Buscar

PRINCIPIOS DE CIRURGIA ORAL


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

PRINCIPIOS DE CIRURGIA ORAL – AULA 1 
- É todo procedimento onde há invasão de tecido 
- Um dos procedimentos mais realizados é a EXODONTIA 
- Outras modalidades de cirurgias são: 
Cirurgia Periodontal;
Cirurgia Parendodonticas;
Cirurgia Ortognatica;
INDICAÇÕES:
- Comprometimento dos tecidos de sustentação;
· lesão de furca;
· reabsorção óssea severa;
· mobilidade dentária;
- Comprometimento da estrutura dental;
· fratura intratável
· comprometimento por cárie 
· dente incluso supranumerário 
· dente decíduo quando intratável
- Terceiro molar quando não está ocluindo;
- Indicação ortodôntica;
CONTRAINDICAÇÃO PARA EXODONTIA:
- Patologias cardíacas;
- Pressão arterial alterada (12/8 mmHg)
- Glicemia alterada (jejum: 110mg/dL)
- Diabetes não compensados 
-Deficiência nos fatores de coagulação;
INDICAÇÕES PARA EXODONTIA:
- Edema 
- Infecções locais;
- Trismo (limitação da abertura da boca);
TÉCNICA ASSÉPTICA E PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
 Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes: a lavagem das mãos, a qual é considerada atitude básica das precauções-padrão; uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como: capotes, gorro, máscara, sapato fechado, entre outros; uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas, designadas também como isolamentos de contato e respiratório. 
RISCOS BIOLÓGICOS:
- Bactérias;
- Fungos;
- Parasitas;
- Vírus;
- Clamídias;
AGENTES BIOLÓGICOS:
vias de contaminação
- Cutanea: ferimentos ou lesões na pele 
- Digestiva: ingestão de material ou alimentação contaminada;
- Respiratória: aspiração de ar contaminado;
TÉCNICA ASSÉPTICA
- Limpeza: manter estado de asseio.
- Sanificação: destruição de microorganismos de uma superfície inanimada.
- Desinfecção: agente físico ou químico destruindo microorganismos patogênicos.
- Esterelização: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie.
Os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando utilizamos em objetos inanimados.
DEFINIÇÕES:
- Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
- Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e antissepsia. A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana transitória, mas não conseguem remover a flora residente. A segunda, é a destruição de microorganismos transitórios ou residentes da pele através da aplicação de um agente germicida com ação contra microorganismos.
- Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.
- Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma’’”. 
ANTISSÉPTICO IDEAL:
· Estável por longo período de tempo.
· Amplo espectro de ação.
· Solúvel em água.
· Ativo em baixa concentração.
· Ação bactericida imediata.
· Não manchar a pele e vestuário.
· Eficaz à temperatura ambiente.
· Ação bacteriostática.
· Ausência de toxicidade e baixo custo
Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
COMPOSTOS DE IODO:
- O mais eficaz dos antissépticos.
- Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes anaeróbios, vírus e fungos.
- Um dos antissépticos mais utilizados em cirurgia por seu efeito imediato, ação residual e amplo espectro.
MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO:
Físico:
Calor seco
Estufa
Flambagem(chama)
Fulguração(eletricidade)
Calor úmido
 Fervura
 Autoclave
Radiações
 Raios alfa
 Raios gama
 Raios x
Químico
Desinfetantes
INSTRUMENTOS COMUMENTE NECESSÁRIOS PARA REALIZAR EXTRAÇÕES DENTÁRIAS E OUTRAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS ORAIS.
NECESSIDADES BÁSICAS PARA CIRURGIA:
- Visibilidade adequada:
Acesso adequado
Luz adequada 
Campo cirúrgico livre de excesso de sangue
- Assessoramento
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
- DIÉRESE: incisão e divulsão tecidual
- EXÉRESE: ostectomia e exodontia
- HEMOSTASIA: pinçamento e ligadura
- SÍNTESE: sutura
INCISÃO:
- Envelope (intrasulcular)
- Neumann (intrasulcular com extensão vertical
ELEVANDO O MUCOPERIÓSTEO:
Quando é feita uma incisão através do periósteo, de preferência, este deve ser rebatido a partir do osso cortical subjacente em uma única camada, com um descolador periosteal.
- Descolador de Molt nº 9.
