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NOÇÕES GERAIS ENDOSCOPIA

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Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 
 TIPOS DE APARELHO 
GASTROSCÓPIO: 
-Utilizado p/ EDA: visualiza a boca, mas ñ é região 
específica da EDA e vai até o duodeno. É a base p/ os 
demais aparelhos endoscópicos. 
-Ponta proximal: manivelas p/ regulação da posição do 
aparelho e canais de aspiração e insuflação. Sempre 
que começa a endoscopia, tem que testar os canais de 
aspiração e de insuflação, pois o tubo digestivo produz secreções constantemente e a aspiração e 
insuflação são essenciais p/ visualização correta da mucosa através da lavagem, aspiração de líquido e 
injeção de ar. 
-Ponta distal: canais de biópsia-alça de polipectomia (haste arredondada – pinça em alça). Também se 
tem a luz p/ visualização da mucosa. Também se põe uma “cestinha” quando necessário retirada de 
corpo estranho ou de material para biópsia. 
COLONOSCÓPIO/ RETOSSIGMOIDOSCÓPIO: 
-Forma de capturar imagem e de funcionamento é o mesmo que o gastroscópio – 
passagem de corrente, de pinça, retirada de corpo estranho, etc. 
-Muda o comprimento do aparelho e a largura + fino e c/ cerca de 1,80 m. 
-Tem a colonoscopia virtual que é vista c/ a TC que + usada em caso de 
contraindicação absoluta – como difícil visualização da 
colonoscopia por obstrução. Na virtual, não se consegue 
colher material c/ a virtual. 
-Vai até a transição íleo cecal. 
 
DUODENOSCÓPIO – CPRE: 
-Mesmo princípio dos outros endoscópios. Mas a visão do duodenoscópio é lateral pois tem que 
visualizar as vias biliares através da ampola de Vater. 
Utilização: visualização de vias biliares e ductos -
pancreáticos, retirada de cálculos biliares, biópsia de 
possível lesão, colocação de prótese nas vias. 
-É um exame hoje em dia + utilizado p/ a terapêutica 
-Ñ usado + p/ estudo da árvore biliar pois o contraste 
pode causar danos à via biliar, causando pancreatite 
química, por exemplo 
 Hoje se tem a colangiorressonância que ñ é invasiva e se estuda a árvore biliar e se usa a CPRE p/ a terapêutica. 
ECOENDOSCOPIA – ecoendoscópico: 
-USG endoscópico pode ser usada p/ diagnóstico, coleta de biópsia e terapêutica. Passa pelo esôfago, 
pelo estômago, duodeno. Bom p/ lesões suspeitas que ñ são de mucosa 
do tubo digestivo. 
-Na ponta do aparelho tem o transdutor radial ou linear – varia de acordo 
c/ a frequência das ondas na mucosa que está sendo avaliada. Transdutor 
radial é usado principalmente p/ diagnóstico. Por exemplo: paciente c/ 
neoplasia pancreática, se tem como visualizar por via endoscópica, a 
ecoendoscopia pode ser feita; lesões de esôfago; lesões no fígado; lesões 
no mediastino c/ acesso pelo esôfago. 
-Vai visualizar todas as camadas da lesão e suas profundidades. 
CÁPSULA ENDOSCÓPICA: 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 -Útil p/ visualização de intestino delgado, parte do tubo digestivo ñ alcançada pelo gastroscópio e 
endoscópio. A cápsula fotografa de 3 a 14 fotos por 
segundo, dependendo do tipo de cápsula. 
-Paciente faz o preparo intestinal, coloca eletrodos 
conectados a um gravador e engole a cápsula. As fotos são 
emitidas da cápsula p/ o gravador e o paciente volta 6 a 8 
horas (tempo de percurso até o intestino grosso – ou seja, 
já passou pelo delgado) e as fotos do gravador são 
descarregados no computador. 
 -Indicação: em caso de anemia sem saber onde está o 
sangramento, c/ sangue digerido nas fezes não 
elucidada pelo EDA ou colonoscopia.Às vezes se 
encontra pequenos sangramentos, angioplasisas, em 
que o paciente não tem hematoquezia ou melena mas 
faz anemia. Também útil nas doenças 
inflamatórias intestinais e doenças 
celíacas 
-Contraindicação: suspeita de estenose 
no tubo digestivo a nível de cólon ou 
delgado, pois a cápsula pode estar retida. 
A cápsula é eliminada pelo tubo digestivo 
e vai pro lixo. Se ficar + de 1 a 2 semanas 
sem eliminar a cápsula – o que é raro -, deve-se avaliar a possibilidade de realização de cirurgia. 
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (EDA) 
-Hoje em dia se dispões de gastroscópio flexível, c/ visão 
frontal, canais de aspiração e insuflação e possibilidade de 
realização de biópsia 
 
