Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BFF II – MED 107 @MALAUBARROS Secreções do trato gastrointestinal Sistema nervoso parassimpático – muito forte ate o duodeno, volta a ser forte do sigmoide em diante Sistema nervoso simpático – igualmente distribuído Glândulas são anexas que liberam secreções no GI Nutrientes chegam pelos vasos sanguíneos Atravessam por transporte passivo ou ativo; Dentro da célula secretora: Mitocôndrias – fornecem ATP RE – síntese das secreções Ribossomos – síntese de proteínas Complexo de Golgi – modificações e liberação das vesículas secretoras contendo a secreção Exocitose: Sinais nervosos ou hormonais aumentam a permeabilidade ao cálcio. O aumento de cálcio intracelular promove a fusão das membranas da vesícula secretora e da célula ESTÍMULO PARA SECREÇÃO SN Entérico (Plexo submucoso): Por contato direto – tátil + irritação química ou distensão da parede Estimulação autônoma SN Parassimpático – estimula secreção Estimulação autônoma SN Simpático – estimula secreção, MAS faz vasoconstrição dos vasos que suprem as glândulas e as glândulas param de secretar (feedback negativo) Hormonal – Regulam o volume e as características químicas das secreções SECREÇÃO NO TGI: Digestão – Sucos digestivos e enzimas Muco - proteção e lubrificação Em FISIOLOGIA, a secreção é o meio através do qual as células descarregam substâncias que produziram internamente para o meio externo, no caso, para a luz do TGI Síndrome de Gilbert Deficiência na produção de uma enzima, que sai do complexo de golgi, onde toda vez que a pessoa fica em jejum ou faz uma atividade muito estimulante, a pessoa fica ictérica. Tem o aumento da bilirrubina direta. Precisa se alimentar frequentemente. BFF II – MED 107 @MALAUBARROS A IMPORTÂNCIA DO MUCO Adere ao alimento e se espalha como um filme; Adere à parede GI e evita o contato direto do alimento com a mucosa; Facilita o deslizamento dos alimentos; Promove maior adesão das partículas fecais; Resistente à digestão pelas enzimas; As glicoproteínas são anfotéricas, conseguindo tamponar pequenas quantidades de ácidos e bases RESUMO: Proteção da mucosa, lubrificação da mucosa e do alimento e deslizamento evitando danos à mucosa Na boca temos a saliva, que é uma secreção mista (serosa e mucosa), sendo assim temos glândulas salivares menores e maiores. As glândulas salivares menores são espalhadas, e possuem uma secreção mucosa. Já as glândulas salivares maiores temos três: parótidas, sublinguais e submandibulares, entretanto, as parótidas possuem uma secreção serosa, enquanto as sublinguais e submandibulares possuem uma secreção mista (serosa e mucosa). Se estivermos secos (com sede) nossa saliva é mais mucosa, e quando estamos hidratados a saliva é mais serosa Secreções serosas – contem ptialina (digestão de amido) e lipase lingual Secreção mucosa – contem mucina (lubrificante) Constituição: mucina (mucosas); amilase salivar (serosas); água e íons Ácinos – Secreção de proteína + água + íons Ductos – modificação da constituição da saliva SECRETADO: potássio e bicarbonato (alto) ABSORVIDO: sódio e cloreto (baixo) FUNÇÃO Limpeza da boca retirando restos de alimentos; Digestão inicial do amido e dos lipídios** pelas enzimas salivares; Diluição e tamponamento do alimento ingerido; Lubrificação do alimento para facilitar seu movimento pelo esôfago; Ação antibacteriana por íons tiocianato, lisozima e anticorpos; Gustação, uma vez que a solubilização dos alimentos estimula as papilas gustativas. BFF II – MED 107 @MALAUBARROS ESTÍMULOS PARA SECREÇÃO SALIVAR Paladar e olfato – ativam a área do apetite (córtex e amigdalas cerebrais) – enviam sinais para os núcleos salivares – parassimpático – estimula a salivação Estímulos táteis, gustativos, da língua e outras áreas da boca e faringe – estimulam os núcleos salivares no tronco encefálico - parassimpático – estimula a salivação Alimentos irritativos ou náuseas (resposta a reflexos que se originaram no estômago ou intestino delgado) – aumenta a salivação Simpático – pouco estímulo – diminuição da vascularização Aumento do fluxo sanguíneo para as glândulas pela própria saliva – calicreína secretada pelas células salivares levam a formação de bradicinina - vasodilatador Secreção mucosa (lubrificação e proteção): 1) Glândulas cárdicas: Na porção inicial – evitam a escoriação da mucosa pelo alimento e na porção final – evitam a digestão da parede pelos sucos gástricos. Localizadas na lâmina própria 2) Glândulas esofágicas propriamente ditas – na submucosa Volume de