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ANDANDO TRANQUILAMENTE SOB O SOL EM RONDÔNIA Sensações obtidas no tato: Quente, frio, morno, gelado... “Essas sensações são relativas à pessoa que a sente, bem como às condições que ela se encontra.” Como as sensações são variáveis, elas não se prestam para medir a temperatura.” Todos os corpos são constituídos por partículas que estão sempre em movimento. Esse movimento é denominado energia interna do corpo. O nível de energia interna do corpo depende da velocidade com que suas partículas se movimentam. Verifica-se que o estado de aquecimento influi no estado de agitação das partículas. Termologia - Parte da Física que estuda as leis que regem os fenômenos caloríficos. Termometria - Estuda as medidas de temperaturas e os efeitos provocados pela sua variação. Temperatura A temperatura é a grandeza que mede o grau de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico. Certas propriedades características de um corpo alteram-se com a variação da temperatura. Por exemplo: - o comprimento de uma barra; - o volume de um líquido; - a pressão de um gás a volume constante; - a cor. Energia transferida de um corpo para o outro devido a diferença de temperatura existente entre ambos. “Dois corpos em diferentes temperaturas trocam calor quando colocados em contato, até atingirem o equilíbrio térmico". Se dois corpos com temperaturas diferentes forem postos em contato verifica-se, depois de um certo tempo, que eles terão a mesma temperatura. Dizemos, então, que foi atingido o equilíbrio térmico. É um aparelho que permite medir a temperatura dos corpos. Seu processo baseia-se no equilíbrio térmico. De um termômetro exige-se: sensibilidade, exatidão e comodidade. Para graduação de um termômetro é necessário definir os pontos fixos, ambos sob pressão normal. 1o Ponto Fixo: Corresponde a temperatura de fusão do gelo. 2o Ponto Fixo: Corresponde a temperatura de ebulição da água. 1. Transformar em graus Celsius: a) 14 0F b) 104 0F 2. Transformar em graus Fahrenheit: a) 25 0C b) 500C 3.Transforme em Kelvin: a) 27 0C b) 68 0F →Salvo algumas exceções, todos os corpos, quer sejam sólidos, líquidos ou gasosos, dilatam-se quando a sua temperatura aumenta. →Os átomos que constituem um sólido se distribuem ordenadamente, dando origem a uma estrutura que é denominada rede cristalina do sólido. A ligação entre esses átomos se faz por meio de forças elétricas, que atuam como se existissem pequenas molas unindo um átomo a outro. Esses átomos estão em constante vibração em torno de uma posição média de equilíbrio. →Quando a temperatura aumenta, há um aumento da agitação, fazendo com que eles, ao vibrar, afastem-se das suas posições de equilíbrio. Em conseqüência disso, a distância média entre os átomos torna-se maior, ocasionando a dilatação do sólido. " Se o espaço entre as partículas aumenta, o volume final do corpo acaba aumentando também“ "Se o espaço entre as partículas diminui, o volume final do corpo acaba diminuindo também“ A dilatação/contração térmica pode ser analisada por meio de três formas: - Linearmente - Superficialmente - Volumétricamente É a dilatação que ocorre em uma dimensão do corpo. A constante de proporcionalidade é considerada coeficiente de dilatação linear. L Lo e L T L depende do material que constitui o corpo. Logo: L = L – Lo L = Lo..T Onde: L = variação do comprimento L = L – Lo Lo = comprimento inicial = coeficiente de dilatação linear T = variação da temperatura T= T – To Isolando “” teremos: = L / (Lo.T) Cuja Unidade será: = 1/ oC = oC-1 Exemplos: Alumínio 23. 10-6 oC-1 Cobre 17. 10-6 oC-1 Vidro 9. 10-6 oC-1 Vidro Pirex 3,2. 10-6 oC-1 Zinco 25. 10-6 oC-1 Chumbo 29. 10-6 oC-1 Aço 11. 10-6 oC-1 A dilatação térmica dos sólidos é um fenômeno importante em diversas aplicações de engenharia, como construções de pontes, prédios e estradas de ferro. Considere o caso dos trilhos de trem serem de aço, cujo coeficiente de dilatação é α = 11 . 10-6 °C-1. Se a 10°C o comprimento de um trilho é de 30m, de quanto aumentaria o seu comprimento se a temperatura aumentasse para 40°C? RESOLUÇÃO: Os componentes de uma lâmina bimetálica são o aço e o zinco. Os coeficientes de dilatação linear desses metais são, respectivamente, 1,2 . 10-5 °C-1 e 2,6 . 