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aula 10 benefícios e forma de cálculo

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Direito Previdenciário
Cálculo do valor dos benefícios
Salário de benefício
Salário de contribuição
Período básico de cálculo (PBC)
Fator previdenciário (FP)
Fórmula 85/95 
EC 103/2019
Cálculo do valor dos benefícios
Salário de contribuição é a base de cálculo da contribuição previdenciária dos segurados do INSS. Ou seja, é o valor sobre o qual será aplicado uma alíquota fixada em lei e o resultado dessa operação matemática corresponderá ao valor da contribuição previdenciária. 
Não se confunde com o valor da contribuição recolhida aos cofres da Previdência. 
ATENÇÃO art. 201, §3º todos os salários de contribuição considerados para o cálculo do benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. Art. 29- B, LBPS- prevê reajuste pelo INPC. 
Cálculo do valor dos benefícios
Salário de benefício é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada. Ou seja, é a base de cálculo da RMI da maioria dos benefícios previdenciários. 
O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício (art. 29, §2º, LBPS). 
A renda mensal inicial (RMI), é o valor que o segurado começará a receber a título de benefício (valor da primeira parcela do benefício que a pessoa irá receber). Com o passar dos anos, esse valor será reajustado (renda mensal reajustada = RMR) ou atualizado (renda mensal atualizada = RMA).
 Salário de contribuição x salário de benefício 
A partir da média dos salários de contribuição do segurado (atualizados monetariamente), obtém-se o salário de benefício (SB) que, por sua vez, é a base de cálculo da renda mensal inicial (RMI) que aquele segurado irá receber quando se aposentar.
Ou seja, o salário de contribuição está ligado ao valor que o segurado recolherá mensalmente ao INSS (contribuição previdenciária), enquanto o salário de benefício é utilizado para se chegar ao valor inicial que o segurado irá receber a título de aposentadoria. 
Cálculo do valor dos benefícios
Período básico de cálculo (PBC): é o período contributivo considerado no cálculo do valor do benefício. Ou seja, é o período do qual serão extraídos os salários de contribuição (SC) que irão compor o cálculo do salário de benefício (SB) para alcançar o valor do benefício previdenciário. 
Como trata-se de período de tempo, o PBC é medido em meses.
Cálculo do valor dos benefícios
Período básico de cálculo anterior a EC 103/2019 
80% DOS MAIORES SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO desde 07/1994 
Período básico de cálculo após EC 103/2019
100% de todo o período contributivo do segurado desde 07/1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Como calcular o salário de benefício 
Fórmula atemporal do salário de benefício 
Salário de benefício é igual a média aritmética simples dos salários de contribuição atualizados monetariamente. 
SB = SC (salários de contribuição) dentro do PBC (período básico de cálculo) x número de salários de contribuição 
Cálculo do valor dos benefícios
Salário de benefício anterior a EC 103/2019
	média aritmética simples das maiores salários de contribuição correspondentes a 	80% de todo o período contributivo. 
	
	(ATENÇÃO! aplica-se aos segurados que cumpriram os requisitos até a EC 103- 	direito 	adquirido)
Salário de benefício após a EC 103/2019 
média aritmética simples de 100% dos salários de contribuição desde 07/94. 
A média resultante desse cálculo será limitada ao valor máximo do salário de contribuição para o RGPS.
Aposentadoria por invalidez e salário de benefício 
Art. 42. LBPS. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
			SALÁRIO DE BENEFÍCIO 
A partir de 29/11/1999- média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contribuitivo desde 07/1994
-A partir de 13/11/2019- média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo a partir de 07/1994
Aposentadoria por idade e salário de benefício 
A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar a idade mínima exigida em lei. 
			SALÁRIO DE BENEFÍCIO 
A partir de 29/11/1999- média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contribuitivo desde 07/1994
-A partir de 13/11/2019- média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo a partir de 07/1994
Aposentadoria por tempo de contribuição e salário de benefício 
A aposentadoria por tempo de contribuição é o benefício previdenciário por excelência, concedido ao segurado que completar um determinado tempo de filiação e contribuição à Previdência Social.
