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TIPOS DE CONHECIMENTO E MÉTODO CIENTÍFICO

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MÉTODO DE ESTUDO
E PESQUISA
 
AULÃO!
LARA VIEIRA
PAULO CÉSAR
TIPOS DE CONHECIMENTOTIPOS DE CONHECIMENTO
E MÉTODO CIENTÍFICOE MÉTODO CIENTÍFICO
SEMANA 2
OBJETIVOS: 
• Explicar o mundo à
nossa volta. 
• Responder às nossas
perguntas.
TIPOS DE CONHECIMENTO:
EMPÍRICO
CIENTÍFICO
FILOSÓFICO
RELIGIOSO
EMPÍRICO, POPULAR OU SENSO COMUM
Origem no senso comum;
 Não utiliza método de validação.
Passado de geração em geração, de forma informal,
baseado em experiências pessoais e imitação.
Ex.: Receita de família, épocas de semeadura e
colheita na agricultura, horóscopo, etc.
Não requer conhecimento formal ou
alfabetização.
RELIGIOSO
Mitos que evoluíram como religiões;
Explicação sobrenatural p/ fenômeno natural;
Fornece respostas às nossas dúvidas
existenciais
Surgiu quando os seres não
encontravam explicação para os
fenômenos naturais
FILOSÓFICO
Hipóteses não verificáveis construídas com
base na experiência;
Uso da razão para questionar nossos
problemas e discernir entre o certo e errado;
É especulativa e baseada na argumentação.
Busca da verdade baseada em
hipóteses
CIENTÍFICO
Usa a lógica e pensamento crítico;
Engloba fatos que foram comprovados.
Baseado em experimentos
MÉTODO CIENTÍFICOMÉTODO CIENTÍFICO
Conjunto das atividades sistemáticas e racionais que
permite alcançar o objetivo de produzir conhecimentos
válidos e verdadeiros
Deve seguir Etapas:
Dialético:
A tese é a ideia inicial,
confrontada com
antítese, que é a tese
contraditória.
1
Indutivo:
Parte da observação
de situações
específicas para obter
conclusões gerais.
2
Hipotético-Dedutivo:
Identifica um
problema, estabelece
hipóteses para
resolvê-lo e testa.
4
 
Dedutivo:
Parte da observação
de uma situação geral
p/ explicar
características de um
objeto individual.
3
Dialético:
Indutivo x Dedutivo:
Hipotético-Dedutivo:
CIÊNCIA= Conhecimentos sobre os fatos da realidade, sistematizados por um estudo
preciso e rigoroso. 
FILOSOFIA= Questiona a realidade, coloca em dúvida os saberes estudados e obtidos.
Reflete sobre o modo como vivemos e como entendemos o mundo. 
 
Medicina Baseada em
Evidências 
Objetivo Principal:
Incentivar os profissionais de saúde a embasar suas decisões na
pesquisa científica sempre balanceada com a vontade do paciente e a
experiência do profissional.
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃOENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
SEMANA 3
Constituição Brasileira (Art. 207): Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
IES devem trabalhar esses três eixos de forma equivalente 
 