 
 
 
 
 
 JEJUM: 
-Deve ser feito jejum de 6 a 8 horas: visualizar mucosa corretamente e prevenção de broncoaspiração. 
Às vezes o paciente tem lentidão no esvaziamento do estômago, seja por diabetes ou quadro 
inflamatório e mesmo c/ esse tempo de jejum ainda se vê resíduo alimentar →remarcar exame e passa 
procinético. 
-Anticoagulantes e antiplaquetários: há risco de sangramento fora do habitual e de evolução para 
hemorragia digestiva alta. Se não for fazer retirada de material ou biópsia durante a endoscopia: pode 
usar o remédio. Mas se a EDA tiver função terapêutica (polipectomia, gastrostomia, ecoendocopia c/ 
punção pancreática), são procedimentos + invasivos – retirar o medicamento 5 a 7 dias 
 Varfarina: 5 a 7 dias, fazer coagulograma (se < que 1,5 pode fazer o exame), e voltar c/ remédio 48h horas 
depois. 
-Pacientes c/ distúrbios motores esofágicos e estase gástrica, por exemplo, diabéticos: jejum pode ser + 
prolongado, c/ dieta líquida nas 48h a 72h precedentes ao exame. 
-Deve-se evitar ingesta de medicamentos de uso regular pela manhã, tomando após o exame. Às vezes o 
comprimido é visto na EDA e gruda na parede do estômago e pode atrapalhar na lavagem. 
-Diabéticos: em uso de insulina deverão realizar a aplicação apenas após o exame, e ñ usar 
hipoglicemiantes orais também. Pode evoluir c/ hipoglicemia devido o jejum. 
-Antiácidos devem ser suspensos 24 horas antes. 
-Se as circunstâncias não permitirem jejum suficiente, é feito lavado gástrico c/ sonda p/ remover 
resíduos gástricos. 
 SEDAÇÃO: 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
-Geralmente, os pacientes são submetidos à anestesia tópica da orofaringe e à sedação consciente por 
via intravenosa →reduzir ansiedade e analgesia. 
-Tópica: xilocaína spray 10%, tomando-se cuidado para toxicidade, principalmente em crianças e idosos 
-Intravenosa: hipnóticos e ansiolíticos (midazolam, Diazepam, propofol) e opioides (morfina, 
meperidina e fentanil). Os benzodiazepínicos têm como antagonista o flumazenil, os opioides e a 
naloxona. Propofol ñ tem antagonistas, mas tem alta degradação de 1º passagem hepática 
 OBS: professora usa o midazolam como anestésico de rotina. 
-Fornecimento de oxigênio por cateter nasal minimiza as complicações da depressão respiratória. 2 a 
3L/min de O2. É possível fazer o exame somente com anestesia da orofaringe, quando o paciente 
colabora.Usada principalmente quando o paciente tem que trabalhar em seguida. 
-C/ a anestesia endovenosa e de orofaringe, o paciente obedece a comandos, mas tem amnésia 
temporária 
-A anestesia geral, geralmente feita com propofol / fentanil, é utilizada em caso de alguns 
procedimentos a + como ligadura elástica de varizes do esôfago ou quando o paciente ñ seda seja por 
ansiedade, por exemplo. 
 TÉCNICA: 
-Pct em decúbito lateral esquerdo, sob O2 suplementar por cateter nasal e, pelo menos, monitorização 
por oximetria de pulso 
-O EDA consiste na introdução de endoscópios através da cavidade nasal ou bucal, progredindo-se pela 
faringe, pelo esôfago, pelo estômago até a segunda porção do duodeno, com finalidade diagnóstica 
e/ou terapêutica 
-Papila duodenal as vezes é vista, mas ñ é o foco do exame devido a limitação do aparelho pela sua visão 
frontal. 
-Orofaringe normal: 
• A: visualização de palato duro e língua, 
se faz introdução entre os dois 
• B: introdução na orifício 
• C: glote e epiglote 
• D: cordas vocais e região cricofaríngea 
-Cricofaríngea e cordas vocais, se curva 
evitando as cordas vocais e entra-se no 
esôfago. 
 
