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Reclamação Trabalhista contra Indústria de Produtos Inflamáveis

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA 
MM. ......... ª VARA DO TRABALHO DE ........................ 
MISERICORDIA DA SILVA, Brasileira, estado civil, profissão, 
portador da cédula de identidade RG no ...................., inscrito no CPF/MF sob nº 
................, portador da CTPS nº ........... - série ..... a, residente e domiciliado à 
................. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, 
UF), por seu Advogado e bastante procurador in fine assinado, constituído nos 
termos do incluso instrumento de mandato (doc. .....), vem, respeitosamente à 
honrosa presença de Vossa Excelência, propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
em face de PIEDADE INDUSTRIA DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS, inscrita no 
CNPJ sob nº .................., localizada na .............................., CEP XXXXX-XXX,, na 
cidade de xxxxxxxxxxxxx-xx pelos motivos de fato e de direito abaixo aduzidos: 
 
DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
 
O reclamante foi contratado para trabalhar 
como empregado da empresa supracitada, com salário 
de R$ 2.000,00, portanto trabalhava de segunda a sábado 
das 8h às 17h30, com Intervalo de 30 minutos para almoço e alimentação. 
Em seu trabalho , a funcionária era exposta a produtos químicos tóxicos 
e inflamáveis diariamente, sem receber compensação adicional por isso. 
A relação de trabalho teve início em janeiro/2013 e durou até 
maio/2022, quando a reclamante rescindiu o contrato sem justa causa após ser 
tratada como discriminatória por seu superior , que a humilhou publicamente frente 
a outros funcionários. 
Por ocasião de sua demissão, a empresa não lhe pagou o que era de direito, 
fazendo-se necessária a propositura desta ação. 
DO DIREITO 
I – DA JUSTIÇA GRATUITA 
A reclamante, enquanto trabalhava para seu antigo empregador, recebia 
um salário de R$ 2.000,00. 
Assim, na hipótese de renda inferior a 40% do teto do benefício do Regime 
Geral de Previdência, o tribunal deve se beneficiar de gratuitamente, conforme 
artigo 790, §3º, da CLT. 
II – DA INCIDÊNCIA DE ADICIONAL POR PERICULOSIDADE 
A reclamante trabalhou constantemente exposta a produtos químicos e 
inflamáveis, sem derivar qualquer valor adicional. 
De acordo com o artigo 193, inciso I, da CLT, a exposição do trabalhador a 
agentes inflamáveis constitui atividade perigosa. 
Assim, a requerente tem direito a um endosso de 30% sobre seu salário, a título 
de "aumento de trabalho perigoso", com base no artigo 193 da 
CLT, levando em consideração exposição a agente inflamável. 
Enquanto o autor recebia um salário de R$ 2.000,00, a empresa ré tinha a 
obrigação de embolsar um adicional de 600.001 por mês ao autor. 
Contudo, não houve o pagamento deste adicional. 
Em se tratando o adicional de periculosidade de verba remuneratória, deve integrar a 
remuneração para todos os efeitos legais, conforme a súmula 139 do TST. 
III – DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS EM DECORRÊNCIA DOS 
ASSÉDIOS 
A reclamante, nos últimos anos em que esteve em sua ex-empregadora, foi 
tratada por diversas vezes de forma discriminatória pelo seu gerente. 
A postura abusiva adotada pelo seu superior imediato lhe ofendeu 
diretamente algum de seus direitos inerentes à pessoa física , configurando-se o 
dano moral de que trata o artigo 223-B c/c 223-C ambos da CLT. 
A humilhação sofrida pela reclamante ocorreu diante dos seus colegas de 
trabalho. 
Assim, as ofensas devem ser consideradas de natureza grave, haja vista o 
elevado grau de publicidade do assédio sofrido, na forma do artigo 223-G, inciso XII, 
da 
Com efeito, uma vez reconhecido o dano moral de natureza grave, deve a 
indenização ser fixada no valor máximo de vinte vezes o último salário contratual da 
ofendida , conforme preconiza o artigo 223-G, §1, inciso III, da ofendida (totalizando 
R$ 40.000), conforme preconiza o artigo 223-G, §1º, inciso III, da CLT. 
 
IV – DAS VERBAS RECISÓRIAS 
Referente ao aviso prévio a reclamada não recebeu verbas referentes ao aviso prévio 
de 30 (trinta) dias. Conforme o artigo 1º, parágrafo único, da Lei nº 12.506/2011, ao aviso 
prévio serão adicionados 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa. 
Assim, devem ser adicionados mais 27 (vinte sete) dias ao aviso prévio , de modo que a 
reclamante faz jus a um total de 57 (cinquenta e sete) dias de aviso prévio. 
Referente ao saldo de salário, tendo-se em vista a repentina demissão sem justa 
causa da reclamante, insurge seu direito de auferir o saldo remanescente de salário 
referente ao período de maio/2022. 
Referente ao saldo de férias vencidas e vincendas, a empregada possui duas férias 
vencidas, tratando-se de dois períodos aquisitivos, na forma do artigo 130 da CLT. Portanto, 
uma vez que extrapolado o prazo de dois períodos aquisitivos cumulados sem férias, deve 
incidir a multa de que trata o artigo 137 c/c 134 ambos da CLT. 
Referente ao saldo de 13º salário, tendo-se em vista a repentina demissão sem justa 
causa da reclamante, insurge seu direito de auferir as verbas proporcionais ao 13º salário 
do ano de 2022. 
Referente a multa 40% FGTS, embora tenha sido demitida sem justa causa, a 
reclamante não recebeu de sua ex-empregadora a multa dos 40% incidente sobre o 
montante depositado a título de FGTS. Assim, deve a reclamada efetuar o pagamento dessa 
multa rescisória. 
III – DOS PEDIDOS 
a. A conceção do pedido de Justiça Gratuita, nos termos do artigo 790, §3º, da CLT; 
b. Xxx 
c. Xxx 
d. Xxx 
e. Xxx 
f. Xxx 
g. O pagamento das verbas rescisórias incontroversas até a data do comparecimento 
à Justiça do Trabalho, sob pena de pagá-las acrescidas de 50%, conforme o artigo 467 da 
CLT; h. O pagamento de honorários de sucumbência, nos termos do artigo 791-A, da CLT. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, 
especialmente pelo depoimento pessoal do reclamado, oitiva de testemunhas, sem prejuízo 
de outras provas eventualmente cabíveis. 
Requer, por fim, a notificação da reclamada para que conteste os itens supra 
arguidos, sob pena de serem admitidos como verdadeiros (Súmula 74 do TST), o que, por 
certo, ao final restará comprovado, com a consequente decretação da total procedência da 
ação, nos termos expostos. 
Dá-se à causa o valor de R$... 
 
Termos em que pede e espera deferimento. 
................, ......... de ................ de .......... 
(local e data). 
............................................ 
Advogado (nome) 
 OAB/.... nº.............

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