Buscar

QUESTÕES PED Z-TORCHS - resolvida

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES PED – Z-TORCHS 
1. No exame físico inicial de um recém-nascido de termo, masculino, 
pequeno para idade gestacional, foi notado microcefalia (PC: 31 cm) e 
presença de petéquias em face. Frente aos achados, foi realizada uma 
ultrassonografia transfontanela, com achado de calcificações peri-
ventriculares, sem outras alterações. Também colhido hemograma, com 
Hb 16,2, Ht 41%, leucócitos: 11.300, plaquetas: 75.000. Triagem auditiva 
neonatal: falhou bilateralmente. Nasceu de parto cesárea por 
iteratividade, filho de mãe de 32 anos, tercigesta, sem comorbidades e 
com pré-natal inadequado, sem coleta de exames. Os seguintes exames 
maternos foram colhidos nesta internação: HIV: negativo; VDRL: 
negativo; Hepatite C: negativo; Hepatite B: Anti-HBs positivo, anti-HBc 
negativo, Hbs Ag negativo; Toxoplasmose: lgM negativo / lgG negativo; 
Rubéola: lgM negativo / IgG positivo; Citomegalovírus: IgM negativo / 
IgG positivo; Frente a principal hipótese diagnóstica, a conduta indicada 
é: 
 
A) Coleta de teste do pezinho ampliado e cariótipo. 
B) Pesquisa de citomegalovírus por PCR na urina. 
C) Aplicar vacina e imunoglobulina para hepatite B. 
D) Pesquisar consumo excessivo de álcool na gestação 
 
2. As infecções adquiridas intraútero ou durante o trabalho de parto são 
causas de significativa morbidade e mortalidade neonatal. Um recém 
nascido exposto, que apresente uma ou mais das seguintes 
manifestações clínicas: rash maculopapular (palmas das mãos e plantas 
dos pés), rinite persistente, osteocondrite, periostite, e pseudoparalisia 
de Parrot, possui como diagnóstico mais provável: 
 
A) Toxoplasmose. 
B) Sífilis. 
C) Rubéola. 
D) Citomegalovírus. 
E) Herpes simples. 
 
3. A toxoplasmose congênita é uma doença evitável se os cuidados com a 
gestante, a interpretação dos exames durante o pré-natal e a indicação 
do tratamento forem corretos. Nesse contexto, é um erro afirmar que 
 
A) a transmissão vertical em gestante com infecção crônica é 
improvável, exceto se ela for imunodeprimida. 
B) a espiramicina é medicação para a profilaxia da toxoplasmose 
congênita. 
C) se a IgG e a IgM forem positivas para toxoplasmose e resultado de 
teste de avidez for baixo durante a gravidez, significa que a gestante tem 
infecção recente e o tratamento para toxoplasmose deve ser iniciado 
imediatamente. 
D) havendo soroconversão durante a gravidez, é indicada a pesquisa de 
DNA do toxoplasma pela técnica de PCR em líquido amniótico para 
investigar infecção fetal. 
E) se a IgG e a IgM forem negativas para toxoplasmose no primeiro 
trimestre de gestação, o feto não será infectado e não está indicado o 
tratamento da gestante 
 
4. Gestante com 37 semanas e 3 dias de gestação realizou todo pré-natal 
em PSF. Chega ao hospital em pródromos de trabalho de parto. O 
residente de pediatria, ao realizar a primeira anamnese com a mãe, no 
pré-parto, checa os exames, com os seguintes resultados: 1° Trimestre: 
Toxoplasmose IgM e IgG NR, Citomegalovírus IgM NR e IgG R, Anti-HIV 
CMV --> Microcefalia, petéquias, calcificações peri-ventriculares, plaquetopenia e perda auditiva 
TOXO --> calcificações difusas, hidrocefalia, coriorretinite, hepatoesplenomegalia
SÍFILIS --> rash maculopapular, rinite, osteocondrite e periostite, pseudoparalisia de Parrot
RUBÉOLA --> catarata, cardiopatia congênita, perda auditiva e retardo do crescimento intrauterino
HERPES SIMPLES --> vesículas ou cicatrizes mucocutâneas, trombocitopenia, transaminases elevadas, conjuntivite ou ceratoconjuntivite
Sífilis congênita precoce = < 2 anos
Pseudoparalisia de Parrot --> diminuição da mobilidade dos membros em função da dor relacionada com a osteocondrite 
Quando a gestante nunca foi contaminadada, há risco de contaminação ao longo da gestação e devem ser dadas orientações no objetivo de evitar a ocorrência disso 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
NR, HBSAg NR, VDRL NR. 3° trimestre: Toxoplasmose IgM e IgG NR, 
Citomegalovírus IgM NR e IgG R, Anti-HIV NR, HBSAg NR, VDRL NR. 
Foram, então, realizados os testes rápidos: Anti-HIV NR e VDRL 1:1. 
Solicitado teste treponêmico, com resultado negativo. Qual a 
interpretação dos exames e conduta no recém-nascido? 
 