-Esôfago normal: 
-Esôfago tem de 20 a 30 cm, com 
abaulamentosfisiológicos 
-Ñ deve ter resíduos de líquidos ou 
alimentares nele, quando se tem, pode ser 
estenose ou megaesôfago, por exemplo 
-Todas as fotos de esôfago distal 
-Vasos: paliçada vascular. 
-B e C: transição de mucosa esofágica para 
gástrica. 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
-Estômago normal: como o paciente está em decúbito lateral esquerdo , a curvatura menor é 
visualizada à direita. 
 Pregas do corpo gástrico. Região lisa sem pregas + a frente: antro. À direita 
se tem a pequena curvatura. É uma transição corpo-antro 
 
Movimentação 
peristáltica c/ visualização do piloro (buraquinho fechado lá na frente na imagem do meio) nas 2 
primeiras imagens. 
 -Imagem à direita: abertura = piloro. Região à esquerda= incisura angular 
 
-Fundo gástrico c/ retrovisão em ambas as imagens. Na imagem à direita, vê-se a cárdia bem fechada, 
quando está alargado é sugestivo de hérnia de hiato. 
 
-Duodeno normal: 
-1º porção visualizada é o 
bulbo duodenal.As pregas circulares são características da segunda porção – pregas de Kerckring. 
3º imagem: Papila de Vater visualizada. 
 INDICAÇÕES: 
• Dispepsia – EDA pode ajudar a diferenciar doença orgânica de funcional 
• Disfagia e/ou odinofagia 
• Sintomas de Refluxo gastroesofágico persistentes apesar do tratamento 
• Sintomas e/ou sinais de alerta (disfagia progressiva, perda de peso involuntária, massa epigástrica, 
anemia ferropriva, sangramento, vômitos persistentes, persistência dos sintomas após tratamento 
de refluxo c/ IBP e erradicação de H.pylori) 
• Sangramento de origem obscura 
• Vômitos persistentes de causa desconhecida 
• Síndrome de má absorção intestinal 
• Outras doenças sistêmicas, nas quais a presença de patologia gastrointestinal poderia modificar o 
tratamento 
• Polipose adenomatosa familiar 
• Confirmação e diagnóstico de lesões evidenciadas por outros métodos 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
• Sintomas respiratórios que possam ser consequência do RGE 
• Hemorragias digestivas 
• Seguimento de lesões pré-malignas 
• Seguimento pós-gastrectomia por lesão maligna 
 PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS: 
• Esclerose endoscópica de varizes de esôfago, 
úlceras sangrantes, lesões vasculares 
• Ligadura elástica de varizes esofágicas; 
• Clipagem de cotos vasculares ou riscos de 
perfuração; 
• Mucosectomia de, por exemplo, câncer 
precoce de esôfago e estômago 
• Dilatações de lesões benignas e malignas; 
• Locação de sondas para alimentação 
• Gastrostomia endoscópicas 
• Retirada de corpos estranhos 
• Colocação e retirada de balões intragástricos 
para obesidade 
• Tratamento endoscópico do divertículo de 
Zenker; 
 Contraindicações: 
-Absolutas: intolerância do paciente e suspeita ou confirmação de perfuração de vísceras. 
-Outras: cardiopatias descompensadas ou doenças pulmonares graves – são de alto risco para o 
procedimento -, gestação – principalmente 1º trimestre (risco de abortamento pelas drogas sedativas). 
 Complicações: 
-São raras, ocorrendo principalmente em procedimentos terapêuticos, pode ocorrer: 
⎯ Odinofagia cervical: pode durar de 24h a 
48h 
⎯ Dor retroesternal ou epigástrica 
⎯ Hipersensibilidade e tontura por uso de 
anestésico tópico 
⎯ Meta-hemoglobinemia: oxidação do íon 
ferro da hemoglobina por uso excessivo de 
anestésico tópico. O tratamento c/ azul de 
metileno, ñ há mudança de padrão 
respiratório 
⎯ Complicações cardiorrespiratórias devido a 
sedação 
⎯ Perfurações (raras) 
⎯ Hemorragias: podem acontecer após 
biópsias. São raras, geralmente discretas, e 
se resolvem espontaneamente ou por 
terapêutica endoscópica. 
⎯ Infecções (rara) 
⎯ Endocardite, pneumonia por aspiração 
(mais comum em idosos e naqueles 
submetidos a exame de urgência sem 
jejum). 
COLONOSCOPIA/RETOSSIGMOIDOSCOPIA 
-Utilizada p/ diagnóstico e terapêutica de lesões no reto, cólon e porção distal do íleo (válvula ileocecal) 
-É feito ou sob sedação (fetanil) ou c/ anestesia geral, principalmente em caso de idosos. A insuflação 
pode causar dor em cólica. 
-Riscos: 
 Do procedimento: sangramento, perfuração, infecção 
 Do preparo intestinal: desidratação, hipotensão e distúrbios hidroeletrolíticos 
 Da sedação: hipotensão, depressão respiratória e parada cardiorrespiratória 
 Do estado de coagulação do paciente: hemorragia após biópsia, polipectomias, etc. 
 CONTRAINDICAÇÕES: deve-se levar em conta ñ somente o quadro clínico relativo, mas 
também as condições gerais do paciente p/ estabelecer se os benefícios superam os riscos ou ñ 
-Absolutas: 
 Diverticulite aguda 
 Diagnóstico ou suspeita de perfuração 
 Colite fulminante 
 Consentimento p/ procedimento urgente ñ 
obtido 
 INDICAÇÕES: 
 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 
-As principais (apontadas pela 
professora): 
 Rastreio p/ câncer de cólon: 
triagem p/ doenças do cólon a partir dos 
50 anos p/ pessoas sem história familiar 
de câncer. Se há história familiar de 
parente de 1º grau de câncer de cólon, o 
paciente tem que iniciar a colonoscopia 
10 anos antes da idade de diagnóstico de 
câncer. 
 Enterorragias 
 Dor abdominal 
 Síndrome de intestino irritável e 
seu diagnóstico diferencial 
 Sangramento digestivo baixo 
 Neoplasias 
 Pólipos 
-Retossigmoidoscopia é uma parte da 
colonoscopia indicada p/ investigação de 
lesões +baixas, como lesões orificiais, de 
reto e sigmoide. 
 
