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Andressa Marques – medicina UFR trauma – atendimento inicial 1º PASSO - Garantir a própria segurança (extra-hospitalar – segurança da cena/ intra-hospitalar – paramentação). Depois pode seguir o ABCDE: A- COLUNA CERVICAL + VIA AÉREA B- RESPIRAÇÃO C- CIRCULAÇÃO + CONTROLE DA HEMORRAGIA D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA E- EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO AMBIENTE #só vai trocar de letra depois de resolver a primeira. A – COLUNA CERVICAL + VIA AÉREA ESTABILIZAR A COLUNA CERVICAL: colar + prancha + coxins VIA AÉREA ESTÁ PÉRVIA? Fonação está preservada? -Se sim, oferecer O2 (>10 L/min) e já pode passar para o B. -Se não está pérvia, começar a pensar em uma via aérea artificial. VIA AÉREA ARTIFICIAL: Indicações: apneia, proteção VA, incapacidade de manter oxigenação, TCE grave (Glasgow <= 8) Tipos: Definitiva (protege a VA – ou seja, são aquelas que tem um balonete insuflado na traqueia (proteção contra broncoaspiração) · intubação orotraqueal – avaliação do tubo (visualização e exame físico; capnografia e rx de tórax) E SE NÃO CONSEGUIR INTUBAR??? >Máscara laríngea (ML) – temporária e não precisa de laringoscopia. >Combitubo (CT) – temporário E SE NÃO TIVER OU NÃO QUISER UTILIZAR ML OU CT, O “CRICO” EU FAÇO? · Cricotireoidostomia cirúrgica A crico é feita na membrana tireoidiana · intubação nasotraqueal; · traqueostomia (2º/3º anel traqueal) Temporária (não protege a VA): Cricotireoidostomia por punção; máscara laríngea e combitubo B – RESPIRAÇÃO Oferecer O2 (>10L/min) Exemplo: aparelho respiratório Oximetria de pulso C – CIRCULAÇÃO + CONTROLE DA HEMORRAGIA TRAUMA + HIPOTENSÃO (ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO) É = CHOQUE HEMORRÁGICO HIPOVOLÊMICO LOCAIS QUE PODEM ESTAR SANGRANDO MUITO: TÓRAX, ABDOME, PELVE, RETOPERITÔNIO E OSSO LONGO (FÊMUR) Acesso venoso periférico (2 acessos) – jelco 14 Veia central, dissecção de safena, intraósseo (é a segunda opção na criança) Cristaloide (RL ou SF 0,9%) aquecido – no adulto é feito até 1 L e na criança 20ml/Kg Estimativa de perda volêmica Simplificando: Hipotensão Permissiva: PA mínima para garantir a perfusão OBS: não faz isso no TCE! Porque se fizer a hipotensão permissiva no paciente com TCE, automaticamente já diminui a PAM e com isso diminui a perfusão cerebral! Pressão de Perfusão Cerebral (PPC) = PAM – PIC Transfusão Maciça (protocolo de transfusão maciça): 1 CH: 1 P: 1 CP -No caso de classe IV Ácido tranexâmico – antifibrinolítico (transamim) – em paciente hipotenso, que esteja sangrando e que não dê para comprimir! A primeira dose (1g) deve ser feita com 3 horas e o reforço (1g) em 8 horas. Melhor método para avaliar perfusão no paciente vítima de trauma é através da DIURESE – 0,5 ml/Kg/h; criança: 1ml/Kg/h Se o paciente tiver sinais de trauma de uretra ENTÃO NÃO DEVE PASSAR O CATETER! (sangue no meato uretral, retenção urinária, hematoma perineal, fratura de pelve NÃO SONDAR) – OU SEJA, tem que afastar lesão uretral antes de sondar o paciente para quantificar diurese Aí, nesses casos, tem que realizar antes a uretrocistografia retrógrada, se pelo exame não tiver lesão, mesmo que haja os sinais, pode passar o cateter Controle da hemorragia – compressão, torniquete, ligadura D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA Escala de Coma de Glasgow, Pupilas e Extremidades E – EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO AMBIENTE (HIPOTERMIA) Expor todo o corpo do paciente (virar o paciente, se possível, para avaliar o dorso) Controle da temperatura X-ABCDE PHTLS 9ª Ed. - Extra – hospitalar – se o paciente estiver exsanguinando, o choque pode matar ele primeiro, antes mesmo que via aérea, logo, nesses casos, PRIMEIRO SE COMPRIME!
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