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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Bonsucesso / POLO BONSUCESSO - RJ Acadêmico: EAD-IL60046-20221H Aluno: TUANY VASQUES Avaliação: A2- Matrícula: 20221312870 (tel:20221312870) Data: 7 de Abril de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada ! Discursiva " Objetiva Total: 4,00/10,00 1 " Código: 1313 - Enunciado: Em uma obra de restauração do imóvel, telhas são retiradas do telhado para substituição dos caibros e posterior recolocação. Nesse caso, considerando sua natureza jurídica, as telhas são bens: a) Imateriais e infungíveis. # b) Imóveis por acessão. c) Inestimáveis, porque não poderão ser substituídas d) Imóveis enquanto estiverem presas umas às outras, impedindo o deslocamento. e) Móveis, afinal, essa é a natureza das telhas. Alternativa marcada: b) Imóveis por acessão. Justificativa: Gabarito: alternativa 'Imóveis por acessão.'. Justificativa: As telhas eventualmente retiradas do imóvel para posterior recolocação se manterão como imóveis por acessão. Distratores: As demais respostas estão erradas, porque: letra “Móveis, afinal, essa é a natureza das telhas.” – na hipótese tratada na questão, as telhas manterão a característica que tinham quando imobilizadas; letra “Imóveis enquanto estiverem presas umas às outras, impedindo o deslocamento.” – o fato de estarem soltas umas das outras não altera sua natureza nos termos da questão; “Imateriais e infungíveis.” – não são materiais e tampouco infungíveis, pelo contrário, são corpóreos e fungíveis; “Inestimáveis, porque não poderão ser substituídas” – embora um conjunto de telhas ou um telhado possa, de fato, tornar-se um bem inestimável (por exemplo, em virtude de tombamento), não há, no enunciado, qualquer referência a esse fato. 1,00/ 1,00 2 " Código: 7271 - Enunciado: Lei federal regulamenta determinada matéria administrativa de forma diversa daquela que, posteriormente, estabelece a Constituição Federal recém-promulgada. Sobre a regulamentação da matéria por essa lei federal, determina-se que: # a) Tornar-se-á inconstitucional quando da promulgação da Constituição Federal; a hierarquia das normas jurídicas não admite que qualquer lei a contrarie. b) Vigerá até que nova lei determine expressamente a sua revogação, abrindo 0,00/ 0,50 20/04/2022 17:18 Página 1 de 7 caminho para que uma terceira lei regulamente a matéria de forma diversa. c) Vigerá até que o Poder Legislativo assim determine, porque a ele cabe, com exclusividade, em nosso sistema, a elaboração das normas legais. d) Deixará de ter aplicação plena, porém restará vigendo até deliberação legislativa sobre a matéria de mérito da Constituição Federal recém-promulgada. e) Vigerá até que lei nova revogue suas disposições, como regra de nosso sistema jurídico em planos materiais sobre qualquer norma jurídica. Alternativa marcada: c) Vigerá até que o Poder Legislativo assim determine, porque a ele cabe, com exclusividade, em nosso sistema, a elaboração das normas legais. Justificativa: Vigerá até que lei nova revogue suas disposições, como regra de nosso sistema jurídico em planos materiais sobre qualquer norma jurídica. incorreta. SEM JUSTIFICATIVA. Vigerá até que nova lei determine expressamente a sua revogação, abrindo caminho para que uma terceira lei regulamente a matéria de forma diversa. incorreta. SEM JUSTIFICATIVA. Vigerá até que o Poder Legislativo assim determine, porque a ele cabe, com exclusividade, em nosso sistema, a elaboração das normas legais. incorreção se prende ao fato de que inexiste previsão a esse tipo de procedimento legislativo em nosso Estado. Tornar-se-á inconstitucional quando da promulgação da Constituição Federal; a hierarquia das normas jurídicas não admite que qualquer lei a contrarie. CORRETO. Nenhuma lei poderá, em face da hierarquia das normas em nosso Sistema de Direito, dispor de forma diversa da Constituição Federal e, portanto, na hipótese sob comento, os dispositivos da lei contrários ao texto constitucional estarão automaticamente derrogados. Deixará de ter aplicação plena, porém restará vigendo até deliberação legislativa sobre a matéria de mérito da Constituição Federal recém-promulgada. incorreção se prende ao fato de que inexiste previsão a esse tipo de procedimento legislativo em nosso Estado. 