A) Mãe com sífilis recente. Deve-se iniciar investigação no RN e, mesmo 
antes dos resultados, iniciar tratamento com penicilina no RN. 
B) Mãe sem sífilis, VDRL é falso positivo. Não é necessário investigar ou 
iniciar tratamento para sífilis no RN. 
C) Mãe com sífilis recente. Deve-se iniciar investigação no RN e, se 
resultado VDRL maior que 1:8, iniciar tratamento no RN com penicilina. 
D) Mãe com sífilis recente. Deve-se iniciar investigação no RN e, se 
resultado VDRL negativo, não é necessário iniciar tratamento no RN. 
 
5. Considerando-se as infecções crônicas congênitas, aponte a opção 
correta. 
 
A) A maioria dos recém-nascidos encontra-se assintomático ao nascer. 
B) As sequelas tardias, como surdez e cegueira, só aparecem quando a 
criança apresenta sintomas no período neonatal. 
C) As manifestações clínicas são específicas para cada agente, em 
particular, e permitem reconhecimento etiológico. 
D) Não é possível fazer diagnóstico de infecção congênita antes de 01 
ano de idade 
 
6. Selecione, dentre os grupos de vírus abaixo, aqueles mais 
frequentemente associados a doenças ou mal formações fetais. 
 
A) rubéola, hepatite A, parvovírus. 
B) citomegalovírus, HHV-8, parvovírus. 
C) rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose. 
D) sarampo, rubéola, hepatite C. 
 
7. As infecções congênitas e perinatais conhecidas como TORCHS 
(toxoplasmose, outras infecções - como parvovirose, HIV/AIDS, varicela 
zoster, hepatites B e C -, rubéola, citomegalovirose, herpes e sífilis) são 
associadas a risco mais elevado de morbimortalidade neonatal. As 
principais manifestações clínicas de toxoplasmose congênita são: 
 
A) Calcificações periventriculares, microcefalia, trombocitopenia. 
B) Catarata, cardiopatia congênita (PCA ou estenose pulmonar), perda 
auditiva. 
C) Rash maculopapular (palmas das mãos e plantas dos pés), rinite 
persistente, osteocondrite e periostite. 
D) Calcificações intracranianas difusas, hidrocefalia, coriorretinite. 
E) Fissura perioral, meningite, perda auditiva. 
 
8. Recém-nascido com idade gestacional de 30 semanas nasceu pequeno 
para idade gestacional (PIG), apresenta petéquias, 
hepatoesplenomegalia, trombocitopenia, calcificações periventriculares e 
perda auditiva neurosensorial. Qual a etiologia mais provável para esse 
quadro? 
 
A) Toxoplasmose. 
B) Rubéola. 
C) Sífilis. 
D) Citomegalovírus 
 
O teste não treponêmico (VDRL) pode apresentar resultados falso-positivos na vigência de outras doenças. Já os testes treponêmicos, são testes mais específicos.
Mesmo quando os RN são assintomáticos, as infecções podem causas lesões graves no futuro
A clínica é inespecífica e necessita de pesquisa específica de patógenos
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
9. RN de termo, apresentando perímetro cefálico de 28cm, coriorretinite, 
hepatoesplenomegalia e calcificações intracerebrais periventriculares 
finas. Estes achados estão relacionados principalmente a: 
 
A) Zikavirose congênita 
B) Citomegalia congênita 
C) Rubéola congênita 
D) Toxoplasmose congênita 
 
10. Recém-nascido apresenta hidrocefalia, calcificações cerebrais, 
coriorretinite, hepatoesplenomegalia, icterícia e anemia. Qual é o 
diagnóstico MAIS PROVÁVEL? 
 
