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teorias sistemicas parte escrita

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE PSICOLOGIA
Auriscea Aparecida Araújo, Cindy Kelen Ribeiro dos Santos, Fernanda Reis Freaza, Gina Elza Alves Batista, Katja Teles Gonzalez, Marcelo Erivan de Oliveira, Maria Aparecida Grangeiro, Maria de Lourdes Morais Dutra
Teorias Sistêmicas e da Comunicação Humana 
Salvador 
2022
Auriscea Aparecida Araújo, Cindy Kelen Ribeiro dos Santos, Fernanda Reis Freaza, Gina Elza Alves Batista, Katja Teles Gonzalez, Marcelo Erivan de Oliveira, Maria Aparecida Grangeiro, Maria de Lourdes Morais Dutra
Teorias Sistêmicas e da Comunicação Humana 
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau, como requisito parcial para conclusão da disciplina Técnicas de grupo e Relações Interpessoais.
Orientadora: Profa. Monica Lacerda Xavier.
Salvador
2022
Sumário
	1 INTRODUÇÃO.............................................................................................4
	
	2 ATUAÇÃO DA ABORDAGEM SISTÊMICA ...............................................
	
	3 CONTEXTOS MAIS DIFUNDIDOS.............................................................6
	
	4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................6
	
	REFERÊNCIAS...................................................................................................
	
	
	
1 INTRODUÇÃO
A partir da necessidade de dar um “rótulo” ao trabalho desenvolvido, a psicóloga Solange Maria Rosset estrutura a Terapia Relacional Sistêmica em seus livros após encerrar as atividades como coordenadora do curso de especialização para psicoterapeutas. Durante trinta anos de trabalho clinico e ensino a psicóloga criou, aprendeu e transformou as técnicas evitando o excesso do uso e técnicas e a depositação da eficácia psicoterápica em cima de técnicas. Em seus livros, além das técnicas que podem ser utilizadas a autora fala sobre a postura básica indispensável para fazer um uso adequado e pertinente delas, introjetando ideias com relação a cuidados, postura e funcionalidade, fornecendo uma sistematização do conteúdo da Terapia Relacional Sistêmica.
Em 1989, no Núcleo de Psicologia Clínica de Curitiba, há uma reorganização do trabalho clinico e de formação de profissionais batizada como Terapia Relacional Sistêmica. Podemos observar influências do Psicodrama, da Terapia de Sistemas Familiares e da Terapia Corporal e de Energia. 
Em 1993, o modus operandi muito particular foi sendo desenvolvido diferenciando a Terapia Relacional Sistêmica de outros trabalhos de abordagem sistêmica, com o foco no trabalho clinico e formação de especialistas no padrão de funcionamento, auxiliando o cliente a ter consciência do seu próprio padrão de funcionamento, aprendendo as mudanças que são pertinentes em si. Os objetivos da proposta são particulares para cada indivíduo ou sistema e depende da pertinência do cliente para mudança, dentro do contexto em que ele está inserido e sua vontade e desejo em participar do processo.
Sistêmica por ter um enquadramento e proposta terapêutica com enfoque Sistêmico e Relacional, por ter um trabalho focado na relação terapêutica e compreensão dos conteúdos relacionais do cliente, compreende o homem como um ser em relação com mais controle sobre seus traços de caráter e possibilidades para percebe-los, é antes de qualquer atendimento ou técnica, uma postura perante a vida.
Neste trabalho iremos explorar de forma criativa o conteúdo proposto pela abordagem terapêutica relacional sistêmica. 
 
