Educação Especial e Inclusiva: A Importância da Defesa dos Direitos

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FAVENI 
FACULDADE UNIABEU 
 
 
 
 
NOME DO CURSO 
 EDUCAÇÃO ESPECIAL EINCLUSIVA E NEUROPSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
NOME COMPLETO 
 
IVONETE DE SOUZA SILVA 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA DEFESA DOS DIREITOS A INCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
 CASCAVEL /PR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
 CASCAVEL /PR 
ANO 2021 
TÍTULO DO TCC: LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO, ALINHAMENTO 
CENTRALIZADO, ESPAÇAMENTO SIMPLES, LETRA ARIAL Nº 12 
 
 
Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi 
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos 
autorais. 
 
 RESUMO 
 
 O presente material apresentado a UNIVERSIDADE UNIABEU procura expor os pressupostos teóricos 
que norteiam a educação de pessoas com deficiência, no intuito de transformar possibilidades em realidade 
com proposito de contribuir de forma significativa para isso, e lembrando ainda que segundo a legislação 
brasileira Lei 13.146 de 2015 Art. 2. Considera-se pessoa com deficiência: “aquela que tem impedimento 
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais 
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva. 
 
 
 
A educação especial sofreu inúmeras transformações ao longo dos anos e se 
tornou parte integrante da educação de ensino regular como garantia constitucional. A 
família precisa participar de forma ativa na educação de seus filhos orientando as tarefas 
de casa, impondo limites e regras e ensinando valores como respeito e reconhecimento 
da autoridade da escola, enquanto instituição de ensino a aprendizagem. A escola 
precisa orientar aos pais quanto ao seu papel no processo educacional da criança, 
buscando fortalecer a parceria família/escola. 
Segundo a legislação brasileira Lei 13.146 de 2015 Art. 2. Considera-se pessoa 
com deficiência: “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, que 
 
 
 
 
Impeça sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com 
as demais pessoas”. 
 
 Educação Especial na BNCC 
Para esta análise, a busca direcionou-se à Educação Especial e a práticas 
inclusivas no contexto da Base Nacional Comum Curricular. 
A educação especial antes restrita à responsabilidade de um determinado grupo 
da sociedade como APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, passou a 
ser promovida a educação inclusiva nas escolas públicas, o artigo 208 garante aos alunos 
com deficiência o atendimento educacional especializado (AEE), com o objetivo de incluir 
educandos com deficiência em sala comum e o convívio com crianças sem deficiência. 
 
 
De acordo com Demo (2000), a educação inclusiva impõe uma nova realidade 
para as escolas que devem se dedicar à reelaboração do saber tradicional construído por 
décadas sem as preocupações devidas com aqueles que exigem métodos especiais de 
aprendizagem. 
Pode-se considerar que a inclusão é um tema relativamente recente, pois, há 
algumas décadas, as pessoas que necessitavam de métodos especiais de 
aprendizagem, eram consideradas inválidas e inúteis tanto para a sociedade e 
principalmente para o mercado de trabalho. 
 De acordo com a Organização das Nações Unidas o processo de formação das 
pessoas com necessidades educacionais especiais deve ocorrer num ambiente de 
inclusão, ou seja, nas instituições de educação regulares. Para tanto, é necessário que 
essas instituições incluam em seus planejamentos, em suas estruturas administrativas e 
em suas práticas pedagógicas sistemas que garantam a inclusão a partir das adaptações 
na infraestrutura de acesso e no próprio sistema de ensino (ONU, 1983). 
 
 E ainda, segundo a ONU a inclusão escolar é o processo de adequação da escola 
para que os alunos possam receber uma educação de qualidade, cada um a partir da 
realidade com que ele chega à escola, independentemente de raça, etnia, gênero, 
 
 
 
 
situação socioeconômica, deficiências etc. a escola deve ser capaz de acolher todo tipo 
de aluno e de lhe oferecer uma educação de qualidade, ou seja, respostas educativas 
compatíveis com as suas habilidades, necessidades e expectativa, segundo organização 
Das nações unidas. 
ONU: 75% das crianças com deficiência não têm acesso à educação inclusiva e 
de qualidade. ... Em nota, a agência adianta que centenas de milhares de crianças com 
deficiência permanecem em escolas "especiais". 
 