A) infecção congênita por Parvovírus B19 
B) infecção congênita pelo Citomegalovírus 
C) síndrome da Rubéola congênita 
D) infecção congênita pelo Zika vírus 
E) toxoplasmose congênita 
 
11. Quanto às Infecções Congênitas podemos afirmar: 
 
A) Na Toxoplasmose Congênita o gato e alguns felídeos são os únicos 
hospedeiros definitivos do Toxoplasma. 
B) A ""Tétrade de Sabin"" é consequência de infecçãocongênita por 
citomegalovírus. 
C) Na citomegalovirose congênita as calcificações aparecem na região 
dos núcleos da base 
D) Na rubéola congênita a surdez é incomum, ocorrendo em 10% dos 
infectados 
E) A meningite sifilítica surge somente após o 2º ano de vida da criança. 
 
12. Recém-nascido apresenta ao nascimento fontanelas amplas e 
comunicantes e perímetro cefálico aumentado para idade gestacional. 
Realizados USG transfontanela e TC de crânio que evidenciaram 
dilatação do sistema ventricular e várias calcificações, bilaterais, em 
parênquima cerebral. A hipótese diagnóstica é 
 
A) Sífilis. 
B) Citomegalovirose. 
C) Infecção pelo vírus Zika. 
D) Toxoplasmos 
 
13. Quais são os principais exames complementares solicitados na 
investigação da criança com síndrome congênita do Zika Vírus? 
 
A) EEG, neuroimagem e BERA. 
B) EEG, neuroimagem e sorologias STORCH. 
C) ECG, BERA e sorologias STORCH. 
D) BERA, neuroimagem e sorologias STORCH. 
 
14. A mãe traz seu filho de 2 meses com quadro de irritabilidade e choro 
fácil. Relata não ter feito pré-natal e a criança nasceu com 35 semanas 
de parto normal com 2000 g e perímetro cefálico = 34,5 cm; 
comprimento = 46 cm. Ao exame físico percebe-se dor à mobilização de 
braço esquerdo com choro intenso, coriza mucossanguinolenta bilateral; 
presença de fissuras radiadas perioral, além de palidez cutâneo-mucosa 
e hepatoesplenomegalia com baço palpável a 3 cm do rebordo costal 
esquerdo. A radiografia de ossos longos evidenciou lesões osteolíticas 
TTO = ganciclovir 6mg/kg/dose 12/12h IV por 6 semanas
TOXO = coriorretinite, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, icterícia, anemia, anormalidades liquóricas, estrabismo, crises convulsivas, erupção cutânea, hidrocefalia, calcificações cerebrais DIFUSAS, macro ou microcefalia, restrição de crescimento intrauterino, prematuridade, distermias e sangramentos
Os felideos são hospedeiros definitivos e o homem o hospedeiro intermediário
Tétrade de Sabin (coriorretinite, calcificações, hidrocefalia e retardo mental) é da TOXO
periventriculares
RUBÉOLA = catarata, cardiopatia e surdez
A meningite sifilítica está presente em 40% dos casos de sífilis congênita com alguma alteração clínica ou laboratorial 
Calcificações em parênquima = toxo 
calcificações periventriculares = cmv
Tríade de Sabin = coriorretinite, calcificações intracranianas e hidrocefalia
SUSPEITA DE ZIKA:
notificar, realizar PCR para zika no soro e na urina do RN, sorologia para zika materno e RN, exame de imagem do SNC (USG transfontanela ou TC de crânio) e avaliação oftalmológica com fundo de olho. Realizar também sorologias das demais STORCH para afastar diagnósticos diferenciais
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
em epífise e espessamento periosteal. Considerando os achados 
clínicos e radiológicos, qual a principal hipótese diagnóstica 
 
A) Sifílis congênita. 
B) Toxoplasmose congênita. 
C) Citomegalovirose congênita. 
D) Rubéola congênita. 
 
15. A pseudoparalisia de Parrot, é uma condição clínica que pode ser 
encontrada em recém-nascidos, caracterizada pela falta de 
movimentação ativa do membro, que assume posição de defesa, 
semiflexionado e doloroso à mobilização. A condição supracitada está 
classicamente relacionada a: 
 
A) Toxoplasmose congênita. 
B) Citomegalovirose congênita. 
C) Síndrome da rubéola congênita. 
D) Sífilis congênita. 
E) Herpes Congênito. 
 