2 ATUAÇÃO DA ABORDAGEM SISTÊMICA
Para entender os aspectos da Terapia Relacional Sistêmica, é necessário demarcar as influências dessa abordagem, que envolve a Terapia Psicodramática, a Terapia Corporal e a Terapia Sistêmica. A partir da influência advinda do Psicodrama, observa-se alguns elementos que possibilita o processo terapêutico ser visto como um relacionamento experiencial entre o cliente e o terapeuta focando o trabalho no momento, no aqui e agora, as teorias de Matriz de Identidade proporciona a compreensão do processo de desenvolvimento do cliente, as noções de contextos e níveis de trabalho, a possibilidade de usar a ação como instrumento terapêutico, a forma de ver o homem, a terapia como um espaço de ação e relação, os conceitos de espontaneidade e criatividade e a catarse de integração, tais conceitos do Psicodrama permite a utilização de instrumentos técnicos que facilita o desenvolver das sessões e sua compreensão das vivências dos clientes. Já, a influência da Terapia Corporal e de Energia se dá através da compreensão energética dos seres vivos trazendo o conceito de noção de economia da energia: fluxo, carga, descarga, relaxação, a compreensão do indivíduo pela teoria do desenvolvimento do caráter, o arsenal técnico e a permissão para o contato corporal com o cliente, compreendendo o indivíduo sem dicotomizar, entendendo o ser humano constituindo de um campo energético que envolve a tríade corpo/mente/relação. Os conceitos da Terapia Corporal e de Energia possibilita a abordagem Terapêutica Relacional Sistêmica ser um processo atuante e integrador. A contribuição da Terapia de Sistemas Familiares pode ser notada a partir da leitura sistêmica das situações, mantendo uma postura básica de que a responsabilidade do processo é do cliente com o foco terapêutico na mudança. A instrumentação do tempo, o planejamento dos atendimentos permite eficácia e o enquadre ao processo terapêutico.
O pensamento Relacional Sistêmico acredita que os relacionamentos são circulares e co-desencadeadores, o comportamento de um desencadeia e mantém o comportamento do outro e vice-versa. Trabalha com o padrão de relação focado nos padrões de funcionamento, envolve a ideia de padrão de interação que representa as repetições das interações verbais ou não obedecendo regras fixas, menos rígidas e subconscientes compondo a estrutura do sistema, que tem a tarefa de manter as leis fixas e inconscientes que regem a existência do sistema, as estratégias que o sistema utiliza para manter suas regras são flexíveis e podem ser conscientes compondo a riqueza do sistema. Se as leis forem rompidas, o sistema desintegra-se; se as regras forem rompidas, o sistema desestrutura-se; se as estratégias forem rompidas, o sistema desequilibra-se (ROSSET, 2020).
Para a abordagem, o indivíduo necessita aumentar seu nível de consciência, enxergando e se responsabilizando o seu desejo, suas opções de escolha e as consequências dos seus resultados. 
O foco não é no passado, buscando-se algo ou alguém culpado pelo que aconteceu, mas no presente, avaliando-se quem está envolvido na situação, de que modo, quais são os padrões relacionais que estão ocorrendo. Tomar contato com seu funcionamento é tomar consciência de como reage; é passar a ser responsável pelos comportamentos que escolhe ter, pelas reações que tem aos comportamentos dos outros e vice-versa. A responsabilidade mais difícil é olhar para dentro de si mesmo, descobrir os sentimentos, os medos, as defesas, os álibis. Desenvolver a consciência do próprio funcionamento e da responsabilidade pelas escolhas elimina completamente a culpabilidade. (ROSSET, 2020). 
FALAR SOBRE O PADRÃO DE FUNCIONAMENTO
3 CONTEXTOS MAIS DIFUNDIDOS 
A Terapia Relacional Sistêmica pode ser trabalhada em alguns contextos, dentre eles a terapia individual, de família, de casal e em grupo. Atualmente o contexto mais difundido da abordagem é na atuação com a Terapia de Família Relacional Sistêmica, Terapia de Casal Relacional Sistêmica e Terapia de Grupo Relacional Sistêmica, contudo, se observa que a Terapia Individual Relacional Sistêmica se faz necessário em diversas situações por surgir no processo questões pessoais que requer um espaço/tempo pessoal para aprofundar determinados aspectos. 
Se tratando de Terapia de Grupo Relacional Sistêmica algumas indicações básicas se fazem necessária para o encaminhamento. É adequado indicar o cliente para terapia de grupo como laboratório de vida, com o objetivo de treinar atitudese posturas que devem ser mudadas e levadas para o dia a dia, utilizando as pessoas do grupo para desenvolver consciência do próprio padrão de funcionamento, aprendendo a ter consciência e autonomia na regulação do seu nível de energia desencadeando aprendizagens e mudanças nesse padrão. O cliente aprende a pertencer e/ou separar-se em diversas situações da vida, possibilita trabalhar questões edípicas e familiares no grupo primário (famílias) com o intuito de evitar repetições nas relações atuais. A mobilização de afetos e emoções possibilita o trabalho com níveis mais profundos da estrutura emocional, podendo retomar experiências familiares complementando aprendizagens não realizadas na família de origem. O indivíduo sempre escolhe tudo na vida, o que varia é o nível de consciência dessas escolhas.
PAREI NA PAGINA 100
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclusão crítica da equipe a respeito do trabalho
REFERÊNCIAS
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Apêndice A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Apêndice C – Declaração de Financiamento por Recursos Próprios

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