O acesso à educação e o direito à aprendizagem são garantias, ou seja, previstas 
a todos os brasileiros como dever do Estado e da família. A diversidade de experiências, 
habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade que deve ser 
celebrada através de práticas educacionais inclusivas. Nas últimas décadas, a insistência 
em modelos pedagógicos padronizados demonstrou ser pouco eficiente, de modo que o 
presente e o futuro da educação consistem na promoção da diversidade como um valor 
inegociável. Quanto mais respeitados em suas diferenças, mais os estudantes e 
educadores avançam, sejam eles pessoas com ou sem deficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESENVOLVIMENTO 
Entre 1950 e 1980, teve início o movimento contra a política de segregação, 
defendendo-se a ideia de integração das pessoas com deficiência, cabendo a elas o 
 
 
 
 
máximo esforço para reverter o quadro de deficiência e conseguir sua adaptação ao meio 
social (Chaveiro & Barbosa, 2005). Essa é a lógica da integração, que mais tarde será 
contraposta à concepção de inclusão. Na integração, a pessoa com deficiência deve se 
adaptar às instituições sociais, buscando se equiparar aos chamados normais. Já na 
proposta da inclusão, são as instituições e demais espaços sociais que devem se adaptar 
e buscar, de fato, atender e se adaptar às pessoas com deficiência. 
Ao educador que atua com alunos que apresentam alguma Deficiência é 
necessário estar sempre atento às reais necessidades. 
O que faz uma escola ser realmente inclusiva, inclui, acima de tudo o seu projeto 
pedagógico. Pois de acordo com MANTOAN (2005) Quando se trata de inclusão é 
importante considerar que não se trata apenas, de rampas e banheiros adaptados, mas 
também uma modificação nas práticas pedagógicas, com atividades e programas, para 
que possa atender as potencialidades de cada sujeito envolvido no processo de ensino-
aprendizagem, Todos têm o direito a aprender e isso deve ser visto dentro da capacidade 
que cada sujeito apresenta, cada um têm suas condições e isso deve sempre ser levado 
em consideração pela equipe escolar. 
 
 Ainda temos um longo percurso a seguir rumo a inclusão, já temos o acesso de pessoas 
deficientes garantido por lei nas escolas, entretanto, é necessário promover, planejar, 
possibilitar a esse aluno a aprendizagem, desenvolvimento em todas as áreas não 
somente a socialização, mas também sua capacidade e potencialidades. 
 
 Essas mudanças não dependem apenas do desejo da comunidade escolar em fazer da 
escola um instrumento e espaço de inclusão social, nem unicamente dos professores, 
mas principalmente da responsabilidade do poder público em destinar recursos 
suficientes para implantação de tais práticas. 
 
Diante disso é fundamental o posicionamento político da escola e dos professores para 
que o governo de condições básicas necessárias para a prática da educaçãoinclusiva, 
garantindo assim a Política Nacional de Educação e Plano Estadual de Educação, desse 
modo deve se: 
 
 
 
 
Ofertar Formação continuada garantindo, condições para reflexão sobre os fundamentos 
da educação inclusiva e conhecimento de metodologias de ensino. 
A inclusão escolar constitui, portanto, uma proposta que representa valores importantes 
que condizem, com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, 
em um ambiente educacional favorável. Impõe-se como uma perspectiva a ser 
pesquisada amplamente na realidade brasileira. 
 
