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Renato Massaharu Hassunuma Tatiane Andrea Lionete Patrícia Carvalho Garcia Sandra Heloísa Nunes Messias Práticas de Bioquímica Estrutural Renato Massaharu Hassunuma Professor Titular da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru Tatiane Andrea Lionete Técnica de Laboratório da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru Patrícia Carvalho Garcia Coordenadora do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru Sandra Heloísa Nunes Messias Coordenadora Geral do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista – UNIP 1ª. Edição / 2018 Bauru, SP Práticas de Bioquímica Estrutural © Renato Massaharu Hassunuma. Conselho Editorial: BIOMÉDICA ANA LAURA SENEDA Mestranda em Bases Gerais da Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP BIOMÉDICA KELLY COLUSSI PINHEIRO PRECIPITO Especialista em Reprodução Humana Assistida pela Associação Instituto Sapientiae Capa e Design: Renato Massaharu Hassunuma CIP – Brasil. Catalogação na Publicação H355p Práticas de Bioquímica Estrutural / Renato Massaharu Hassunuma, Tatiane Andrea Lionete, Patrícia Carvalho Garcia, Sandra Heloísa Nunes Messias. – Bauru. Canal 6, 2018. 79 f. : il. color ISBN: 1. Bioquímica Estrutural. 2. Química prática de laboratório. 3. Aparelhos e técnicas de laboratório. I. Hassunuma, Renato Massaharu. II. Lionete, Tatiane Andrea. III. Garcia, Patrícia Carvalho. IV. Messias, Sandra Heloísa Nunes. V. Título CDU: 542.2 978-85-7917-467-4 Rua Machado de Assis, 10-35 Vila América | CEP 17014-038 | Bauru, SP Fone/fax (14) 3313-7968 | www.canal6.com.br Nossos sinceros agradecimentos a Prof. Aziz Kalaf Filho, Diretor da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru e Prof. Dr. Paschoal Laércio Armonia, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista – UNIP, pelo apoio fornecido ao Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru no desenvolvimento de eventos, publicações e projetos de extensão. Agradecemos a colaboração da Auxiliar Técnica de Laboratório Nilceneia Adriana de Souza Gonzales, Auxiliar de Laboratório Maria Alice dos Reis e Técnico de Laboratório Áudio/Visual Leandro Cardoso de Barros da Universidade Paulista – UNIP, campus Bauru por todo apoio no desenvolvimento deste livro. Prof. Dr. Renato Massaharu Hassunuma Bióloga Tatiane Andrea Lionete Profa. Dra. Patrícia Carvalho Garcia Profa. Dra. Sandra Heloísa Nunes Messias Agradecimentos Sumário Introdução ............................................................................................................................. ....................................................... 6 Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções ...................................................................................................................... 7 Atividade 2: Calibração de um pHmetro ............................................................................................................................. .......... 17 Atividade 3: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico .............................................. 27 Atividade 4: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio .......................................... 33 Atividade 5: Reação de Biureto ............................................................................................................................. ........................ 39 Atividade 6: Teste de Desnaturação Proteica ............................................................................................................................. ... 45 Atividade 7: Teste de Barfoed ............................................................................................................................. .......................... 49 Atividade 8: Reação de Tollens ............................................................................................................................. ....................... 54 Atividade 9: Teste de Fehling ............................................................................................................................. ........................... 59 Atividade 10: Reação de Saponificação ............................................................................................................................. ............ 64 Atividade 11: Reação de formação de sabão insolúvel ................................................................................................................... 69 Atividade 12: Pesquisa de insaturações: adição de iodo ................................................................................................................ 