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DIREITO PENAL MILITAR 
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DIREITO PENAL MILITAR 
 
 
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DIREITO PENAL MILITAR 
 
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PROGRAMA: 
DIREITO PENAL MILITAR: 
Crime militar: conceito. 
Da violência contra superior ou oficial de serviço. 
Do desrespeito a superior e do vilipêndio a símbolo 
nacional ou farda. 
Da coação irresistível e da obediência hierárquica. 
 
 
DIREITO PENAL MILITAR 
 
 
Crime militar: conceito. 
 
Art. 124 CF/88. à Justiça Militar compete processar e 
julgar os crimes militares definidos em lei. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o 
funcionamento e a competência da Justiça Militar. 
 
Qual é a competência da justiça militar? 
A competência da Justiça Militar é restrita de processar 
e julgar os crimes militares. Esses crimes são tipificados 
no Código Penal Militar. 
 
É correto afirmar que a constituição federal conferiu 
competência à justiça militar julgamento apenas de 
militares? 
- Não 
 
ATENÇÃO 
É possível, nos crimes militares impróprios, que o civil 
seja levado a julgamento perante a Justiça Militar. 
A Justiça Militar da União é competente para julgar 
militares e, excepcionalmente, civis, quando cometerem 
crimes militares, previstos em lei específica. Já a Justiça 
Militar Estadual não processa e nem julga civis, mas 
apenas os militares estaduais. 
Art. 42 CF/88 
Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios. 
 
Art. 125. (…) 
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e 
julgar os militares dos Estados, nos crimes militares 
definidos em lei e as ações judiciais contra atos 
disciplinares militares, ressalvada a competência do júri 
quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal 
competente decidir sobre a perda do posto e da 
patente dos oficiais e da graduação das praças. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
Há, como exceção a esta regra, o processo e o 
julgamento dos crimes dolosos contra a vida praticados 
por militar contra civil, os quais por força da Lei n.º 
9.299/96 são da competência da Justiça Comum. Assim, 
tais fatos continuam possuindo a classificação de crime 
militar, e, portanto, devem ser apurados por meio de 
IPM, contudo será a Justiça Comum e não a Auditoria 
Militar, no âmbito do estado, a competente para o 
processo e o julgamento de tais crimes. 
 
CRIME MILITAR 
Crime militar (Conceito): Todo aquele definido em lei. 
(critério ratione legis ou critério objetivo, que teria sido 
adotado desde a Constituição de 1946). Lei se entende 
o Código Penal Militar (CPM). A parte especial do CPM 
encontra-se dividida em crimes militares em tempo de 
paz, e em crime militares em tempo de guerra. 
 
DOUTRINA CLÁSSICA 
(Paulo Tadeu Rodrigues Rosa, Jorge Alberto Romeiro, 
Célio Lobão, Jorge César de Assis) 
CRIMES PROPRIAMENTE MILITARES – somente podem 
ser cometidos por militares. 
Os crimes propriamente militares têm definição diversa 
da lei penal comum ou nela não se encontram. Seriam 
crimes militares próprios. 
Ex: deserção!!! (artigo 187 cpm) 
É considerado desertor o militar que se ausenta por 
mais de 08 (oito) dias injustificadamente. 
 
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CRIMES IMPROPRIAMENTE MILITARES - é aquele que o 
civil também pode cometer, quando tal conduta é 
prevista no ordenamento militar castrense (CPM) e no 
Código Penal Brasileiro. 
Ex: furto, roubo, homicídio!!! 
 
ATENÇÃO!!! 
No atual Código Penal Militar (CPM), são prescritos 
somente os crimes militares. Nele não estão contidas as 
infrações disciplinares; 
E o crime de insubmissão é crime propriamente militar 
ou impropriamente militar? 
Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à 
incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, 
apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de 
incorporação: 
Pena - impedimento, de três meses a um ano. 
 
Significado de Insubmissão 
• Rebeldia; ausência de submissão; qualidade de 
quem não se submete. Desobediência; 
comportamento que denota insubordinação. 
• Particularidade ou atributo do que é 
insubmisso. 
• [Jurídico] Delito militar cometido pela pessoa 
que não se apresenta à incorporação quando é 
chamada para prestar serviço. 
• SUJEITO ATIVO: 
• O civil convocado para prestar serviço militar 
obrigatório. (Brasileiro do sexo masculino de 17 
ou 18 anos de idade que se alistou 
obrigatoriamente) 
 
É possível o sujeito ativo do crime de insubmissão ser o 
militar? 
-Não, pois a conduta típica é necessariamente anterior à 
incorporação do agente nas forças armadas. 
Conceito de insubmisso segundo a lei 4.375/64 (lei do 
serviço militar) 
“o convocado selecionado e designado para 
incorporação ou matrícula, que não se apresentar à 
Organização Militar que lhe for designada, dentro do 
prazo marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar antes 
do ato oficial de incorporação ou matrícula”. 
O que é ser convocado? 
É aquele cidadão que participou da seleção e tenha sido 
designado para a incorporação ou matrícula em 
Organização Militar. 
 
