Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 � TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Created Tags Property Anna Clara Calixto Lesões que causam risco imediato à vida: (fzr ABCDE e reavaliação contínua) Hemorragias Sd do Esmagamento Embolia gordurosa Atendimento Primário e Reanimação Reconhecer e controlar hemorragias: Pressão Direta Alinhar e imobilizar fraturas Torniquete @September 20, 2022 12:24 PM TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 2 reposição de fluidos Rx pela clínica do pcte - Quadril em AP Alinhar e imobilizar fraturas NÃO deve atrasar a reanimação do pcte controlar hemorragias, diminuir dor e prevenir lesões maiores Quanto antes alinhar a fratura, menor risco de embolia gordurosa (fratura osso longo, gordura da medula óssea pode cair na corrente sanguínea) Atendimento Secundário História - mecanismo do trauma, ambiente, AMPLA, Pré-hosp. Exame Físico - pele e circulação, neuromusc. e esquelético Evitar exposição e Hipotermia Avaliar lesões com risco de vida, perda do membro e auscultas Ver e perguntar: sangramentos, deformidades, coloração, rolamento em bloco, mov. espontâneos Sentir: Temperatura, dor, crepitação, sensibilidade, dorso e quadril. Avaliar circulação - cor e temp, pressão pulso e enchimento capilar, parestesia (Sd. compartimental), Doppler, hematomas em expansão Rx - pela clínica. Uma articulação acima e abaixo da lesão. 2 incidências. Pode atrasar se comprometimento vascular (alinhar antes) ou ruptura iminente da pele. Lesões com risco de vida: Fratura de Quadril Lesão Arterial com Grande Hemorragia Esmagamento Fratura de Quadril: ruptura do complexo osteo-ligamentar posterior Fratura aberta TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 3 Mecanismo trauma: moto, atropelamento, esmagamento, queda >3,6m Fratura da Articulação Sacro-ilíaca (fratura em livro aberto) CLASSIFICAÇÃO DE TILE (fraturas de quadril) 1. TIPO A: fraturas ESTÁVEIS (não é causa de choque/hipotensão) 2. TIPO B: fraturas PARCIALMENTE ESTÁVEIS (pode dar hipotensão mas não é causa de choque) 3. TIPO C: fraturas INSTÁVEIS (avulsão de bacia. CAUSA CHOQUE, mata o pcte) Dx precoce hemorragia: Hipotensão sem explicação Edema progressivo e hematomas em flancos, escroto e períneo Fraturas pélvicas abertas (próstata elevada ao toque, sangue no meato uretral ou retal, palpar espículas ósseas no toque) Instabilidade mecânica da pelve à palpação TTO Fratura de Quadril PASG (calça/dispositivo pneumático) - n se usa Controle da hemorragia - amarração lençol ou cinta pélvica (+ usado), fixação externa (padrão ouro), hacking extra peritoneal, arteriografia Paciente estável: não faz nada na fratura; É secundária; Paciente instável: precisa agir nas fraturas: Fechamento do quadril – cinta pélvica ou fixador externo; Se não estabilizar o paciente: faz Packing Extra Peritoneal (comprimir a pelve, o retroperitôneo) – incisão mediana infraumbilical sem adentrar na cavidade – acessar o retroperitônio e colocar compressas; (entre o peritônio e a coluna - comprime os vasos do plexo venoso sacral) Se não resolver o problema, o sangramento é arterial: arteriografia Sangramento do quadril é principalmente venoso, para conter o sangramento: compressão TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 4 Para sangramento arterial: precisa fazer uma angioembolização; Hematoma contido - mais fácil de controlar (n abrir o retroperitonio, p n abrir espaço p sangrar - sangramento pode estar retido ali) LESÃO ARTERIAL COM GRANDE HEMORRAGIA ferimento penetrante/contuso em extremidades hematoma pulsátil ou em expansão, hemorragia ou hipotensão isquemia de extremidades TTO lesão arterial com grande hemorragia: Conter o sangramento Encaminhar para cirurgião vascular urgente SÍNDROME DO ESMAGAMENTO Rabdomiólise traumática Comprometimento da perfusão muscular Isquemia Liberação de mioglobina Não mata na hora, mas precisa evitar complicações - pode matar por sangramento Primeiro controlar o sangramento; Se a síndrome do esmagamento não matar por sangramento: complicações pela lesão muscular - rabdomiólise - libera mioglobina e deposita no rim - insuficiência renal - tratar com hidratação - repor volume (proteger o rim), diurético osmótico (manitol) - fzr o rim trabalhar mais (n da tiazidicos pois n protege o rim, só excreta mais água) e bicarbonato para alcalinizar a urina; Urina escura: resultado + hemoglobina (Urina escura cor de coca cola e elevação de CPK) Hipovolemia, acidose metabólica, hipocalcemia, hipercalemia e CIVD; Tratamento: solução salina e diurese osmótica e alcalinização da urina com bicarbonato de sódio; Lesão com risco de perda do membro: TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 5 fraturas expostas e articulações lesões vasculares Sd compartimental lesões neurológicas FRATURAS EXPOSTAS E ARTICULAÇÕES grandes energias – lesões musculares associadas Qualquer lesão aberta Tratamento: olhar, curativo estéril e ortopedista; NUNCA tocar, mexer na lesão – pode espalhar a contaminação; Toxoide tetânico (vacina de tétano.) (Se lesões graves : repor se vacina >5 anos. Se <5 anos n precisa. N graves considera-se até 10 anos da vacina) Antibiótico? (depende do protocolo do hospital – mais comum usar ceftriaxona - rocefim); LESÕES VASCULARES E AMPUTAÇÕES Várias apresentações – insuficiência vascular Associados com fraturas e luxações Tratamento: alinhamento do membro, checar pulso, consulta com cirurgião vascular – 6 horas (a partir de 6 horas de isquemia do membro – lesão irreversível) Amputação; SD COMPARTIMENTAL Aumento da pressão do compartimento ósteo-facial do músculo Perna, antebraço, pé, mão, região glútea e coxa Fraturas e imobilizações com gesso Isquemia e necrose de nervos e músculos Sinais: * parestesia = lembrar d sd compartimental TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 6 Dor e edema tenso Parestesia e diminuição da sensibilidade Diminuição do pulso e paralisia dos músculos (sinal tardio); Tratamento: Suspeitar principalmente em paciente inconsciente Reavaliar frequentemente Cirurgia vascular urgente Desfazer talas e gessos (se tiver) Fasciotomias;(indica quando pcte tem queixa de sensibilidade/ sintoma neurológico) Princípios da Imobilização Articulação acima e abaixo Não alinhar lesão de nervos, articulações e fraturas expostas; (principalmente luxação se queixa de parestesia - pois pode ser lesão de nervo. Nesse caso o tto é cirúrgico.) LEMBRAR: alinhamento faz no atendimento secundário, no primário faz só se estiver sem perfusão/sem pulso periférico por conta da fratura Analgesia: endovenosa e imobilização correta (melhor); (quando reduz melhora mt a dor)
Compartilhar