73 Este livro foi desenvolvido como material de apoio para aulas práticas e no desenvolvimento de eventos na área de Bioquímica Estrutural para o Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru. Em cada capítulo é apresentada uma sugestão de atividade prática, sendo indicados o material utilizado e a sequência de procedimentos realizados. Desta forma, propomos a utilização deste livro como um material complementar de ensino que possa ser utilizado por professores e alunos em sala de aula ou no desenvolvimento de atividades práticas laboratoriais. Introdução 6 Medição do pH de diferentes soluções Atividade 1 Nesta primeira atividade será medido o pH de diferentes soluções. Será utilizado o seguinte material: ▪ 2 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) a 5M ▪ 2 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) a 5M ▪ 60 mL de solução tampão de ácido acético e acetato de sódio de pH 4 ▪ 60 mL de água destilada ▪ 2 provetas de 50 mL ▪ 6 béqueres de 50 mL ▪ 2 pipetas de Pasteur ▪ 1 caneta de tinta permanente (marcador para retroprojetor) ▪ 6 tiras de teste de pH ▪ 1 estante para tubo de ensaio ▪ gaze HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 8 Primeiramente, será verificado o pH da água destilada. Utilizando a caneta de tinta permanente, identifique que o primeiro béquer de 50 mL será utilizado para depositar a água. Utilize a pisseta com água destilada para colocar 20 mL do líquido na proveta de 50 mL. Transfira a água da proveta para o béquer de 50 mL. Imerja a tira de teste de pH dentro da água destilada durante 3 a 5 segundos. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 9 Verifique o pH da água, comparando as cores da tira de teste de pH com as cores da tabela presente na caixa. Não deixe a tira secar antes de comparar com a tabela de cores. Anote o resultado do pH considerando o padrão de cores que mais se aproximar das cores da tira. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 10 Meça o pH de uma solução de ácido clorídrico. Utilize a caneta de tinta permanente para identificar que o segundo béquer de 50 mL será utilizado para medir o pH da solução de ácido clorídrico. Coloque 20 mL de água destilada no béquer, conforme explicado anteriormente. Utilize a pipeta de Pasteur para transferir 1mL da solução de ácido clorídrico a 5M para o béquer contendo água destilada. Verifique o pH da solução de ácido clorídrico, conforme apresentado anteriormente. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 11 Meça o pH de uma solução de hidróxido de sódio. Utilize a caneta de tinta permanente para identificar que o terceiro béquer de 50 mL seráutilizado para medir o pH da solução de hidróxido de sódio. Coloque 20 mL de água destilada no béquer, conforme explicado anteriormente. Utilize a pipeta de Pasteur para transferir 1 mL da solução de hidróxido de sódio a 5M para o béquer contendo água destilada. Verifique o pH da solução de hidróxido de sódio, conforme apresentado anteriormente. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 12 A seguir, meça o pH da solução tampão de ácido acético e acetato de sódio. Utilize a caneta de tinta permanente para identificar que o quarto béquer de 50 mL será utilizado para medir o pH da solução tampão. Coloque 20 mL da solução tampão no béquer. Verifique o pH da solução tampão, conforme apresentado anteriormente. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 13 Meça o pH de uma solução de ácido clorídrico a 5M em solução tampão de ácido acético e acetato de sódio. Utilize a caneta de tinta permanente para identificar que o quinto béquer de 50 mL será utilizado para medir o pH da solução de ácido clorídrico em solução tampão. Coloque 20 mL da solução tampão no béquer. Utilize a pipeta de Pasteur para colocar 1 mL de ácido clorídrico a 5M no béquer contendo a solução tampão. Verifique o pH, conforme apresentado anteriormente. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 14 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 15 Meça o pH de uma solução de hidróxido de sódio a 5M em solução tampão de ácido acético e acetato de sódio. Utilize a caneta de tinta permanente para identificar que o sexto béquer de 50 mL será utilizado para medir o pH da solução de hidróxido de sódio em solução tampão. Coloque 20 mL da solução tampão no béquer. Utilize a pipeta de Pasteur para colocar 1 mL de hidróxido de sódio a 5M no béquer contendo a solução tampão. Verifique o pH, conforme apresentado anteriormente. Anote o resultado na Ficha de Resultados da Atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 16 Solução testada pH Classificação da