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PANDEMIA COVID 19 RORAIMA/AMAZONAS Pedagogia Ana Paula de Menezes Lima Frazao Matricula:04079129 O artigo “Narrativas sobre a pandemia por COVID 19 nos Estados do Amazonas e Roraima”, explana sobre a pandemia por COVD 19, que instituiu a maior crise sanitária do centenário XXI, esse artigo foi escrito baseado em relatos e dados adquiridos dos estados mencionados. O primeiro caso detectado no Estado no Amazonas foi registrado no mês de março de 2020, em seguida na capital de Roraima (Boa Vista), que surgiu o primeiro caso no mês subsequente (abril) do mesmo ano, a partir de então foi observado os impactos sociais e econômicos e crise sanitária no mês de maio do mesmo ano, em relação as fronteiras que cada estado faz divisa, pois segundo os relatos as condições de vida e saúde foram omisso nas agências públicas de ambos estados. Segundo artigo, no período dos apuros dos fatos, a pandemia causada pelo COVID19 no Estado do Amazonas teve 41.358 casos notificados confirmados, e na época estavam esperando a confirmação de resultado de exame mais 818 pacientes, e já havia 2.052 óbitos, revelando naquele período a gravidade da crise sanitária e desigualdade social, pois segundo informe pacientes como os indígenas ou quilombola não entraram nas notificações, devido não serem considerados amazonenses. Para controlar o avanço da COVID 19 após 24 horas da confirmação do primeiro caso positivo e trezes dias do primeiro caso de óbito, os chefes do Estado decretaram medidas de prevenção através da operação “Fique em Casa”, proibindo dessa forma qualquer tipo de reunião que tivessem qualquer tipo de aglomeração, fechando rodovias e proibindo toda atividade comercial considerada não essencial, com toque de recolher, além de intensificar os cuidados sanitários, higienização das mãos e uso de mascaras, cuidados esses que eram negligenciado inicialmente, explicando assim, o avanço avassalador da doença no Estado. Manaus foi manchete de vários noticiários nacionalmente e internacionalmente falando, pelas diversas denuncias de descaso, e limitação nas condições de atendimento, além da ausência de equipamento EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e o superfaturamento na aquisição dos respiradores e contratos privados. Em Roraima por ter divisa com outros Estados e País, é considerada uma porta aberta para a propagação da COVID 19, devido a locomoção de pessoas, agravando a crise da saúde populacional brasileira, pois a contaminação no Estado começou através de duas pessoas que se deslocaram até São Pulo, e ao regressarem testaram positivo para a doença, o primeiro óbito registrado no Estado foi no dia três de Abril de 2020, de um senhor de idade de 61 anos que também havia saído de férias para o Estado de Fortaleza, os casos cresceram de tal forma que no mês de junho a secretaria de Saúde do Estado já registrava 2.583 casos confirmados, 168 pacientes hospitalizados, 102 óbitos, 116 pacientes com altas e 712 recuperados. Com o avanço da pandemia o setor econômico do Estado caiu, aumentando a taxa de desempregados e influenciando inúmeras camadas sociais, os municípios suspenderam todas as atividades que tivessem aglomerações, e o presidente decretou o fechamento das fronteiras com países vizinhos, diminuindo assim a taxa de infectados e impedindo o colapso no sistema de saúde do Estado. Contudo a capacidade do hospital não suportar a quantidades de infectados, e foram criados hospitais de campanhas e os governantes entraram em parceria com o Exercito para atender a demanda, mas mesmo assim a falta de profissionais de saúde e falta de equipamentos deixou o Estado em situação crítica. Concluindo, a COVID 19 não trouxe apenas consequências nas áreas das ciências médicas epidemiológicas, mais sim economicamente, socialmente, politicamente, historicamente e culturalmente, e dessa forma se faz necessário ações preventivas para conter o avanço dessa doença, e principalmente a conscientização da população em relação a mesma, tomando os devidos cuidados, zelando pelo outro como nós mesmo, pois a vida é a maior dádiva que podemos adquirir.
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