secreção = 2 a 3 litros de suco gástrico em 24hs 1- Células mucosas do cólon – muco solúvel (se mistura com o quimo) 2- Células principais (ou pépticas) – pepsinogênio (+ renina e lipase gástrica) 3- Células parietais (oxínticas) - ácido clorídrico (precisa de ácido clorídrico para transformar o pepsinogênio para se transformar em pepsina) e fator intrínseco (B12 é necessário que as hemácias não hematosem, mas para que eu consiga B12 se não produzir o fator intrínseco, ela é só absorvida se tiver misturada com o fator intrínseco, já que o íleo só consegue absorver o fator intrínseco) 4- Células cilíndricas absortivas – muco visível (que não deixa o acido não queime a parede do estomago) 5- Células G – gastrina (hormônio) – estimula a produção de HCl 6- Células semelhantes a enterocromafins – histamina (hormônio) – estimula a produção de HCl 7- Células D – somatostatina (hormônio) – bloqueador de HCl IMPORTÂNCIA DAS SUBSTÂNCIAS SECRETADAS Pepsinogênio (forma inativa) – em contato com o meio ácido (HCL) – pepsina (ativa) – enzima proteolítica ativa em meio muito ácido (pH 1,8 a 3,5) – digestão de proteínas HCL – para ativar o pepsinogênio. Fator intrínseco – absorção de Vitamina B12 pelo íleo. Muco – proteção Muco visível – proteção mais intensa Gastrina – aumenta a produção de HCl e a motilidade Histamina – aumenta a produção de HCl Somatostatina – diminui a produção de HCl ATENÇÃO: Esôfago não secreta enzima digestiva BFF II – MED 107 @MALAUBARROS ESTÍMULOS PARA A SECREÇÃO DO ESTÔMAGO Quanto tem o estimulo da acetilcolina (nervo vago) junto com a gastrina, estimula a célula enterocromafim que libera histamina e estimula a célula parietal para a liberação de HCL Nervo vago ativa a célula parietal para a liberação de HCL Células G libera gastrina na circulação sanguínea que estimula as células enterocromafim que libera histamina e estimula a célula parietal para a liberação de HCL Células G libera gastrina na circulação sanguínea que estimula a célula parietal que libera HCL SNP (acetilcolina) – estimula secreções das células mucosas, parietais e principais SNE – na presença do alimento ocorre a distensão Hormônios (gastrina e histamina) – estimulam a secreção de HCL HCL – estima a secreção de pepsinogênio PRODUÇÃO DE HCL Gastrina + Histamina + Acetilcolina – ligam-se na membrana celular das células parietais A principal força motriz para a produção de HCl pelas células parietais é a bomba de hidrogênio (potássio ATPase) BARREIRA GÁSTRICA - MUCO VISÍVEL Produzido por células encontradas em toda a mucosa gástrica (células cilíndricas superficiais); Muito viscoso – forma uma camada gelatinosa de muco por cima da mucosa – barreira de proteção; É alcalino (HCO3-) – não deixa a mucosa ficar exposta à secreção proteolítica e ácida As pessoas que usam habitualmente antiácidos, faz com que tenha um meio inadequado para a transformação de pepsinogênio em pepsina, dessa forma gerando uma dificuldade em digerir proteínas. As gastrites atróficas, fazem uma atrofia da mucosa gástrica, com a destruição de algumas células gástricas, o que gera a diminuição de HCL, tendo dificuldade de digerir proteínas e ao mesmotemo diminuem ou param de produzir o fator intrínseco. Ou seja, se elas param de produzir esse fator intrínseco elas não absorvem a vitamina B12 no íleo, gerando a anemia perniciosa. A B12 é de estrema importância para memória. Pessoas que fazem bariátrica, tem uma grande possibilidade de deficiência de B12 BFF II – MED 107 @MALAUBARROS FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA Cefálica – Resulta da visão, odor, lembrança, sabor ou estresse. Sinais neurogênicos se originam no córtex e nos centros do apetite ( amigdalas e hipotálamo) – transmitidos pelos vagos até estômago (parassimpático liberando acetilcolina) – contribui com 30% da secreção gástrica; Gástrica – causada pelo alimento no estômago – reflexos vagovagais (acetilcolina), reflexos entéricos, gastrina e histamina – todos levando à secreção de suco gástrico. Contribui com 60% da secreção gástrica; Intestinal – presença do alimento na porção superior do intestino delgado (principalmente duodeno). Liberação de pequenas quantidades de gastrina (células G presentes nas criptas de LieberKuhn). Contribui com 10% da secreção gástrica; FATORES HORMONAIS QUE PODEM INIBIR A LIBERAÇÃO DO HCL Somatostatina – Produzida pelas células D . Atua sobre as células G e sobre as células ECL - Inibe a secreção de gastrina e histamina. Prostaglandina – produzida pelas Células SNED – atua diretamente