Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Conteudistas: Prof.ª Esp. Tatiana de Queiroz Campos | Prof.ª M.ª Maureen Costa Florian Senedeze Revisão Textual: Esp. Jéssica Dante Objetivo da Unidade: Apresentar as medidas de controle para garantia da qualidade e segurança dos alimentos. Material Teórico Material Complementar Referências Controle Sanitário dos Alimentos O Papel da Vigilância Sanitária O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária foi criado pela Lei Federal nº 9.782/1999. O seu funcionamento é realizado por meio das instituições públicas federais, estaduais e municipais. Essas instituições têm o poder de regularizar, normatizar e controlar por meio de fiscalizações os serviços de alimentação, considerando o seu âmbito de atuação (BRASIL, 1999). A vigilância sanitária tem como papel promover e proteger a saúde da população, com ações capazes de eliminar ou prevenir os riscos à saúde provenientes da alimentação. Para isso, são realizadas ações de monitoramento para garantia da qualidade sanitária dos serviços de alimentação que fornecem: alimentos, bebidas, águas envasadas, insumos de embalagens, aditivos alimentares, entre outros. O intuito é o de verificar o cumprimento das boas práticas durante a produção. A atuação da vigilância sanitária apresenta duas vertentes: uma com a visão direcionada às inspeções e outra para os controles. Entendemos que a inspeção tem como objetivo a avaliação estrutural do local, bem como a sua regularização documental, do alvará de funcionamento, licença sanitária, assunção de responsabilidade técnica e layout (planta) do estabelecimento, que deve apresentar um fluxo adequado que minimize os fluxos cruzados durante as etapas de produção. 1 / 3 Material Teórico Figura 1 – Inspeção documental em serviços de alimentação Fonte: Getty Images Já a etapa de controle está relacionada ao cumprimento dos procedimentos e processos descritos no Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados, com o intuito de obter um alimento seguro para o consumidor. Figura 2 – Coleta de amostra da água para controle da potabilidade Fonte: Getty Images Silva Junior (2015) afirma que o controle higiênico se refere a toda e qualquer ação que visa melhorar a higiene como um todo, são boas práticas em procedimentos de higiene e na preparação dos alimentos que envolvam um controle da contaminação. Já o controle sanitário é definido como qualquer tipo de ação que visa melhorar os processos e atribuir segurança na preparação dos alimentos, implicando, necessariamente, no controle da sobrevivência e na redução dos perigos biológicos, além de evitar as contaminações físicas e químicas dos alimentos. Figura 3 – Controle higiênico sanitário em serviços de alimentação Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Cartilha de Vigilância Sanitária Conheça um pouco mais sobre conceitos, informações, leis e as ações de Vigilância Sanitária presentes na vida cotidiana da população brasileira através da leitura do material a seguir. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_vigilancia.pdf A principal preocupação da vigilância sanitária são os alimentos. O crescimento no setor de alimentação fora do lar reforça a necessidade das fiscalizações nos serviços de alimentação que devem obedecer às regras e padrões previstos em leis e decretos publicados pelas instituições no âmbito de sua atuação pública. Cultura de Segurança e Risco Sanitário Segurança de Alimentos O conceito de segurança de alimentos, originário do inglês Food Safety, está relacionado à manutenção da qualidade dos alimentos distribuídos, considerando todas as etapas da cadeia produtiva, isto é, do recebimento das matérias-primas até a distribuição ao seu destinatário final, o consumidor. Nesses termos, a segurança de alimentos está diretamente ligada às Em Síntese O papel da vigilância sanitária é preservar a saúde do consumidor, garantindo o cumprimento dos procedimentos de boas práticas dos serviços de alimentação, tendo como foco a redução das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). práticas recomendadas para a garantia da saudabilidade dos alimentos e da eliminação de contaminantes químicos, físicos e biológicos. Segundo Germano e Germano (2013), a segurança de alimentos tem como principal finalidade a proteção da saúde do consumidor e é tida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como fator decisivo no combate às DTHA. A garantia de um alimento seguro abrange a responsabilidade de diversos setores, entre eles, o governo nacional, que deve garantir o fornecimento de alimentos seguros e nutritivos para população, por meio das políticas públicas, considerando a integração multisetorial (práticas sustentáveis na agricultura, saúde animal e demais setores), além do gerenciamento dos riscos de segurança dos alimentos em toda a cadeia alimentar. Podemos afirmar que os controles