Teste de Chama adriele 1234

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Resultados e Discussão. 
 O teste de chama realizado dentro do laboratório de Química é responsável 
por apresentar a distribuição eletrônica que os elementos testados apresentaram 
ao deslocar a energia presente nestes (TITO.,2009 & BRAATHEN.,2000) 
 Quando os elétrons sofrem o processo de absorção de energia eles se 
movem para os estados excitados e esta configuração apresenta-se como 
instável e isto faz com que os elétrons voltem para o seu estado fundamental 
liberando a energia na forma de luz conferindo assim a coloração dissipada pelo 
calor e apresentada a nós (TITO.,2009 & NERY.,2004) 
 O procedimento experimental realizado dentro do laboratório apresentou 
resultados para os compostos Sulfato de Magnésio (MgSO4), Cloreto de Cálcio 
(CaCl2) e Cloreto de Potássio (KCl). O composto Sulfato de Magnésio ao sofrer 
aquecimento pelo teste de chama nos estados líquido e sólido este apresentou 
uma coloração levemente apresentável e de rápida incidência, isto é, branca esta 
baixa apresentação de cor acontece pois o Sulfato de Magnésio absorve 
facilmente o calor mesmo estando no meio líquido além disto este possui ponto 
de fusão em 1.124°C e o Bico de Bunsen emite calor acima desta temperatura o 
que favorece ainda mais a combustão (ATKINS.,2006 & BACCAN.,2001). 
 O Cloreto de cálcio CaCl2 pode ser encontrado sob a forma líquida ou sólida 
pois este composto é altamente dissolúvel em meio aquoso, além disto este 
composto pode reagir facilmente com meios considerados quentes pois sua 
temperatura é de 772°C e este ao passar pelo teste de chama tanto no estado 
sólido quanto no estado líquido apresentou a coloração vermelha intensa 
(PEIXOTO.,2004 & OLIVEIRA.,2008). 
 A coloração vermelha observada ao submeter o cloreto de cálcio ao 
aquecimento se deve à rápida absorção de energia e calor do cálcio e do cloro 
que precipitam em são oxidados pelo calor dissipando a energia em forma de luz 
(OLIVEIRA.,2008 & TITO.,2009) 
 O cloreto de potássio utilizado no procedimento experimental tanto no 
estado sólido quanto o estado líquido apresentaram a coloração lilás isto 
acontece pois quando este composto se encontra diluído em meio alcoólico este 
sofre o processo de combustão mais rapidamente e isto faz com que a chama 
fique ainda mais acesa e confere ao meio reacional uma coloração lilás tanto 
para forma sólida quanto para a forma líquida, vale destacar que cloretos são 
mais susceptíveis a apresentar reações de combustão mais acentuadas que 
outras espécies reativas (VAITSMAN.,1995) 
 
Questões de reflexão sobre a prática. 
 
1ª) Qual é a razão da emissão de luz por alguns cátions quando expostos à 
chama do Bico de Bunsen? Explique conforme a absorção atômica. A 
Principal explicação para isto ocorre pois os átomos de cada elemento possuem 
órbitas com níveis de energia diferentes e quando estes sofrem como a emissão 
da luz liberada em cada caso será observado um comprimento de onda também 
diferente, o que corresponde a cada cor que é dissipada. 
 
2ª) Qual seria a melhor zona de aquecimento para o Bico de Bunsen? É a 
Zona Oxidante pois esta zona compreende a região acima e ao redor da zona 
redutora; nela a combustão do gás é completa além disto esta zona é muito 
quente e a sua temperatura pode chegar a 1100 °C. 
 
3ª) Ao montar um equipamento de absorção atômica quais dispositivos 
devem compor este equipamento? Fonte de radiação, sistema de atomização, 
conjunto monocromador, detector e processador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA LUIZA PETILLO NERY & CARMEN FERNANDEZ. 
Fluorescência e Estrutura Atômica: Experimentos Simples para 
Abordar o Tema. Química Nova na Escola, n° 19, maio 2004. 
 
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Questionando a 
vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Editora Bookman, 2006. 
 
BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3 ed. 
Campinas: Ed. Edgar Blucher Ltda,2001. 
 
BRAATHEN, C. Desfazendo o mito da combustão da vela para medir 
o teor de oxigênio no ar. Química Nova na Escola, n. 12, p. 43-45, 
2000 
 
OLIVEIRA, J. E. D. A importância dos íons no organismo 
humano. Ciências Nutricionais – Aprendendo a Aprender, 2ª. Ed., 
São Paulo: Editora Sarvier, 2008. 
 
PEIXOTO, E. M. Elemento Químico: Cálcio. Química Nova na 
Escola, v. 20, 2004 
 
TITO, MIRAGAIA PERUZZI & CANTO, Eduardo Leite. Química na 
Abordagem do Cotidiano. Volume 1. São Paulo: Editora Moderna 
Plus, 2009. 
 
VAITSMAN, D.S. e BITTENCOURT, O.A. Ensaios químicos 
qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.