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Sistema Respiratório e Espirometria

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Sistema
Respiratório
Espirometria
Profa Carmem Adilia
SOI II – Fisiologia M2
Novembro de 2021
CASF
Tópicos:
1. Fundamentos Teóricos
-Ciclo respiratório
-Volumes e Capacidades Pulmonares
-Espaço Morto Anatômico e Fisiológico
-Intensidade de Ventilação e Taxa de Vent Alveolar
-Índice de Tiffeneau
2. Espirômetros e espirometria 
3. Metodologia Ativa / Quiz: 
Aplicando o conhecimento teórico à prática clínica
4. Enfisema Pulmonar
Correlações Clínicas
Começando...
Inspirar!
Respirar.
PARTICIPAR
CASF
Ciclo Respiratório
Inspiração - Expiração - Repouso
CASF
Inspiração & Expiração
CASF
O termo espirometria é proveniente do latim:
spiro = respirar 
metrum = medida 
espirometria
CASF
Volumes e Capacidades pulmonares
Espirômetro
Cilindro 
flutuante
Câmara 
de O2
Cilindro 
de registro
CASF
Volumes Pulmonares
• Volume Corrente - Vc (0,5 L)
• Volume de Reserva Inspiratório - VRI (3 L)
• Volume de Reserva Expiratório - VRE (1,1-1,2 L)
• Volume Residual - VR (1,2 L) → não pode ser medido na espirometria
CASF
Capacidades Pulmonares
• Capacidade Inspiratória (CI) = Vc + VRI (3,5 L)
• Capacidade Residual Funcional (2,3-2,4 L)
CRF = VRE + VR
• Capacidade Vital (CV) = CI + VRE (4,6-4,7 L)
• Capacidade Pulmonar Total (5,8-5,9 L)
CPT = CV + VR
CRF e CPT → não podem ser medidos na espirometria
CASF
VRI
VC
VRE
VR
CI
CRF
CV
CPT
Espirografia
CASF
• Capacidade Residual Funcional
CRF = VRE + VR
(2,3-2,4 L) Hematose
CASF
Espaço Morto
Volume das vias aéreas e dos pulmões que NÃO
participa da troca de gases.
• Espaço Morto Anatômico
Volume das vias aéreas de condução (0,15 L)
CASF
Sistema Respiratório
• Estrutura:
fossas nasais, faringe, laringe, traqueia
- Zona ou Via Condutora brônquios..., bronquíolos
até bronquíolos terminais
Conduz, filtra, aquece e umidifica o ar
bronquíolos respiratórios,
- Zona Respiratória ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos
Troca de gases
CASF
• Espaço Morto Fisiológico
Volume total dos pulmões que NÃO participa das trocas gasosas
(espaço morto anatômico + espaço morto funcional dos alvéolos)
Os alvéolos não 
participam das trocas 
gasosas quando existe 
um defeito ventilação / 
perfusão
Em um indivíduo hígido o espaço morto fisiológico é 
quase igual ao espaço morto anatômico 
X
CASF
Intensidade da 
Ventilação
Volume de ar que se 
move para dentro e 
para fora dos pulmões 
por unidade de tempo
Intensidade da Ventilação
Ventilação minuto = Vc x Respirações/min = 0,5 x 12 = 6 L/min
CASF
INCURSÕES RESPIRATÓRIAS 
Bebê 30 a 60 movimentos respiratórios por minuto
Criança 20 a 30 movimentos respiratórios por minuto
Adulto 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto
CASF
Taxa de Ventilação Alveolar
VA = Freq x (Vc – VM)
VA: Volume de ventilação alveolar / min
Freq: Frequência da respiração / min
Vc: Volume Corrente
VM: Volume do Espaço Morto Fisiológico
VA = 12 x (0,5 – 0,15) = 4,2 L/min
CASF
Volumes Expiratórios Forçados
• Capacidade Vital Forçada (CVF)
Volume total de ar que pode ser expirado à força após uma inspiração máxima
• Volume de expiração forçada em 1 segundo
(FEV1 ou VEF1)
CVF e VEF1  índices para as doenças pulmonares
Índice de Tiffeneau
- Pessoa saudável: VEF1 / CVF = 0,8 (80%)
- Pc enfisematoso:  maior do VEF1 do que da CVF;  0,8 O
- Pc com fibrose:  maior do CVF do que do VEF1;  0,8 R
CASF
FVC = Capacidade Vital forçada (CVF)
4/5 = 0,8 1,5/3 = 0,5 3/3,3 = 0,91
CASF
Insuficiência Respiratória
• Doença pulmonar obstrutiva
Dificuldade principalmente para expirar
 VR;  VEF1
Enfisema pulmonar,
bronquite crônica; crise asmática*
• Doença pulmonar restritiva
 VR 
Doenças fibróticas:
tuberculose, silicose
Doenças restritoras da cx torácica: 
cifose, escoliose
TLC = CPT e RV = VR
CASF
Padrões de anormalidades nas provas
de função pulmonar
Medida da 
função
pulmonar 
Pneumopatia
obstrutiva 
Pneumopatia
restritiva 
CVF
VEF1
VEF1 / CVF