16. Sobre a toxoplasmose congênita, é correto afirmar que: 
 
I. Recém nascidos de gestantes com diagnóstico confirmado ou 
suspeito de infecção aguda por Toxoplasmose, devem ser 
avaliados ainda na maternidade para se diagnosticar infecção 
congênita e iniciar tratamento. 
II. O diagnóstico sorológico no recém-nascido é particularmente 
difícil devido a alta concentração de anticorpos IgG maternos 
que atravessam a barreira transplacentária e atingem a corrente 
sanguínea do recém-nascido 
III. A presença de anticorpos IgM ou IgA no sangue do recém 
nascido revela infecção congênita, pois essas duas classes de 
imunoglobulinas não atravessam a barreira transplacentária, 
embora a ausência de IgM ou IgA não exclua a infecção na 
criança 
IV. Fundo de olho, tomografia de crânio, análise de LCR, fazem 
parte da investigação diagnóstica 
V. O tratamento da criança com toxoplasmose suspeita ou 
documentada deve ser feito desde o nascimento utilizando o 
esquema tríplice 
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
A) I, II, III, IV e V 
B) I, III e V 
C) II e IV 
D) I e V 
E) IV e V 
17. RN nascido a termo, apresentou icterícia no primeiro dia de vida 
(Bilirrubinas totais 8,8 mg/dL, Bilirrubina direta 7,2 mg/dL, Bilirrubina 
Indireta 1,6 mg/dL), associada a hepatoesplenomegalia, perímetro 
cefálico de 38 cm e crises convulsivas. Mãe realizou pré-natal 
incompleto e não realizou sorologias. Alega ter apresentado quadro febril 
no segundo trimestre da gestação, com exantema. Realizada tomografia 
computadorizada de crânio do RN que demonstrou a presença de 
múltiplas calcificações difusas no parênquima cerebral e fundoscopia 
que evidenciou córiorretinite bilateral. Nesse contexto, assinale a 
Rinite sifilítica (obstrução nasal intensa com secreção serossanguinoleta), pênfigo palmoplantar (lesões vesicobolhosas encontradas na região palmar e plantar), pseudoparalisia de Parrot (imobilidade do membro por dor nos casos de osteocondrite) e lesões de mucosa (condiloma)
Tríade de Sabin = coriorretinite + calcificações + micro/hidrocefalia
TTO TOXO ==> pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
alternativa que contem o diagnóstico mais provável e o tratamento 
indicado, respectivamente: 
 
A) Citomegalovírus congênito/ Ganciclovir endovenoso 
B) Sífilis congênita/ Penicilina G Benzatina 
C) Toxoplasmose congênita/ Pirimetamina, Sulfadiazina e Ácido folínico 
D) Citomegalovirus congênito/ Aciclovir endovenoso 
E) Toxoplasmose congênita/ Pirazinamida, espiramicina e acido folínico 
 
18. Diante das várias alterações que um recém-nascido com síndrome 
congênita pelo zika vírus pode apresentar, chamam muito a atenção as 
calcificações cerebrais visualizadas na tomografia computadorizada de 
crânio (TC). Qual o principal diagnóstico diferencial da síndrome 
congênita pelo zika vírus, em relação às alterações visualizadas na TC 
de crânio? 
 
