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Aula - Diagnóstico da gestação em fêmeas domésticas

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1
Aula – Diagnóstico da 
gestação em fêmeas 
domésticas
Profa. Dra. Liege C. Garcia Silva
Terminologias
Embrião: 
- organismo no estágio inicial do seu 
desenvolvimento 
- Sem as características anatômicas que o 
reconhecem como membro de uma 
determinada espécie.
Feto: 
- organismo com características de sua 
espécie, com formação de suas estruturas
Concepto: 
- feto ou embrião e seus anexos
17 22
EMBRIÃO FETO
Implantação
650 35
DESENVOLVIMENTO DO 
CONCEPTO
OVO
tempo de 
gestação
OVO EMBRIÃO FETO
MAIS LONGO!!MAIS 
CRÍTICO!
Mortes embrionárias
Anomalias fetais
Defeitos teratogênicos
Crescimento de tecidos 
pré-diferenciados
FASES da gestação
Importância
Essencial para adoção de um manejo reprodutivo eficiente!!!
- controlar os índices de fertilidade (coletiva e individual)
- diminuir gastos com animais inférteis
- manejar adequadamente as matrizes
- adotar medidas preventivas
- diminuir intervalos entre partos
Métodos para diagnóstico
Observação Não retorno ao estro
Manual Palpação abdominal / retal
Físico Radiologia / efeito doppler / US
Cirúrgico Laparoscopia / laparotomia
Laboratoriais
Progesterona
Sulfato de estrona
Lactogênios placentários
Proteínas associadas à gestação (PAGs)
NÃO RETORNO AO ESTRO
Método mais utilizado em SUÍNOS!!!
- manifestação clínica: edema vulvar, muco vaginal, 
inquietação, diminuição do apetite, RTM / RTH
cio 18 a 24 dias após a monta / IA
- pequenos ruminantes e bovinos
NÃO RETORNO AO ESTRO
FALHAS:
1) FALSO POSITIVO
- falha na luteólise
- cio silencioso
2) FALSO NEGATIVO
- éguas
- dominância
MANUAL – palpação retal
SUÍNOS:
- método moroso e pouco prático
- não seguro antes dos 30d de gestação
- avaliação de cérvix, útero e avaliação da artéria uterina 
média (frêmito)
- muito desconfortável para a fêmea!!!
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
PREPARAÇÃO PARA O EXAME:
- contenção do animal
- técnica
- remoção das fezes
- aplicar pressão leve
- lubrificação: MUITA!!!
EVITAR LACERAÇÃO RETAL DURANTE O EXAME!!!!
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
20 D: vesícula embrionária 30-40 mm, bom tônus uterino
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
30 D: vesícula embrionária 40-50 mm, pequena quantidade 
de líquido flutuante na porção ventral, tônus mais flácido 
próximo à saliência embrionária 
BOLA DE 
PING PONG
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
40 D: vesícula embrionária 65 mm, tônus uterino diminuído, 
tônus cervical excelente
LARANJA
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
50 D: vesícula fetal com, pelo menos, 8 cm de diâmetro, 
tônus uterino diminuído, acúmulo de fluido no corpo e cornos 
uterinos
MELÃO 
PEQUENO
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
60 D: vesícula fetal com 10-13 cm de diâmetro, útero começa 
a ser deslocado cranial / ventralmente. Ovários aproximam-se. Ia 
Vesícula urinária pode ser confundida com líquido fetal.
MELÃO
MANUAL – palpação retal
EQUINOS
DIA DE GESTAÇÃO:
60-100 D: útero aumenta de tamanho, deslocado 
ventralmente no abdomen. Ovários estão deslocados 
ventralmente e unidos medialmente.
- palpação direta do feto ou balotamento é muito difícil
- piometra pode ser confundida com útero gravídico
BOLA DE FUTEBOL
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
100 D:
BOLA DE FUTEBOL
MANUAL – palpação retal
EQUINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
100-120 D: feto pode ser facilmente palpado. Útero em 
topografia abdominal.
- frêmito da artéria uterina
MANUAL – palpação retal
BOVINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
28 D: vesícula amniótica = 2 cm / vesícula alantoideana = 18 cm
35 D: feto = 1.8 cm / vesícula amniótica = 3 cm
45 D: palpação do alanto-córion e presença do CL adjacente ao 
corno uterino dilatado (início de assimetria)
MANUAL – palpação retal
MANUAL – palpação retal
BOVINOS:
DIA DE GESTAÇÃO:
28 D: vesícula amniótica = 2 cm / vesícula alantoideana = 18 cm
35 D: feto = 1.8 cm / vesícula amniótica = 3 cm
45 D: palpação do alantocórion e presença do CL adjacente ao 
corno uterino dilatado (início de assimetria)
MANUAL – palpação retal
MANUAL – palpação retal
BOVINOS:
TEMPO DE GESTAÇÃO:
4 MESES: feto palpável em 50% das vezes
- frêmito da artéria uterina
- tensão da cérvix
- aumento da glândula mamária
MANUAL – palpação retal
MANUAL – palpação retal
BOVINOS:
TEMPO DE GESTAÇÃO:
5 e 6 MESES: feto NÃO palpável !!!