			SALÁRIO DE BENEFÍCIO 
A partir de 29/11/1999- média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contribuitivo desde 07/1994
-A partir de 13/11/2019- média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo a partir de 07/1994
Auxílio-doença e salário de benefício
Auxílio doença (inclusive em razão de acidente de trabalho) 
Art. 59. LBPS. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
O valor do benefício do auxílio-doença corresponde a 91% do salário de benefício
Auxílio-acidente e salário de benefício
Art. 86. LBPS. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.  
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.     
O auxílio-acidente corresponderá a 50% do salário de benefício. 
Cálculo do valor dos benefícios
Fator previdenciário: O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentaria. Aplica-se ao cálculo dos benefícios de aposentadoria por idade e aposentadoria por tempo de contribuição pelas regras de direito adquirido (anteriores a EC 103/2019) e conforme regras de transição da EC 103/2019. 
A utilização da idade na fórmula do FP na verdade acaba por incluí-la entre os requisitos para a aposentadoria por tempo de contribuição uma vez que quanto menor a idade do segurado na data do requerimento da aposentadoria, menor SERÁ O VALOR DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO, o que o obrigará a permanecer mais tempo dentro do sistema.
Para os segurados que ingressaram no RGPS a partir da EC 103, idade e tempo de contribuição não serão mais coberturas previdenciárias, mas sim, serão requisitos cumulativos para a aposentadoria voluntária. 
https://ianvarella.jusbrasil.com.br/artigos/297511164/como-nao-incidir-o-fator-previdenciario-na-sua-aposentadoria
Fator previdenciário 
Art. 29, § 7, LBPS.  O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei.                (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)       (Vide Decreto nº 3.266, de 1.999)
§ 8o Para efeito do disposto no § 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria seráobtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.                 (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 9o Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados:               (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
I - cinco anos, quando se tratar de mulher;             (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio;                (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.  
Atenção! Alíquota de contribuição de 0,31 corresponde a 20% das contribuições patronais, mais até 11% das contribuições do empregado
Fator previdenciário 
O objetivo do fator previdenciário é que o valor das aposentadorias seja diretamente proporcional à idade e ao tempo de contribuição (quanto mais velho e mais tempo de contribuição, maior o valor da aposentadoria). 
Surgiu com a Lei n. 9.876/1999, no intuito de controlar os gastos com a Previdência Social, desestimulando as aposentadorias precoces e/ou com pouco tempo de contribuição.
Após a Reforma da Previdência, NÃO é mais aplicado o fator previdenciário, via de regra. Atualmente, o fator somente irá incidir em três hipóteses: casos de direito adquirido, regra de transição (art. 17 da EC n. 103/2019) e aposentadoria da pessoa com deficiência.
Renda Mensal do Benefício
Calculado o valor do salário de benefício, passa-se à etapa seguinte, que é o cálculo do valor da renda mensal inicial do benefício (RMI). 
A RMI é o valor da primeira prestação que o segurado receberá mensalmente. 
Ela é calculada mediante a aplicação de um coeficiente sobre o valor do salário de benefício. Esse coeficiente varia de acordo com o benefício requerido. 
Reajuste da renda mensal do benefício 	
Art. 201, §4º, CF- garantia de que a renda mensal do benefício seja reajustada de forma que mantenha seu valor real, 
Art. 41-A, LBPS- reajuste anual INPC/ IBGE. 
Reforma da Previdência – 
EC 103/2019
REGRAS PERMANENTES ANTERIORES A REFORMA
REGRAS PERMANENTES ATUAIS 
Aposentadoria por incapacidade permanente	
REGRA PERMANENTE ATUAL – Decreto 3048/99
Art. 44. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária, ressalvado o disposto no § 1º, e consistirá em renda mensal decorrente da aplicação dos seguintes percentuais incidentes sobre o salário de benefício, definido na forma do disposto no art. 32: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
I - sessenta por cento, com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de vinte anos de contribuição, para os homens, ou quinze anos de contribuição, para as mulheres; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Aposentadoria por incapacidade permanente	
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
Art. 44. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária, ressalvado o disposto no § 1º, e consistirá em renda mensal decorrente da aplicação dos seguintes percentuais incidentes sobre o salário de benefício, definido na forma do disposto no art. 32: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
II - cem por cento, quando a aposentadoria decorrer de:(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
a) acidente de trabalho; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
b) doença profissional; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
c) doença do trabalho. 