A) Rubéola congênita. 
B) Toxoplasmose congênita. 
C) Sarampo. 
D) Herpes vírus. 
GABARITO: 
1. B  Nesta questão estamos diante de um RN com as seguintes 
características: microcefalia, petéquias, calcificações peri-ventriculares, 
plaquetopenia e perda auditiva, compatível com infecção congênita pelo 
Citomegalovírus. Para revisão, as principais manifestações clínicas das 
infecções congênitas mais prevalentes são: Toxoplasmose (calcificações 
intracranianas difusas, hidrocefalia, coriorretinite e 
hepatoesplenomegalia); Sífilis (rash maculopapular, rinite, osteocondrite 
e periostite, pseudoparalisia de Parrot); Rubéola (catarata, cardiopatia 
congênita, perda auditiva e retardo do crescimento intrauterino); Herpes 
simples (vesículas ou cicatrizes mucocutâneas, trombocitopenia, 
transaminases elevadas, conjuntivite ou ceratoconjuntivite). Em relação 
ao diagnóstico no período neonatal, a presença do CMV (por isolamento 
viral ou pela detecção doDNA viral pela PCR) na urina e/ou na saliva do 
RN nas primeiras 3 semanas de vida é considerada como marcador 
definitivo de infecção congênita por esse vírus. A ausência do vírus na 
saliva e/ou na urina ao nascimento até 3 semanas de vida exclui o 
diagnóstico de infecção congênita 
2. B  As infeções adquiridas intrautero podem se estabelecer por 
disseminação hematogênica transplacentária, levando aos quadros de 
infecções congênitas. As crianças infectadas desta forma podem 
apresentar diversas alterações clínicas presentes no momento do 
nascimento e,ainda que assintomáticas ao nascer, podem desenvolver 
manifestações ao longo do tempo. Vários sinais e sintomas são 
inespecíficos e podem ser encontradas em infecções distintas, mas 
alguns dados são bem peculiares. Tudo o que foi descrito do enunciado 
é encontrado na sífilis congênita. A sífilis congênita precoce, que se 
desenvolve nos primeiros dois anos de vida, cursa com várias 
manifestações cutâneas, mucosas e ósseas. Cabe lembrar que além de 
um rash maculopapular, podemos também encontrar em rash 
vesicobolhoso nas extremidades, que recebe o nome de pênfigo 
palmoplantar. A pseudoparalisia de Parrot corresponde a uma 
diminuição da mobilidade dos membros em função da dor relacionada 
com a osteocondrite 
3. E  Todos os esforços devem ser adotados para evitarmos a infecção 
fetal que leva ao quadro de toxoplasmose congênita, pois as 
consequências são devastadoras. Acerca desta condição, vejamos cada 
uma das opções. A opção A está correta; o quadro de infecção fetal 
TOXO ==> calcificação DIFUSA
CMV ==> calcificação PERIVENTRICULAR
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
ocorre, a princípio, apenas quando a gestante é infectada após a 
concepção. O risco de transmissão quando a infecção da mulher ocorreu 
antes da gestação é observado essencialmente quando a gestante é 
imunodeprimida. A opção B também está correta; a espiramicina deve 
ser administrada tão logo o diagnóstico de toxoplasmose seja 
estabelecido na gestante, pois tem como objetivo principal evitar a 
passagem do toxoplasma pela placenta e, deste modo, evitar a infecção 
fetal (neste contexto, é entendida como sendo uma profilaxia para o 
feto). A opção C também está correta, mas vale fazermos uma ressalva; 
a interpretação dos resultados sorológicos na avaliação da toxoplasmose 
não é fácil, pois os títulos de IgM permanecem elevados por muito tempo 
após a infecção inicial e não nos permitem afirmar que a infecção é 
aguda. Neste sentido, a pesquisa do índice de avidez da IgG pode nos 
ajudar, pois um aumento no índice de avidez indica que a infecção 
ocorreu mais do que 16 semanas antes da avaliação. A ressalva que 
devemos fazer é a seguinte – não é possível afirmar que a infecção é 
recente apenas porque o índice de avidez é baixo, pois este pode levar 
mais do que 16 semanas para aumentar... A opção D também está 
correta; um dos indicadores de infecção materna aguda é a 
soroconversão durante a gravidez. Diante disso, costuma ser 
recomendada a realização de amniocentese para identificação do DNA 
de toxoplasma no líquido amniótico. Isto tem o objetivo de identificar a 
infecção fetal. E, por fim, a opção E está errada; estes achados indicam 
que a gestante nunca foi contaminada, mas há risco de contaminação ao 
longo da gestação e devem ser dadas orientações no objetivo de evitar a 
ocorrência disso 
4. B  Estamos diante de uma gestante que, na maternidade, apresentou 
VDRL 1:1 e teste treponêmico com resultado negativo. O teste não 
treponêmico (VDRL) pode apresentar resultados falso-positivos na 
vigência de outras doenças, como o lúpus. Já os testes treponêmicos, 
são testes mais específicos, úteis na exclusão de resultados de VDRL 