- Descolador de Freer
- Sindesmótomo
- Cureta de Molt 2-4
PLANEJAMENTO DO RETALHO: 
Retalhos cirúrgicos são feitos para conseguir acesso cirúrgico a uma área ou para mover o tecido de um local para outro. 
- Prevenção de Necrose no Retalho
- Prevenção de Deiscência do Retalho
- Prevenção da Dilaceração do Retalho
FÓRCEPS DE EXTRAÇÃO: 
Os fórceps de extração são instrumentos utilizados para remoção do dente do osso alveolar
dente superior X dente inferior 
Fórceps maxilares: A remoção dos dentes superiores requer o uso de instrumentos concebidos para os dentes unirradiculares e para os dentes com três raízes. Incisivos, caninos e pré-molares são considerados dentes unirradiculares.
- Fórceps de nº150; 
- Fórceps de nº1: incisivos e caninos
- Forceps 18R e 18R
- Fórceps n 65: raízes residuais;
Fórceps mandibulares: A extração de dentes mandibulares requer um fórceps que pode ser usado para dentes unirradiculares dos incisivos, caninos e pré-molares, bem como para os dentes com duas raízes dos molares. 
- Fórceps 151
- Fórceps nº 17: molares inferiores;
ALAVANCAS DENTÁRIS:
- Reta;
- Triangular;
- Apical;
AFASTANDO O TECIDO MOLE: 
Uma variedade de afastadores foi projetada especificamente para afastar a bochecha, língua e retalho mucoperiosteal para fornecer acesso e visibilidade durante a cirurgia;
- Afastador de Minnesota;
- Afastador de Austin
- Afastador de Farabeuf
- Afastador de Weider
CONTROLANDO HEMORRAGIAS: 
- Pinça hemostática; 
- Pinça Allis;
APREENDENDO O TECIDO MOLE: 
Vários procedimentos cirúrgicos orais requerem uma apreensão sobre o tecido mole pelo cirurgião-dentista para realizar uma incisão, parar o sangramento, ou para passar uma agulha de sutura;
- Pinça de Adson; 
- Pinça Clínica; 
- Pinça Dietrich; 
REMOVENDO TECIDO MOLE DE CAVIDADES ÓSSEAS: 
A cureta comumente usada para a cirurgia oral é um instrumento com duas pontas anguladas usado para remover o tecido mole de defeitos ósseos. O uso principal é a remoção dos granulomas ou pequenos cistos de lesões periapicais. 
- Cureta periapical; 
SUTURANDO O TECIDO MOLE:
Uma vez concluído o procedimento cirúrgico, o retalho mucoperiosteal é devolvido à sua posição original e mantido no lugar por meio de suturas: 
- Kit sutura;
- Porta-agulha
MANOBRAS DE SÍNTESE – SUTURA: 
Finalidade das suturas: Favorecem a imobilização dos tecidos;
Criar condições para estabilização do coágulo;
PRINCIPIOS DE EXODONTIA SIMPLES – AULA 2 
Modalidades das exodontias: aspectos das técnicas cirúrgicas
· Técnica I – apenas fórceps
· Técnica II – utilização de alavancas + fórceps opcional
· Técnica III – associação de odontosecção + osteotomia
· Técnica fechada não necessita de retalho
· Técnica aberta – necessidade de retalho
PLANEJAMENTO DA CIRURGIA: 
Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos: 
No período de avaliação pré-operatória, o dente a ser extraído deve ser examinado cuidadosamente para análise da dificuldade da extração: 
- Acesso ao dente
- Mobilidade do dente
- Condição da coroa
- Configuração das raízes
- Relação com estruturas vitais
AVALIAÇÃO CLÍNICA: 
- Acesso ao dente;
-Mobilidade
- Condição da coroa dental; 
AVALIAÇÃO ADIOGRÁFICA: 
- Estruturas vitais;
- Estrutura radicular; 
- Estrutura óssea;
PREPARAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: 
- Biossegurança;
- Antissepsia;
- Posição da cadeira;
- EPI´s: Gorro, máscara ,óculos, sapato fechado, propés e avental ou pijama; 
- DEGERMAÇÃO: Iodóforos (solução de polivinilpirrolidona-iodo - PVPI) ou (povidona-iodo) com degermante, Clorexidina; 
- Vestir capote cirúrgico;
- Calçamento de luvas cirúrgicas;
- Preparo da mesa: campo de mesa e abrir instrumentais cirúrgicos;
- Preparo do paciente: antissepsia intra e extra bucal, campo do paciente, campo auxiliares;
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- Extração de dentes inferiores: plano oclusal mandibular paralelo ao solo: 
- Extração de dentes superiores: plano oclusal maxilar 45° ao solo;
POSIÇÃO DO OPERADOR: 