solução quanto ao pH Água destilada Solução de ácido clorídrico Solução de hidróxido de sódio Solução tampão Solução de ácido clorídrico em solução tampão Solução de hidróxido de sódio em solução tampão Ficha de resultados da atividade 1: Medição do pH de diferentes soluções Calibração de um pHmetro Atividade 2 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural Nesta atividade um pHmetro será calibrado, sendo utilizado o seguinte material: ▪ 1 pHmetro ▪ 20 mL de uma solução tampão pH 7 ▪ 20 mL de uma solução tampão pH 4 ▪ Água destilada (volume suficiente para pelo menos 3 lavagens do eletrodo) ▪ 1 béquer de 200 mL ▪ 3 béqueres de 50 mL ▪ Papel toalha (quantidade suficiente para pelo menos 3 secagens do eletrodo) ▪ 1 caneta de tinta permanente 18 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 19 Primeiramente, lave o eletrodo do pHmetro utilizando a água destilada da pisseta. O eletrodo deve estar posicionado sobre um béquer de 200 mL para coletar a água da lavagem do eletrodo. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 20 Seque o eletrodo do pHmetro utilizando uma folha de papel toalha limpa e dobrada. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 21 Usando uma caneta de tinta permanente, identifique um béquer de 50 mL para ser utilizado para uma solução tampão de pH 7. Coloque 20 mL da solução tampão pH 7 no béquer de 50 mL devidamente identificado. Inicie a calibração do pHmetro, inserindo o eletrodo no béquer que contém a solução tampão. A sigla CAL indica que o aparelho está sendo calibrado (do inglês Calibration Mode Indicator). HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 22 O aparecimento dos 4 traços na tela do pHmetro indica que o aparelho está pronto para receber a segunda solução para calibragem. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 23 Repita o processo de lavagem e secagem do eletrodo, conforme explicado anteriormente. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 24 Usando uma caneta de tinta permanente, identifique um béquer de 50 mL para ser utilizado para uma solução tampão de pH 4. Coloque 20 mL da solução tampão pH 4 no béquer de 50 mL devidamente identificado. Inicie a calibração do pHmetro, inserindo o eletrodo no béquer que contém a solução tampão. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 25 O aparecimento do ícone “Meas” (do inglês Measurement Mode Indicator), indica o final da calibragem e que o equipamento está pronto para ser utilizado. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 26 Repita o processo de lavagem e secagem do eletrodo, conforme explicado anteriormente. Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico Atividade 3 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 28 Será verificada a ação do ácido clorídrico sobre o pH de uma solução de glicina, sendo utilizado: ▪ 1 pHmetro ▪ 20 mL de solução de glicina ▪ 25 mL de ácido clorídrico (HCl) a 0,5M ▪ 1 béquer de 50 mL ▪ 1 bureta de 25 mL ▪ 1 proveta de 50 mL ▪ 1 suporte para bureta ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 etiqueta de papel HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 29 Utilize a caneta permanente para identificar um béquer de 50 mL que será utilizado para uma solução de glicina a 0,1M. Coloque 20 mL da solução de glicina a 0,1M no béquer identificado. Coloque 25 mL de ácido clorídrico a 0,5M em uma bureta de 25 mL utilizando uma proveta. Utilize uma etiqueta e uma caneta de tinta permanente para identificar o suporte da bureta que será utilizada para a solução de ácido clorídrico a 0,5M. Coloque o béquer sobre o suporte da bureta. Insira o eletrodo do pHmetro (anteriormente calibrado, lavado e seco) no béquer. HASSUNUMA et al.Práticas de Bioquímica Estrutural 30 Abra devagar a torneira da bureta, para deixar gotejar a solução de ácido clorídrico a 0,5M sobre a solução de glicina. Anote o pH indicado a cada 1 mL de solução de ácido clorídrico despejada na Ficha 1 de resultados da atividade 3: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico. Utilize os dados obtidos para desenvolver um gráfico na Ficha 2 de resultados da atividade 3: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 31 Quantidade inserida de HCl pH 1 mL 2 mL 3 mL 4 mL 5 mL 6 mL 7 mL 8 mL 9 mL 10 mL Ficha 1 de resultados da atividade 3: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico Quantidade inserida de HCl pH 11 mL 12 mL 13 mL 14 mL 15 mL 16 mL 17 mL 18 mL 19 mL 20 mL Quantidade inserida de HCl pH 21 mL 22 mL 23 mL 24 mL 25 mL HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 32 Ficha 2 de resultados da atividade 3: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de