3 " Código: 7408 - Enunciado: A capacidade civil é entendida em nosso ordenamento jurídico como a capacidade plena de a pessoa reger sua vida, seus bens e sua aptidão para os atos da vida civil, e ainda, o Código Civil aborda em seu primeiro capítulo sobre a personalidade e a capacidade das pessoas naturais. RODRIGUES, Liane Drehmer. A capacidade civil no ordenamento jurídico brasileiro. 31/07/12. Disponível em: http://www.oab-sc.org.br/artigos/capacidade-civil-no- ordenamento-juridico-brasileiro/475 Acesso em 19/02/2015. Ermelindo, comerciante há mais de 50 anos, de repente é acometido de prodigalidade, o que o levou à relativa incapacidade, com a nomeação de sua esposa como sua curadora, tornando-se necessária a sua assistência para a validade de todos os atos da vida civil praticados pelo interditado. Ermelindo manterá a sua condição de empresário mesmo se tornando relativamente incapaz? a) Ermelindo manterá a condição de empresário, porque inexiste qualquer impedimento. 1,50/ 1,50 20/04/2022 17:18 Página 2 de 7 b) Ermelindo manterá a sua condição de empresário, contanto que assistido por sua esposa. c) Manterá a condição de empresário normalmente, porque essa capacidade independe da civil. # d) Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. e) Não manterá, porque como incapaz ele não poderá exercer qualquer atividade econômica. Alternativa marcada: d) Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. Justificativa: Não manterá, porque como incapaz ele não poderá exercer qualquer atividade econômica. está errada porque a incapacidade não proíbe o exercício de atividade econômica, embora impeça o registro como empresário. Manterá a condição de empresário normalmente, porque essa capacidade independe da civil. está errada porque a incapacidade superveniente impedirá a manutenção do status de empresário a seu portador. Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. correto. vez que a capacidade civil é um pressuposto para a obtenção ou continuidade da condição de empresário. Ermelindo manterá a condição de empresário, porque inexiste qualquer impedimento. está errada porque o impedimento é evidente. Ermelindo manterá a sua condição de empresário, contanto que assistido por sua esposa. está errada porque não se admite o exercício da atividade empresarial com a assistência. 4 " Código: 1312 - Enunciado: Considere o fato de Ugolino ter sido declarado absolutamente incapaz em razão de enfermidade que causa deficiência mental grave. Isso importa na impossibilidade da prática de quaisquer atos da vida negocial, equivalendo à morte civil em antecipação à morte natural? # a) Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e obrigações. b) Sim, porque legalmente todo aquele que for declarado incapaz deverá ser recolhido compulsoriamente a uma instituição de onde não mais poderá sair, sendo declarada a sua morte para todos os efeitos legais. c) Não, porque a declaração da morte civil depende da condenação à morte natural e antecede à execução dessa pena, na forma da lei penal brasileira; não é admissível que o condenado à morte possa praticar atos civis. d) Sim, porque, não sendo o incapaz apto para a prática de nenhum ato, é lógico que ele deve ser dado como morto para efeitos legais, já que não lhe será dado agir em sociedade, tampouco realizar tarefas negociais. e) Sim, já que a redução à incapacidade surte o mesmo efeito da declaração de morte civil, ou seja, determina a cessação da existência da pessoa para todosos efeitos obrigacionais que podem ser admitidos em sociedade. 0,00/ 1,50 20/04/2022 17:18 Página 3 de 7 Alternativa marcada: d) Sim, porque, não sendo o incapaz apto para a prática de nenhum ato, é lógico que ele deve ser dado como morto para efeitos legais, já que não lhe será dado agir em sociedade, tampouco realizar tarefas negociais. Justificativa: Gabarito: alternativa 'Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e obrigações.'