ENSINOENSINO
SUPERIORSUPERIOR
PESQUISA
Desenvolvimento de
capacidade reflexiva
individual.
1
ENSINO
Preparo para o
exercício profissional.
2
EXTENSÃO
Consciência e prática
da responsabilidade
social
3
OBJETIVOS DO ENSINO:
Desenvolvimento das capacidades/habilidades do alunos;
Desenvolver o espírito científico e o pensamento reflexivo;
Promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia.;
Estimular a criação e a difusão cultural;
Formar, nas diferentes áreas do conhecimento, diplomados aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira;
Aprimorar o entendimento do ser humano e do meio em que vive.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
OBJETIVOS DA PESQUISA:
Proporcionar ao aluno uma relação com o processo de criação e
desenvolvimento do conhecimento;
Inserir o estudante no processo de pesquisa;
Habilitá-lo a planejar melhor seus estudos e a conduzir investigações de temas
relacionados ao seu curso de graduação.
Conhecimento e aplicação do método científico conversão
da reflexão em novos saberes;
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https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
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ETAPAS BÁSICAS PARA UM
PROJETO DE PESQUISA
b Formulação do problema;
a Escolher o tema;
g Descrição da metodologia;
e
Determinação de objetivos;
d Revisão de literatura;
c
f
Formulação da(s) hipótese(s);
Elaboração da justificativa;
i
Resultados esperados;h
j
Cronograma;
Orçamento.
OBJETIVOS DA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA:
Ações que possibilitem troca de conhecimentos entre as duas via de mão dupla
entre a IES (ensino/pesquisa) e a comunidade;
Oportunidade para praticar o que têm aprendido nas aulas e experimentar as
tecnologias e conhecimentos adquiridos com a pesquisa ao mesmo tempo que
aprendem com a comunidade.
Promove a articulação prática do conhecimento científico do ensino e da pesquisa com
as necessidades da comunidade onde a IES se insere, interagindo e transformando a
realidade social;
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https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
ETAPAS BÁSICAS PARA UM
PROJETO DE EXTENSÃO
Formulação do problema;
Escolha do tema;
g Cronograma;
Descrição da metodologia;
Elaboração da justificativa;
f
Revisão de literatura;
Determinação de objetivos;
Orçamento. 
e
OBS.: Diferente de projeto de pesquisa, não
envolvem coleta de dados e apresentação de
resultados, e não comportam hipóteses.
b
a
hd
c
BUSCA DE ARTIGOS CIENTÍFICOSBUSCA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
SEMANA 4
O médico sempre toma decisões que podem ser
cruciais à evolução de seu paciente. Essas decisões
deveriam sempre ter como base a ciência médica, mas
frequentemente não é o que ocorre.
Qual a importância?
MEDICINA BASEADA EMMEDICINA BASEADA EM
EVIDÊNCIASEVIDÊNCIAS
- Surgiu em 1992, grupo de pesquisa no Canadá;
- Inclusão explícita de achados de pesquisas clínicas
no processo de tomada de decisão;
- Traz mais ciência à prática de medicina.
Praticar com base em evidências identificadas através
de pesquisas científicas à habilidade clínica do
profissional.
Definição
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
1. Identificação de um problema clínico; 
2. Formulação de uma questão clínica relevante e específica; 
3. Busca das evidências científicas; 
4. Avaliação das evidências disponíveis; 
5. Avaliação da aplicabilidade clínica das evidências; 
6. Implementação da evidência no cuidado ao paciente; 
7. Avaliação dos resultados da mudança. 
Etapas da MBE:Etapas da MBE:
OBS.: EVIDÊNCIAS EXTRAÍDAS DE FONTES CONFIÁVEIS!
HIERARQUIA DAS EVIDÊNCIAS
CIÊNTÍFICAS
Relatórios técnicos, traduções;
Livros (que contenham uma teoria original).
TIPOS DE FONTES BIBLIOGRÁFICAS
Artigos publicados em periódicos;
Projetos, dissertações e teses;
Fontes Primárias:
São aqueles que contém informação original (estudo, ideia ou
teoria), geralmente inédita, produzida pelos autores da pesquisa.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DUF2isFWsqVSYhbaACYtbgcLi_YjDqpE3GLQIVgkKQg/edit#gid=69851113
Fontes Secundárias:
Resumem, agrupam ou reinterpretam a informação encontrada a
partir de fontes primárias.
Revisões (sistemáticas ou narrativas);
Livros (um livro de anatomia, p. ex., sintetiza informações de várias fontes);
Enciclopédias e dicionários;
Dicionários.
Fontes Terciárias:
São guias às fontes primárias e secundárias, trazendo uma
síntese ou consolidação de informações.
Catálogos de bibliotecas; 
Bibliografias;
Serviços de indexação e resumos.
Situação-problema -> Problema de Pesquisa; 
Questão clínica -> Usando PICO (Semana 9); 
Termos mais relevantes -> P̀alavras-chave;
DESCRITORES -> Busca nas bases de dados.
POR ONDE BUSCAR POR EVIDÊNCIAS?
DESCRITORES
Não obedecem a nenhum tipo de estrutura,
mas são importantes para a busca,
especialmente de artigos; 
Quando uma palavra-chave passa por um
rígido controle de sinônimos, significado e
importância e é encaixada na “árvore” de um
determinado assunto, aí ela se transforma em
um DESCRITOR.
Termos padronizados, criados por especialistas
para definir assuntos e facilitar a recuperação
das informações nas bases de dados.
São organizados em estruturas hierárquicas
para facilitar a pesquisa. 
 