 
É de responsabilidade do educador estar atento as dificuldades que o educando 
apresenta, o que faz uma escola ser realmente inclusiva inclui, acima de tudo, o seu 
Projeto Pedagógico, pois de acordo com MANTOAN (2005) quando se trata de inclusão 
é importante reforçar, que não se trata apenas de se colocar dentro da escola rampas 
banheiros adaptados, mas sim uma modificação nas práticas pedagógicas, com 
atividades e programas específicos afim de atender as potencialidades de cada sujeito 
envolvido, no processo de ensino - aprendizagem. Todos têm o direito a aprender, e isso 
deve ser visto, dentro da capacidade que cada sujeito apresenta, cada um têm suas 
especificidades e isso deve sempre ser levado em consideração pela equipe escolar, 
mais importante, no ambiente de ensino, é a aprendizagem dos estudantes, gerir sua 
equipe de forma que seja conscientes da necessidade de adaptação de práticas 
pedagógicas e atividades, para que os alunos possam ter acesso a educação de 
qualidade e absorver os ensinamentos ao máximo, ou seja, uma escola de qualidade é 
formada por diversos profissionais, que trabalham de forma integrada, visando a 
formação dos alunos. 
 Segundo Cavalcante (2005) na maior parte das escolas ainda há barreiras, pois 
a inclusão das crianças portadoras de necessidades educativa especiais não acontece 
da maneira que deveria realmente acontecer. A referida autora cita que talvez por falta 
de informação ou até mesmo pela omissão de muitos pais, dos educadores e do poder 
público, muitas são as crianças que ainda vivem isoladas em instituições especializadas, 
privadas de convier com as demais crianças em uma escola regular. Pois, a partir da 
convivência das crianças portadoras de necessidades educativas especiais dentro de 
uma escola regular, haverá muitas possibilidades de desenvolver plenamente as suas 
 
 
 
 
potencialidades, além de quê, as demais crianças aprenderão a conviver com um colega 
que necessita de seu apoio e da sua compreensão. 
Sendo assim A escola inclusiva requer a superação dos obstáculos impostos pelas 
limitações. 
 
 Para Cortella (2013) a Educação está atravessando momentos que requer muita paciência, 
perseverança e perspicácia da parte educadores, pois, muitos só veem o lado negativo caindo na nostalgia, correndo 
atrás de novidade e não percebendo a emergência de se mudar a Educação a partir de cada educador. 
 
Vale ressaltar que algumas tecnologias podem ser muito úteis, para que a sala de 
aula se torne um espaço significativo de conhecimento por meio de tecnologias 
professores e alunos devem saber utilizá-las da maneira correta compreender sua 
importância, como uma ferramenta extra, voltada para contribuir e auxiliar o 
professor ambiente escolar, essa ferramenta torna se ainda mais importante para 
as instituições, pois tem muito a oferecer nesse processo ,também ajuda o 
professor a aperfeiçoar suar prática pedagógica, com isso apoia os alunos na 
construção de conhecimentos, e não apenas no acúmulo de informações, contudo 
o processo para a informatização das escolas caminha a passos lentos, no que 
se refere a educação especial 
 
. 
 
conclusão 
 
A partir das leituras realizadas, foi possível constatar que, uma organização 
precisa ter não só um processo flexível e contínuo de planejamento estratégico, 
necessita conhecer seu ambiente interno e ambiente externo, mais informações serão 
necessárias para a tomada de decisão, tendo em vista que o empenho dos colaboradores 
deve ser constante e responsável, quanto mais informações ele obter, maiores as 
chances de sucesso, atingindo os objetivos da organização dos trabalhos nas escolas, 
trabalhando de forma direcionada as especificidades de cada educando, desenvolvendo 
um trabalho pensado, planejado de qualidade. 
 
 
 
 
Portanto, a Educação Inclusiva deve deixar de ser apenas em sonho distante e torna-se 
Realidade precisa que se enfrente a luta e se criem mecanismos para assegurar aos 
portadores de necessidades especiais os direitos a cidadania, contribuindo para 
aceitação destes no âmbito escolar, com planejamento consciente e responsável de sua 
inclusão. Então, a luta deve seguir com o foco, pela concretização dos direitos de 
cidadania tanto para os deficientes, quanto para a população em geral. 
Portanto ,em vista do exposto concluímos que , considerando especificidades e 
necessidades de cada portador, sejam ofertadas formações continuadas ,para que 
possamos ter uma inclusão de qualidade de fato. 
Uma escola consegue organizar um currículo inclusivo quando reconhece a complexidade das relações 
humanas, a amplitude e os limites de seus objetivos e ações; quando entende o ambiente escolar como um espaço 
relacional que estabelece laços que contribuem para a formação de uma identidade individual e social (MINETTO, 
2008, p. 32) 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/7/base-nacional-comum-curricular-
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