- Mão dominante do operador
- Empunhadura e tipo do fórceps
- Posição do dente;
PRINCIPIOR MECANICOS:
- Alavanca;
- Cunha;
- Roda eixo; 
PRINCIPIOS PARA O USO DO FORCEPS: 
- Expansão do osso alveolar;
- Remoção do dente;
 TIPOS DE EXODONTIAS: 
Simples: alveolar, fechada, técnica 1 , fórceps;
Complicada: não alveolar, aberta, técnica 2 e 3, ostectomia e odontossecção; 
 EXODONTIA SIMPLES – PASSOS CIRURGICOS: 
- anestesia;
- incisão e descolamento;
- luxação elevador;
- adaptação do fórceps;
- luxação;
- remoção;
- sutura;
- medicação; 
TECNICAS ESPECÍFICAS:
Dentes superiores – fórceps maxilares;
Dentes inferiores – fórceps mandibulares; 
CUIDADOS COM O ALVEOLO PÓS EXTRAÇÃO: 
- Lavagem;
- Curetagem;
- Limagem;
- Tamponamento; 
FRAGMENTOS RADICULARES: 
critérios de permanência: 
- Comprimento < 4 ou 5 mm 
- Inserida no osso;
- Livre de infecção;
- Risco maior que benefício;
- Proservação;
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA ORAL: 
Qual o melhor e mais fácil caminho para controlar uma complicação cirúrgica? PREVENÇÃO
Como prevenir as complicações em cirurgias orais?
- Avaliação minuciosa (Anamnese completa + exame físico, exame de imagem e laboratorial)
- Treinamento e execução CUIDADOSA do procedimento cirúrgico
COMPLICAÇÃO FREQUENTEMENTE PREVISÍVEL É QUASE SEMPRE CONTROLÁVEL
PÓS- OPERATÓRIO ESPERADO X COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Orientar o paciente: cuidados pós-operatório e pós-operatório esperado – de forma clara, verbal e escrita.
O QUE ESPERAR NO PÓS-OPERATÓRIO?
- dor leve/moderada bem controlada com analgésicos de ação periférica;
- edema leve/moderado e limitação de abertura bucal nas primeiras 24-72
Horas;
- sangramento discreto nas primeiras 24-48 horas bem controlado com compressão com gaze e orientações de dieta;
- Equimose (menos comum)-> paciente com pele clara/idosos (fragilidade capilar);
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES: 
Durante a exodontia: 
Lesão dos tecidos moles:
· Laceração do retalho mucoso;
· Esgarçamento e abrasão;
· Lesões perfurantes;
Apoio correto dos afastadores; Proteção dos tecidos ao usar a alta rotação; Acessos/retalhos de dimensões adequadas;
Reposicionar e suturar cuidadosamente; Abrasões na mucosa -> higiene – clorexidina aquosa 0,12%;
Abrasões na pele -> pomada ATB – evitar exposição solar;
- Fratura de dentes/restaurações/próteses adjacentes; 
- Luxação do dente adjacente; 
- Exodontia do dente errado; 
Manobras intempestivas, força excessiva, apoio errado dos elevadores; 
Falta de atenção manobras intempestivas, força excessiva, apoio errado dos elevadores. 
 
 
- Fratura radicular: uns dos acidentes mais comuns, tentativas agressivas e destrutivas para remover pequenos fragmentos em precárias posições podem ser mais danosas que benéficas, raízes sem patologias deixadas no osso alveolar tem mostrado ficar no local sem complicações (raízes incorpora-se ao tecido ósseo), acompanhamento radiográfico e caso haja sinal de infecção a remoção será necessária; 
Seguir corretamente os princípios de exodontia; ostectomias e odontosecções corretamente, uso correto dos elevadores;
- Deslocamento de dentes ou raízes; 
Uso de força excessiva; uso incorreto dos elevadores;
Mais comum de ocorrer com dentes superiores posteriores
*SEIO MAXILAR*
Remoção imediata sempre que possível
Remoção:
- Imediato (se possível);
- Segundo tempo cirúrgico (fibrose) – localização tridimensional (TC);
*Proservar/acompanhar -> trauma cirúrgico para remoção; 
- Fraturas de mandíbula: 
- Fraturas de instrumentais: 
Brocas 
- fadiga do material, irrigação inadequada;
- broca pode soltar-se da alta rotação;
* risco de aspiração/deslocamento para espaços
fasciais;
- Fratura do processo alveolar/túber:
- Elevadores/fórceps: força excessiva nos movimentos de luxação;
- odontosecção e ostectomia insuficientes/incorretas;
- força excessiva;
Verificar a hemostasia
Realizar sutura oclusiva por primeira intenção -> comunicações bucosinusais. 