Alguns portais de busca têm listas de descritores
vocabulário estruturado: indexa a informação “tag”
 MeSH (Medical Subject Headings) -> Portal
PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina dos
Estados Unidos);
 
1.
 2. DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) -> Portal 
BVS (Biblioteca Virtual em Saúde – BIREME/OPAS/OMS.
PALAVRAS CHAVES
ESTRATÉGIAS DE BUSCA
Operadores de busca:
Termos que relacionam palavras ou grupos de palavras
no processo de elaboração da estratégia de busca
bibliográfica. 
-> Booleanos (AND, OR, NOT) 
-> Truncamento (* ou $) EPIDEM* = epidemIA, epidêmICO,
epidemIOLOGIA. 
-> Mascaramento (?) BRA?IL* = BraSil ou BraZil 
Uso de parênteses:
-> Estabelece uma ordem na EXPRESSÃO DE BUSCA. Ex.: (papiloma OR
papilomatose) AND (boca OR bucal) 
-> Existem diferenças na prioridade dos operadores. Tipo = NOT > AND >
OR ou Ordem = da esquerda p/ a direita 
-> Uso de aspas: termos compostos. Ex. “pé diabético”.
ATENÇÃO: O trucamento não funciona entre aspas! 
Principais mecanismos de busca
Acesso aberto (gratuitas) – resumos ou textos completos:
➢ Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) 
➢ LILACS, MEDLINE… ➢ PubMed 
➢ principalmente MEDLINE… 
➢ Google Acadêmico 
 
Acesso aberto (gratuita) – textos completos 
➢ Scientific Electronic Library Online (SciELO) 
➢ Biblioteca digital de livre acesso e modelo colaborativo 
Acesso Restrito (IES) – textos completos: 
➢ EBSCO HOST Informação para decisão clínica – textos revisados por profissionais e baseados
em evidências confiáveis (MBE) 
➢ UpToDate 
➢ DynaMed
Classificação dos PeriódicosClassificação dos Periódicos
➢ SISTEMA QUALIS (CAPES) - Nacional
Avaliados por área -> MEDICINA = 3 áreas
➢ Journal of Citation Reports - JCR
(Clarivate) – Mundial 
Fator de impacto (impact factor): Numérico
crescente.
PESQUISA QUALITATIVA EPESQUISA QUALITATIVA E
QUANTITATIVA NA ÁREA DA SAÚDEQUANTITATIVA NA ÁREA DA SAÚDE
SEMANA 5
PESQUISA
QUANTITATIVA
PESQUISA
QUALITATIVA
Dados quantitativos incluem números que
comprovam os objetivos gerais da pesquisa
e permitem fazer inferências.
Dados qualitativos ajudam a compreender a
complexidade e os detalhes das informações
obtidas, podendo contribuir p/ o entendimento dos
dados quantitativos.
Abordagem da pesquisa: Perspectiva + positivista =
realidade dada foco na observação e mensuração
cuidadosa da realidade objetiva 
Abordagem da pesquisa: Perspectiva +
interpretativista = realidade construída foco na
interpretação dos significados atribuídos p/ os
fenômenos
Desenho da pesquisa: Desenhos experimentais;
desenhos não experimentais; desenhos longitudinais.
Desenho da pesquisa: Pesquisa narrativa;
fenomenologia; etnografias; estudo de caso.
Métodos de pesquisa: Predeterminadas; perguntas
baseadas em instrumentos; análise estatística,
interpretação estatística; dados de desempenho,
comportamentais, observacionais e de censo.
Métodos de pesquisa: Métodos emergentes;
perguntas abertas; análise de texto e imagem;
interpretação de temas e padrões; dados de
entrevista, observacionais, documentais e
audiovisuais..
 
PESQUISA QUALITATIVA
- O estudo de aspectos específicos, particulares, aplicado a grupos também específicos,
com abordagem ampla;
- Buscando saber como as pessoas vêem e como se sentem;
- Área médica, a pesquisa qualitativa é importante para a ampliação do conhecimento
clínico e melhora da qualidade do atendimento;
 
- Os resultados da investigação correspondem à interpretação dos dados obtidos 
pesquisa interpretativa.
 
