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Sindrome do imobilismo

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Fisioterapia Oncológica 
Objetivo 
o Preservar, manter, desenvolver e restaurar a 
integridade cinético-funcional de órgãos e 
sistemas do paciente. 
o Atuar de forma PREVENTIVA para minimizar os 
distúrbios causados pelo tratamento oncológico. 
o Desenvolver suas atividades com pacientes 
infantis, adolescentes, adultos jovens e idosos, 
em situações que vão desde a cura aos casos 
em que ela é irreversível, e desenvolver os 
programas de tratamento neste contexto 
 
o Dividida em 4 fases: preventiva, curativa, 
paliativa e terminal 
Síndrome do Imobilismo - definições 
Alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um 
período prolongado. Independente da condição inicial que 
motivou ao decúbito prolongado afeta todos os sistemas 
do corpo e seus efeitos comprometem a funcionalidade 
do paciente 
 
 
 
Tratamento oncológico 
o Toxicidade do tratamento - Hipomobilidade- 
síndrome do imobilismo - Redução da capacidade 
funcional, qualidade de vida e sobrevida 
 
Síndrome do imobilismo no paciente oncológico 
Agravada: 
o Efeito tóxico do tratamento oncológico 
(quimioterapia, radioterapia) ou pela presença 
de metástases 
o Maiores perdas funcionais 
o Dor, fadiga (70 a 100%) e dispneia (reduzem a 
mobilidade). 
o Fadiga sintoma mais penoso que a dor, náusea e 
vômito. 
Feito por: Gabrielle Santos 
Consequências: 
o Redução da massa muscular pela metade (2 
semanas) 
o Perda de força muscular 4 a 5% por semana 
o Perda da mobilidade (internação): incapacidade 
funcional até 1 ano. 
o Fisioterapia: manter e restaurar a capacidade 
física 
o Postergar o início dos exercícios 
(comprometimento e atraso na recuperação) 
Exercícios para paciente oncológicos internados 
Indicações: 
o Estabilidade clínica 
o Ventilação espontânea ou mecânica 
o Déficit de mobilidade, fraqueza e fadiga 
o Internação maior que 3 dias 
Contraindicações: 
o Variabilidade na PA > 20%; 
o IAM, arritmia, alteração nas últimas 24h; 
o SaO2 < 90% ou queda recente maior que 4% 
o Hb < 7 g/dl (12-16 g/dl) 
o Plaquetas < menor 20.000 cel/mm3 (150.000 
-450.000 cel/mm3) 
o Leucograma < 4.300 ou > 10.800 cel/mm3 
o Temperatura Corporal > 38º C 
o Dor, fadiga extrema, respiração superficial ou 
depressão emocional 
o TVP e embolia 
o Metástase óssea avançada. 
Critérios para a redução da intensidade ou interrupção 
da atividade física 
o FC > 20% de elevação ou queda na FC, > 70% 
FC máxima prevista 
o PAS> 180 mmHg ou queda > que 20% na PAS 
ou PAD 
o Arritmias, isquemias durante o exercício 
o Redução da SaO2 > 4% ou abaixo de 90% e 
sinais de insuficiência respiratória 
o Aparente angústia do paciente 
Condutas paciente em coma ou coma induzido 
o Alongamentos: extensão dos dedos, punho e 
flexores dorsais e plantares dos pés. 
o Mobilização passiva: flexoextensão de 
tornozelos, joelhos e quadril (1série 10 
repetições), flexoextensão de punho, cotovelos, 
diagonais Kabat (1 série 10 repetições), 
cicloergômetro automático (20minutos). 
o Eletroestimulação com FES em quadríceps e 
glúteos 
o Bomba pneumática ou meias compressivas 
Condutas paciente que entende comandos verbais 
Progressão: elevação de cabeceira, sedestração beira 
leito, sentar na cadeira, deambular no quarto, corredor, 
aumentar a distância, subir escadas. 
Treino funcional: rolar no leito, transferência leito 
cadeira, sentar e levantar da cadeira, marcha estática 
(3 séries de 5 repetições). 
Treino de equilíbrio: tronco e cabeça 
Deambulação ou cicloergômetro aumentar a Distância 
Percorrida (pedômetro 24h). 
o Ergômetro de MMSS ou MMII (5 a 20 minutos). 
Exercícios MMSS: flexoextensão de punho, cotovelo e 
ombros, abdução, adução, rotação interna e externa de 
ombros (2 séries de 10 repetições) (progredir carga) 
Exercícios MMII: flexoextensão de tornozelos, joelhos e 
quadril (2 séries de 10 repetições) (progredir carga) 
 
 
 