nas células parietais inibindo a secreção de HCl. Também aumenta a circulação – remoção dos prótons H+ que acidentalmente escaparam da barreira GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose – antigamente chamado de peptídeo inibitório gástrico) - produzido pelas células K do duodeno e do jejuno em resposta à presença de produtos da hidrólise de proteínas (aminoácidos), carboidratos (glicose) e lipídios (ácidos graxos) no lúmen. Atua diretamente nas células parietais inibindo a secreção de HCl. BFF II – MED 107 @MALAUBARROS O quimo chega ao intestino delgado ácido, rico em proteínas, gorduras e carboidratos. As enzimas produzidas nesse órgão são aderidas nas paredes das células, ou seja, não são jogadas na luz. O pâncreas joga enzima pancreática e a vesícula biliar joga a bile no duodeno Glândulas de Brunner – muco alcalino (HCO3-) Estimulação simpática (pessoas tensas ) – inibe estas glândulas – mucosa desprotegida BFF II – MED 107 @MALAUBARROS Secreção de sucos intestinais pelas Criptas de Lieberkuhn: Este fluxo ajuda na absorção FATORES QUE NEUTRALIZAM A ACIDEZ QUE CHEGA AO DUODENO Muco das glândulas de Brunner com bicarbonato Bicarbonato da secreção pancreática Bicarbonato da bile ENZIMAS DO INTESTINO DELGADO Suas secreções não contem quase nenhuma enzima; elas ficam na membrana dos enterócitos Principalmente os enterócitos que recobrem as vilosidades, contém enzimas digestivas que digerem substâncias alimentares enquanto elas estão sendo absorvidas através do epitélio Peptidases - Para hidrólise de pequenos peptídeos a aminoácidos Sucrase, maltase, isomaltase e lactase - Para hidrólise de dissacarídeos e monossacarídeos Lipase intestinal - Para hidrólise das gorduras neutras em glicerol e ácido graxo Principal órgão para a digestão O pâncreas é uma glândula alongada, achatada, situada no abdome superior atras do estomago. Possui funções endócrinas (hormônios) e exócrinas (enzimas). Possui estímulos hormonais primários para a sercreçao pancreática (secretina e colecistoquinina). As doenças pancreáticas podem afetar significativamente o estado nutricional SECREÇÃO PANCREÁTICA EXÓCRINA Estimulada pela presença do quimo nas porções superiores do intestino delgado; Ácinos – Secretam as enzimas Proteases: tripsina (T), quimotripsina (Q) e carboxipolipeptidase (C) – para proteínas; amilase pancreática – para carboidratos; Lipases: lipase pancreática, colesterol esterase e fosfolipase A2 – para gorduras; Ductos - Secretam água e bicarbonato – para alcalinizar o meio ácido ATIVAÇÃO DAS ENZIMAS PROTEOLÍTICAS No pâncreas elas ficam inativadas pelo fator inibidor da tripsina que é produzido pelas células secretoras; No intestino delgado, o tripsinogênio é ativado em tripsina pela enteroquinase que é secretada pelas células intestinais quando o quimo entra em contato com a mucosa; A tripsina ativa o quimiotripsinogênio e a procarboxipeptidase BFF II – MED 107 @MALAUBARROS COMO É EVITADA A DIGESTÃO DO PRÓPRIO PÂNCREAS POR SUAS ENZIMAS? As células que secretam as enzimas, secretam também INIBIDOR DA TRIPSINA. A tripsina é o fator ativador das outras enzimas pancreáticas #PANCREATITE AGUDA FATORES ESTIMULADORES DA SECREÇÃO PANCREÁTICA Acetilcolina via parassimpático. Muita enzima, mas pouca água e eletrólitos. Colecistocinina – Produzida pelas células do intestino delgado superior. Muita enzima, mas pouca água e eletrólitos. Secretina - secretada pelas células S da mucosa duodenal e do jejuno superior em presença de alimento muito ácido (HCl). Grandes volumes de secreção aquosa de bicarbonato de sódio FASES DA SECREÇÃO PANCREÁTICA Cefálica e Gástrica – acetilcolina (semelhante ao estômago). Porém pouca quantidade é secretada. Intestinal – quimo no intestino – secreção abundante basicamente em resposta à secretina Produzida pelo fígado; armazenada e concentrada na vesícula biliar; Digestão e absorção de gorduras devido à presença de ácidos biliaresemulsificam partículas grandes de gordura em pequenas que são atacadas pelas lipases pancreáticas; Servem como meio de excreção para produtos do sangue como a bilirrubina e o colesterol em excesso; Estimulada pela CCK em maior intensidade, acetilcolina (SNE) e secretina. Possui bicarbonato que também ajuda a neutralizar a acidez do quimo. Muco com bicarbonato; Estimulada pelo contato direto com a mucosa, reflexos nervosos locais e parassimpático (nervos pélvicos); Função: proteger a parede intestinal e funcionar como um meio adesivo para as fezes BFF II – MED 107 @MALAUBARROS RESUMÃO
Compartilhar