Principais métodos/instrumentos
de coleta de dados: 
• Observação; 
• Entrevista;
• Grupos focais.
PESQUISA QUANTITATIVA
- Busca enumerar e medir eventos, seguindo rigorosamente um plano um plano
previamente estabelecido;
- Utiliza pesquisas anteriores e conhecimento teórico para escolha das variáveis
(atributos a serem estudados na população de estudo);
- Emprega a estatística como apoio -> estudos epidemiológicos
 
- Elaboração e o teste de hipóteses são parte central da pesquisa.
 
Principais métodos/instrumentos
de coleta de dados: 
• Questionários fechados; 
• Exames laboratoriais; 
• Dados de prontuários.
A classificação mais comum divide
em dois tipos: 
• Estudos observacionais (ou de
levantamento); 
• Estudos experimentais
(intervencionais).
ESTUDOS QUANTITATIVOS EMESTUDOS QUANTITATIVOS EM
SAÚDESAÚDE
SEMANA 6
CLASSIFICAÇÃO DA ABORDAGEM DECLASSIFICAÇÃO DA ABORDAGEM DE
ESTUDO QUANTITATIVOESTUDO QUANTITATIVO
• Descritivo: Visa observar, registrar e descrever as características de um
determinado fenômeno ocorrido em uma amostra ou população. 
• Analítico: Busca explicar a relação entre a causa e o efeito do fenômeno
observado, o que permite fazer predições para a população de onde a
amostra foi retirada e inferências estatísticas pela aplicação de testes de
hipótese. 
- Geralmente, baseiam-se em dados de rotina ou secundários (ex.: DataSUS), coletados de uma só
vez (transversais); 
- Os dados já estão agregados e não se sabe se um determinado indivíduo tem esta ou aquela
característica;
- Falácia ecológica (ou viés ecológico): 
• Uma associação entre variáveis observada no nível do grupo não representa, necessariamente,
uma associação existente no nível individual.
ESTUDO ECOLÓGICOESTUDO ECOLÓGICO
- Podem ser feitos comparando-se populações em diferentes lugares ao mesmo tempo ou
comparando-se a mesma população em diferentes momentos;
- Utiliza áreas geográficas como unidades de análise;
ESTUDO TRANSVERSALESTUDO TRANSVERSAL
- São utilizados após a implantação e desenvolvimento das ações em saúde com o objetivo de
avaliar sua eficácia.
- Estudo pontual, que analisa a relação entre exposição e o desfecho investigado uma única vez,
no tempo presente;
- Permite mensurar a frequência do evento de saúde que é objeto de investigação estudo
seccional ou de prevalência (fotografia);
ESTUDO COORTEESTUDO COORTE
- População selecionada com base na variável independente (ex. fumantes x não fumante) ; 
- Longitudinais: coleta de dados, no mínimo, 2x ao longo do estudo. (diferença de horas, dias,
meses, anos);
- Podem ser:
- iniciam com um grupo de pessoas livres da doença, que são classificados em subgrupos, de
acordo com a exposição a uma causa potencial da doença ou desfecho sob investigação 
estudo de incidência (filme);
- Analisa os grupos de indivíduos com a mesma condição ou atributo, por determinado período de
tempo, para entender os desfechos associados entre eles (busca efeito);
ESTUDO DE CASO CONTROLEESTUDO DE CASO CONTROLE
- População selecionada com base na variável dependente (ex. com câncer de pulmão x sem câncer de
pulmão) 
- O “grupo controle” ajuda a entender as faixas normais de variação de determinada variável;
- Auxiliam nocontrole de variáveis que não sejam as de interesse importante que os grupos caso e controle
tenham características semelhantes (sexo, idade, estilo de vida) para que outros fatores, que não a exposição
avaliada, não interfiram no resultado dos testes.
- A escolha de casos e controles não deve ser influenciada pelo nível de exposição, a escolha precisa ser
determinada da mesma maneira para ambos;
- Analisa os grupos de indivíduos doentes (caso) e sadios (controle), comparando diferentes condições
(exposto x não exposto) para determinar se existe uma associação entre a condição e a doença foco no
desfecho (busca a causa);
ESTUDO PROSPECTIVO E RETROSPECTIVO
STROBE: Conjunto de regras para a orientar
publicação de estudos observacionais.
Depende da posição do pesquisador no
momento da coleta! 
• Exposição ->Desfecho=Estudo PROSPECTIVO
(ou concorrente) 
•Exposição->Desfecho=Estudo RETROSPECTIVO
(ou não-concorrente). Parte de indivíduos que
já estão doentes (aplicável a doenças raras). 
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADOENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
- Isso garante a comparabilidade entre os grupos intervenção e controle desde o início da intervenção 
quaisquer diferenças observadas entre eles serão decorrentes do acaso, não sendo, portanto, afetadas por
viés do investigador; 
- Estudo longitudinal e prospectivo;
- Os participantes são aleatoriamente alocados para os grupos intervenção e controle, e os resultados
são avaliados comparando-se os desfechos entre estes grupos.
- Tem por objetivo estudar os efeitos de uma intervenção (ou experimento) em particular. padrão-ouro
p/ testar eficácia/efetividade (ALTO NÍVEL DE EVIDÊNCIA EM MBE);
CONSORT:Conjunto de regras para a orientar publicação
de ensaios clínicos
ENSAIO COMUNITÁRIOENSAIO COMUNITÁRIO
- Quando aplica os mesmos princípios que o ECR ECCR Ensaio Comunitário Controlado
Randomizado.
- A diferença em relação ao ensaio clínico é que envolve populações ou comunidades ao
invés de indivíduos algumas delas recebem a intervenção (grupos intervenção) e outras
não (grupos controle). Ex.: Educação em saúde para prevenção de doenças
cardiovasculares ou consumo de flúor para evitar cáries;
-Tem por objetivo implementação e avaliação da eficácia e efetividade de intervenções 
modificação do fator de risco através de mudança de comportamento (prevenção
primária);
ENSAIO DE CAMPOENSAIO DE CAMPO
- Muito caro, pois envolve uma grande número de pessoas medidas preventivas para evitar
doenças comuns ou muito graves. Ex.: testes de efetividade de novas vacinas, da vitamina C contra
resfriado. 
- Envolvem pessoas que estão livres de doença, não institucionalizadas (ou seja, em campo, da
população em geral) mas que podem, presumivelmente, estar sob risco
- Tem por objetivo prevenir a ocorrência de doenças (inclusive as de baixa frequência) 
individual;
SEMANA 7
QUESTIONÁRIOS E ROTEIROS DEQUESTIONÁRIOS E ROTEIROS DE
ENTREVISTA PARA A COLETA DE DADOSENTREVISTA PARA A COLETA DE DADOS
DETERMINANTES E CONDICIONANTESDETERMINANTES E CONDICIONANTES
Determinantes Sociais de Saúde: Fatores que influenciam a saúde e que
podem ser alterados por meio de decisões dos envolvidos ou externas a eles:
fatores sociais, econômicos ou comportamentais, etc.
Condicionantes de Saúde: São inerentes à pessoa, alguma condição que
não pode ser alterada: idade, sexo, fatores genéticos, entre outras
características.
 
