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Reanimação cardiopulmonar em cães e gatos (RCP) AULA 3: Suporte avançado à vida fonte: VETNAR- DRA. Luciana Queiroga Suporte avançado à vida: ● acesso venoso ● fármacos de emergência e reversores (procedimento anestésico) ● monitoração fármacos de emergência: - adrenalina - 0,01 mg.kg a cada 2 ciclos IV (dose menor), IT (via sonda uretral no tubo orotraqueal→ dose mais alta com sonda urinária para depositar na carina e ir diretamente no pulmão para já fazer o efeito) Por que não começar com a dose mais alta de adrenalina IV? Ela é um potente vasoconstritor → causa arritmia→ dificulta o ritmo sinusal E adrenalina intracardíaca? Risco de nunca mais fazer o paciente voltar→ administrar em lugar errado (extracardíaca, músculo cardíaco (isquemia), mirar na coronária, arritmias muito grandes) → Recover contraindica - após 10 minutos → 0,1 mg.kg - indicações: assistolia e atividade elétrica sem pulso - não indicado: fibrilação ventricular e taquicardia ventricular Como saber qual a parada cardíaca sem ECG? É raro uma parada cardíaca causada pela fibrilação ventricular e taquicardia ventricular Os mais comuns são assistolia e atividade elétrica sem pulso Usar adrenalina! - vasopressina - pode ser utilizada em substituição ou associação à adrenalina - 0,8 UI, IV a cada 3-5 minutos não tem muita comprovação se funciona ou não - atropina - 0,04 a 0,05 mg.kg, IV - tratamento de bradicardia pré/pós PCR regulação espontânea com FC baixa - amiodarona - 5mg.kg, IV - fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso refratário indicada para os ritmos que a adrenalina não é indicada → desfibrilação química (substitui a mecânica) - lidocaína - 1 a 2 mg.kg, IV - fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso refratária desfibrilação química em gatos administrar dose menor (1 mL/kg) Fármacos reversores → sempre que o paciente tiver PCR após administração desses remédios - naloxona → opioide - ioimbina → xilazina - atipamezole → dexmedetomidina - flumazenil → benzodiazepínico Desfibrilação: muito indicado - monofásicos (mais antigo): a corrente elétrica passa de uma pá para a outra - bifásicos: a corrente elétrica vai e volta → menos carga e menos lesão ao miocárdio Quando usar a desfibrilação? - fibrilação - taquicardia ventricular sem pulso/fibrilação ventricular - externa: 2 a 6 J.kg (aumentar 50% a cada ciclo) - interna: 0,5 J.kj objetivo da desfibrilação: despolarizar o maior número de células cardíacas para que o coração tenha uma pausa, o nó sinoatrial possa voltar a ser um marcapasso e o coração volte a ter o ritmo sinusal ● monitoração: ○ ECG (qual ritmo e ter certeza das manobras e medicamentos que usar) ○ Capnometria (manobras efetivas e se o paciente voltou com a circulação espontânea) ■ ROSC (súbito aumento no ETCO2) ■ eficiência RCCP (ETCO2 > 15 mmHg)--> DC suficiente para manter uma circulação cerebral ● MCI (massagem cardíaca interna) ○ vantagens: ■ melhor DC ■ visualização cardíaca ■ possibilidade de clampeamento aórtico (obstruir o fluxo sanguíneo para o abdome e manter apenas para a parte cranial e assim aumenta o fluxo para o cérebro) ○ desvantagens: ■ tempo ■ contaminação Quando é indicado? paciente com tamponamento cardíaco e pneumotórax hipertensivo Como é realizado? - tricotomia e antissepsia - incisão entre 6-7 espaços intercostais esquerdos (lado esquerdo para cima) - massagem do ápice para a base cardíaca
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