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Os tipos de avaliações cardiorrespiratórias

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Os tipos de avaliações cardiorrespiratórias 
Porém, não há apenas uma forma de realizar a avaliação cardiorrespiratória. Existem diversas 
metodologias que podem ser aplicadas para esse fim e geram os resultados esperados. Confira 
as principais delas. 
Teste de Uma Milha 
 
 
Teste da milha: O teste da milha consiste me caminhar rapidamente uma milha (1.609 m), deve 
ser utilizado por pessoas sedentárias ou idosas de 20 a 69 anos de ambos os sexos. 
Instrumentos: cronômetro e de preferência polar, local plano previamente medido (1.609 
metros). 
Posição do avaliado: Em pé, no local marcado. 
Posição do avaliador: Em local visível ao avaliado, perto do local de saída. Mensurar a freqüência 
cardíaca – FC e o tempo - T destinado para percorrer a distância previamente estabelecida. 
Procedimento: Ao sinal caminhar o mais rápido possível o percurso previamente estabelecido 
de 1.609 metros. O avaliado deverá avisar o avaliador (na última volta em caso de pista) quando 
está chegando ao final. Em nossa pista UFSC, são 4 voltas e uma pequena distância já 
demarcada. Ao final mensurar a FC em um período de 15 segundo e multiplicar por 4 (1 minuto), 
e verificar no cronômetro o tempo em que o indivíduo levou para percorrer. 
Observação: Observar a mensuração da FC que facilmente pode ser confundida. 
VO2 max. = 132,853 – (0,1692 X peso) – (0,3877 X idade) + (6,3150 X sexo) – (3,2649 X tempo) 
– (0,1565 X FC) 
Onde: 
VO2 max – Consumo máximo de oxigênio em ml/kg/min 
Peso – Kg 
Idade – anos 
Sexo – 0 para feminino e 1 para masculino 
Tempo – Em minutos e centésimos de minuto 
FC – Frequência cardíaca em batimentos por minuto ao final do teste. 
A partir disso, é avaliado o VO2 máximo por meio da seguinte equação: 
VO2 máx (ml/kg/min) = 32,6 – (0,17 * peso corporal) – (0,39 * idade) + (6,31 * sexo) – (3,27 * 
tempo) – (0,156 * frequência cardíaca final) 
Deve-se lembrar que o valor de sexo é 0 para mulheres e 1 para homens. 
 