Insubmisso e refratário são a mesma coisa? 
 
- Não, 
Segundo a lei 4.375/64 (lei do serviço militar) 
“o brasileiro que não se apresentar durante a época de 
seleção do contingente de sua classe ou que, tendo-o 
feito, se ausentar sem a ter completado, será 
considerado refratário”. 
 
O refratário é aquele que não se alistou para o serviço 
militar na época em que deveria, não comparece para a 
seleção ou dela não participa até o fim. 
 
ATENÇÃO!!! 
A condição de refratário, não configura crime militar, e 
sim irregularidade administrativa. 
 
É possível o crime de insubmissão no âmbito estadual? 
- NÃO, pois o serviço militar obrigatório não engloba as 
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, mas 
apenas as Forças Armadas. 
 
Teoria de Jorge Alberto Romeiro: “TEORIA 
PROCESSUAL” 
Afirma que crime propriamente militar traduz-se por 
aquele “cuja ação penal somente pode ser proposta 
contra militar” 
 
Logo, a INSUBMISSÃO é um crime propriamente militar, 
uma vez que a ação penal somente pode ser 
desencadeada após a incorporação do sujeito ativo. 
• O insubmisso apenas responderá a ação penal 
depois que se apresentar ou for capturado, e 
for incorporado às forças armadas. 
• DOUTRINA TOPOGRÁFICA 
• (Coimbra Neves) 
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• Crimes propriamente militares aqueles 
tipificados APENAS no Código Penal Militar, sem 
correspondente na lei penal comum. 
• Ex: Deserção, a insubmissão, etc. 
• Crimes impropriamente militares aqueles 
tipificados tanto no Código Penal Militar 
quandono Código Penal Comum. 
 
DOUTRINA TRICOTÔMICA 
(Ione Souza e Cláudio Amin) 
• Crimes propriamente militares: praticados 
apenas por militares. 
• Crimes tipicamente militares: previstos apenas 
no Código Penal Militar. 
• Crimes impropriamente militares: previstos 
tanto no Código Penal Militar quanto no Código 
Penal. 
 
ATENÇÃO!!! 
Alguns doutrinadores dizem que o conceito de crime 
propriamente militar não se confunde com o conceito 
de crime militar próprio. Crime militar próprio é aquele 
que não pode ser praticado por qualquer militar, mas só 
aqueles que se encontrem em determinada posição. 
Ex: CPM art. 157 (praticar violência contra superior). 
 
Crime militar 
Ratione legis 
(em razão da lei) 
 
Crimes propriamente militares 
Código penal militar 
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de 
paz: 
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos 
de modo diverso na lei penal comum, ou nela não 
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição 
especial; 
Ex: Deserção; Motim 
 
 
 
FURTO DE USO 
Aquele em que o agente se apodera da coisa sem a 
intenção de conservá-la e sim com o objetivo de usá-la 
momentaneamente, tanto é verdade, que vem a 
recolocá-la no mesmo local de onde havia retirado!!! 
O furto de uso se caracteriza pela ausência de vontade 
do agente em se apropriar da coisa, de subtrair o bem 
para si ou para outrem. 
Segundo o Código Penal Comum 
O furto de uso é conduta atípica, pois não se adequa ao 
modelo abstrato previsto no artigo 155: 
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Furto de uso 
Art. 241. Se a coisa é subtraída para o fim de uso 
momentâneo e, a seguir, vem a ser imediatamente 
restituída ou reposta no lugar onde se achava: 
Pena - detenção, até seis meses. 
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se a 
coisa usada é veículo motorizado; e de um têrço, se é 
animal de sela ou de tiro. 
 
Logo: 
É possível o crime de furto de uso como crime militar!!! 
 
ATENÇÃO!!! 
O autor de um crime militar pode ser um militar ou um 
civil!!! 
Exceção: 
Na Justiça Militar Estadual, somente o militar estadual 
poderá ser autor de crime militar!!! 
 
ASSIM SENDO: 
No âmbito dos Estados da Federação e do Distrito 
Federal, caso o crime de furto de uso seja praticado por 
um civil o fato será atípico por falta de previsão desta 
espécie de crime no Código Penal Brasileiro. 
 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10595275/art-241-do-codigo-penal-militar-decreto-lei-1001-69
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10595234/art-241-1-do-codigo-penal-militar-decreto-lei-1001-69
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Crime Impropriamente Militar 
Artigo 9 CPM 
II - os crimes previstos neste Código, embora também o 
sejam com igual definição na lei penal comum, quando 
praticados: Exemplo: Homicídio; Roubo 
De acordo com o inciso II do artigo 9 do CPM, apesar 
de previstos no CPM e no CPB, o crime será considerado 
militar quando for praticado nas hipóteses que foram 
enumeradas nas alíneas a seguir: 
a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, 
contra militar na mesma situação ou assemelhado; 
 
C.P.M. 
Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação 
deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz 
ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para 
nelas servir em posto, graduação, ou sujeição à 
disciplina militar. 
 
