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APG- Pólipos e Câncer colorretal

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APG 10 – PÓLIPOS E CÂNCER DE 
CÓLON 
OBJETIVOS 
1) Estudar a epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e complicações dos 
pólipos do cólon 
2) Entender a progressão histopatológica das lesões colônicas 
3) Compreender a epidemiologia, os fatores de risco e os mecanismos carcinogênicos do câncer 
de cólon 
PÓLIPOS 
São mais comuns na região colorretal, mas podem ocorrer no esôfago, estômago ou intestino delgado 
A maioria começa como pequenas elevações da mucosa → sésseis → proliferação → pólipos com 
pedículos (pedunculados) 
Pólipo neoplásico mais comum: adenoma 
Pólipos não neoplásicos: inflamatórios, hamartomatosos ou hiperplásicos 
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS 
Proliferação epitelial benigna – NÃO APRESENTAM POTENCIAL MALIGNO 
Geralmente descobertos na sexta ou sétima década da vida 
São resultado da reposição diminuída de células epiteliais e do atraso da descamação das células 
epiteliais superficiais → empilhamento de células caliciformes e das células absortivas 
MORFOLOGIA: 
Principalmente no cólon esquerdo – menos de 5 mm de diâmetro 
Protusões nodulares lisas da mucosa 
Histologia: superfície arquitetônica serrilhada – o serrilhado é tipicamente restrito ao terço superior da 
cripta 
 
PÓLIPOS INFLAMATÓRIOS 
Tríade clínica: sangramento retal, descarga de muco e lesão inflamatória na parede retal 
Causa: relaxamento prejudicado do esfíncter anorretal → ângulo agudo → abrasão e ulceração 
O pólipo se forma como consequência de ciclo crônicos de lesão e cura 
MORFOLOGIA 
Infiltrado inflamatório misto, erosão e hiperplasia epitelial 
Hiperplasia fibromuscular da lâmina própria 
 
PÓLIPOS HAMARTOMATOSOS 
Ocorrem esporadicamente ou em associação a outras síndromes 
Causados por mutações da linhagem germinativa nos genes supressores de tumores proto-oncogenes 
PÓLIPOS JUVENIS 
Malformações focais do epitélio e da lâmina própria 
Podem ser esporádicos ou sindrômicos 
Geralmente em crianças de menos de 5 anos de idade 
Geralmente localizado no reto → sangramento retal → pode ocorrer intussuscepção, obstrução 
intestinal ou prolapso do pólipo pelo esfíncter 
Os pólipos esporádicos geralmente são solitários 
Pólipos no estômago e ID podem sofrer transformações malignas 
MC extraintestinais: malformações arteriovenosas pulmonares e outras malformações congênitas 
MORFOLOGIA 
Lesões avermelhadas, pedunculares, superfície lisa e com espaços císticos (glândulas dilatadas repletas 
de mucina e detritos celulares) 
Lâmina própria expandida por infiltrado inflamatório misto 
CRIPTAS CISTICAMENTE DILATADAS 
Evento iniciante: hiperplasia da mucosa 
Displasia é rara nos casos esporádico 
 
 
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS 
Síndrome autossômica dominante 
Alto risco de desenvolvimento de tumores malignos 
Se apresenta aos 11 anos de idade com múltiplos pólipos hamartomatosos e hiperpigmentação 
mucocutânea (máculas azul-escuras a marrons nos lábios, anrinas, mucosa oral, superfícies palmares, 
genitália e região perianal) – LESÕES SIMILARES A SARDAS 
 
MORFOLOGIA 
Mais comuns no intestino delgado → podem ser extraintestinais 
Macroscopicamente: grandes e pedunculados, com contorno lobulado 
Microscopicamente: rede arborizante característica de tecido conjuntivo, músculo liso, lâmina própria e 
glândulas delimitadas por um epitélio intestinal normal – arquitetura glandular complexa 
 
 
PÓLIPOS NEOPLÁSICOS 
Os pólipos adenomatosos (adenomas) são as neoplasias intestinais mais comuns 
Os mais comuns são os adenomas colônicos, os quais são precursores da maioria dos adenocarcinomas 
colorretais 
Adenomas: neoplasias epiteliais, frequentemente pendulados, caracterizados pela displasia epitelial 
A MAIORIA DOS ADENOMAS NÃO PROGRIDE PARA TORNAR-SE ADENOCARCINOMAS 
O TAMANHO É A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE CORRELACIONADA AO RISCO DE MALIGNIDADE 
Tumores originados de células epiteliais secretoras: adenoma (benigno) / adenocarcinoma (maligno) 
Carcinoma: tumores malignos originados de células epiteliais de revestimento 
 
MORFOLOGIA 
Penduculados ou sésseis 
Textura semelhante ao veludo ou à framboesa 
Histologia: displasia epitelial (hipercromasia, alongamento e estratificação nuclear) – alterações mais 
percebidas na superfície do adenoma – redução no número das células caliciformes 
A) ADENOMA TUBULAR: pequenos, sésseis, únicos ou múltiplos, quando crescem tornam-se 
pediculados 
 