falso-positivos. Sendo assim, no caso dessa gestante, estamos diante de 
um VDRL falso-positivo e ela não foi contaminada com sífilis. Logo, não 
é necessário investigar ou iniciar tratamento para sífilis no RN. 
5. A  Aí está o perigo das infecções congênitas (ex: toxoplasmose, CMV, 
sífilis...). A grande maioria dos RNs nascem assintomáticos (alternativa A 
correta). Entretanto, mesmo nesses RNs assintomáticos, essas 
infecções podem causar lesões graves no futuro, tais como: surdez, 
atraso de DNPM, perda visual... (alternativa B incorreta) A clínica das 
infecções congênitas, quando presente, pode ser muito inespecífica e 
dificilmente permite reconhecer o agente etiológico sem a pesquisa 
específica desses patógenos (alternativa C incorreta) O diagnóstico de 
algumas infecções congênitas pode ser desafiador durante o primeiro 
ano de vida. O principal exemplo é no RN exposto a toxoplasmose, 
assintomático e com o seguinte resultado da sorologia: IgM não reagente 
e IgG reagente, pois o IgG pode ser de origem materna. Porém, em 
diversas outras situações, o diagnóstico pode ser realizado no primeiro 
ano de vida (p. ex: presença de IgM reagente), tornando a alternativa D 
incorreta 
6. C  Questão simples e conceitual: Dentre os grupos de vírus citados na 
questão, aqueles mais frequentemente associados à doenças ou mal 
formações fetais são: rubéola (deficiência auditiva, malformações 
cardíacas, catarata, glaucoma, retinopatia pigmenta), citomegalovírus 
(prematuridade, cabeça pequena, Baixo peso de nascimento, icterícia, 
Pequenas equimoses na pele, Fígado ou baço aumentado, Inflamação 
dos pulmões ou olhos e toxoplasmose (corioretinite, convulsão, micro ou 
hidrocefalia, calcificações cranianas, icterícia, anemia, hiperproteinaquia, 
febre, hipotermia, hepatoesplenomegalia, icterícia, vômitos, diarréia, 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
linfoadenomegalia, pneumonite, apneia, taquipneia, diátese hemorrágica, 
rash, catarata, glaucoma, microftalmia). 
7. D  Questão classica de infecções congênita, presença de calcificações 
cerebrais. Gravem: Calcificações cerebrais sempre devem nos fazer 
pensar em duas outras doenças congênitas: toxoplasmose e 
citomegalovirose. Porém, na toxoplasmose as calcificações são difusas. 
Já na citomegalovirose, geralmente, são periventriculares. Alterações 
como hidrocefalia e coriorretinite fazem parte da tríade clássica da 
toxoplasmose congênita associado a calcificações difusas encefálica 
8. D  Questão classica de infecções congênita, presença de calcificações 
cerebrais. Gravem: Calcificações cerebrais sempre devem nos fazer 
pensar em duas outras doenças congênitas: toxoplasmose e 
citomegalovirose. Porém, na citomegalovirose as calcificações são 
periventriculares. Já na toxoplasmose, geralmente, são difusas. 
9. B  Qual é a palavra chave que surge nesse enunciado? 
“Periventriculares”. Essa alteração é tipicamente encontrada na infecção 
congênita pelo CMV (lembre que na toxoplasmose temos calcificações 
difusas). Comumente também encontramos relatos de RCIU, 
hepatoesplenomegalia, hepatite, icterícia e lesões oculares (coriorretinite 
e atrofia óptica). O tratamento é realizado com ganciclovir (6 
mg/Kg/dose, 12/12 h, IV, durante seis semanas). 
10. E  Questão simples e que cai ano sim ano também nas provas de 
residência médica, Vamos aproveitar para relembrar: A toxoplasmose 
congênita é uma doença infecciosa que resulta da transferência 
transplacentária do Toxoplasma gondii para o concepto, decorrente de 
infecção primária da mãe durante a gestação ou por reagudização de 
infecção prévia em mães imunodeprimidas. As alterações mais 
encontradas em recém-nascidos com toxoplasmose congênita são: 
coriorretinite, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, icterícia, anemia, 
anormalidades liquóricas, estrabismo, crises convulsivas, erupção 
cutânea, hidrocefalia, calcificações cerebrais, macro ou microcefalia, 
restrição do crescimento intrauterino, prematuridade, distermias e 
sangramentos. Nas provas, quando encontramos: hidrocefalia, 
calcificações cerebrais e coriorretinite não podemos ter dúvidas e 
devemos marcar como diagnóstico a TOXOPLASMOSE CONGÊNITA. A 
hepatoesplenomegalia, a icterícia e a anemia estão presentes não 
somente na toxoplasmose congênita como também em outras infecções 
neonatais. 
11. A  Vamos analisar as alternativas: A) Correta: Felídeos são os 
hospedeiros definitivos do Toxoplasma (onde ocorre a reprodução 
sexuada). O homem é hospedeiro intermediário. B) Incorreta. A tétrade 
de Sabin (coriorretinite, calcificações intracranianas, hidrocefalia e 
