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Tratamento da urticária e efeitos adversos - Dr Álef Lamark Alves Bezerra

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1 Tratamento da urticária e efeitos adversos 
Dr. Álef Lamark 
ANTI-HISTAMÍNINCOS – DA MOLÉCULA AO USO CLÍNICO 
TRATAMENTO DA URTICÁRIA E EFEITOS ADVERSOS 
 
A urticária é caracterizada por urticas associadas ou não a angioedema. As 
urticas são lesões eritemato-edematosas. 
A fisiopatologia da urticária se baseia na ativação dos mastócitos. 
 
CAUSAS DA URTICÁRIA AGUDA 
Infecções, medicamentos, alimentos. Entretanto, a maior parte não tem um 
desencadeante específico. 
 
URTICÁRIA CRÔNICA 
Autoimunidade é a principal causa. Autoimunidade tipo I: autoanticorpo da 
classe IgE contra um autoantígeno que se liga na superfície do mastócito através do 
receptor Fc de alta afinidade. Autoimunidade tipo II: anticorpo da classe IgG contra 
IgE, anticorpo da classe IgG contra o receptor de alta afinidade para a porção Fc da 
IgE ou anticorpo contra receptor de baixa afinidade para porção Fc da IgE. Esse 
receptor da baixa afinidade está presente, principalmente, em eosinófilos. 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
História clínica + exame físico. Não é necessário nenhum exame para confirmar 
o diagnóstico, mas nos casos crônicos é recomendado que faça pelo menos: 
Hemograma, PCR, VHS, IgG, IgE, IgG anti-TPO. 
Pede exame na urticária aguda se houver suspeita de desencadeante 
específico. 
Investiga a urticária crônica apenas se necessário diagnóstico diferencial (ex: 
biopsia se as lesões durarem mais do que 24 horas – urticária vasculite). 
Urticária induzida: teste específico para cada tipo. 
 
TRATAMENTO DA URTICÁRIA CRÔNICA ESPONTÂNEA 
Objetivo do tratamento: controle rápido e completo dos sintomas. 
Inicia com dose padrão de anti-H1 de 2ª geração (aumentar a dose até 4x SN) 
>>> Se não houver resposta em 2~4S, faz omalizumabe >>> Se resposta insatisfatória 
após 6M, faz ciclosporina. 
 
 
2 Tratamento da urticária e efeitos adversos 
Dr. Álef Lamark 
O anti-histamínico é agonista parcial, ele se liga ao receptor da histamina e 
deixa ele disfuncional, aí quando a histamina se liga, ela não prejudica o humano. Há 
evidências que o anti-histamínico reduz os mediadores desencadeantes nos 
mastócitos. 
O mastócito sofre neuroinfluência, por isso até placebo faz algum efeito. 
O anti-histamínico não perde efeito com o tempo e ele é bem seguro por longos 
prazos, havendo pacientes que o usam por mais de 20 anos. É possível que a urticária 
apareça porque ela está mais forte (não porque o anti-histamínico está mais fraco) aí 
ela pode não responder em um momento e responder em outro. 
Nunca utilizar anti-H1 de 1ª geração na urticária crônica devido aos efeitos 
adversos que reduzem a qualidade de vida somados aos da doença em si que já 
reduzem a qualidade de vida. Essas medicações tem tempo de meia vida maior no 
SNC do que no sangue. 
Cerca de 60% dos pacientes com urticária crônica espontânea respondem ao 
anti-histamínico até 4x a dose. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Resumo da aula “Tratamento da urticária e efeitos adversos (efeitos no SNC, 
cardíacos, overdose, abuso de droga)” do curso “ANTI-HISTAMÍNICOS - DA 
MOLÉCULA AO USO CLÍNICO!!!” da Universidade ASBAI.

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