 

 

Normal*
*Normal ou 
ligeiramente 
CASF
Testes Espirométricos
CASF
Histórico
CASF
 Meados século XIX: técnica
de avaliação clínica.
1ª versão do espirômetro
moderno (um espirômetro com
selo d'água de deslocamento de
volume contrapeso)
Trabalho pioneiro de John
Hutchinson, publicado em
1846.
Medições de Capacidade
Vital.
Wintrich
spirometer
from 1854
CASF
 Meados da década de 1920: Pneumotacógrafo (1º instrumento
capaz de medir o fluxo expiratório com alguma fidelidade) –
desenvolvido por Alfred Fleisch.
CASF
 Em 1947, Robert Tiffeneau publicou o 1º artigo onde o FEV1 ou
VEF1 foi proposto como substituto da Capacidade Respiratória
Máxima (MCB).
FEV = “capacité pulmonaire utilisable à l’effort” ou CPUE
(capacidade pulmonar utilizável durante o esforço / exercício)
 Em 1956, a British Thoracic Society fez suas recomendações
sobre a terminologia e a relação VEF1 e VEF1 / CVF.
 Em 1951, Edward Gaensler
de Boston - Massachusetts
publicou um artigo sobre a
capacidade vital
cronometrada e incluiu o
conceito de expressar o VEF
como uma porcentagem do
CVF.
Gaensler spirometer
(Poulton & Son, 
Barry), 1960
CASF
Espirômetros / 
Espirógrafos
CASF
Do ‘Instruction manual for the Collins Stead-Wells Spirometer
06041″, publicado em 1979 por W. E. Collins, Co.
CASF
CASF
CASF
CASF
Pletismógrafo
corporal
CASF
Ergoespirometria
CASF
CASF
Espirômetro Portátil Spirostik - Geratherm
CASF
CASF
DPOC: Enfisema pulmonar 
Tabagismo
CASF
Neutrófilos   serina elstase
Alvéolos 
confluentes
ou
coalescentes
CASF
Ultra-estrutura da membrana respiratória alveolar; corte transversal
Membrana Respiratória
CASF
Enfisema Pulmonar
Pulmão 
enfisematoso
Pulmão 
normal
- irritação
-paralisia ciliar
- muco (hipertrofia gls)
-Ativação de 
macrófagos  substâncias 
quimiotáxicas neutrófilos 
 elastase (enzima proteolítica)
-Inibição da alfa 1-
antitripsina (enz inibidora elastase)
-dificulta a expiração 
( ar nos alvéolos)
-hiperdistensão
alveolar
-destruição alveolar 
devido à inflamação e 
2ª a infecção
- difusão
-Hipertensão pulmonar
-IC direita – Cor pulmonale
Tabagismo
CASF
 VR e  CRF &  Destruição Membranas Respiratórias
CASF
Alvéolos 
coalescentes
CASF
Tórax em formato de tonel ou barril
• Pacientes com DPOC
• Aumento do diâmetro anteroposterior, 
acarretando cifose torácica
• Há uma menor quantidade de fibras elástica atuando no sentido de 
colabamento pulmonar (destruição) e a caixa torácica fica 
naturalmente mais expandida. Diminui a elastância (resistência). 
• Aumento patológico da complacência pulmonar 
(deformação).
• Aumento de VR. Dificuldade de EXPIRAR.
• Esforço respiratório = retração das costelas inferiores à inspiração 
e prolongada fase de expiração CASF
PASSIVA
CASF
CASF
CASF
Amazônia / MUSA – Janeiro 2020
CASF

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