Condutas 
 
Como monitorar a intensidade da atividade 
o Escala de Borg (11 a 14), Borg modificada (2 a 
3), escala visual numérica (2 a 4 ). 
o FC (aumento 10%) 
o FR 
o PAS e PAD (aumento 10%) 
o SaO2 não deve ficar abaixo de 89% 
Benefícios do exercício 
Preserva ou melhora 
o Força, potência e massa muscular 
o Nível de atividade física, ADM 
o Função Imune 
o Imagem corporal, autoestima e disposição 
Reduz 
o Náuseas, fadiga e dor 
o Intensidade de sintomas relatados 
o Duração da hospitalização 
o Estresse psicoemocional, ansiedade e 
depressão 
Orientações para alta 
o Depende do nível de mobilidade até a alta 
o Posicionamento no leito e cadeira 
o Cuidados com transferência 
o Prevenir quedas 
o Manutenção de atividade física regular 
(encaminhamento para fisioterapia ambulatorial) 
Reabilitação oncológica sistêmica ambulatorial 
Público-alvo 
o PO cirurgias oncológicas do sistema digestório e 
pulmão 
o Pacientes em tratamento oncológico ativo 
o Sintomas de dispneia, fraqueza e fadiga 
o Risco ou com evolução de mielossupressão 
o Perda funcional por incapacidade física 
Objetivos 
o Aumentar a sobrevida, 
o melhorar a qualidade de vida, 
o reduzir a recorrência do tumor, 
o reduzir a necessidade de internação 
o Reduzir fadiga e dispneia, 
o independência em AVD, 
o melhora da mielossupressão, função cardíaca, 
imunidade, composição corporal, padrão de 
sono, condicionamento físico e força muscular 
Contraindicações 
o Cardiopatia grave 
o Dor >3 em repouso 
o Doenças ortopédicas, neurológicas, reumáticas 
ou psiquiátricas que limitem o movimento 
o Plaquetopenia < 10.000 (valor normal:150.000 a 
450.000) 
o Metástase óssea com risco de fraturas 
o Febre > 40º 
Avaliação Fisioterapêutica - Anamnese 
o História oncológica 
o Tratamento oncológico 
o Disfunções associadas 
o Medicações em uso 
o Distúrbios do sono 
o Problemas psicossociais 
o Hábitos de vida 
o Identificar metas pessoais com a reabilitação 
 (melhorar a capacidade de exercício, força 
muscular, tempo de vida, reduzir recidivas, 
limitações físicas, fadiga 
Exame físico 
o Sinais vitais, SpO2 , peso, altura, IM, função 
pulmonar, teste ergométrico ou TC6, Força 
muscular, flexibilidade, amplitude de movimento, 
manovacuometria, equilíbrio 
o Escore de fadiga 
o Escore de dispneia (Borg) 
o Escore de dor (escala visual) 
o Status performance (karnofsky) 
o Teste de 1 RM 
• Quadríceps, isquiotibiais, tríceps sural, 
• tríceps braquial, bíceps, peitorais 
 
Pictograma de Fadiga 
o Escalas pictográficas são instrumentos que 
utilizam ilustrações breves, de fácil 
compreensão. 
o Boa aplicabilidade clínica 
o Avaliação pontual (não sequencial) 
o Possui 2 conjuntos de figuras 
o É uma escala ordinal composta por 2 questões 
graduadas em 5 ilustrações 
o Intensidade da fadiga (nada cansado-
extremamente cansado) 
o Impacto da fadiga (eu consigo fazer tudo que 
habitualmente faço – eu consigo fazer muito 
pouco. 
o Não há pontos de corte para diagnóstico e 
classificação 
Escala analógica visual 
o Fadiga leve escores (1 a 3) sem interferência 
na QV, tratamento com medidas não 
farmacológicas 
o Fadiga moderada a grave (4 ou superior) 
o Tratamento farmacológico e não farmacológico 
Escala de Karnofsky (ECOG - KPS) 
o Composta por frases que retratam a 
capacidade funcional 
o Graduada de 0 a 100% 
- 100% indivíduo sem evidência alguma de doença 
- 0% representa um indivíduo morto 
 
o Proposta de sistematização de condutas 
(INCA,2011) 
o KPS 10 a 20%: não há indicação de abordagem 
o KPS 30% : avaliar condição clínica e prognóstico 
o KPS > 40%: iniciar cinesioterapia 
o KPS > 50%: iniciar recondicionamento físico 
 
 
Exercícios aeróbicos 
o Intensidade: 60%da FCmáx e /ou 3-4 escala 
de Borg modificada 
o Meio: esteira , bicicleta, caminhada 
o Frequência : 5 vezes por semana 
o Duração : iniciar com 15 minutos e progredir 5 
minutos por semana até 40 minutos 
o Progressão: esteira aumentar a velocidade oua inclinação a cada sessão, bicicleta aumento 
da velocidade e/ou carga na bicicleta, porém 
não ultrapassar 85% da FCmáx. 
Exercícios de fortalecimento 
o Carga inicial: 50% de 1 RM 
o Progressão de carga: mensal a até 80% de 1 
RM 
o Grupos musculares trabalhados: quadríceps, 
isquiotibiais, tríceps sural, bíceps e tríceps 
braquial, trapézio, paravertebrais, peitorais, 
abdominais e glúteos. 
o Números de séries: 2; repetições: 8-12. 
o Frequência: 3 vezes por semana 
o Duração: até 90 minutos 
o Atendimentos: individual ou em grupo de até 5 
pessoas 
Critérios para alta 
o Melhora da fadiga (relato de estar pouco 
cansado ou nada cansado) 
o Melhora da dispneia (< ou igual a 1 escala de 
Borg) 
o 80% do previsto no TC6 
o Manter os exercícios 5 vezes por semana 
(ligeiramente cansativo) 
o Retornar caso perceba piora dos sintomas 
 
 
 
Desfechos esperados 
o Aumento da sobrevida 
o Redução de risco de recorrência da doença 
o Redução ou ausência de fadiga e dispneia ao 
repouso 
o Recuperação mais rápida da imunossupressão 
o Melhora da capacidade funcional para AVDs 
o Melhora da força e condicionamento físico 
o Redução de complicações cardiovasculares 
o Redução de internações e infecções 
o Redução da ansiedade e depressão 
o Melhora no padrão de sono e da qualidade de 
vida