- prova do balotamento
- cérvix distendida
- placentônios e membrana dupla
MANUAL – palpação retal
FINAL DE GESTAÇÃO
Avaliação de vitalidade por meio de reflexos fetais
MANUAL – palpação abdominal
PEQUENOS ANIMAIS
- MUITO CUIDADOSA: maior risco de absorção !!
- 22 a 28 dias pós-ovulação: vesículas corioalantoideanas com 5 
cm de diâmetro
- 35 a 45 dias pós-ovulação: crescimento e alongamento das 
vesículas
DIFICULDADES: raças gigantes, obesas, abdomen tenso, feto único
GATAS:
- 15 dias pós-coito: vesículas de 1 cm de diâmetro
- 28 dias pós-coito: vesículas de 2 cm de diâmetro
ÚTERO GRAVÍDICO DE GATA COM 20 DIAS DE 
GESTAÇÃO
PEQUENOS ANIMAIS:
- até 21 dias pós-ovulação: NÃO INDENTIFICAÇÃO 
de distensão uterina
- 21 a 42 dias pós-ovulação: útero distendido com 
conteúdo líquido
- INÍCIO da mineralização óssea fetal: 42 a 46 dias 
pós-ovulação
- ÚMERO, ESCÁPULA E FEMUR: após 45 dias P.O.
- RÁDIO, ULNA, TÍBIA, PELVE: mais tarde ainda!
Radiografia Abdominal
MEDIDA CROWN-RUMP: FETO COM 45 DIAS
GATAS:
- NÃO RECOMENTADA ATÉ 40 DIAS DE GESTAÇÃO
- 17 a 21 dias pós acasalamento: dilatação segmentada 
dos cornos (1,2 a 2,5 cm)
- INÍCIO da mineralização óssea fetal: 38 a 40 dias pós 
acasalamento
- MEDIDA CROWN-RUMP: estimativa da idade gestacional
Radiografia Abdominal
1
2
3 4
CONTAGEM DO NÚMERO DE FILHOTES
Identificação:
CABEÇA: números
COLUNA: letras
Sempre fazer 2 projeções: 
latero-lateral e ventro-
dorsal
Fonte: Radiografia e ultrassonografia do cão e gato
Radiografia Abdominal
AVALIAÇÃO DA COMPATIBILIDADE MATERNO-FETAL
DIÂMETRO BIPARIETAL 
FETAL deve ser MENOR 
que o DIÂMETRO 
PÉLVICO MATERNO
COLUNA FETAL
ÚTERO
CRÂNIO
DIAGNÓSTICO DE GIGANTISMO FETAL
ULTRASSONOGRAFIA
- baseia-se na produção de imagens pelo uso de ondas 
sonoras de alta frequência
- teoria dos ecos
ULTRASSONOGRAFIA
VANTAGENS:
- seguro, acurado, não invasivo, prático, pode ser realizado a 
campo, técnica simples, diagnóstico precoce, outros exames, barato 
(??)
ULTRASSONOGRAFIA
IMAGENS DA FASE INICIAL DA GESTAÇÃO:
- presença de líquido intra-uterino
- vesícula embrionária
- batimento cardíaco
- diferenciação de cabeça
e tronco
- cordão umbilical
ULTRASSONOGRAFIA
SUÍNOS: 18 a 23 dias
ULTRASSONOGRAFIA
EQUINOS: 
12 dias 16 dias
ULTRASSONOGRAFIA
EQUINOS: 
GESTAÇÃO GEMELAR
ULTRASSONOGRAFIA
EQUINOS:
25D COM CISTOS 26 Dias
ULTRASSONOGRAFIA
EQUINOS:
45 Dias
AVALIAÇÃO DAS 
ESTRUTURAS
CADELA GATA
DIA pós pico LH DIA pós coito
Vesícula gestacional 20 *
Placenta 27-30 *
Membranas fetais 23-31 *
Batimento cardíaco fetal 23-25 16-25
Movimentos fetais 34-36 28
Esqueleto 33-39 26
Orgãos abdominais > 35 *
ULTRASSONOGRAFIA
Cadelas e Gatas: 
Peristaltismo 
Intestinal é o último 
a aparecer!!!