 
 
 CUIDADOS PRÉ-PROCEDIMENTO: 
-Preparo do cólon deve se iniciar pelo menos 24 horas antes, c/ dieta composta por líquidos claros e 
sem resíduos (baixo teor de fibras) 
-Preparo p/ colonoscopia e retossigmoidoscopia são os mesmos 
-Na véspera do exame, usam-se laxativos orais p/ iniciar a limpeza do cólon diluídos em sucos claros 
(laranja, limão, caju). Sucos escuros (morango, por exemplo) podem confundir c/ sangue na hora do 
exame. 
-O paciente tem que estar praticamente liberando água fecalóide (“fazendo xixi pelo ânus”) 
-Pode tomar líquidos p/ hidratação até 2 horas antes do exame, mesmo que vá fazer anestesia geral 
-O manitol é o + usado no Brasil, trata-se de um açúcar ñ absorvível pelo TGI que causa diarreia 
osmótica por mobilização do líquido intravascular e do 3º espaço para a luz cólica 
-As principais vantagens são o baixo custo, ampla disponibilidade e o uso de pequeno volume (de 1L a 
1,5L) p/ uma limpeza eficaz do cólon. Como desvantagem podemos citar efeitos colaterais relacionados 
a distúrbios hidroeletrolíticos. Preparo p/ colono e retossigmoidoscopia é o mesmo 
Laxante: manitol – laxante osmótico – diluído em sulco claro (laranja, limão), sulcos escuros (morango) 
podem confundir c/ sangue na hora do exame. 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 
 COMPLICAÇÕES: 
-Perfuração do cólon: mortalidade de até 5%. Incidência geral é < 1:500. 
-Sangramento: complicação + comum após polipectomias. Pode ser imediato ou tardio. Incidência de 
sangramento pós-polipectomia é < 1%. O risco de sangramento ↑c/ o tamanho do pólipo, localização + 
proximal no cólon e uso de anticoagulantes e/ou agentes antiplaquetários. 
 APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS: 
-Polipectomia 
-Mucosectomia: tratamento de 
lesões sésseis e planas neoplásicas 
(pré-malignas ou malignas 
precoces, recidivadas ou residuais) 
-Dissecção endoscópica da 
submucosa: ressecção de lesões 
subepiteliais 
-Dilatação endoscópica, injeção de 
corticoides e estenotomia: usados 
para estenose benigna 
(relacionada a complicações 
cirúrgicas, DII, doença diverticular 
complicada, pós-radiação) 
Aplicação de plasma de argônio p/ 
sangramento intestinais e 
tratamento da proctopatiaactínica e ectasias vasculares 
-Colocação de prótese 
autoexpansível: obstrução 
intestinal por neoplasia do cólon – 
procedimento de urgência 
 
 
 
 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 
-Coloração roxinha nos ângulos hepáticos e esplênicos: sombra do fígado e baço 
-Pregas triangulares são características do 
cólon transverso 
-No ceco tem que avaliar as tênia e região de 
óstio do apêndice 
 
 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
 
Região do reto e sigmoide 
Sigmoide 
Válvula íleo cecal bilabiada. Possível ver as tênias 
do ceco 
Clínica Integrada II-Palestra Carolina Ferreira 
Seta do mouse no óstio do apêndice 
Ceco e válvula ileocecal 
Mucosa do íleo terminal

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