orientação social e as habilidades de atenção compartilhada. Principais Sinais • Se um bebê se fixa em objetos ou não responde às pessoas, constantemente, pode estar exibindo sinais precoces de uma desordem do espectro do autismo. • Crianças com autismo frequentemente apresentam problemas de comportamento (hiperatividade, hiperseletividade, impulsividade, etc.). • Crianças autistas têm respostas sensoriais e perceptuais peculiares (hiper ou hiposensibilidade a estímulos sonoros, visuais, táteis, olfativos e gustativos), alto limiar para dor física e medos exagerados. Estudos Científicos • Estudos têm buscado identificar a idade do reconhecimento dos primeiros sintomas do TEA, através de entrevistas realizadas com os pais de crianças diagnosticadas com esse transtorno. • Os primeiros sintomas no desenvolvimento tendem a ser percebidos pelos pais durante os dois primeiros anos de vida. • Correlação positiva entre a idade da amostra e a entrevista dos pais: quanto menor a idade da criança, mais cedo o reconhecimento dos primeiros sintomas pelos pais. (COONROD E STONE, 2004) Aspectos que adiam a intervenção no TEA • Demora na detecção das primeiras dificuldades no comportamento da criança; • Demora na busca de profissional(is) adequado(s). • Na maioria das vezes, são os pais que detectam os primeiros sinais, não os profissionais, devido à convivência diária. Importância da intervenção multidisciplinar TEA • Profissionais da área infantil (pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas etc.) devem estar sempre alertas para a identificação desses sintomas de risco; • Inclusive, nos EUA, instrumentos de avaliação dos sintomas de risco já fazem parte dos atendimentos em consultórios.