CF/88 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios. 
 
Quem é o militar em atividade? 
O militar das Forças Armadas, ou das Forças Militares de 
Segurança, Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares!!! 
a) Quando um militar prática um ilícito contra outro 
militar a competência é da justiça militar, estejam eles 
de serviço ou não, basta que não sejam da reserva! 
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, 
em lugar sujeito à administração militar, contra militar 
da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; 
c) por militar em serviço, em comissão de natureza 
militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar 
sujeito a administração militar contra militar da reserva, 
ou reformado, ou assemelhado, ou civil; 
d) por militar durante o período de manobras ou 
exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou 
assemelhado, ou civil; 
e) por militar em situação de atividade, ou 
assemelhado, contra o patrimônio sob a administração 
militar, ou a ordem administrativa militar; 
 
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou 
reformado, ou por civil, contra as instituições militares, 
considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: 
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou 
contra a ordem administrativa militar; 
b) em lugar sujeito à administração militar contra 
militar em situação de atividade ou assemelhado, ou 
contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça 
Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; 
c) contra militar em formatura, ou durante o período de 
prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, 
acampamento, acantonamento ou manobras; 
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração 
militar, contra militar em função de natureza militar, ou 
no desempenho de serviço de vigilância, garantia e 
preservação da ordem pública, administrativa ou 
judiciária, quando legalmente requisitado para aquele 
fim, ou em obediência a determinação legal superior. 
Parágrafo único. Os crimes de que trata este artigo 
quando dolosos contra a vida e cometidos contra civil 
serão da competência da justiça comum, salvo quando 
praticados no contexto de ação militar realizada na 
forma do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro 
de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica. (Redação 
dada pela Lei nº 12.432, de 2011) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(...) 
TÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU DISCIPLINA 
MILITAR 
 
CAPÍTULO III 
DA VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR OU 
MILITAR DE SERVIÇO 
Violência contra superior 
Art. 157. Praticar violência contra superior: 
Pena - detenção, de três meses a dois anos. 
Formas qualificadas 
§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que 
pertence o agente, ou oficial general: 
Pena - reclusão, de três a nove anos. 
§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é 
aumentada de um terço. 
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, 
além da pena da violência, a do crime contra a pessoa. 
§ 4º Se da violência resulta morte: 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime 
ocorre em serviço. 
Violência contra militar de serviço 
Art. 158. Praticar violência contra oficial de dia, de 
serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou 
plantão: 
Pena - reclusão, de três a oito anos. 
Formas qualificadas 
§ 1º Se a violência é praticada com arma, a pena é 
aumentada de um terço. 
§ 2º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, 
além da pena da violência, a do crime contra a pessoa. 
§ 3º Se da violência resulta morte: 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
Ausência de dolo no resultado 
Art. 159. Quando da violência resulta morte ou lesão 
corporal e as circunstâncias evidenciam que o agente 
não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, 
a pena do crime contra a pessoa é diminuída de 
metade. 
CAPÍTULO IV 
DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A 
SÍMBOLO NACIONAL OU A FARDA 
Desrespeito a superior 
Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não 
constitui crime mais grave. 
Desrespeito a comandante, oficial general ou oficial de 
serviço 
Parágrafo único. Se o fato é praticado contra o 
comandanteda unidade a que pertence o agente, 
oficial-general, oficial de dia, de serviço ou de quarto, a 
pena é aumentada da metade. 
Desrespeito a símbolo nacional 
Art. 161. Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar 
sujeito à administração militar, ato que se traduza em 
ultraje a símbolo nacional: 
Pena - detenção, de um a dois anos. 
Despojamento desprezível 
Art. 162. Despojar-se de uniforme, condecoração 
militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou 
vilipêndio: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano. 
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o 
fato é praticado diante da tropa, ou em público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(...) 
TÍTULO II 
DO CRIME 
(...) 
 
Art. 38. Não é culpado quem comete o crime: 
Coação irresistível 
a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade 
de agir segundo a própria vontade; 
Obediência hierárquica 
b) em estrita obediência a ordem direta de superior 
hierárquico, em matéria de serviços. 
1° Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem. 
2° Se a ordem do superior tem por objeto a prática de 
ato manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos 
ou na forma da execução, é punível também o inferior.

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