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Resumo do curso: Motivação nas Organizações O curso foi ministrado por: SYLVIA VERGARA · Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. · Mestrado em Administração pela Fundação Getulio Vargas. · Graduação em Administração de Empresas e Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. · Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O curso foi feito na plataforma de cursos extracurriculares da FGV - Educação Executiva online. O curso foi desenvolvido totalmente online MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES O curso apresenta como manter os colaboradores satisfeitos e motivados isso impacta diretamente nos resultados de uma empresa. Ele também analisa e discute desafios recorrentes no mundo corporativo e teorias sobre motivação, frustração e mecanismos de defesa. Desenvolvimento do curso: 1. Motivação A visão da empresa deve ser a de processo, não de hierarquia. Nesse processo, faz-se necessário compartilhar o poder. Consequentemente, faz-se necessário: · aprender coletivamente; · focar o desempenho nas equipes; · adquirir, produzir e compartilhar informações tanto operacionais quanto táticas. É preciso reconhecer, por meio de ações, a relevância das pessoas no processo produtivo, investir no desenvolvimento de competências, captar, selecionar e recompensar pessoas por competência, além de gerar referências de desempenho. Considerando essas premissas, um grande desafio posto às empresas é, sem dúvida, provocar a motivação nas pessoas. A motivação não é um produto acabado, mas um processo que se configura a cada momento, no fluxo permanente da vida. É uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, é um motivo para a ação. 2. Diferenças individuais Compreender diferenças é exigência que se impõe. Isso ocorre porque as pessoas têm: · valores diferentes; · formação profissional diferente; · necessidades diferentes; · interesses diferentes; · organização familiar diferente; · background cultural diferente. Enfim, cada pessoa tem uma história de vida diferente que condiciona suas motivações. 3. Mecanismos de defesa Quando o reconhecimento não se dá, ocorre o contrário da plenitude: a frustração, o vazio. Como não podemos enfrentar o vazio, buscamos preenchê-lo por meio de mecanismos de defesa. Mecanismos de defesa são, quase sempre, inconscientes. Embora, no fundo, a base de todos eles seja psicológica, podemos agrupá-los em quatro ordens: · psicológicos; · sociológicos; · químicos; · tecnológicos. Os mecanismos de defesa não são deliberados, são quase sempre inconscientes. Quando intencionais, fazem parte de outra esfera conceitual. Dessa forma, é importante saber que o comportamento das pessoas resulta de diferentes motivações, ou seja, o que motiva uma pessoa pode não motivar outra. Além disso, o que as motiva em determinado momento pode não as motivar em outro. 4. Autodesenvolvimento O autoconhecimento e o autodesenvolvimento, provavelmente, permitirão que entendamos nossas motivações e as dos outros, e, a partir daí, contribuamos para que tal motivação, realmente, conduza à ação que a empresa espera. Descobrir o significado do trabalho que executamos é imprescindível. Essa busca é um processo de aprendizagem que pode ser difícil, mas é compensador. Ao significado dá certa direção e indica as formas pelas quais as coisas fazem sentido para nós. Encontrar um significado no trabalho nos motivaria a crescer junto com a empresa, compatibilizando nossos interesses e nossas competências pessoais com os objetivos e as competências empresariais. 5. Poder nas organizações O poder é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos. Sob essa ótica, o conceito de liderança se aplica a poder; logo, liderança é poder. O poder é uma relação porque só existe se existir alguém sobre o qual ele seja exercido. São as pessoas que exercem poder, podendo valer-se, para tanto, de estruturas, estratégias, objetivos, informações ou outra coisa qualquer. Assim sendo, o poder é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos. Sob essa ótica, o conceito de liderança se aplica a poder; logo, liderança é poder. Além disso, para que um líder exerça seu poder de influência sobre uma pessoa, precisa, no mínimo, identificar suas motivações.
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