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1º Estudo Dirigido Bioquímica Experimental Data: 06/08/2021 1) Espectrofotometria a) A diferença de concentração entre as amostras da mesma substância mostra que para concentrações mais baixas o valor da absorvância também é menor. Apesar dessa alteração, os máximos das funções apresentam os mesmos valores de comprimento de onda, sendo apenas menos pronunciados. Além disso, essas substâncias não interagem, porque a absorvância é aditiva, então não formariam duas bandas distintas. b) A construção da curva analítica é importante, pois, dessa forma é possível verificar a Lei de Lambert-Beer, uma vez que a absorvância depende diretamente da concentração. A partir disso, uma aproximação possível é que a razão entre absorvância e a concentração num determinado ponto A deve ser igual a essa mesma razão num determinado ponto B. O comprimento de onda escolhido para o Azul de Bromofenol λ = 580 nm foi determinado observando o espectro de absorção, é a partir dele que geralmente se extrai a informação do melhor λ para uma avaliação quantitativa, esse λ se caracteriza pelo ponto em que ocorre a maior absorção, e nesse caso, sendo próxima a marca de 580 nm. 2) Titulação de aminoácidos utilizando planilha de dados 2.1) Inicialmente leva-se em consideração a equação de Henderson-Hasselbalch para que se tenha a razão do ácido desprotonado pelo ácido a partir do pH e dos pK’s. (A-)/(HA) = 10(pH-pK) Nesse caso: pK1= 2,1 | (H2E)/(H3E +) = 10(pH-2,1) pK2= 4,3 | (HE -)/(H2E) = 10 (pH-4,3) pK3= 10,0 | (E 2-)/(HE-) = 10(pH-10,0) Considera a concentração total de ácido glutâmico sendo a soma das frações molares das diferentes espécies do ácido glutâmico. 1 = [H3E +] + [H2E] + [HE -] + [E2-] Dividindo por [H3E +] e colocando apenas em função de pH e pK: 1/ [H3E +] = 1 + 10(pH-2,1) + (10(pH-2,1) x 10(pH-4,3)) + (10(pH-2,1) x 10(pH-4,3) x 10(pH-10,0)) Usando as frações molares das espécies o cálculo da carga líquida pode ser calculado: Carga líquida = (+1 x [H3E +]) + (0 × [H2E]) + (-1 x [HE -]) + (-2 x [E2-]) Com tudo isso, podemos fazer o cálculo da carga líquida a partir do pH e pK’s. 2.2 e 2.3) 3) Técnicas de Fracionamento 3.1) Separação de aminoácidos por cromatografia de troca iônica a) Neste caso, o aspartato (Asp) será eluido primeiro do que a lisina (Lys), visto que, em pH igual a 7,0, o Asp terá uma carga líquida igual a –1, enquanto a carga líquida da Lys será igual a +1. Portanto, como a lisina está carregada positivamente, ela vai interagir com a resina trocadora de cátions, consequentemente tornará a eluição deste aminoácido mais lenta e por isso o aspartato será eluido primeiramente. b) O aminoácido a ser eluido primeiro será a metionina (Met), porque ela possui uma carga líquida nula em pH igual a 7,0. Já a arginina (Arg), neste mesmo pH, possui carga líquida igual a +1. Ocorrerá uma interação da Arg com a resina trocadora de cátions devido a mesma estar carregada positivamente, portanto, fazendo com que a eluição deste aminoácido seja mais demorada do que a eluição da metionina. c) Apesar de nenhum dos dois aminoácidos estarem carregados positivamente em pH igual a 7,0 e assim não havendo interação eletrostática com a resina trocadora de cátions, o aminoácido com carga líquida negativa se move mais rapidamente e elui primeiro. Diante disso, o glutamato (Glu) será eluido primeiro, pois possui uma carga líquida igual a –1 em pH igual a 7,0, enquanto a valina (Val) possui uma carga líquida nula. 3.2) Separação de proteínas em função da força iônica Conforme aumenta-se a concentração do sal, aumenta-se também a força iônica da solução, assim a quantidade de água disponível para solvatar a proteína é reduzida, diminuindo as interações entre a água e as proteínas. Isso facilita a aglomeração, o que resulta na precipitação da proteína, então ocorre o fenômeno salting-out. Em consequência deste fato, a concentração de sulfato de magnésio (MgSO4) ideal para separar as proteínas A e B seria de aproximadamente igual a 3 M, onde têm- se uma quantidade da proteína A precipitada, sendo possível separar este precipitado da solução rica em proteína B. É possível ainda precipitar a proteína B com o aumento da força iônica, ou seja, aumentando a concentração do sulfato de magnésio. 3.3) Procedimentos experimentais para separação de proteínas a) Estimativa do pI e massa molecular (M.M.) da proteína alvo a partir da imagem resultante de uma eletroforese bidimensional: pI = 6,5 (aproximadamente) M.M. = 70 kDa (aproximadamente) b) O procedimento que melhor se adequa para purificação da proteína alvo é o procedimento 2. Considerando que o pI é igual a 6,5, a carga líquida da proteína será 1,5 unidades de pH acima do pI em pH = 8,0, sendo uma carga negativa elevada em comparação à carga líquida da proteína no procedimento 1 que utiliza pH = 5,5, onde a carga será apenas 1,0 unidade de pH abaixo do pI, ou seja, a carga final positiva não é tão elevada. Portanto, utilizando o procedimento 2, a proteína com uma carga negativa elevada estará bem fixada na resina trocadora de ânions do que uma proteína com uma carga negativa não tão elevada. Da mesma forma, no procedimento 1, a proteína com uma carga positiva seria eluida primeiramente do que uma proteína com carga positiva elevada e por isso não é um procedimento adequado.
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