- Comunicações Bucosinusais: 
- É resultante de um acidente cirúrgico, comumente ocorre durante uma uma exodontia.
- Relação entre os ápices dos dentes posteriores e o assoalho do seio;
- Lesões periapicais;
PREVENÇÃO: Observação cuidadosa e planejamento adequado da cirurgia; Avaliação de radiografias de boa qualidade, antes do início da cirurgia; Odontosecção na maioria dos casos previne possíveis comunicações.
Como confirmar se houve comunicação?
*Sensibilidade tátil*
*inspeção visual*
? Manobra de Valsalva ?
MANEJO IMEDIATO DAS COMUNICAÇÕES BUCOSINUSAIS: 
- Pequenas exposições/rompimentos da membrana sinusal (sem doença sinusal ativa/aguda) *alvéolos preservados*
- Curetar PAREDES LATERAIS do alvéolo para estimular formação do coágulo e sutura oclusiva;
- Antibióticoterapia + descongestionante nasal + ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
- Acompanhamento periódico até que ocorra reparo total do alvéolo; 
- Exposições/rompimentos MAIORES da membrana sinusal E/OU alvéolo não preservado;
Retalhos/técnicas para obtenção de fechamento primário sem tensão dos tecidos -> evitar que o quadro evolua para formação de uma fístula oroantral e possíveis quadros de infecção sinusal. 
TÉCNICAS MAIS SIMPLES: RETALHO VESTIBULAR OU PALATINO
- Antibióticoterapia + descongestionante nasal + ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS; 
TRATAMENTO DAS COMUNICAÇÕES BUCO SINUSAIS: 
- Fechamento primário
Retalho vestibular
Retalho palatino
- Recomendações pós-operatórias importantes:
10 a 15 dias : espirrar com as boca aberta;
Evitar de assoar o nariz e uso de canudo;
Não Fumar;
- Evitar pressões entre o nariz e a boca;
- Antibiótico 10 a 14 dias:
- Antibiótico de amplo espectro;
- Amoxicilina + clavulanato (Clavulin);
FÍSTULAS BUCO SINUSAIS: 
- A sequela de uma comunicação buco-sinusal é a formação de uma fístula (comunicação de caráter crônico).
- Tratamento:
Técnicas para fechamento envolvendo mobilização e rotação de retalhos de grandes retalhos de mucosa, para cobrir o defeito ósseo com tecidos moles, cujas margens são suturadas sobre osso intacto.
Se existe doença no seio pode ser necessário remover o tecido alterado do seio maxilar utilizando a técnica de Caldwell-Luc na parede lateral do seio maxilar acima dos dentes remanescentes.
TÉCNICAS DE FECHAMENTO DE FÍSTULAS BUCO SINUSAIS: 
- Corpo adiposo – bola de bichat: atb terapia + lavagem sinusal com sf 0,9% por 10 dias;
 - Trismo: 
- Ocorre pela resposta inflamatória ao procedimento;
- Ligamento pterigomandibular;
- Músculos masseter e bucinador;
- Cirurgia traumática;
- Início 2º dia -> regressão espontânea na 1ª semana;
OBS: saber diferenciar o trismo (trauma operatório) e associado à infecções pós-operatórias; 
- Infecção pós-operatória: 
- Índice baixo – 1,7 a 2,7 %;
- 50% são localizadas (maior parte dos casos ocorrem após a 2ª semana de pós-
operatório):
 ex. abscessos sub-periósticos;
- resíduos (osso/tecido inflamatório/granulação) sob o retalho;
- tratadas com drenagem, debridamento local e ATB terapia V.O.;
Outros 50% podem ser mais significantes;
- Infecção pode se disseminar para espaços fasciais primários, secundários e cervicais;
- Tratamento: Hospitalização -> exames de imagem mais acurados (TC de face) -> cirurgia/drenagem agressiva, antibioticoterapiaEV;
- Pacientes imuno-comprometidos (mas também ocorre em pacientes hígidos);
- Quadros pré-existentes de pericoronarite aguda (exodontia contra-indicada);
- Instrumental contaminado/não esterilizado;
- Osteomielite:
- Complicação rara (grande maioria dos casos ocorre na mandíbula); 
- Características:	dor, edema, febre, parestesia, trismo, mal-estar, fístula.
