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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO BULLYING NA ESCOLA Geisiane Gonçalves Rios RA 1423547 Polo Divinopólis 2022 Sumário 1. Tema 2. Situação Problema 3. Justificativa 4. Embasamento Teórico 5. Público-Alvo 6. Objetivos 7. Percurso Metodológico 8. Recursos 9. Cronograma 10. Avaliação 11. Produto Final 12. Referências Bibliográficas 1.Tema: Construção de saberes e estratégias para práticas inibidoras do bullying. 2.Situação Problema: Muitas vezes nos deparamos com cenas de preconceito, intolerância e desafeto entre as crianças e jovens dentro e fora do ambiente escolar. Esses atos muitas vezes esses atos geram violência. Nas escolas a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reagem ou sequer falam sobre a agressão sofrida. 3. Justificativa: A prática do bullying se tornou algo comum nos espaços educacionais e na sociedade onde vivemos, provocando cada vez mais atitudas violentas, tanto nos agressores, quanto nas vitímas, discutir as questões ligadas a prática de bullying com toda a comunidade escolar e sociedade é importante. Por se tratar de uma violência muitas vezes sutil, fazendo com que as vítimas sofram caladas, isoladas e também no sentido de que muitos alunos não denúnciam por medo de serem a próxima vítima ou de serem excluídos. Reconhecer o bullying e tentar combatê-lo é essencial. 4. Embasamento teórico: O bullying são práticas vinculadas a atos violentos praticados por um indivíduo a outro, podendo desencadear danos físicos e mentais em quem sofre. Sendo classificado em diferentes tipos que incluem o físico, verbal, relacional e eletrônico (BANDEIRA E HUTZ, 2012). “bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angustia e sofrimento. Insultos, Intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying”. FANTE (2005, p. 28) É um problema de nível global, podendo ser ocorrido em instituições de trabalho, ambientes escolares, e na sociedade de forma geral. Causando sofrimento e danos consideráveis na vida de quem sofre. O medo que se instala no indivíduo que sobre com o bullying, e muitas vezes paralisante impedindo-os de buscarem recursos para lidar com esse mal. O que pode desenvolver transtornos e causar barreiras em que quem sofre bullying continue a frequentar ambientes onde as pessoas que pratiquem estejam inseridas (TOGNETTA E ROSÁRIO, 2013) No Brasil, adotamos o termo que de maneira geral, é empregado na maioria dos países; bullying bully, enquanto nome é traduzido como “valentão”, tirano e como verbo, “brutalizar”, amedrontar. Dessa forma, a definição de bullying é compreendida como um subconjunto de comportamentos agressivos, sendo caracterizado por sua natureza repetitiva e por desequilíbrio de poder. Esses critérios nem sempre são aceitos universalmente, mesmo sendo largamente empregados. Alguns pesquisadores consideram ser necessário no mínimo três ataques contra a mesma vítima durante um ano para sua classificação como bullying. O desequilíbrio de poder caracteriza-se pelo fato de que a vítima não consegue se defender com facilidade, devido a inúmeros fatores: por ser de menor estatura ou força física, por estar em minoria, por apresentar pouca habilidade de defesa pela falta de assertividade e pouca flexibilidade psicológica perante o autor ou autores dos ataques (FANTE, 2005, p. 28). Segundo Gonçalves, Viana e Landim (2016), o bullying tem interferido no processo de aprendizagem e no desenvolvimento do indivíduo como um todo, traz um clima de terror, onde os envolvidos e não envolvidos se sintam coagidos e com medo de frequentar a escola. Inibindo o desenvolvimento da aprendizagem de quem sofre com tais atos, e podendo causar evasão escolar. Devemos entender o gestor escolar não apenas como um administrador, mas como profissional que busca de forma ativa atender as demandas da instituição, com a finalidade de promover e garantir a qualidade de ensino. [...] abranger uma série de concepções não abarcadas por este outro, podendo-se citar a democratização do processo de construção social da escola e realização de seu trabalho, mediante a organização de seu projeto político-pedagógico, o compartilhamento do poder realizado pela tomada de decisões de forma coletiva, a compreensão da questão dinâmica e conflitiva e contraditória das relações interpessoais da organização, o entendimento dessa organização como uma entidade viva e dinâmica, demandando uma atuação especial da liderança e articulação, a compreensão de que a mudança de processos educacionais envolve mudanças nas relações sociais praticadas na escola e nos sistemas de ensino (LÜCK, 2000, p.16). O gestor escolar deve buscar meios para que a escola seja um espaço igualitário, e que desenvolva os alunos seja academicamente seja como cidadãos. Segundo Barreto (2011) Gestão Escolar, é entendida como um espaço aberto, inacabado, democrático e participativo, construída pelos gestores e educadores (professor) deve procurar métodos de ensino eficazes para todas as disciplinas trabalharem valores, atitudes, respeito. Como forma de garantir uma escola sem violência, igualitária e inclusiva é importante que estratégias sejam desenvolvidas. Sendo papel do gestor articular táticas e meios para essas possam prover essas ações. 