Aposentadoria por incapacidade permanente	
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
§ 1º  Na hipótese de a perícia médica inicial concluir pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por incapacidade permanente será devida: 
I - ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; e                   (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 II - ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. 
Aposentadoria por incapacidade permanente	
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
§ 2º Durante os primeiros quinze dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário. 
§ 3º  A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente, inclusive quando precedida de auxílio por incapacidade temporária concedido na forma prevista no art. 73, fica condicionada ao afastamento do segurado de todas as suas atividades. 
Aposentadoria por incapacidade permanente	+ adicional de 25% 
  REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
Art. 45.  O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento.
I - devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; e
 II - recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
 Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte.
Tema 1095 - Constitucionalidade da extensão do adicional de 25% (vinte e cinco por cento), previsto no artigo 45 da Lei 8.213/1991, aos segurados do Regime Geral de Previdência Social que comprovarem a invalidez e a necessidade de assistência permanente de outra pessoa, independentemente da espécie de aposentadoria.
Há Repercussão?
Sim
Relator(a):
MIN. DIAS TOFFOLI
Leading Case:
RE 1221446
Descrição:
Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 1º, inciso III, 5º, 6º, 195, § 5º, 201 e 203 da Constituição Federal, bem como dos artigos 1º, 5º e 28 da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a constitucionalidade da extensão do adicional de 25% a outros benefícios previdenciários, além da aposentadoria por invalidez.
Tese:
No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar ou ampliar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão de extensão do auxílio da grande invalidez a todas às espécies de aposentadoria.
Aposentadoria por incapacidade permanente 
Auxílio por incapacidade temporária
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
 Art. 71.  O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-pericial.               (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 1º  Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao RGPS já portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.               (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 2º  Será devido auxílio por incapacidade temporária, independentemente do cumprimento de período de carência, aos segurados obrigatório e facultativo quando sofrerem acidente de qualquer natureza.               (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Auxílio por incapacidade temporária: forma de cálculoREGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
   Art. 72.  O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e será devido:               (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 32.  O salário de benefício a ser utilizado para o cálculo dos benefícios de que trata este Regulamento, inclusive aqueles previstos em acordo internacional, consiste no resultado da média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, considerados para a concessão do benefício, atualizados monetariamente, correspondentes a cem por cento do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa competência.
Auxílio por incapacidade temporária: forma de cálculo 
Decreto 3048
BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PERMANENTE: 91% DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO ( MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES DE 100% SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO DESDE 07/1994)    
Pensão por morte: forma de cálculo 
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99 
Art. 106.  A pensão por morte consiste em renda mensal equivalente a uma cota familiar de cinquenta por cento do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de dez pontos percentuais por dependente, até o máximo de cem por cento.             (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
50% + 10% por dependente até o máximo de 100% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito. 
ATENÇÃO! A partir da reforma da previdência o cálculo de aposentadoria programada e aposentadoria por incapacidade permanente previdenciária observa a média aritmética simples de 60%+2% por cada ano que exceder o tempo de contribuição mínimo! 
Pensão por morte: forma de cálculo 
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
  Art. 106. § 2º  Na hipótese de haver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será equivalente a cem por cento do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo do salário de benefício do RGPS, observado o disposto no § 1º do art. 113.            (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
100% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito. 
Pensão por morte: forma de cálculo 
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
  Art. 113. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais.
 Parágrafo único. Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar. (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
 § 1º Na hipótese prevista no § 2º do art. 106, enquanto o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave mantiver essa condição, independentemente do número de dependentes habilitados ao benefício, o valor da pensão será rateado entre todos os dependentes em partes iguais. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 2º Na hipótese de deixar de haver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será recalculado na forma prevista no caput do art. 106 e rateado de acordo com o disposto no caput. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de cem por cento da pensão por morte quando o número de dependentes remanescentes for igual ou superior a cinco. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Auxílio reclusão: forma de cálculo 
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
  Art. 117. O valor do auxílio-reclusão será apurado na forma estabelecida para o cálculo da pensão por morte, não poderá exceder o valor de um salário-mínimo e será mantido enquanto o segurado permanecer em regime fechado. 