10-5 °C-1. Em uma determinada temperatura, a lâmina apresenta-se retilínea. Quando aquecida ou resfriada, ela apresenta uma curvatura. Explique por quê. RESOLUÇÃO Como α zinco > α aço, para um mesmo aumento de temperatura o zinco sofre uma dilatação maior, fazendo com que na lâmina ocorra uma dilatação desigual, produzindo o encurvamento. Como a dilatação do zinco é maior, ele ficará na parte externa da curvatura. No resfriamento, os metais se contraem. O zinco, por ter α maior, sofre maior contração. Assim, a parte de aço ocupa a parte externa da curvatura. È a dilatação que ocorre em duas dimensões do corpo. A constante de proporcionalidade é considerada coeficiente de dilatação superficial. A Ao A T A depende do material que constitui o corpo. Logo: A = A – Ao A = Ao..T Onde: A = variação da área A = A – Ao Ao = área inicial = coeficiente de dilatação superficial t = variação da temperatura T= T – To Relação entre Coeficientes =2. Exemplos: Se Alumínio = 23. 10-6 oC-1 será 46. 10-6 oC-1 Se Cobre = 17. 10-6 oC-1 será 34. 10-6 oC-1 O que acontece com o diâmetro do orifício de uma coroa de alumínio quando esta é aquecida? RESOLUÇÃO A experiência mostra que o diâmetro desse orifício aumenta. Para entender melhor o fenômeno, imagine a situação equivalente de uma placa circular, de tamanho igual ao do orifício da coroa antes de ser aquecida. Aumentando a temperatura, o diâmetro da placa aumenta. Uma chapa possui área de 4m2 a 0oC. Aquecendo-se a chapa a 50oC, de quanto aumenta a área da chapa e qual deverá ser sua área final. Dado = 10.10-6 oC-1 ΔA = A0 . β . ΔT Obs.: β = 2.α ΔA = 4 . (20 . 10-6) . (50 – 0) = 0,004m2 A = 4 + 0,004 = 4,004m2 Dilatação dos Gases Num balão de vidro, com ar em seu interior, introduz-se um canudo dentro do qual há uma gota de óleo. Segurando o balão de vidro como indicado na figura, o calor fornecido pelas mãos é suficiente para aumentar o volume de ar e deslocar a gota de óleo. È a dilatação que ocorre em três dimensões do corpo. A constante de proporcionalidade é considerada coeficiente de dilatação volumétrica. V Vo e V T V depende do material que constitui o corpo. Logo: V = V – Vo V = Vo..T Onde: V = variação do volume V = V – Vo Vo = comprimento inicial = coeficiente de dilatação linear T = variação da temperatura T = T – To Relação entre Coeficientes =3. /1 = /2 = /3 Exemplos: Se Alumínio = 23. 10-6 oC-1 será 69. 10-6 oC-1 Se Cobre = 17. 10-6 oC-1 será 51. 10-6 oC-1 O volume de uma esfera metálica, a certa temperatura. é 100cm3. Que variação de volume sofrerá sob o acréscimo de 40oC de temperatura. Suponha ser constante e igual a 1.10-5 oC-1 o coeficiente de dilatação linear do material de que é feita a esfera. ΔV = V0 . γ . ΔT Obs.: γ = 3.α ΔV = 100 . (3 x 1 . 10-5) . 40 = 0,12cm3 A água é o líquido mais comum, no entanto, seu comportamento em termos de dilatação térmica é uma verdadeira exceção. Gráfico I O gráfico I mostra esse comportamento: de 0°C até 4°C o volume da água diminui com o aquecimento. Somente a partir de 4°C é que, com o aquecimento, a água aumenta de volume (como acontece aos demais líquidos). O gráfico II descreve a variação da densidade d da água com a temperatura. Como a densidade de um corpo é a sua massa (m) dividida pelo seu volume (V), ou seja, , tem-se que a densidade da água é inversamente proporcional ao seu volume durante a variação da temperatura, pois a massapermanece constante. Gráfico II Assim, de 0°C a 4°C a densidade da água aumenta com o aquecimento, pois seu volume diminui; a partir de 4°C a densidade da água diminui com o aquecimento, porque seu volume aumenta. A densidade da água é máxima a 4°C e seu valor é 1,0000 g/cm3. Em todas as outras temperaturas sua densidade é menor. Slide 1: Termologia Prof. Esp. Mário Gorza Romano Slide 2: Termometria Slide 3: Energia Interna Slide 4: Conceitos importantes Slide 5: Conceitos importantes Slide 6: Conceitos importantes Slide 7: Medidas de Temperatura Slide 8: Calor Slide 9: Equilíbrio Térmico Slide 10: Termômetro Slide 11: Graduação de um termômetro Slide 12: Apresentação do Termômetro Slide 13: Escalas Termométricas Slide 14: Relações entre as escalas Slide 15: Exemplos Slide 16: Exemplos Slide 17: Exemplos Slide 18: Dilatação Térmica – Linear Exemplos: Slide 19: Dilatação Térmica Slide 20: Tipos de Dilatação Térmica Slide 21: Dilatação Linear Slide 22: Coeficiente de Dilatação Linear Slide 23: Problema exemplo: Slide 24: Problema exemplo: Slide 25: Dilatação Térmica – Superficial Exemplo: Slide 26: Dilatação Superficial Slide 27: Coeficiente de Dilatação Superficial Slide 28: Problema exemplo: Slide 29: Problema exemplo: Slide 30: Dilatação Térmica – Volumétrica Exemplos: Slide 31: Dilatação Térmica – Volumétrica Exemplos: Slide 32: Dilatação Volumétrica Slide 33: Coeficiente de Dilatação Volumétrico Slide 34: Problema exemplo: Slide 35: O caso da água Slide 36: Comentário sobre o caso da água Slide 37: Comentário sobre o caso da água