Essas informações geralmente não estão disponíveis, tendo necessidade de planejar e executar
levantamentos especiais; 
A morbidade pode ser pesquisada por meio de: Inquérito domiciliar; demanda das pessoas que se
apresentam espontaneamente aos serviços de saúde.
• As questões devem ser claras, objetivas, 
Deve-se conhecer o número total de pessoas que podem vir a necessitar de atendimento;
Algumas informações podem ser obtidas junto a fontes como DATASUS, IBGE, Ministério e/ou
Secretarias de Saúde, etc. Ex.: Nº de gestações que ocorrem a cada ano no local; partos que são
atendidos por profissionais treinados (%); proporção de crianças com esquema vacinal completo p/ a
idade,etc.;
O planejamento das ações de saúde requer informações específicas sobre o tamanho e a distribuição
dos problemas de saúde (morbidade) na comunidade;
Linguagem acessível e compreensível para os entrevistados;
O formulário deve ser esteticamente agradável, de fácil leitura e obedecer a uma padronização e
sequência lógica. 
 Instrumentos de coleta para cumprir o objetivo definido. Antes de tudo é necessário: 
1. Questionários
✓ Formular o problema de pesquisa de forma clara;
✓ Revisar literaturas sobre o tema a ser estudado;
✓ Determinar os objetivos e hipóteses do estudo;
✓ Selecionar a amostra a ser pesquisada.
Selecionar variáveis a serem incluídas no questionário;
Buscar informações em bancos de dados já existentes (DATASUS, etc.);
Questionários previamente validados são preferíveis, desde que estes tenham sido testados em um
contexto sociodemográfico semelhante ao qual será aplicado;
Caso não haja esta opção: Adaptação do questionário; 
Em último caso: Construção de um novo questionário;
Exemplo de instrumento validado para rastreio de
TMC (Transtornos Mentais Comuns) 
Pesquisa c/ seres humanos -> Comitê de Ética (CEP); 
Participação voluntária (cancelamento a qualquer momento);
Anonimato garantido;
Esclarecimento -> TCLE: Objetivo da pesquisa, teor e tempo de participação, riscos e benefícios.
3. Questões Éticas
Pode trazer mais flexibilidade, podendo assumir um caráter mais informal (conversa com coleta).
Pode ser classificada como: 
2. Entrevista
 