 50% + 10% por dependente até o máximo de 100% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito. 
ATENÇÃO! A partir da reforma da previdência o cálculo de aposentadoria programada e aposentadoria por incapacidade permanente previdenciária observa a média aritmética simples de 60%+2% por cada ano que exceder o tempo de contribuição mínimo! 
Auxílio-acidente e forma de cálculo
REGRA PERMANENTE ATUAL – DECRETO 3048/99
conforme tínhamos estudado, o auxílio-acidente corresponderá a 50% do salário de benefício e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. 
Com a EC 103/2019 o salário de benefício será calculado com base em 100% da média aritmética simples dos salários de contribuição a partir de 07/94, tendo renda mensal inicial com calculo de 60% do salário de benefício, com acréscimo de 2% a cada ano que exceder o tempo mínimo. 
Aposentadoria programada
REGRA DEFINITIVA 
Art. 19. EC 103/2019 Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição Federal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social após a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15 (quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte) anos de tempo de contribuição, se homem.
HOMEM: 65 ANOS E 20 ANOS DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
MULHER: 62 ANOS E 15 ANOS DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
Aposentadoria programada professor
REGRA PERMANENTE ATUAL – EC 103/2019
II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem.
REGRA: 25 de tempo de contribuição magistério + 57 anos (mulher) ou 60 anos (homem). 
Aposentadoria programada especial
REGRA PERMANENTE ATUAL – EC 103/2019
Art. 19 § 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201 da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:
I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos:
a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição;
b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou
c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição;
Anexo IV Decreto 3048/99
Comprovação Tempo Especial 
A sujeição do segurado a agentes nocivos à sua saúde, para fins do cômputo de tempo especial, no trabalho exercido até 28/04/1995 demanda qualquer tipo de prova – existindo, inclusive, o enquadramento por atividade profissional;
No período compreendido entre 29/04/1995 e 05/03/1997 afigura-se necessária a demonstração efetiva da exposição – por qualquer meio de prova – a agentesnocivos, sendo suficiente para tanto a apresentação do respectivo formulário-padrão, sem a exigência de embasamento em laudo técnico;
No período posterior à 05/03/1997, mostra-se necessária a demonstração da sujeição do segurado ao agente nocivo através de laudo técnico.
A partir de 29/04/1995, em razão das alterações estabelecidas nos artigos 57 e 58 da Lei de Benefícios, através da Lei nº 9.032/95, passou a ser exigida a efetiva demonstração nos termos do então novo § 3º do art. 57, in verbis:
 [...] A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.[...] 
A partir de 06/03/1997, passou a ser exigida a comprovação dos elementos constantes do formulário-padrão através de laudo técnico, nos termos do artigo:
“Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.  
(...)
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista.”
Aposentadoria por idade- lei 8213/91
REGRA PERMANENTE ANTERIOR
Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado o período a que se referem os incisos III a VIII do § 9o do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11,718, de 2008)
§ 3o Os trabalhadores rurais de que trata o § 1o deste artigo que não atendam ao disposto no § 2o deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher.   
Aposentadoria por idade- lei 8213/91
REGRA PERMANENTE ANTERIOR
Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
RMI= SB (média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição desde 07/94) x 70% + 1% para cada ano extra até o total de 100% 
Aposentadoria por idade-
REGRA PERMANENTE ATUAL 
Art. 201, § 7º, CF. É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.  
Idade: 60 anos (H) e 55 anos (M) + 180 meses (carência).   
Valor de 1 salário mínimo. 
Aposentadoria Deficiente 
REGRA PERMANENTE ANTERIOR 
Art. 3o LC 142/2013 É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:
I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;
II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada;
III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou
IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. 
Aposentadoria Deficiente 
REGRA PERMANENTE ATUAL 
Art. 22. Até que lei discipline o § 4º-A do art. 40 e o inciso I do § 1º do art. 201 da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social ou do servidor público federal com deficiência vinculado a regime próprio de previdência social, desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, será concedida na forma da Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, inclusive quanto aos critérios de cálculo dos benefícios.