preventivos podem resolver a maioria dos problemas de segurança de alimentos, sendo assim, os serviços de alimentação precisam garantir a implantação das ferramentas de qualidade na produção alimentar – desde a produção até a comercialização. Os consumidores também são parte integrante desse processo e estão cada vez mais atentos quanto à qualidade dos alimentos consumidos, ampliando as suas exigências, que hoje são apresentadas e asseguradas por meio do Código de Defesa do Consumidor (CDC) (BRASIL, 1990). Risco Sanitário O risco sanitário é a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à saúde e da gravidade de tal efeito, como consequência de um perigo ou perigos nos alimentos (BRASIL, 1999). Figura 4 – Relação existente entre risco, perigo e evento adverso Fonte: Adaptada de ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, 2017 | Flaticon As atividades dos órgãos fiscalizadores (vigilância sanitária) visam minimizar o risco sanitário. Sendo assim, a análise de riscos se torna uma das práticas primordiais de controle nas etapas de produção de alimentos. A análise de riscos tem como objetivo a redução das doenças transmitidas por alimentos e é uma prática que compreende, segundo Silva Junior (2015), três componentes básicos: Gerenciamento de riscos: é o processo que identifica, organiza e avalia as alternativas de controle de risco na produção de alimentos em um determinado problema identificado; Avaliação de riscos: consiste na avaliação científica do problema identificado na etapa de gerenciamento do risco, ou seja, o processo é iniciado com foco para identificação dos perigos envolvidos, suas características e consequências à saúde; em seguida, a identificação das fontes dos perigos para avaliar a sua exposição A seguir é possível entender a diferença entre os riscos sanitários: (matéria-prima ou alimento preparo) e, por último, a caracterização do risco, que é a probabilidade do consumidor ser afetado pelos perigos identificados; Comunicação de riscos: consiste na troca de informações com todos os envolvidos sobre os riscos potenciais e existentes, com o intuito de garantir a segurança dos alimentos estabelecida na etapa de avaliação de risco. Você Sabia? O risco sanitário é utilizado no processo de licenciamento junto à vigilância sanitária. A classificação é realizada de acordo com as atividades desenvolvidas e pode ser denominada como baixo ou alto risco. Alto Risco: atividades que exigem inspeção prévia no estabelecimento e análise documental por parte do órgão competente de Vigilância Sanitária; Baixo Risco: atividades que podem ser iniciadas sem a realização prévia de inspeção e apresentação prévia de documentos no órgão de vigilância sanitária competente. Os estabelecimentos do setor de alimentos, através de seus profissionais técnicos, devem utilizar o risco sanitário como direcionamento na produção de alimentos seguros. Cinco Chaves para uma Alimentação Mais Segura Comentamos anteriormente sobre a preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os impactos das doenças de transmissão hídrica e alimentar na saúde pública. Sabemos também que a maioria dos casos está ligada a alimentos ou água contaminados e que a preparação higiênica dos alimentos pode prevenir a ocorrência da maioria desses casos (CINCO..., 2006). A OMS, com o intuito de advertir e orientar o consumidor sobre a segurança dos alimentos, publicou o pôster das Cinco Chaves para uma Alimentação mais Segura, em 2001. Esse material traz os aspectos básicos para produção adequada e segura dos alimentos. Figura 5 – Cinco chaves para uma alimentação mais segura Fonte: Adaptada de ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2006 | Flaticon Figura 6 Fonte: Adaptada de ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2006 | Flaticon Vídeo OMS: Cinco Chaves para uma Alimentação Mais Segura O vídeo a seguir foi elaborado para disseminar informações sobre a inocuidade do alimento para o consumidor, setor regulado (vigilância Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE sanitária) e os serviços de alimentação com uma linguagem simples e de fácil entendimento. OMS: Cinco chaves para uma alimentação mais segura Leitura Cinco Chaves para uma Alimentação Mais Segura O manual a seguir contém informações sobre o cenário das DTHA e o detalhamento das cinco chaves. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43546/9789241594639_por.pdf https://www.youtube.com/watch?v=4487VycN9sE Sempre pensando na prevenção de doenças, a OMS também elaborou um conjunto de regras, chamadas de Regras de Ouro da OMS para a Preparação Higiênica dos Alimentos. É uma referência mundial que traz 10 regras que devem ser seguidas ao comprar e preparar alimentos. Figura 7 – Regras de ouro da OMS para a preparação higiênica dos alimentos Fonte: Getty Images Implantação das Boas Práticas na Manipulação dos Alimentos Iniciamos esta Disciplina com informações sobre o crescimento do setor de alimentação no Brasil, constatamos também, baseados nos dados epidemiológicos, que os serviços de alimentação ainda necessitam de melhorias para garantir alimentos seguros ao consumidor. Essas melhorias devem ser implantadas por meio de medidas e controles de Boas Práticas. “As boas práticas são os procedimentos adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária” (BRASIL, 2004). Esses estabelecimentos desenvolvem atividades de interesse à saúde, estando sujeitos à inspeção sanitária e dos demais órgãos de fiscalização do setor de alimentos. Dentre as ferramentas disponíveis para a garantia da segurança de alimentos, podem ser citadas as Boas Práticas na manipulação, amplamente recomendadas por órgãos de fiscalização e utilizadas em toda a cadeia de produção de alimentos, por ter como filosofia a prevenção, a - SÃO PAULO, 2013 “Os serviços de alimentação contemplam as empresas comerciais (exemplos como restaurantes de todo tipo, inclusive industriais, lanchonetes, bufês, entre outros) ou serviços incluídos em instituições sociais (como cozinhas de creches, escolas, asilos, hospitais, entre outros) cuja atividade predominante é a preparação e a oferta de refeições prontas para consumo individual ou coletivo, servidas, principalmente, no mesmo local.” racionalidade e a especificidade para controle dos riscos que o alimento possa oferecer, principalmente, no que diz respeito à qualidade sanitária (ALMEIDA; COSTA; GASPAR, 2012). A correta manipulação dos alimentos traz algumas vantagens, tais como: As Boas Práticas no segmento de alimentação são obrigatórias pela legislação brasileira para o funcionamento de todas as indústrias e serviços, desde a produção até a comercialização e estão pautadas nas portarias nº 1428/1993, 326/1997, 368/1997 e nas resoluções da direção colegiada RDC nº 275/2002 e 216/2004 (SEIXAS et al., 2008), complementadas ainda pelas leis estaduais e municipais. Os procedimentos de boas práticas englobam diversos requisitos antes e depois de que se inicie certas atividades, e as legislações sanitárias vigentes determinam as exigências legais para adequação do estabelecimento. Local e Licença Sanitária Redução das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA); Aproveitamento máximo de nutrientes presentes no alimento; Garante as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária; Satisfação dos clientes; Garantia de qualidade dos alimentos; Maximização dos lucros; Garante o bem-estar no ambiente de trabalho. Ao escolher o local do estabelecimento de alimentação é importante observar o seu entorno, considerando a possibilidade de instalações adequadas de equipamentos (coifas, câmaras, entre outros), facilidade de descarte do lixo e recebimento de mercadorias. Após a escolha do local, é importante consultar a vigilância sanitária da região para solicitação da licença sanitária; cada município apresenta assim suas exigências, as quais regulamentam o estabelecimento de acordo com as suas atividades (GERMANO; GERMANO, 2013). Instalações Físicas As instalações físicas devem garantir um fluxo adequado para a manipulação dos alimentos, que não possibilite o cruzamento das etapas de produção, especialmente das matérias-primas, produtos prontos para o consumo e descarte de resíduos. Nesse momento, projetar o volume esperado de venda e de produção nesse espaço físico ajuda a minimizar possíveis cruzamentos ou uma melhor gestão de produção. As dependências dos estabelecimentos devem apresentar pisos, paredes, tetos e forros de material resistente, de fácil limpeza; as janelas e portas devem evitar o acesso de pragas (por meio de telas e de protetores de rodapé, no caso das portas); e a iluminação deve assegurar a manipulação adequada sem a presença de ofuscamento nos setores. A ventilação e o sistema de exaustão são extremamente importantes para o conforto térmico dos funcionários e a retirada do calor, umidade e gordura do ambiente de manipulação (GERMANO; GERMANO, 2013). Equipamentos, Móveis e Utensílios Os equipamentos e móveis devem ser dimensionados de acordo com o espaço físico e a ergonomia para os funcionários. Os cantos devem ser arredondados para facilitar a higienização. Devem ainda apresentar parafusos e porcas ajustados para evitar acidentes (GERMANO; GERMANO, 2013). Os utensílios que utilizamos na manipulação de alimentos devem ser de material resistente e de fácil limpeza, isento de rugosidades e cortes que possam se tornar uma fonte de contaminação. A manutenção dos equipamentos deve ser realizada de forma periódica, para garantir seu funcionamento adequado, com atenção especial para os equipamentos de cadeia fria e quente (SENAI, 2009). Higiene das Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios A higienização contempla dois procedimentos: a limpeza, que é a retirada das sujidades ou resíduos, e a