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Aula prática 2_ padronização de solução ácida e base

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Universidade Federal de Rondônia 
Química Analítica Experimental II – DAQ00062 
Profa. Responsável: Sheila Barreto Guterres 
Aula Prática 3: Padronização de soluções ácidas e básicas 
 
 
1. Introdução 
 
Volumetria ácido-base 
 
A técnica da volumetria ácido-base consiste na determinação da concentração de um analito (ácido ou 
básico) em uma amostra através de uma reação ácido-base com outra solução contendo um reagente (ácido ou 
básico) de concentração conhecida (solução padrão). A solução padrão, denominada titulante, preenche em uma 
bureta e as alíquotas da amostra são colocadas em frascos Erlenmeyer, juntamente com substâncias indicadoras 
apropriadas para sinalizar que a reação entre o analito e o reagente da solução padrão foi completada. 
Os diferentes métodos de análise volumétrica são classificados de acordo com a natureza das reações químicas em 
que se baseiam. Assim, existem vários tipos de titulometrias: de neutralização, precipitação, oxirredução e de 
formação de complexos, para citar as mais utilizadas em Química Analítica. No caso específico da volumetria de 
neutralização, a reação ácido-base envolvida resulta na formação de água a partir da reação entre o íon hidrônio 
ou hidroxônio (H3O+) da solução ácida com o íon hidróxido (–OH) da solução alcalina, como assim apresentado: 
𝑂𝐻(𝑎𝑞)
− + 𝐻3𝑂(𝑎𝑞)
+ ⇌ 𝐻2𝑂(𝑙) 
 
1.1.1. Determinação do ponto final de uma titulação ácido-base 
 
Uma titulação deve ser interrompida quando a substância de interesse (o analito), presente na amostra, 
tiver sido totalmente consumida pela reação com o reagente titulante da solução padrão, adicionado através da 
bureta. De forma geral, qualquer propriedade química ou física da solução que varie bruscamente quando a reação 
se completa, pode servir para acusar o ponto de equivalência. Essa propriedade pode ser, por exemplo, o pH, a 
condutância ou a absorbância da solução, bem como a diferença de potencial ou a corrente elétrica gerada no 
decorrer da reação. 
O método mais empregado na detecção do ponto final é baseado no uso de indicadores. Um indicador 
pode ser um dos reagentes ou dos produtos da reação ou ainda uma substância estranha ao sistema, adicionada 
propositadamente para modificar a aparência do meio através de uma mudança de cor ou do aparecimento de uma 
turvação. A volumetria de neutralização faz uso de indicadores de pH, já mencionados na aula sobre padronização 
de soluções, que são substâncias de caráter ácido ou básico e que mudam de coloração dentro de uma faixa estreita 
de pH. 
 
2. Objetivo 
- Padronizar as soluções padrão de NaOH e HCl utilizando padrão primário e secundário; respectivamente. 
 
3. Materiais e Reagentes 
Materiais: 
Balança analítica, 
04 Erlenmeyers de 250 mL 
01 Pipeta volumétrica de 10 mL 
01 Proveta de 50 mL 
02 Bureta de 25 mL 
01 Becker de 250 mL 
01 Pipeta Pasteur 
Reagentes: 
Hidróxido de sódio 0,1 M (1 L) preparada 
com água fervida, para evitar formação de 
carbonato de sódio. 
Fenolftaleína P. A. 
Ácido clorídrico 0,1 M (1 L) 
Biftalato de potássio (KHC8H4O4) (deixar no 
dessecador 12 h antes do experimento)
 
 
4. Procedimento Experimental 
 
4.1. Padronização de NaOH com Biftalato de potássio (padrão primário) 
1. Verificar com água se a bureta está sem vazamentos na torneira. 
2. Ambientar a bureta duas vezes com pequenos volumes de solução de NaOH ( ≈ 0,1 mol/L) a ser 
padronizada. 
3. Preencher a bureta com a solução de NaOH. Caso haja formação de bolhas, eliminá-las. 
4. Uma vez que vazamentos e bolhas estejam ausentes, acertar o volume no zero. 
5. Pesar, em balança analítica, uma massa entre 0,1900 g a 0,2000 g, aproximadamente, de biftalato de 
potássio (PM=204,22 g/mol) em Erlenmeyer e diluir com água destilada até de 40 mL. Acrescentar de 2 
a 3 gotas de fenolftaleína no Erlenmeter e titular com a solução de NaOH sob agitação. 
6. Parar a titulação até o aparecimento de uma coloração rosada pálido que persista até 30 s sob agitação. 
7. Repetir a operação por 2 vezes. 
8. Calcular a concentração da solução de NaOH em mol/L das triplicatas e encontrar o valor médio e desvio 
padrão entre as repetições. 
 
4.2. Padronização da solução de HCl com NaOH (padrão secundário). 
1. Com uma pipeta volumétrica, medir exatamente 10,00 mL de solução HCl (desconhecido) para um 
Erlenmeyer de 250 mL. 
2. Adicionar aproximandamente 30 mL de água destilada ao Erlenmeyer e adicionar 2 a 3 gotas de 
fenolftaleína . 
3. Titular com a solução padronizada (passo 4.1) de NaOH até o aparecimento de uma coloração rosada 
pálido que persista até 30 s sob agitação. 
4. Repetir a operação por 2 vezes. 
5. Calcular a concentração real da solução de HCl em mol/L das triplicatas e encontrar o valor médio e 
desvio padrão. 
 
5. Questionário – DEVE SER RESPONDIDO ANTES DA PRÁTICA!!!! 
a) O que é uma solução padrão? Por que nem todas as soluções são padrão? 
b) Por que nem todas as soluções são padrão? 
c) O que é padronização? Quando ela é necessária? 
d) O que é padrão primário? Quais os requisitos para que uma substância seja um padrão primário? Por 
que é preciso secá-lo antes de sua utilização? 
e) O que é padrão secundário? 
f) Descreva dois padrões primários ácidos e dois básicos, indicando a sua aplicação de titulação. 
g) Por que NaOH e HCl não são padrões primários? 
h) O que é transferência quantitativa? 
i) Quais equipamentos utilizados nestas práticas devem estar necessariamente secos: espatúla, recipiente 
de pesagem, balão volumétrico, bastão de vidro, funil, pipeta, Erlenmeyer e bureta. 
j) Quais são as fontes de erro no preparo e padronização de soluções.

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