- Mais comum em pacientes imuno-comprometidos;
- Osteíte alveolar/alveolíte seca:
- Incidência – 3 a 25%;
- Lise/degradação do coágulo antes que ele seja substituído por tecido de granulação;
- Fibrinólise ocorre entre 3 º e 4º dia de pós – operatório;
- Dor intensa, mau odor, exposição óssea alveolar;
- Fonte dos agentes fibrinolíticos (sangue, saliva ou bactéria);
ATB após exodontia de 3º’s impactados - reduz índice em 50 a 75%;
Fatores associados:
- tabagismo;
- uso de contraceptivos;
- pacientes com idade avançada
- trauma cirúrgico excessivo
- má higiene;
- pericoronarite prévia;
TRATAMENTO: 
- irrigação farta com SF 0,9%;
- ATB terapia;
- curetagem não é consenso na literatura;
- aplicação de ATB local/curativos a base de eugenol;
- HEMORRAGIA trans e pós-operatória:
- Boa técnica cirúrgica;
- Evitar lacerações nos retalhos;
- Compressão com gaze – meio mais efetivo de hemostasia no pós-operatório;
- Pacientes	que	possuam coagulopatias congênitas	ou	adquiridas – extensa preparação	e planejamento (COAGULOGRAMA/INR, reposição de fatores, consulta hematológica).
Identificar no trans-operatório a fonte do sangramento (arterial, venoso, tecido ósseo/mole).
Compressão com gaze;
Hemostáticos -> esponja de colágeno, gelfoan, cera para osso; 
OBS: em hipótese alguma finalizar a cirurgia antes de atingida hemostasia trans-op;
Reavaliar o paciente antes de liberá-lo;
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
- realizar cirurgias que estejam dentro das limitações de suas habilidades;
- ter em mente que recomendar um especialista é uma opção que deve ser sempre exercida se o plano cirúrgico estiver além de sua própria habilidade;
-Em algumas situações não é apenas uma obrigação moral, mas também uma prudente administração do risco legal.
FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DA ANSIEDADE, DA DOR E DO EDEMA E DA INFECÇÃO: 
A dor é um fenômeno complexo, que envolve diversos mecanismos, alterações e sensações somáticas, associados a componentes psicológicos e comportamentais.
Experiências negativas do próprio paciente em consultas anteriores.
• Intercorrências negativas relatadas por parentes ou amigos.
• Visão do operador paramentado (gorro, máscara, luvas, óculos de proteção, etc.).
• Visão do instrumental (seringa tipo “carpule”, agulha, fórceps, cureta, etc.).
• O ato da anestesia local.
• Visão de sangue, que pode levar ao desmaio.
• Vibrações e sons provocados pelos motores/turbinas de baixa ou alta rotação.
• Comportamentos ríspidos ou movimentos bruscos por parte do profissional.
• Sensação inesperada de dor, talvez o mais importante dos fatores estressores. 
Como controlar a ansiedade do paciente odontológico: 
Métodos:
· Não Farmacológico
· Verbalização
· Protocolos de redução de ansiedade
· Farmacológico
· Métodos farmacológicos de sedação como medida complementar,
· Desde a sedação mínima até a anestesia geral
· American Dental Association (ADA)
· Sedação mínima
· Sedação moderada
· Sedação profunda 
SEDAÇÃO MÍNIMA EM ODONTOLOGIA: 
A ADA define a sedação mínima (anteriormente denominada de sedação consciente) como: ‘’uma discreta depressão do nível de consciência, produzida por método farmacológico, que não afeta a habilidade do paciente de respirar de forma automática e independente e de responder de maneira apropriada à estimulação física e ao comando verbal”.
· Embora as funções cognitivas e de coordenação motora se encontrem discretamente afetadas
· Funções respiratórias e cardiovasculares permanecem inalteradas.