Fonte: Nyland/Matton, US Diagnóstico em 
pequenos animais
ULTRASSONOGRAFIA
Fonte: Nyland/Matton, US Diagnóstico em pequenos animais
Saco gestacional: 24 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Fonte: Nyland/Matton, US Diagnóstico em pequenos animais
Orientação fetal: 35 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Coração: 51 dias de gestação
Fonte: Nyland/Matton, US Diagnóstico em pequenos animais
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Fêmures, crânio e olhos: 51 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Intestino Delgado: 58 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Peristaltismo: 61 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Rins: 61 dias de gestação
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:edema de placenta
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
descolamento de placenta
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
avaliação da circulação feto-palcentária
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
Anasarca fetal
ULTRASSONOGRAFIA
CADELAS E GATAS:
EFEITO DOPPLER
- emissão de ultrassons, que são refletidos por superfícies 
móveis
- avaliação do fluxo sanguíneo corrente e resistência
- fluxo da artéria uterina
- fluxo da artéria umbilical
EFEITO DOPPLER
- emissão de ultrassons, que são refletidos por superfícies 
móveis
SUÍNOS: a partir 38d gestação
Pequenos Animais
• Auscultação cardíaca fetal
•A partir de 25 dias de gestação
•Avaliação de estresse fetal
EFEITO DOPPLER
Doppler Vascular
Auscultação Abdominal
Pequenos Animais
• A partir do 2˚ mês
• FC fetal = 200 a 240 bpm
• Estresse fetal < 170 bpm
LABORATORIAIS
MATRIZES BIOLÓGICAS UTILIZADAS:
- soro, sangue, leite, urina, fezes....
O QUE É TESTADO??
- hormônios (estrogênio, progesterona), eCG....
CONHECER MUITO BEM A ENDOCRINOLOGIA DA GESTAÇÃO DA 
ESPÉCIE EM QUESTÃO!!!
Fonte: SIAE
EQUINOS:
progesterona estrógenoeCG
PORCINOS:
PRINCIPAL FONTE:
-corpo lúteo
- P4 elevada durante toda
a gestação
- queda dias antes do parto
LABORATORIAIS
MATRIZES BIOLÓGICAS UTILIZADAS:
- soro, sangue, leite, urina, fezes....
O QUE É TESTADO??
- hormônios (estrogênio, progesterona), eCG....
CONHECER MUITO BEM A ENDOCRINOLOGIA DA GESTAÇÃO DA 
ESPÉCIE EM QUESTÃO!!!
HORMÔNIO FONTE QUANDO OBSERVAÇÃO
Progesterona CL e/ou placenta
Início da 
gestação (1ª ov.) 
e 45-60d, pelos 
CL 2ários
Não é indicador 
direto de prenhez. 
< 1ng/mL - vazia
eCG
Criptas 
endometriais
35-42d: formação 
das criptas / máx
entre 55-70d, até 
100-140d
Mto variável entre 
éguas
Indicador direto da 
prenhez
Sulfato de estrona
CL, unidade 
fetoplacentária
Pico inicial aos 
35-45d
Intensa elevação 
aos 90d –
placenta
Indicador direto de 
prenhez após 90d
Avalia status feto-
placentário
Relaxina placenta
Aumenta aos 80d 
e segue até parto
Indicador direto da 
prenhez. Avalia 
integridade 
placentária
LABORATORIAIS
DOSAGEM DE PROGESTERONA – ÉGUAS:
- limitada acurácia no diagnóstico
- fêmeas não prenhes com P4 elevada no período 
equivalente ao reconhecimento materno
- útil para diagnosticar hipoprogesteronemia
- > 100d: reação cruzada com outras progestinas
LABORATORIAIS
DOSAGEM DE eCG – ÉGUAS:
- gestações gemelares X feto mula
- falso negativo (época de colheita do exame)
- falso positivo (perda gestacional após formação das 
criptas endometriais)
- proteína C reativa, haptoglobina, glicoproteína ácida e 
fibrinogênio
- ELEVAM-SE no momento da IMPLANTAÇÃO 
EMBRIONÁRIA
- falso-positivo: infecções uterinas
- não há kits disponíveis no BRASIL
Proteínas de Fase Aguda 
(cadelas)
LABORATORIAIS
PROGESTERONA: NÃO DIAGNOSTICA GESTAÇÃO!
- CL presente em fêmeas prenhes ou vazias
- gestação corpo lúteo DEPENDENTE
GATAS: pouco seguro
- falsos-positivos nas pseudogestações
RELAXINA:
- produzida pela PLACENTA
- aumento significativo entre 20 e 30 dias de gestação
- teste ELISA (enzima-imune ensaio)
Dosagens Hormonais (cadelas)
LABORATORIAIS
PROLACTINA: 
- aumento significativo em gestação média a final (30 a 45 dias)
HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH):
- ABAIXO de 150 ng/mL pós implantação
- ACIMA de 150 ng/mL em não prenhes
ESTRÓGENO
- dosagem na urina
- aumento significativo em prenhes após 21 dias do acasalamento
Dosagens Hormonais (cadelas)
LABORATORIAIS

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