. Justificativa: Nosso Direito desconhece o instituto da morte civil, além do que inexiste incapacidade de direito, vale dizer: o incapaz terá a sua incapacidade suprida pela representação ou pela assistência, portanto o ato será praticado, na hipótese, pelo seu representante, pelo seu curador. Distratores: As demais opções são incorretas, porque em momento algum a determinação da incapacidade do indivíduo poderá levar à impossibilidade da prática de qualquer ato, mas apenas à necessidade de representação, além do que, como anteriormente mencionado, inexiste a morte civil. A letra “e” é incorreta, porque inexistem as penas de morte e de morte civil, bem como, evidentemente, as suas execuções. 5 " Código: 171 - Enunciado: Em direito, "capacidade" de uma pessoa física ou jurídica é a possibilidade do exercício pessoal dos atos da vida civil. No Brasil, a legislação prevê os seguintes estados de capacidade jurídica: plena – exercício pessoal dos atos da vida civil; incapacidade relativa – impossibilidade parcial de realização pessoal dos atos da vida civil, determinando a assistência de alguém; e incapacidade absoluta – situação legalmente imposta de impossibilidade de realização pessoal dos atos da vida civil senão por representante. Orosimbo Enquitério é representante legal de seu filho Lupercino Mussaranho, que, embora maior de idade, é absolutamente incapaz, como tal reconhecido por sentença transitada em julgado de juiz competente, e proprietário de um imóvel que lhe foi doado por seu pai, com as cláusulas de incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade. Fiscal da Prefeitura do local deste imóvel, julgando prudente, passou a emitir os carnês para o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano em nome de Orosimbo. Ele pode tornar-se o contribuinte no lugar de seu filho? a) Sim, por ser o representante de seu filho incapaz. b) Sim, pois as cláusulas limitam a propriedade do imóvel. # c) Não, a capacidade tributária independe da civil. d) Sim, já que doou o imóvel a seu filho, que é incapaz. e) Não, o carnê não poderia ser realizado em seu nome. Alternativa marcada: c) Não, a capacidade tributária independe da civil. Justificativa: Não, a capacidade tributária independe da civil. - CORRETA, porque a capacidade civil não afeta a capacidade tributária, de tal forma que o representante do incapaz não se tornará contribuinte em substituição a seu representado. Sim, por ser o representante de seu filho incapaz. - ERRADA, porque admite justamente a hipótese 1,00/ 1,00 20/04/2022 17:18 Página 4 de 7 contrária à da questão correta, ou seja, afirma que a incapacidade civil alteraria a capacidade tributária. Não, o carnê não poderia ser realizado em seu nome. - ERRADA, porque não se cogita de poder ou não o carnê ser emitido em nome do representante legal do contribuinte, para a solução da matéria. Sim, já que doou o imóvel a seu filho, que é incapaz. - ERRADA, porque o IPTU é devido pelo proprietário de imóvel em área urbana, independentemente do título de sua aquisição, ainda que por doação. Sim, pois as cláusulas limitam a propriedade do imóvel. - ERRADA, porque a presença das cláusulas de incomunicabilidade, de inalienabilidade e de impenhorabilidade não terá o condão de alterar a relação tributária, que só pode ser estabelecida, alterada ou extinta por lei. 6 " Código: 167 - Enunciado: Data da idade média a criminalização da prática da usura, considerada um delito não apenas em planos terrenos ou materiais como, ainda (e talvez principalmente), um pecado, um ato ilícito sob o critério religioso, sujeitando o usurário, mais que à punição por meio do Direito, à pena de flagelo eterno, de perdição de sua alma. A usura, referida no texto acima, pode ser definida como: a) A comercialização de indulgências com que bancos ligados à Igreja enriqueceram. # b) O ato de emprestar dinheiro mediante a retribuição de juros excessivos. c) O empréstimo de qualquer valor ou bem que pudesse ser expresso em dinheiro. d) A prática comercial consistente na captação de clientes e de recursos para bancos. e) A prática da atividade empresarial consistente na viabilização de