retardo mental) é característica da toxoplasmose congênita. Vale 
ressaltar que muitas vezes podemos ver tríade de Sabin(coriorretinite, 
calcificações intracranianas e hidrocefalia) ao invés da tétrade. C) 
Incorreta. No CMV congênito as calcificações são preferencialmente 
periventriculares D) Incorreta. As manifestações clássicas da rubéola 
congênita são: catarata, cardiopatia e surdez. A surdez ocorre em 
aproximadamente 60% dos casos. E) Incorreta. A meningite sifilítica está 
presente de maneira sintomática ou assintomática em 40% dos casos de 
sífilis congênita com alguma alteração clínica ou laboratorial. A 
manifestação clínica da sífilis congênita em RNs não tratados ocorre 
ainda durante o primeiro ano de vida 
12. D  A "informação de ouro" para acertarmos essa questão é a descrição 
de calcificações em todo parênquima cerebral. Essa alteração é 
tipicamente encontrada na infecção congênita pelo toxoplasma gondii (a 
citomegalovirose congênita as calcificações são periventriculares e não 
grosseiras). A Tríade clássica de Sabin, formada por coriorretinite, 
calcificações intracranianas e hidrocefalia, é o quadro clássico da 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
Toxoplasmose congênita. A sífilis congênita pode manifestar-se com 
coriorretinite, mas não é comum ocasionar calcificações cerebrais. Por 
fim, a síndrome do zika congênito pode cursar com diversas 
manifestações como microcefalia, calcificações cerebrais, alterações em 
nervo óptico e retina, artrogripose, excesso de tônus muscular (limitando 
os movimentos após o nascimento). A mais clássica é a microcefalia. 
13. D  Na suspeita de infecção congênita por Zika é necessário: notificar, 
realizar PCR para Zika no soro e na urina do RN, sorologia para Zika 
materno e no RN. Exame de imagem do sistema nervoso central (pode 
ser USG transfontanela ou TC de crânio), e avaliação oftalmológica com 
fundo de olho. Exames gerais como hemograma e enzimas hepáticas 
são importantes, pois as doenças congênitas podem cursar com 
alterações hepáticas ou citopenias. Ademais, é necessário realizar 
sorologias das demais STORCH (principalmente sífilis, toxoplasmose, 
CMV e HIV) para afastar diagnósticos diferenciais que podem, inclusive, 
mudar conduta! Por exemplo, se for microcefalia por CMV está indicado 
tratamento com ganciclovir ou valganciclovir. Para completar, toda 
criança com infecção congênita deve realizar BERA pelo risco de surdez 
neurossensorial e iniciar reabilitação precoce. Apesar de não contemplar 
fundo de olho e os próprios exames de Zika (sorologia e PCR), dentre as 
alternativas, a melhor resposta é a letra D 
14. A  A questão traz um recém-nascido com alterações características da 
sífilis congênita preococe. A sífilis congênita é o resultado da 
transmissão hematogênica, por via transplacentária, do Treponema 
pallidum e possui manifestações não encontradas na sífilis adquirida na 
fase pós natal. As manifestações clínicas dividem-se em dois grupos: 
sífilis congênita preococe (surgem nos primeiros dois anos de vida) e 
sífilis congênita tardia (surgem após os primeiros dois anos de vida e 
nada mais são do que sequelas do quadro anterior). As manifestações 
encontradas na forma precoce incluem manifestações inespecíficas, que 
podem ser encontradas em outras infecções congênitas, mas também 
incluem alterações bem sugestivas desse diagnóstico. As mais 
características são a rinite sifilítica (obstrução nasal intensa com 
secreção serossanguinolenta), pênfigo palmoplantar (lesões 
vesicobolhosas encontradas na região palmar e plantar), pseudoparalisia 
de Parrot (imobilidade do membro por dor nos casos de osteocondrite) e 
lesões de mucosa (condiloma) 
15. D  Questão bem tranquila. A Pseudoparalisia de Parrot é uma 
impotência funcional por dor à manipulação de membros, ocasionada 
por uma osteocondrite, que é algo característico da sífilis congênita 
precoce, isto é, que se apresenta clinicamente nos primeiros 2 anos da 
criança. Devemos lembrar da toxoplasmose congênita quando falamos 
de coriorretinite, calcificações intracranianas difusas e hidrocefalia. O 
CMV está relacionado às calcificações intracranianas periventriculares e 
surdez. A síndrome da rubéola congênita se caracteriza por catarata 
congênita, malformações cardíacas e surdez. O herpes congênito é raro 
e se manifesta com alterações cutâneas, oculares e micro ou 
hidrocefalia. 
16. A  Questão interessante e bem abrangente sobre a toxoplasmose 
congênita. Segundo o Ministério da Saúde, a notificação, investigação e 
o diagnóstico oportuno dos casos agudos em gestantes viabilizarão a 
identificação de surtos, o bloqueio rápido da fonte de transmissão e a 