desinfecção, para eliminar ou reduzir a presença de micro-organismos patogênicos (SENAI, 2009). Os produtos saneantes devem apresentar registro ou notificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), garantindo a sua autorização de uso no ambiente de manipulação de alimentos. A periodicidade do procedimento de higienização deve ser realizada de forma personalizada, considerando as atividades de cada estabelecimento. Controle Integrado de Pragas O estabelecimento deve adotar medidas de prevenção e corretivas para vetores e pragas urbanas nas instalações, com ações que impeçam a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação desses, tais como o uso de telas nas portas e janelas, ralos sifonados e com grelhas com dispositivos que permitam o fechamento e vedação nas portas, bem como a contratação de empresa especializada para prevenção com controle químico. Os serviços de alimentação devem implementar os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) referentes ao controle integrado de vetores e pragas urbanas. Qualidade da Água A qualidade da água é de extrema importância, já que é utilizada na produção dos alimentos e nos procedimentos de higienização do ambiente. O reservatório deve estar em bom estado de conservação e higiene, considerando a frequência de higienização prevista nas legislações sanitárias vigentes. Segundo a RDC nº 216/2004, o reservatório de água deve ser construído adequadamente e com materiais que não comprometam a qualidade da água. Deve estar livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamento ou qualquer outro defeito, e em bom estado de conservação e higiene, devendo permanecer sempre fechado. Deve ser higienizado em um prazo máximo de 6 meses, sendo que os registros desta operação devem estar disponíveis às autoridades sanitárias. Os serviços de alimentação devem implementar os POP referente à higienização do reservatório de água. Manipuladores Segundo Germano e Germano (2013), a manipulação de alimentos envolve risco pela possibilidade de transmissão de micro-organismos e consequente contaminação dos alimentos. Baseado nessa constatação, o manipulador tem papel importante na garantia da qualidade dos alimentos. O controle de saúde do manipulador, por meio de exames clínicos e laboratoriais, visa identificar as condições de saúde do trabalhador e sua aptidão para manipular alimentos. Um outro ponto importante é a capacitação desse manipulador quanto às boas práticas na manipulação de alimentos, no momento da sua contratação e de forma periódica. Podemos destacar a higiene pessoal e os comportamentos no trabalho como um aspecto essencial para proteger os alimentos de contaminações físicas, químicas e biológicas. Critérios de Segurança nas Etapas de Produção Segundo informe de surtos do Ministério da Saúde, os erros mais frequentes que possibilitam as doenças transmitidas por alimentos são: Esses procedimentos estão diretamente ligados às etapas de produção dos alimentos, sendo possível o seu controle e monitoramento. As etapas de produção envolvem a seleção do fornecedor, recebimento das matérias-primas, armazenamento (matéria-prima e alimento pronto para consumo), pré-preparo (dessalgue, descongelamento e higienização dos alimentos), preparo (manipulação, cocção, porcionamento após cocção, resfriamento, reconstituição), transporte e distribuição (exposição à venda ou ao consumo). Lembrando que o controle sanitário visa melhorar os processos e atribuir segurança durante a preparação dos alimentos, portanto, podemos considerar essa etapa primordial para obtenção de alimentos seguros. Podemos ainda destacar os aspectos de higiene pessoal, higiene ambiental e os procedimentos citados anteriormente como os pontos mais importantes para a garantia da segurança dos alimentos. Manipulação inadequada de alimentos; A exposição prolongada dos alimentos à temperatura ambiente; Refrigeração e a cocção inadequadas dos alimentos. Figura 8 – Prioridades quanto ao risco de DTHA Fonte: Adaptada de CUNHA et al.,2012 Documentação e Registro Os serviços de alimentação devem dispor de manual de boas práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP), documentos que descrevem características do serviço de alimentação bem como os processos empregados durante o processo de produção. Segundo Germano e Germano (2013), o manual de boas práticas de fabricação é exclusivo da empresa e direcionado para as suas operações, o que significa dizer que a empresa pode escolher a forma, a estrutura e a apresentação para atender às suas necessidades. Já os POP são documentos em que são registrados procedimentos para o controle dos itens de maior criticidade para segurança dos alimentos. A elaboração dos POP está prevista nas normas sanitárias vigentes de acordo com a atividade do estabelecimento. Concluímos assim que a implantação das boas práticas de manipulação de alimentos é a ferramenta fundamental para a obtenção de um alimento seguro e uma oportunidade para os profissionais da área de nutrição. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Resolução – RDC Nº 275, de 21 de Outubro de 2002 Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Manual de Boas Práticas: Como Fazer Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Segurança dos Alimentos, Responsabilidade de Todos Clique no botão para conferir o conteúdo. 2 / 3 Material Complementar https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/anexos/anexo_res0275_21_10_2002_rep.pdf https://www.crn3.org.br/Noticia/Manual-de-Boas-Praticas-como-fazer ACESSE Cartilha do Manipulador de Alimento: Mesa Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos I – Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://www3.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&view=download&slug=dia-mundial-da-seguranca-dos-alimentos-2019-guia&Itemid=270&lang=pt https://docplayer.com.br/13583139-Cartilha-do-manipulador-de-alimentos-mesa.html https://mesabrasil.sescsp.org.br/media/1059/manual_manipulador1.pdf ALMEIDA, G. L.; COSTA, S. R. R.; GASPAR, A. A gestão da segurança dos alimentos em empresa de serviço de alimentação e os pontos críticos de controle dos seus processos. Boletim Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, Curitiba, v. 30, n. 1, p. 135-146, 2012. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/alimentos/article/view/28598/18812>. Acesso em: 03/05/2022. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 17, de 30 de abril de 1999. Estabelece as diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança dos alimentos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1999. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RES_17_1999_COMP.pdf/0d8b0d1e- 2b81-4dbe-b78c-1605e627c486>. Acesso em: 05/05/2022 ________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0216_15_09_2004.html>. Acesso em: 01/02/2020. ________. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm>. Acesso em: 09/05/2022. ________. Lei 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9782.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.782% 2C%20DE%2026%20DE%20JANEIRO%20DE%201999.&text=Define%20o%20Sistema%20Naci 3 / 3 Referências onal%20de,Sanit%C3%A1ria%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias>. Acesso em: 09/05/2022. ________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Categorização dos serviços de alimentação – elaboração e validação da lista de avaliação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, s.d. Disponível em: <http://www.saude.pi.gov.br/uploads/divisa_document/file/166/Resumo_executivo_final.pdf >. Acesso em: 30/05/2022. ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Introdução à vigilância sanitária: módulo 3 - risco sanitário, controle e monitoramento em vigilância sanitária. Brasília, DF: ENAP, 2017. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33856/3428144/M%C3%B3dulo+3+- +Risco+sanit%C3%A1rio+controle+e+monitoramento+em+Vigil%C3%A2ncia+Sanit%C3%A1ri a.pdf/5a72e9c7-b5d3-49ea-a3fa-24a3ed83e377?version=1.0>. Acesso em: 09/05/2022. GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Sistema de gestão: qualidade e segurança dos alimentos. Barueri, SP: Manole, 2013. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Cinco chaves para uma alimentação segura: manual. 2006. Disponível em: <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43546/9789241594639_por.pdf;jsessioni d=54A387950938050B2192A0235049C2EE?sequence=5>. Acesso em: 09/05/2022. SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, 2013. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf>. Acesso em: 07/05/2022. SÃO PAULO (MUNICÍPIO). Secretaria Municipal da Saúde. Portaria 2619/11 – SMS. Aprovar o Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas –, aditivos e embalagens para alimentos. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2011. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/portaria_2619_13236 96514.pdf>. Acesso em: 07/05/2022. SEIXAS, F. R. F. et al. Check-list para diagnóstico inicial das Boas Práticas de Fabricação (BPF) em estabelecimentos produtores de alimentos da cidade de São José do Rio (SP). Revista Analytica, São Paulo, v. 8, n. 33, p. 36-41, 2008. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/237488947_CHECKLIST_PARA_DIAGNOSTICO_I NICIAL_DAS_BOAS_PRATICAS_DE_FABRICACAO_BPF_EM_ESTABELECIMENTOS_PRODUT ORES_DE_ALIMENTOS_DA_CIDADE_DE_SAO_JOSE_DO_RIO_PRETO_SP>. Acesso em: 06/05/2022. SENAI. Cartilha do manipulador de alimentos: mesa. 2. ed. Brasília, DF: SENAI/ DN, 2009. (Série Qualidade e segurança alimentar). Disponível em: <http://www.priscilavargas.com.br/wp- content/uploads/2012/06/CartilhaManipulador-MESA.pdf>. Acesso em: 13/05/2022. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 7. ed. São Paulo: Varela, 2015.
Compartilhar