Aposentadoria
REGRA PERMANENTE ATUAL – EC 103/2019
Art. 19 § 2º EC 103/2019 O valor das aposentadorias de que trata este artigo será apurado na forma da lei
 Reforma da Previdência Social trazida pela Emenda Constitucional nº 103/2019 promoveu uma redistribuição de competências normativas entre os entes federativos em matéria previdenciária, de forma que os entes federativos passaram a ter relativa autonomia normativa para disciplinar as regras para cálculo de proventos de aposentadoria: 
Processo de desconstitucionalização das garantias aos segurados 
REGRAS DE TRANSIÇÃO
As regras de transição aplicam se aos segurados filiados ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional 13/11/2019.
Regra de transição aposentadoria por pontos 
Art. 15. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, fica assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem; e
II - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 86 (oitenta e seis) pontos, se mulher, e 96 (noventa e seis) pontos, se homem, observado o disposto nos §§ 1º e 2º.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação a que se refere o inciso II do caput será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de 100 (cem) pontos, se mulher, e de 105 (cento e cinco) pontos, se homem.
§ 2º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o cálculo do somatório de pontos a que se referem o inciso II do caput e o § 1º.
§ 3º Para o professor que comprovar exclusivamente 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher, e 30 (trinta) anos de contribuição, se homem, em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, o somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, será equivalente a 81 (oitenta e um) pontos, se mulher, e 91 (noventa e um) pontos, se homem, aos quais serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 (um) pontoa cada ano para o homem e para a mulher, até atingir o limite de 92 (noventa e dois) pontos, se mulher, e 100 (cem) pontos, se homem.
Regra de transição aposentadoria tempo+ idade progressiva
Art. 16. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional fica assegurado o direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem; e
II - idade de 56 (cinquenta e seis) anos, se mulher, e 61 (sessenta e um) anos, se homem.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade a que se refere o inciso II do caput será acrescida de 6 (seis) meses a cada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem.
§ 2º Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, o tempo de contribuição e a idade de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão reduzidos em 5 (cinco) anos, sendo, a partir de 1º de janeiro de 2020, acrescidos 6 (seis) meses, a cada ano, às idades previstas no inciso II do caput, até atingirem 57 (cinquenta e sete) anos, se mulher, e 60 (sessenta) anos, se homem.
Regra Aposentadoria por idade
Art. 18. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentar-se quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem; e
II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos da mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a cada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
§ 2º O valor da aposentadoria de que trata este artigo será apurado na forma da lei.
Regra de transição- pedágio de 100% 
Art. 20. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem;
II - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem;
III - para os servidores públicos, 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria;
IV - período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição referido no inciso II.
§ 1º Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio serão reduzidos, para ambos os sexos, os requisitos de idade e de tempo de contribuição em 5 (cinco) anos.
Regra de transição- pedágio de 50% 
Art. 17. Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional e que na referida data contar com mais de 28 (vinte e oito) anos de contribuição, se mulher, e 33 (trinta e três) anos de contribuição, se homem, fica assegurado o direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem; e
II - cumprimento de período adicional correspondente a 50% (cinquenta por cento) do tempo que, na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, faltaria para atingir 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem.
Parágrafo único. O benefício concedido nos termos deste artigo terá seu valor apurado de acordo com a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações calculada na forma da lei, multiplicada pelo fator previdenciário, calculado na forma do disposto nos §§ 7º a 9º do art. 29 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
Regra de transição- aposentadoria especial
Art. 21. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional cujas atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, na forma dos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, poderão aposentar-se quando o total da soma resultante da sua idade e do tempo de contribuição e o tempo de efetiva exposição forem, respectivamente, de:
I - 66 (sessenta e seis) pontos e 15 (quinze) anos de efetiva exposição;
II - 76 (setenta e seis) pontos e 20 (vinte) anos de efetiva exposição; e
III - 86 (oitenta e seis) pontos e 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição.
§ 1º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o cálculo do somatório de pontos a que se refere o caput.

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