tomada de medidas de prevenção e controle em tempo oportuno, além 
da intervenção terapêutica adequada e consequente redução de 
complicações, sequelas e óbitos. Já a investigação em RN permitirá a 
intervenção precoce em casos em que a doença seja confirmada. A 
comparação dos títulos de IgG obtidos por meio de um mesmo teste 
laboratorial em duas amostras consecutivas de sangue, colhidas com 
pelo menos três semanas de intervalo, permite o diagnóstico de infecção 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
aguda materna se forem detectados soroconversão (exame previamente 
negativo torna-se positivo) ou aumento dos níveis de anticorpos IgG 
associado à presença de IgM. Em geral, os títulos de testes sorológicos 
para detecção de IgG no RN são bastante semelhantes aos títulos 
maternos no momento do parto. Os anticorpos IgG transferidos da mãe 
durante a gestação são gradativamente degradados pela criança ao 
longo do primeiro ano de vida. Considerando-se as dificuldades 
existentes na interpretação dos resultados de testes sorológicos 
realizados no período neonatal, em muitos RN o diagnóstico de 
toxoplasmose congênita só pode ser confirmado ou descartado por meio 
do acompanhamento da evolução dos títulos de IgG ao longo do 
primeiro ano de vida, pois os anticorpos IgG anti-T. gondii produzidos 
pela criança persistem ou aumentam nas crianças infectadas. A infecção 
congênita pode ser excluída com a negativação dos anticorpos IgG 
antes de 12 meses de idade. A soronegativação deve ser confirmada 
com novo exame, colhido após dois meses de intervalo (itens I e II 
corretos). Ainda segundo o MS, no RN, a detecção de anticorpos IgA ou 
IgM antitoxoplasma tem a mesma interpretação e sensibilidade 
semelhante. Alguns estudos relatam o aumento da sensibilidade quando 
as sorologias para IgM e IgA são realizadas em conjunto para identificar 
a infecção. Por isso, recomenda-se, quando possível, a determinação 
simultânea de IgM e IgA no RN. A presença destas classes de 
imunoglobulina no RN menor que seis meses de idade confirma a 
toxoplasmose congênita, já que elas não ultrapassam a barreira 
placentária. O caso pode ser excluído definitivamente pela ocorrência de 
negativação dos títulos de IgG antitoxoplasma antes de 12 meses de 
idade (item III correto). Todo RN suspeito para toxoplasmose congênita 
deve ser submetido à investigação completa para o diagnóstico final, 
incluindo exame clínico e neurológico, exame oftalmológico completo 
com fundoscopia, exame de imagem cerebral (ecografia ou tomografia 
computadorizada), exames hematológicos e de função hepática, 
podendo-se colher LCR também (item IV correto). Caso se confirme a 
suspeita ou enquanto ainda não se pode descartar a doença, deve-se 
iniciar o tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico (item 
V correto) 
17. C  A questão apresenta um caso fortemente suspeito de TORCH, pois 
temos um RN a termo que apresentou icterícia no primeiro dia de vida 
associada a hepatoesplenomegalia, macrocefalia (PC > 37 cm ao 
nascimento) e crises convulsivas, associado a antecedente de pré-natal 
inadequado, sem sorologias maternas e com história de doença 
exantemática durante a gestação. Foi realizada a avaliação 
complementar e esta foi crucial para o diagnóstico, pois mostrou 
evidências da tão conhecida tríade de Sabin (coriorretinite+ 
calcificações periventricular + micro ou hidrocefalia), característica da 
toxoplasmose congênita. Apesar de não estar confirmada a presença de 
hidrocefalia, o RN em questão apresentou macrocefalia ao nascimento, 
o que levanta a suspeita desta patologia. Mesmo que você ainda não 
esteja convencido que a toxoplasmose seja a infecção congênita mais 
provável para este caso, vale lembrar que existem duas infecções 
congênitas que estão muito associadas com a presença de calcificações 
intracranianas, que são a citomegalovirose e a toxoplasmose congênita. 
No entanto, enquanto a toxoplasmose cursa calcificações difusas, a 
citomegalovirose apresenta calcificações periventriculares. Já a sífilis, 
raramente apresenta corioretinite. Logo, considerando a toxoplasmose o 
diagnóstico mais adequado, o seu tratamento é composto por 
pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínicO 
18. B  Questão clássica de infecções congênita: presença de calcificações 
cerebrais. Gravem: Calcificações cerebrais sempre devem nos fazer 
pensar em duas outras doenças congênitas: toxoplasmose e 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 
 
citomegalovirose. Porém, na toxoplasmose as calcificações são difusas. 
Já na citomegalovirose, geralmente, são periventriculares.

Continue navegando