5. Público-alvo: Escola Direção Professores Equipe pedagógica Alunos Família e sociedade. 6.Objetivos: Objetivo geral: Envolver a escola no diagnóstico e na implantação de ações na redução de comportamentos agressivos, que intimidam e discriminatórias, geradores e causadores de ações de desequilíbrio na convivência entre estudantes, a fim de atender e responder ao direito de toda criança e adolescente poder se desenvolver em um ambiente seguro, promovendo a cultura da paz, a cooperação, sociabilização, o respeito à dignidade humana e a valorização das diferenças. Objetivo específico: Gerar a compreensão de que a diversidade cultural deve ser refletida e respeitada, estimular no aluno o ato reflexivo através das discussões em aula e em casa, ajuda-los a refletir sobre o impacto do bulying na sociedade, reconhecer o sentido do valor humano. 7. Percursos metodológicos: * Escolher o material didático, livros e revistas e artigos que possam agregar conhecimentos e estratégias para intervenções envolvendo o tema bullying. O diretor conduzirá apresentação de textos e estudos de casos abordando a temática. * Vão ser desenvolvidas rodas de conversa com os professores e equipe pedagógica. Coletando dados, trocas de experiências e sugestões para serem desenvolvidas. * Com a finalidade de propiciar um olhar sobre as situações de bullying, será realizada apresentações com encenações teatrais dramáticas, realizadas pelos alunos. Podendo discutir a temática, e abordar características importantes sobre o assunto. * Será montado e também proposto possíveis palestras e debates para todos os alunos, e para os pais e responsáveis.Com a finalidade de conscientizar, e alertar para as consequências que as práticas podem resultar na vida de quem sofre bullying. 8. Recursos: * Livros, revistas, materiais retirados da internet. * Materiais impressos pare distribuição * Caixa de som, microfone. * Caixa de som, microfone. * Data show, câmera fotográfica. * Palestrante. * Materiais para criação do teatro. 9. Cronograma: * Será realizado estudos de casos e apresentação de textos com professores e equipe pedagógica; que será oferecido pela equipe gestora. * Os professores e equipe pedagógica deverão relatar as experiências vividas e sugerir possíveis estratégias em uma roda de conversa. * Confecção e apresentação de encenações, onde as turmas vão se dividir e encenar práticas de bullying, e posteriormente será discutido o tema; * Apresentação de uma palestra e debate para os pais e responsáveis. O profissional qualificadi para a palesrtaserá convidado pela equipe gestora. *Avaliar o interesse e participação no decorrer das atividades, e possíveis características a questões para serem modificadas. * Anotar possíveis avanços e questões que ainda precisam continuar a serem trabalhadas, bem como sugestões e etc. * Os professores ficaram á cargo de criar atividades para serem trabalhadas durante as aulas. * O projeto terá duração de seis meses, se iniciando no segundo semestre e se encerrando no final do ano letivo (mês 07 ao mês 12). 10. Produto final: Ao final do ano letivo será marcado uma reunião onde vão ser apresentados o portifólio com fotos dos encontros e mostrado a ata onde foi relatado o que foi possível extrair do projeto. Apresentados avanços alcançados durante a realização do projeto, e características a serem atentadas e trabalhadas. 11. Avaliação: A avaliação deste projeto é de longo prazo, devendo ser desenvolvido durante todo o tempo de duração do projeto. Mediante implantação de estratégias desenvolvidas pelo gestor com os professores e equipe pedagógica. Observando interesse e envolvimento dos alunos, e equipe pedagógica. Pelos relatos e inibição dos números de práticas de bullying. E por meio da observação do envolvimento dos mesmos nas atividades propostas. O auxílio de todos que se enquadram no ambiente escolar no desenvolvimento do projeto é extremamente importante para potencializar ações e estratégias. Observando situações que merecem ser atentadas, que podem sair despercebidas por algum profissional, mas que o outro conseguiu observar. Um trabalho em conjunto com a finalidade de promover um ambiente escolar inclusivo e sem práticas de bullying. 12. Referências Bibliográficas: BANDEIRA, Claudia de Moraes; HUTZ, Claudio Simon. Bullying: prevalência, implicações e diferenças entre os gêneros. Psicologia Escolar e Educacional, v. 16, n. 1, p. 35-44, 2012. FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª Ed. Campinas-SP: Verus editora, 2005. LÜCK, Heloísa. A aplicação do planejamento estratégico na escola. Revista gestão em rede , n. 19, pág. 8-13, 2000. TOGNETTA, Luciene Regina Paulino; ROSÁRIO, Pedro. Bullying: dimensões psicológicas no desenvolvimento moral. Estudos em Avaliação Educacional, v. 24, n. 56, p. 106-137, 2013.
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