crédito. Alternativa marcada: b) O ato de emprestar dinheiro mediante a retribuição de juros excessivos. Justificativa: A prática da atividade empresarial consistente na viabilização de crédito. - ERRADA, porque a usura não corresponde a qualquer prática empresarial, tampouco à viabilização de crédito. O empréstimo de qualquer valor ou bem que pudesse ser expresso em dinheiro. - ERRADA, porque o empréstimo de qualquer valor expresso em dinheiro, por si só, não caracterizava usura, para o que deveria concorrer a cobrança de juros excessivos. A prática comercial consistente na captação de clientes e de recursos para bancos. - ERRADA, porque a captação de clientela jamais compôs a definição da usura. O ato de emprestar dinheiro mediante a retribuição de juros excessivos. - CORRETA, pois apresenta a definição histórica de usura. A comercialização de indulgências com que bancos ligados à Igreja enriqueceram. - ERRADA, pois não diz respeito ao tema da questão. 0,50/ 0,50 7 ! Código: 1366 - Enunciado: Olefrânio Maltinha é absolutamente incapaz e representado por seu irmão, Ridodendo maltinha. Enquanto seu irmão trabalha, passa as tardes sob os cuidados de Novelino, um octogenário que vive sozinho e que, em anos dessa convivência, se afeiçoou a Olefrânio, passando a tratá-lo como a um filho. Após o falecimento de Novelino, descobriu-se que, em testamento, deixara dois imóveis de sua propriedade para Olefrânio. Seu representante legal, Ridodendo, arguiu judicialmente a impossibilidade da cobrança dos impostos de transmissão e de propriedade predial 0,00/ 2,50 20/04/2022 17:18 Página 5 de 7 urbana sobre os imóveis, por ser seu irmão, beneficiário do testamento, absolutamente incapaz. Tal pretensão deverá ser acatada com a isenção tributária? Avalie o caso e apresente as razões que ensejaram a sua resposta. Resposta: Nesse caso o representante pode solicitar a dispensa legal do tributo. Comentários: A capacidade tributária independe da capacidade civil, nada impedindo que o absolutamente incapaz, quando operada a hipótese de incidência da obrigação tributária, se torne contribuinte, como no caso ora sob exame. As hipóteses de incidência são o tornar-se proprietário dos imóveis, o que, de fato, Olefrânio se tornou. O fato de não ser civilmente capaz impõe a sua representação para os atos da vida civil e não qualquer isenção sobre os impostos de que eventualmente se torne contribuinte. Justificativa: A capacidade tributária independe da capacidade civil, nada impedindo que o absolutamente incapaz, quando operada a hipótese de incidência da obrigação tributária, se torne contribuinte, como no caso ora sob exame. As hipóteses de incidência são o tornar-se proprietário dos imóveis, o que, de fato, Olefrânio se tornou. O fato de não ser civilmente capaz impõe a sua representação para os atos da vida civil e não qualquer isenção sobre os impostos de que eventualmente se torne contribuinte. 8 ! Código: 1297 - Enunciado: Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determina os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das característicasmarcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso, no entanto, leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. (Fonte: Personalidade. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade)>. Acesso em: 19 fev. 2015.) O texto destaca o conceito de personalidade no sentido amplo e comum considerando a fonte coletada. Apresente o conceito de personalidade para nosso Ordenamento Jurídico. Resposta: A personalidade no Ordenamento Jurídico se trata de uma pessoa ser oque ela é, e não por seu conhecimento ou por seus bens, mas sim pelo direito de ter seus próprios conceitos e defender aquilo que acredita, ou seja, permite que uma pessoa realize a sua individualidade. Mesmo a personalidade não sendo um direito descrito propriamente, ela é citada no Código Civil. Comentários: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. Justificativa: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa 0,00/ 1,50 20/04/2022 17:18 Página 6 de 7 será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. 20/04/2022 17:18 Página 7 de 7