Quando considerar um protocolo de sedação mínima?
Sedação mínima com Benzodiazepínicos: 
Apesar da comprovada eficácia e segurança clínica, muitos cirurgiões-dentistas ainda apresentam certa resistência e insegurança ao prescrever benzodiazepínicos.
- Ansiolíticos;
- Hipnóticos;
São medicamentos mais empregados para se obter a sedação mínima por via oral
Eficácia, boa margem de segurança clínica e facilidade posológica.
Indicações Clínicas e mecanismo de ação: 
- Mais usados como ansiolíticos: diazepam, alprazolam, bromazepam
- Mais usados como hipnóticos: nitrazepam, flurazepam, midazolam, flunitrazepam, temazepam, triazolam, estazolam.
Na prática, todos os BZD são usados como hipnóticos.
INDICAÇÕES: 
BZD – Efeitos farmacológicos: 
- Redução da ansiedade e agressão: efeito ansiolítico, em geral sem efeito antidepressivo, iIrritabilidade	e	agressão	(ação	ultra-curta	e curta): síndrome de abstinência, hoje: usados para tratar ansiedade aguda;
- Indução de sono e sedação;
- Redução de tônus muscular e coordenação;
- Efeito anticonvulsivante; 
- Amnésia anterógrada;
BZD – farmacocinética: 
- Bem absorvidos, administração oral; 
- Ligação forte a proteínas plasmáticas, acúmulo na gordura (lipossolubilidade); 
- Administrado por via oral ou endovenosa
- Metabolizados e excretados na urina
- Ação curta (hipnótico), médio e longo (ansiolítico anticonvulsivante);
- Metabólitos ativos: efeitos cumulativos (uso contínuo); 
BZD – efeitos adversos: 
- efeitos tóxicos por overdose
- efeitos adversos no uso terapêutico
- tolerância e dependência: todos BZDs; 
BZD – efeitos adversos durante uso terapêutico
- Sonolência, confusão, amnésia, coordenação prejudicada (dirigir carro); 
- Aumenta efeito depressor de outros compostos como álcool;
- Lorazepam (efeito curto) pode ter efeitos prejudicados no trabalho e dirigir carro no dia seguinte; 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
- os BZD efeitos sedativos dos antipsicóticos, antidepressivos, anti-histamínicos e hipnoanalgésicos;
- potencializam os efeitos do álcool;
- Cimetidina, inibe a atividade do citocromo P450, atrasando metabolização hepáticas aumentando concentração dos BDZ;
- anticoncepcionais esteróides podem - efeito clínico e concentração dos BDZ;
- barbitúricos – Podem causar depressão respiratória
- eritromicina, claritromicina, ritonavir, itroconazol e cetoconazol são inibidores de P450, afetando o metabolismo dos BDZ.
ANTAGONISTAS DE BZD: 
- Antagonista de BZD: Flumazenil;
- ação rápida: 2h 
- usado para reverter overdose (coma) 
- usado para reverter midazolam (pequenas cirurgias) 
Recomendação: Midazolam 7,5mg 1h antes do procedimento
FÁRMACOS PARA CONTROLE DA DOR E EDEMA: 
- Anti-inflamatórios não esteróidais (AINEs)
- analgésicos;
USOS DOS AINES: 
Alívio sintomático da dor e do edema associados: 
1. Doença articular crônica
2. Inflamação aguda
3. Pós-operatórios
4. Cólicas Menstruais
5. Cefaléia
6. Dor dentária
AINEs – EFEITOS COLATERAIS: 
· Irritação gástrica
· Fluxo sanguíneo renal
· Sangramento
CLASSIFICAÇÃO	- ANTI-INFLAMATÓRIOS: 
Classe
1. Salicilatos: Aspirina
2. Para-aminofenol: Paracetamol
3. Ácido Acético: Indometacina, diclofenaco,
4. Ácido n-fenilantranilico –Ácido mefanamico
5. Ácido Propiônico: Ibuprofeno, Naproxeno,
6. Ácido Enólico: Oxicam (piroxicam, meloxicam)
7. Derivados da Pirazolona: Fenilbutazona, Dipirona
8. Inibidores seletivos da COX-2 (Coxibes)
DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO:
Naproxeno (Naprosyn, Flanax): altera função leucocitária 
 Ibuprofeno (Motrin): Importante efeito analgésico 
 Cetoprofeno (Profenid): Estabiliza lisossomo e antagoniza Bradicinina
Dose ideal – 600mg de 8/8 horas ou 12/12 horas
IBUPROFENO: 
· Bem absorvido na presença de alimentos Metabolizado pelo fígado