✓ Estruturadas: Seguem um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são
predeterminadas (formulário); 
✓ Semiestruturadas: Também seguem um roteiro prévio, mas podem abrir espaço para perguntas fora
do que havia sido planejado.;
✓ Não-estruturada: Normalmente um ou poucos são assuntos abordados detalhadamente, com
perguntas formuladas na hora, baseadas no que a pessoa entrevistada vai dizendo. 
PRINCÍPIOS DA TÉCNICA PICOPRINCÍPIOS DA TÉCNICA PICO
SEMANA 8
ESTRATÉGIA PICOESTRATÉGIA PICO
P -Population (Paciente, População, Problema): Idade, sexo, raça, usuário
de medicação, estado de saúde… 
 
I - Intervention(Intervenção de Interesse): Diagnóstica, terapêutica,
preventiva, prognóstica…
C - Controls (Controles): Comparação, procedimento padrão...
O - Outcome (Desfecho, Resultado esperado): Efetividade, mortalidade,
morbidade, tempo de recuperação…)
Utilizada p/ construir questões de pesquisa de naturezas diversas
Nem sempre todos os termos citados anteriormente estão presente: 
-Alguns autores propõe termos complementares: PECOS, PICOS, PICOTS.
 
E - Exposição: Poluição, patógeno, etc.;
 
S - Study design (Desenho do estudo): Ensaio clínico randomizado, revisão sistemática,
estudo de coorte, etc.;
T - Time frame (Período de tempo do estudo): Ex. durante 2 anos, gravidez, mensal….
➢ A estratégia PICO foi criada para ajudar a formular questões clínicas (são questões
que guiam a tomada de decisões.).
 
➢ Outra função importante do método PICO é ajudar a encontrar palavras-chave
relevantes (DESCRITORES), ligadas ao problema ou à questão clínica, que auxiliem na
busca de informações para responder a esta questão…
 
Funções:
Caso :
 
P- Criança em idade pré-escolar com diarreia; 
I - Uso de probióticos (intervenção);
C - Sem uso de probióticos (sem intervenção) ;
O - Redução do risco de diarreia ligada aos antibióticos.
- Existem evidências de que o uso de probióticos em crianças pré-escolares reduz o risco de
diarreia durante o tratamento com antibióticos?
 