ácido clorídrico 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 pH Volume de ácido clorídrico a 0,5M Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio Atividade 4 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 34 Será verificada a ação do hidróxido de sódio sobre o pH de uma solução de glicina, sendo utilizado: ▪ 1 pHmetro ▪ 20 mL de solução de glicina ▪ 25 mL de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,5M ▪ 1 béquer de 50 mL ▪ 1 bureta de 25 mL ▪ 1 proveta de 50 mL ▪ 1 suporte para bureta ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 etiqueta de papel HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 35 Utilize a caneta permanente para identificar um béquer de 50 mL que será utilizado para uma solução de glicina a 0,1M. Coloque 20 mL da solução de glicina a 0,1M no béquer identificado. Coloque 25 mL de hidróxido de sódio a 0,5M em uma bureta de 25 mL utilizando uma proveta. Utilize uma etiqueta e uma caneta de tinta permanente para identificar o suporte da bureta que será utilizada para a solução de hidróxido de sódio a 0,5M. Coloque o béquer sobre o suporte da bureta. Insira o eletrodo do pHmetro (anteriormente calibrado, lavado e seco) no béquer. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 36 Abra devagar a torneira da bureta, para deixar gotejar a solução de hidróxido de sódio a 0,5M sobre a solução de glicina. Anote o pH indicado a cada 1 mL de solução de hidróxido de sódio despejada na Ficha 1 de resultados da atividade 4: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio. Utilize os dados obtidos para obter um gráfico na Ficha 2 de resultados da atividade 4: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 37 Quantidade inserida de NaOH pH 1 mL 2 mL 3 mL 4 mL 5 mL 6 mL 7 mL 8 mL 9 mL 10 mL Ficha 1 de resultados da atividade 4: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio Quantidade inserida de NaOH pH 11 mL 12 mL 13 mL 14 mL 15 mL 16 mL 17 mL 18 mL 19 mL 20 mL Quantidade inserida de NaOH pH 21 mL 22 mL 23 mL 24 mL 25 mL HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 38 Ficha 2 de resultados da atividade 4: Estabelecendo a curva de titulação da glicina utilizando solução de hidróxido de sódio 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 pH Volume de hidróxido de sódio a 0,5M Reação de biureto Atividade 5 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 40 Será utilizado o seguinte material: ▪ 8 mL do reagente de biureto (CuSO4 em solução alcalina) ▪ 1 mL de solução de albumina a 10% ▪ 1 mL de solução de glicina ou fenilalanina a 1% ▪ 1 mL de leite não fervido ▪ 1 mL de leite fervido ▪ 1 mL de solução de amido a 1% ▪ 1 mL de óleo de cozinha ▪ 1 mL de suco de fruta ▪ 8 tubos de ensaio ▪ 8 béqueres de 50 mL ▪ 1 pipeta graduada de 2 mL ▪ 8 pipetas de Pasteur ▪ 1 pera de sucção ▪ 1 estante para tubos de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 41 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar 8 tubos de ensaio e deposite-os na estante para tubo de ensaio. Em cada tubo de ensaio será depositado 1 mL do reagente de biureto (CuSO4 em solução alcalina), utilizando uma pipeta de 2 mL e uma pera de sucção (lembrando que a válvula S succiona o líquido, a válvula E escoa o líquido, a válvula A retira o ar e o bulbo menor retira a gota residual da pipeta). HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 42 Utilizando uma pipeta de Pasteur, coloque 1 mL de cada uma das soluções descritas a seguir nos tubos de ensaio contendo o reagente de biureto: ▪ Tubo 1: água ▪ Tubo 2: albumina a 10% ▪ Tubo 3: glicina ou fenilalanina a 1% ▪ Tubo 4: leite sem ferver ▪ Tubo 5: leite fervido ▪ Tubo 6: amido a 1% ▪ Tubo 7: óleo de cozinha ▪ Tubo 8: suco de fruta HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 43 Observe a mudança na coloração dos tubos de ensaio e anote os resultados na Ficha de resultados da atividade 5: Reação de biureto. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 44 Número do tubo Solução testada Descrição Resultado 1 2 3 4 5 6 7 8 Ficha de resultados da atividade 5: Reação de biureto Teste de Desnaturação Proteica Atividade 6 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 46 Será utilizado o seguinte material: ▪ 10 mL de albumina a 10% ▪ 2 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) a 5M ▪ 2 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) a 5M ▪ 2 mL de etanol gelado ▪ 2 mL de solução saturada de sulfato de amônio (NH4)2SO4 ▪ 1 pipeta graduada de 5 mL ▪ 5 pipetas de Pasteur ▪ 1 pera de sucção ▪ 5 tubos de ensaio ▪ 1 estante para tubos de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 47 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar 5 tubos de ensaio. Com uma pipeta graduada de 5 mL e uma pera de sucção deposite 2 mL de albumina a 10% em cada tubo, sendo que nos tubos 2 a 5 serãoacrescentadas ainda as seguintes soluções: ▪ Tubo 2: 2 mL de solução de ácido clorídrico a 5M ▪ Tubo 3: 2 mL de solução de hidróxido de sódio a 5M ▪ Tubo 4: 2 mL de etanol gelado ▪ Tubo 5: 2 mL de solução saturada de sulfato de amônio O tubo 1 deve ser fervido em conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto. Anote os resultados na Ficha de resultados da atividade 6: Teste de desnaturação proteica. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 48 Número do tubo Elemento testado Descrição Resultado 1 2 3 4 5 Ficha de resultados da atividade 6: Teste de desnaturação proteica Teste de Barfoed Atividade 7 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 50 Será utilizado o seguinte material: ▪ 4 mL do reagente de Barfoed (diluição de 66 g de acetato de cobre II (CuC4H6O4) em 10 mL de ácido acético glacial e posterior diluição em 1 L de água destilada) ▪ 1 mL de solução de glicose a 5% ▪ 1 mL de solução de lactose a 5% ▪ 1 pipeta graduada de 2 mL ▪ 5 pipetas de Pasteur ▪ 1 pera de sucção ▪ 2 tubos de ensaio ▪ 1 estante para tubos de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 51 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar os 2 tubos de ensaio. Com uma pipeta graduada de 2 mL e uma pera de sucção deposite 2 mL do reativo de Barfoed em cada tubo, sendo acrescentadas ainda as seguintes soluções: ▪ Tubo 1: 2 mL de solução glicose a 5% ▪ Tubo 2: 2 mL de solução lactose a 5% Ferva os dois tubos em conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto. Anote os resultados na Ficha de resultados da atividade 7: Teste de Barfoed. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 52 Analise os resultado e faça as devidas anotações na Ficha de resultados da atividade 7: Teste de Barfoed. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 53 Número do tubo Elemento testado Descrição Resultado 1 2 Ficha de resultados da atividade 7: Teste de Barfoed Reação de Tollens Atividade 8 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 55 Será utilizado o seguinte material: ▪ 1 mL de nitrato de prata (AgNO3) a 5% ▪ 5 gotas de amônia (NH3) diluída 1:2 ▪ 0,5 mL de solução de glicose a 5% ▪ 2 pipetas graduadas de 2 mL ▪ 1 tubo de ensaio ▪ 1 pera de sucção ▪ 1 estante para tubos de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 termômetro ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 56 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar o tubo de ensaio. Com uma pipeta graduada de 2 mL coloque 1 mL de solução de nitrato de prata a 5% no tubo de ensaio identificado. Com uma pipeta de Pasteur coloque 5 gotas de amônia diluída em 1:2 no tubo de ensaio com o nitrato de prata. Agite o tubo e o precipitado se dissolverá. Com uma outra pipeta de 2 mL adicione 0,5 mL de solução de glicose a 5% e agite. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 57 Aqueça o tubo de ensaio em banho- maria no conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto à uma temperatura de 70 oC (use o termômetro para controlar a intensidade da chama e a temperatura da água do banho-maria) durante 2 minutos. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 58 Observe a formação de uma superfície espelhada no interior do tubo de ensaio. Teste de Fehling Atividade 9 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 60 Será utilizado o seguinte material: ▪ 2 mL de solução de Fehling A (dissolução de 34,65 g de sulfato de cobre II pentaidratado (CuSO4.5H2O) em água e diluição a 500 mL) ▪ 2 mL de solução de Fehling B (dissolução de 125 g de hidróxido de potássio (KOH) e 173 g de tartarato duplo de sódio e potássio (NaKC4H4O6.4H2O) em água e diluição a 500 mL) ▪ 0,5 mL de solução de glicose a 5% ▪ 0,5 mL de solução de sacarose a 5% ▪ 4 pipetas graduadas de 1 mL ▪ 1 béquer de 250 mL ▪ 2 tubos de ensaio ▪ 1 pera de sucção ▪ 1 estante para tubos de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 61 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar os 2 tubos de ensaio. Utilize as pipetas graduadas de 1 mL para colocar 1 mL de solução de Fehling A e 1 mL da solução de Fehling B em cada tubo de ensaio. Adicione em cada tubo as seguintes soluções: ▪ Tubo 1: 0,5 mL de glicose a 5% ▪ Tubo 2: 0,5 mL de sacarose a 5% Aqueça os dois tubos de ensaio em banho-maria em um béquer de 250 mL no conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto durante 1 minuto. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 62 Analise os resultado e faça as devidas anotações na Ficha de resultados da atividade 9: Teste de Fehling. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 63 Número do tubo Elemento testado Descrição Resultado 1 2 Ficha de resultados da atividade 9: Teste de Fehling Reação de Saponificação Atividade 10 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 65 Será utilizado o seguinte material: ▪ 3 mL de óleo vegetal ▪ 20 mL de hidróxido de potássio (KOH) a 10% em álcool ▪ 1 proveta de 50 mL ▪ 1 pipeta de Pasteur ▪ 1 Erlemeyer de 125 mL ▪ 2 béqueres de 50 mL ▪ 1 bastão de vidro ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 66 Utilize a pipeta de Pasteur para inserir 3 mL de óleo de soja em um Erlenmeyer de 125 mL. Utilize a proveta para colocar 20 mL de hidróxido de potássio a 10% em álcool no mesmo Erlenmeyer. Aqueça o Erlenmeyer no conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto durante 5 minutos. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 67 Utilize o bastão de vidro para colocar uma gota da solução preparada no Erlenmeyer em um béquer de 50 mL com água. Analise os resultado e faça as devidas anotações na Ficha de resultados da atividade 10: Reação de saponificação. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 68 Elemento testado Descrição Resultado Ficha de resultados da atividade10: Reação de saponificação Reação de formação de sabão insolúvel Atividade 11 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 70 Será utilizado o seguinte material: ▪ 6 mL da solução de sabão preparada na Atividade 10: Reação de saponificação em Erlemeyer de 125 mL ▪ 5 gotas de cloreto de sódio a 35% ▪ 5 gotas de cloreto de cálcio a 10% ▪ 5 gotas de ácido clorídrico a 0,1M ▪ 3 tubos de ensaio ▪ 1 pipeta graduada de 2 mL ▪ 3 pipetas de Pasteur ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 estante para tubo de ensaio HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 71 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar os 3 tubos de ensaio. Utilize a pipeta de Pasteur para inserir: ▪ Tubo 1: 5 gotas de cloreto de sódio a 35% ▪ Tubo 2: 5 gotas de cloreto de cálcio a 10% ▪ Tubo 3: 5 gotas de ácido clorídrico a 0,1M Analise os resultado e faça as devidas anotações na Ficha de resultados da atividade 11: Reação de formação de sabão insolúvel. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 72 Número do tubo Elemento testado Descrição Resultado 1 2 3 Ficha de resultados da atividade 9: Reação de formação de sabão insolúvel Pesquisa de insaturações: adição de iodo Atividade 12 HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 74 Será utilizado o seguinte material: ▪ 5 mL de óleo de soja ▪ 5 mL de margarina fundida ▪ 26 gotas de lugol ▪ 6 gotas de amido a 1% ▪ 2 tubos de ensaio ▪ 2 pipetas graduadas de 5 mL ▪ 2 pipetas de Pasteur ▪ 1 estante para tubo de ensaio ▪ 1 caneta de tinta permanente ▪ 1 conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 75 Utilize uma caneta de tinta permanente para identificar os 2 tubos de ensaio. Utilize a pipeta graduada de 5 mL para inserir: ▪ Tubo 1: 5 mL de óleo de soja ▪ Tubo 2: 5 mL de margarina fundida Utilize a pipeta de Pasteur para inserir 10 gotas de lugol nos Tubos 1 e 2. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 76 Aqueça os tubos de ensaio em banho- maria em um béquer com água no conjunto bico de Bunsen, tripé e tela de amianto até o desaparecimento do coloração provocada pelo lugol. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 77 Retire os tubos de ensaio do banho- maria e aguarde o resfriamento das soluções. Após atingirem a temperatura ambiente, utilize a pipeta de Pasteur para adicionar 3 gotas de amido a 1% em cada tubo de ensaio e mais 3 gotas de lugol. Analise os resultado e faça as devidas anotações na Ficha de resultados da atividade 12: Pesquisa de insaturações: adição de iodo. HASSUNUMA et al. Práticas de Bioquímica Estrutural 78 Número do tubo Elementos testados Descrição Resultado 1 2 Ficha de resultados da atividade 12: Pesquisa de insaturações: adição de iodo Este livro foi desenvolvido como material de apoio para aulas práticas e no desenvolvimento de eventos na área de Bioquímica Estrutural para o Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru. Em cada capítulo é apresentada uma sugestão de atividade prática, sendo indicados o material utilizado e a sequência de procedimentos realizados. Desta forma, propomos a utilização deste livro como um material complementar de ensino que possa ser utilizado por professores e alunos em sala de aula ou no desenvolvimento de atividades práticas laboratoriais.
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