· Excretado pelos rins Inibidor de prostaglandinas
· Reações adversar menos frequentes
NIMESULIDA: 
Pico de 1 a 2 horas – duração de 6 a 8 horas Eliminada pelas fezes e urina em 24 horas Absorvida pelo trato gastrointestinal
Dose – 50 a 100mg – 2 vezes / dia – após refeições
Contra indicação: gravidez/lactação, hemorragias TGI sensibilidade a nimesulida, disfunção renal/hepática; 
AINES – EFEITOS ADVERSOS – RESUMO: 
· Diarreia e hemorragia gastrintestinal
· Dispepsia e úlcerapéptica
· Disfunção e falência renal (necrose papilar aguda, nefrite intersticial crônica, diminuição do fluxo sangüíneo renal e do ritmo de filtração glomerular e da retenção de sal e água)
· Inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de sangramento
· Alteração dos testes de função renal e icterícia Interação com outras drogas
ANTIBIÓTICOS: 
- Substâncias produzidas por organismos vivos (fungos, bactérias, etc.) que inibem o crescimento ou destroem	outros	m.o.
- Em sentido mais amplo devemos incluir as substâncias sintéticas ou semi-sintéticas com a mesma ação; 
Princípios da Antibioticoterapia: 
Via de administração
Via oral: 
- Comodidade, economia, e facilidade de uso
- Reservada para tratamento de casos leves a moderados
Via endovenosa: Via de escolha para infecções graves
- Nível terapêutico imediato
- Comodidade para administrar doses elevadas
- Biodisponibilidade é integral (sem perda na absorção ou inativação gástrica)
Via Intramuscular
Tópica
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS: 
FERIDA: 
“Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para o contra ataque.”
FASES DA CICATRIZAÇÃO:
- Fase inicial inflamatória: hemostasia e inflamação; 
- Fase proliferativa: fibroplasia, neoangiogenese, epitelização;
- Fase tardia: remodelação;
morte celular -> reparação ->
- regeneração: As células que morrem são substituídas por células do parenquima do mesmo órgão; 
- cicatrização: As células que morrem são substituídas por tecido fibroso = cicatriz;
FASE INFLAMATÓRIA: 
- Ativação plaquetária;
- Cascata de coagulação;
- Ativação de neutrófilos, macrófagos, mastócitos; 
- Aumento da permeabilidade vascular;
Sinais cardinais: calor, rubor , tumor (gregos), alterações funcionais (romanos).
Inflamação é a manifestação das respostas imunitárias inata e adaptativa orquestradas por mediadores. 
- Infecções
- Trauma
- Necrose tecidual
- Corpos estranhos
- Reações imunológicas
FASE PROLIFERATIVA: 
Principais funções (angiogênese, síntese de colágeno e proliferação, contração e epitelização) 
Macrófagos, fibroblastos, céls. Endoteliais e os queratinócitos 
Principal característica é a formação de um tecido novo, vermelho vivo, de aspecto granuloso (brotos capilares), composto de capilares e colágeno. 
FASE REMODELAÇÃO: 
- É a última e mais prolongada fase de cicatrização Principais funções: 
- Deposição de colágeno na ferida 
- Diminuição da capilarização 
- Surgem os miofibroblastos (contração da ferida) 
- Cicatriz torna-se mais plana e macia 
- Podem surgir quelóides, cicatrizes hipertróficas ou muito finas e friáveis e hipercromias; 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO: 
Primeira intenção: as bordas da ferida são apostas ou aproximadas. Na maioria dos casos, cada camada incisada é aproximada e suturada.
Segunda intenção: as bordas da ferida não estão aproximadas e existe infecção, nas grande perdas teciduais, após extensos desbridamentos a cicatrização é lenta; 
Terceira intenção: ocorre após uma limpeza mais profunda, deiscência, ressutura ou enxerto para reestabelecer as condições de cicatrização; 
FATORES PREJUDICIAIS Á CICATRIZAÇÃO: 
- Corpos estranhos: alveolite;
- Tecido necrótico: deiscência;
- Isquemia: dor;
- Tensão na ferida: edema;