- O uso de probióticos, durante o tratamento com antibióticos, reduz o risco de diarreia em
crianças em idade pré-escolar? 
- O risco de diarreia, pode ser reduzido com a administração de probióticos em pré-escolares?
(o que está faltando?)
- O risco de diarreia, pode ser reduzido com a administração de probióticos em pré-escolares?
(o que está faltando?) 
Construindo questão clínica
Vai dependerdo foco da pesquisa ou do interesse do paciente
TIPOS DE ESTUDOS QUALITATIVOSTIPOS DE ESTUDOS QUALITATIVOS
E DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICAE DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
SEMANA 9
• Etnográficos; 
• Pesquisa-ação; 
• Estudos e relatos de caso.
 Principais tipos de estudos
qualitativos:
• Entrevistas (individuais e grupos focais); 
• Observação (participante e não
participante);
• Análise documental.
Principais métodos de coleta de
dados em estudos qualitativos
Estuda os padrões de comportamento, linguagem e ações compartilhados por um grupo cultural em
um cenário natural durante um longo período de tempo. 
1. Estudo etnográfico (etnografia)
Ex.: A interação entre humanos e não humanos nas relações de cuidado em uma unidade de terapia
intensiva pediátrica.
Principais tipos de estudos qualitativos:
Pesquisa com base empírica (baseada na experiência e não na experimentação) que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação e com a resolução de um problema coletivo
(contribuição social), onde todos pesquisadores e participantes estão envolvidos da mesma forma
(processo democrático) de modo cooperativo e participativo (participação ativa). 
2. Pesquisa-ação
Ex.: Observatório em Saúde Mental como dispositivo de educação permanente na Atenção Primária em
Saúde 
Desenvolve uma análise profunda de um caso, evento, atividade, processo ou um ou mais indivíduos. 
Os casos estão ligados pelo tempo e pela atividade, e os pesquisadores coletam informações
detalhadas usando vários procedimentos de coleta de dados durante um período de tempo.
3. Estudo de caso
 Ex.: O consumo de substâncias psicoativas entre pessoas idosas: um olhar complexo 
Apresentam dados de observações clínicas e/ou de experiências inovadoras e originais,
acompanhados de análise e discussão.
Relato de caso (até 3 casos) ou Série de casos (mais de 3) 
3. Relato de caso 
-São a descrição detalhada de casos clínicos, contendo características importantes sobre os sinais,
sintomas e outras características do paciente e relatando os procedimentos terapêuticos utilizados,
assim como o desenlace do caso.
-Geralmente são a primeira evidência para novas terapias e para detecção de efeitos adversos raros de
medicamentos.
Individuais (discutidas na semana 7 junto com questionários) 
Grupos focais -> Projetados para valorizar a interação grupal. As pessoas são estimuladas a falar
umas com as outras, a perguntar, a trocar histórias e a comentar sobre as experiências. A maioria dos
estudos com grupos focais utiliza a amostragem intencional. Ex.: alunos, professores...
1. Entrevistas 
Principais métodos de coleta de dados
em estudos qualitativos
Não participante (simples) → Pesquisador não se envolve com objeto pesquisado;
Participante -> Pesquisador como parte do grupo/fenômeno estudado. 
2. Observação 
 
Possibilita ao pesquisador e aos participantes desenvolver um relacionamento e confiança, necessário
para os participantes revelarem as realidades de sua experiência.
Permite ao pesquisador conhecer os antecedentes de um ambiente, grupo ou indivíduo, suas
experiências, vivências ou situações e como são apresentadas. 
Assume papel complementar junto a outros instrumentos, sendo, com frequência, a primeira fonte a
ser considerada nas pesquisas. 
Abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo (desde publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc. até
meios de comunicação orais: rádio, gravações eletrônicas, audiovisuais, filmes e programas de
televisão).
3. Análise documental (pesquisa bibliográfica)
Artigos de Revisão
Tipos de artigos de revisão
✓ Narrativa → descrevem e discutem o "estado da arte" de um determinado assunto, sob ponto de vista
teórico ou contextual. 
✓ Sistemática → utiliza métodos de pesquisa, seleção e análise sistematizados e replicáveis na
combinação de artigos de um mesmo tipo pode incluir metanálise (uso de métodos estatísticos para
combinar resultados) 
✓ Integrativa (pode ser considerado um tipo de revisão sistemática) → também aplica métodos de
pesquisa, seleção e análise sistemáticos, porém pode combinar artigos de tipos diferentes.
CURRICULO LATTES E ORCIDCURRICULO LATTES E ORCID
SEMANA 10
CURRÍCULO
LATTES
Instrumento p/ análise da trajetória do aluno,
pesquisador, professor em editais de bolsas,
financiamentos e concursos. 
Validade acadêmica -> todos os itens devem
ter comprovação
Transparência profissional p/ a comunidade
acadêmica e científica -> acesso público em
qualquer lugar do planeta; 
Fácil preenchimento e acesso em qualquer
lugar com internet; 
Histórico extenso, completo e detalhado do
acadêmico; registro de produções
acadêmicas; tradução do currículo para o
inglês; versão única, válida em todo o Brasil;
versão impressa personalizada.
ORCID
Ferramenta de uso internacional; 
Facilitar a identificação dos pesquisadores,
evitando problemas com homôninmo, troca de
nomes (ex. casamento), traduções, etc;
16 dígitos, separados por hifens: 0000-0000-
0000-0000;
Mapeia a sua atuação na rede e se os seus
artigos estão sendo citados;
Registro gratuito, obrigatório em alguns
periódicos. 
Conectado ao Lattes -> também utilizado pelo
CNPq.
OBRIGADA!
Bom Fim de Semana

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