B) ADENOMA VILOSO: lesão geralmente única e maior que o tubular, apresenta projeções 
papilíferas na superfície e base de implantação séssil e ampla 
 
C) ADENOMA TÚBULO VILOSO: apresenta-se como tumor séssil ou pediculado, contendo 
estruturas tubulares e vilosas 
 
 
POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR 
Distúrbio autossômico dominante → braço longo do cromossomo 5 
Pacientes desenvolvem numerosos adenomas colorretais na adolescência 
Causada por mutações do gene da adenomatose polipose coli (gene APC) 
Pelo menos 100 pólipos são necessários para o diagnóstico 
 
O adenocarcinoma colorretal desenvolve-se em 100% dos pacientes que não realizam o tratamento do 
PAF 
DIAGNÓSTICO 
Colonoscopia é o exame mais indicado 
Enema opaco: raio x com contraste 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS 
Invaginação e sangramento 
Pode ter prolapso retal 
Cólica abdominal 
Manchas no corpo e mucosas 
POLIPO ADENOMATOSO 
Assintomático 
Sangramento 
Prolapso 
Mucorreia 
Diarreia 
Tenesmo 
Dor em cólica 
Anemia 
Incontinência 
POLIPOSE FAMILIAR 
Aumento da frequência evacuatória → pode evoluir para diarreia mucosanguinolenta 
Anemia 
Perda de peso 
Desidratação 
FISIOPATOLOGIA E PROGRESSÃO DAS LE SÕES 
Patogênese dos adenomas: alterações neoplásicas da replicação das células epiteliais da cripta 
• Normalmente a síntese de DNA cessa à medida que as células alcançam os 2/3 superiores da 
cripta, para em seguida sofrer maturação, migram para a superfície e tornam-se senescentes 
• Adenomas são formados quando as células retêm sua capacidade proliferativa ao longo de 
todo o comprimento da cripta 
 
VIA DA APC 
Ambas as cópias do gene APC devem estar funcionalmente inativadas para que os adenomas se 
desenvolvam 
A APC em sua fisiologia norma se associa com a beta catenina e promove sua degradação, porém, sua 
inativação faz com que a proteína se acumule e seja translocada para o núcleo, se ligando a genes que 
promovem a proliferação celular 
Com o passar do tempo outras mutações e depleções se acumulam, incluindo mutações ativadoras de 
KRAS, que promove o crescimento celular e impede a apoptose, além do TP53, que codifica a proteína 
p53 responsável pelo controle do ciclo celular e consequentemente a supressão tumoral, permitindo 
assim a progressão do ciclo celular 
 
VIA DA INSTABILIDADE DO MICROSSATÉLITE 
Mutações que se acumulam em microssatélites de regiões promotoras de genes ou reguladoras do 
crescimento celular levam a deficiência do reparo de erros de pareamento do DNA 
 
OBSERVAÇÃO 
O uso de AAS está envolvido na redução do risco de desenvolver câncer colorretal, já que inibe a COX-2, 
responsável por perpetuar a inflamação e a proliferação celular promovendo o crescimento epitelial 
CÂNCER DE CÓLON 
EPIDEMIOLOGIA 
Terceiro câncer mais diagnosticado em homens e o segundo em mulheres 
Taxas de incidência e mortalidade são maiores em homens 
O pico de casos ocorre dos 60 aos 70 anos 
FATORES DE RISCO 
História familiar 
PAF 
Doença inflamatória intestinal 
Alto consumo de gorduras → aumento da síntese de sais biliares no fígado → convertidos em 
carcinógenos pela flora bacteriana 
Dieta pobre em fibras (as fibras aumentam o volume das fezes e diluem e eliminam carcinógenos) 
Dieta pobre em vitaminas A, C e E (ajudam como varredores de radicais livres) 
ETAPAS DA CARCINOGÊNSE 
INICIAÇÃO 
Exposição das células a um agente carcinogênico → vulneráveis à transformação cancerígena 
As células mais sensíveissão as que estão passando por divisão celular 
Células geneticamente modificadas, mas ainda não é possível a identificação do tumor 
PROMOÇÃO 
Viabiliza o crescimento exponencial de células, desencadeado por vários fatores de crescimento e 
químicos 
A PROMOÇÃO É REVERSÍVEL SE A SUBSTÂNCIA PROMOTORA FOR REMOVIDA 
Células que foram iniciadas de maneira irreversível podem ser promovidas mesmo após longos períodos 
de latência 
PROGRESSÃO 
Células neoplásicas adquirem alterações fenotípicas malignas que promovem a invasão, competência 
metastática, tendência de crescimento autônomo e maior instabilidade do cariótipo 
ADENOCARCINOMA 
É a malignidade mais comum no TGI 
MORFOLOGIA 
Cólon proximal: massas polipoides e exofíticas, raramente causam obstrução 
Cólon distal: lesões anulares (constrições tipo “anel de guardanapo”) e estreitamento luminal, as vezes 
até o ponto de obstrução 
Histologia: células colunares altas 
A infiltração causa uma forte resposta desmoplásica → consistência firme 
Características: glandular, mucinoso (a mucina se acumula na parede), células em anel de sinete, 
diferenciação neuroendócrina

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