O Teste de Uma Milha é uma das opções mais interessantes para quem deseja aplicar uma 
avaliação eficiente. 
Nele, a pessoa caminha por uma milha (1609,3 metros) em um percurso plano. No final, o 
avaliador registra a frequência cardíaca. 
Teste de Cooper 
O que é o teste de Cooper? 
Também conhecido como Teste de 12 minutos, pode ser feito por pessoas com idade entre 17 
e 52 anos. 
Pernas bambas, respiração ofegante, coração disparado e pulmão ardendo. Quem nunca sentiu 
uma dessas sensações após realizar um exercício físico, principalmente aquela corridinha 
básica? 
Essas sensações podem ser sentidas logo após um treino leve ou pesado, mas também podem 
ser utilizadas para classificar a nossa capacidade cardiorrespiratória. 
De acordo com o Dr. Hélio Castello, cardiologista e intervencionista do Grupo Angiocardio, “o 
teste de Cooper é uma forma de avaliar a capacidade cardiorrespiratória de uma pessoa através 
da análise da performance em uma corrida ou caminhada ininterrupta de 12 minutos”. 
A origem do teste 
Em 1968, o médico e preparador físico norte-americano Dr. Kenneth Cooper criou um teste de 
corrida de 12 minutos para classificar o nível de aptidão física dos integrantes das forças armadas 
americanas. 
O nome “Cooper” foi usado em homenagem ao criador do teste. Posteriormente, o nome 
passou a ser usado para avaliar atletas e pacientes que desejavam entender melhor seu 
condicionamento físico. Além disso, a expressão “fazer um cooper” também se tornou um 
sinônimo de “fazer uma corrida”. 
Esse teste consiste em uma corrida em velocidade constante que varia de acordo com o sexo, 
faixas etárias e seu desempenho (profissional ou amador). 
Como é feito o teste de Cooper? 
O cardiologista Dr. Hélio Castello explica que para ser realizado o teste de Cooper, a pessoa 
avaliada precisa correr ou caminhar em superfície plana, ou em uma esteira por 12 minutos sem 
interrupção. 
“Após este tempo, é avaliada a distância percorrida e aplica-se uma fórmula matemática para 
chegar ao cálculo do VO2 máx, ou seja, a capacidade máxima que o indivíduo tem em consumir 
oxigênio. Este é um parâmetro muito usado para avaliar capacidade cardiorrespiratória”, 
complementa. 
Além de uma esteira plana ou com leve inclinação, também é necessário que o avaliador tenha 
marcadores, folhas de registro e cronômetro para realizar o teste com sucesso. 
Possíveis resultados 
A sigla VO2 máximo significa Volume de Oxigênio Máximo e expressa a capacidade que o corpo 
tem de captar o oxigênio da atmosfera e fazer chegar aos músculos durante um esforço físico. 
Segundo o especialista, o resultado do VO2 máximo deve ser avaliado pelo médico ou educador 
físico com outros dados como composição física e nível de hemoglobina. 
“Medimos a distância percorrida pelo indivíduo em 12 minutos de corrida para obter os valores 
que irão determinar se uma pessoa tem ótima capacidade física variam de acordo com a idade”, 
diz Dr. Hélio. 
Para chegar no resultado do VO2 máximo, é preciso usar a calculadora do teste de Cooper com 
a seguinte equação: 
VO2 máximo = (Distância – 504) / 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Ruffier 
A resistência é a capacidade de adiar o aparecimento da fadiga com uma atividade física 
persistente e desenvolvida, com movimentos gerais do corpo. Mede-se a eficiência do coração, 
dos vasos, na sua função de transporte de elementos energéticos para o músculo, e a 
capacidade de utilização do oxigénio pelo organismo para conseguir que um esforço seja o mais 
prolongado possível. 
Para que se possa treinar mais a resistência, há que utilizar outras formas de treino que não só 
a corrida contínua. Já abordámos vários tipos de treino, alguns deles com conselhos para os 
intervalos de recuperação e intensidade do treino. Ora, achar esses valores é o que propomos 
neste artigo, com testes simples que pode realizar sozinho, embora seja melhor recorrer à ajuda 
de treinadores e monitores credenciados que o ajudem a interpretar melhor as conclusões, de 
forma a poder ter o melhor comportamento de treino. 
É um dos mais simples utilizados e depende apenas do próprio organismo para ser realizado. O 
avaliador pede para o paciente realizar 30 flexões sobre as pernas no período de 45 segundos. 
O profissional faz a conferência da frequência cardíaca antes do exercício, com a pessoa em 
repouso, sentada durante 15 segundos (PO). Logo após ela concluir o exercício, é aferido 
novamente (P1). Por fim, depois de 1 minuto, é feita mais uma medição (P3). 
Com os dados em mãos, é aplicada a fórmula: 
(P1 + P2 + P3) – 200 / 10 
O resultado pode ser interpretado na seguinte tabela: 
índice < 0: excelente adaptação ao esforço; 
0 < índice < 5: boa adaptação ao esforço; 
5 < índice < 10: adaptação ao esforço média; 
10 < índice < 15: adaptação ao esforço insuficiente; 
15 < índice: má adaptação ao esforço (nesse caso, é recomendado um exame complementar). 
Teste de Harvard 
Também conhecido como Step Test, mensura a capacidade de recuperação após um teste com 
um banco (step) de 40 cm de altura. 
O paciente deve subir e descer durante 45 segundos, realizando 30 subidas e descidas. Ao 
finalizar o exercício, mede-se a pulsação durante os três primeiros minutos. 
A partir disso, é feito o seguinte cálculo: 
Duração do exercício (segundos) x 100 / 2 * (soma das pulsações contadas em cada minuto) 
Então, o profissional deve conferir a seguinte tabela: 
> 90: excelente; 
70 a 90: bom; 
60 a 70: médio; 
55 a 60: baixo; 
< 55: mau. 
 
A avaliação correta da avaliação 
Todos os testes que citamos ao longo desse post são eficientes e podem ser facilmente aplicados 
a qualquer pessoa que deseje começar a prática de atividades físicas, como uma forma de avaliar 
a capacidade de resposta aos exercícios. 
Eles são fundamentais para que não se supere a capacidade máxima de condicionamento do 
indivíduo, o que poderia levar a doenças a longo prazo, como fadiga crônica, ou atémesmo 
questões mais sérias de imediato, como problemas cardiorrespiratórios em pessoas com graves 
patologias. 
Porém, para que sejam efetivos, é necessário que os exames sejam feitos de forma adequada. 
Para as primeiras opções, o profissional deve ter os equipamentos devidamente calibrados e 
aferidos, bem como realizar os cálculos com suporte de calculadoras, seguindo estritamente as 
fórmulas e tabelas estabelecidas por cada metodologia. 
No último caso, é necessário ter todos os equipamentos de obtenção de dados disponíveis 
devidamente calibrados, para não dar falsos resultados. Esta modalidade de avaliação 
cardiorrespiratória também pode ser realizada em clínicas médicas. 
Ter consciência e responsabilidade sobre a saúde dos seus alunos é fundamental para ser um 
excelente profissional de educação física.

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