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Abate de Bovinos Classificação dos Estabelecimentos de Carnes e Derivados ‣ Abatedouro Frigorífico ‣ Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos 1. Abatedouro Frigorífico ‣ Quem produz a carne, faz o abate ‣ Estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à recepção, manipulação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição dos produtos oriundo do abate ‣ Dotado de instalações de frio industrial que podem realizar o recebimento, manipulação, industrialização, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de produtos comestíveis e não comestíveis 2. Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos ‣ Aonde ocorre o beneficiamento dos produtos cárneos ‣ Estabelecimento destinado à recepção, manipulação, acondicionamento, armazenagem e a expedição de carne e produtos cárneos ‣ Pode realizar industrialização de produtos comestíveis Manejo pré-abate de bovinos ‣ Influência direta sobre a qualidade da carcaça e da carne ‣ Jejum pré-abate ‣ PCCQ ‣ Embarque ‣ Transporte ‣ Descarregamento ‣ Descanso dos animais ‣ Tipo de carne • PSE (Pale, soft and exudative) => Pálida, flácida e exsudativa • RFN => Normal • DFD (Dark, firm and dry) => Escura, firme e seca 1. Embarque ‣ Situação de máximo estresse ‣ Condução dos animais para o caminhão ‣ Animais embarcam com maior facilidade quando a rampa de acesso e carroceria estão no mesmo nível ‣ Piso antiderrapante 2. Transporte ‣ Transporte rodoviário é o meio mais comum ‣ Caminhões boiadeiros ‣ Deve ser efetuado o mais rápido possível e em condições de bem-estar animal ‣A maior influência do transporte na qualidade da carne é a depleção do glicogênio muscular por atividade física ou estresse/fadiga => leva ao aparecimento da carne DFD • A diminuição da produção de ácido lático após a morte do animal, devido a pouca quantidade de glicogênio, faz com que o pH post-mortem não atinja o valor desejável (permanecendo acima de 6,0). Essa alteração provoca retenção de água pela carne, adquirindo coloração escura e textura dura e seca 3. Desembarque no Abatedouro Frigorífico ‣ Abatedouro Frigorífico é responsável por garantir a identidade, a qualidade e rastreabilidade dos produtos ‣ Importante que os animais descansem nos currais após a chegada, ajuda no controle de estresse. Tempo superior a 15h é inaceitável do ponto de vista do comportamento e bem-estar animal ‣ Rampas adequadas ‣ 4. Currais ‣ Tipos de Currais 1. Currais de Chegada e Seleção • Receber e selecionar os animais formando lotes de acordo com sua categoria (sexo e idade) e procedência 2. Curral de Observação • Animais que durante a inspeção ante-mortem levantam suspeita de qualquer doença ou afecção • Bovinos retirados para observação são abatidos sempre em separado (matança de emergência) 3. Curral de Espera/ Descanço/ Matança • Rece os bovinos aptos à matança normal, para permanecerem em descanso e dieta hídrica, aguardando o abate • Tempo suficiente para • Cumprir período de jejum pré-abate • Reposição de glicogênio muscular perdido nas etapas anteriores • Reduzir nível de estresse • Otimizar maior esvaziamento do trato gastrointestinal • Reidratar o animal 5. Inspeção ante-mortem ‣ Exame visual de caráter geral do comportamento ‣ Animais observados em repouso nos currais e depois em movimento ‣ Examina o estado sanitário dos bovinos ‣ Certifica-se das condições higiênicas e de conservação ‣ Possibilita a identificação de lotes que tenha sido tratados com antibióticos ou outros medicamentos ‣ Identificação de animais que necessitem de matança de emergência imediata (condições de sofrimento) ‣ Avalia condições de bem-estar animal 6. Matança (abate) de emergência ‣ Animais em condições de saúde precária ‣ Animais que não conseguem se locomover ‣ Animais que apresentam doença infecto contagiosa ‣ABATE IMEDIATO • Animais incapacitados de se locomover ‣ABATE MEDIATO • Animais doentes que necessitam de maior verificação • Realizado após a matança normal • Caso o animal apresente hipotermia ou hipertermia deve ser abatido no departamento de necropsia ou sala de matança • Caso não se trate de doença infecto contagiosa os animais podem ser recolhidos no curral de observação para tratamento 7. Condução e lavagem dos animais ‣ Condução pela seringa ‣ Banho de aspersão • Limpeza do animal • Reduz estresse • Vasoconstrição periférica 8. Box de insensibilização ‣ Feito por atordoamento dos animais com pistola de atordoamento ‣ Boxes individuais ‣ Móvel para posterior condução a área de vômito ‣ Método de insensibilizarão deixa o animal inconsciente e sem dor mas que mantém as funções vitais até a sangria ‣Método de insensibilização mecânico • Percussivo penetrativo => dardo penetra no córtex cerebral, através da região frontal • Percussivo não penetrativo => concussão com o impacto, sem a penetração do dardo no crânio do animal, causa lesão encefálica • Uso de marreta ou choupeamento (corte da medula espinhal) é proibido no Brasil • Método mais humanitário é através da pistola de dardo cativo 9. Área de Vômito ‣ Local aonde o animal insensibilizado cai, para proceder-se a próxima etapa (suspensão dos trilhos) ‣ É comum os animais vomitarem ‣ Facilita drenagem dos resíduos ‣ Animais içados entram em um sistema de chuveiro 10. Sangria ‣ Abertura sagital da barbela através da linha Alba e secção da aorta anterior e veia cava anterior, no início das artérias carótidas e no final das veias jugulares ‣ Utilização do sangue u do plasma como ingredientes de produtos comestíveis ‣ Farinha do sangue ‣ Indústria de tinta ‣ Tempo mínimo de sangria de 3 minutos 11. Serragem dos Chifres e Esfola ‣ Remoção dos chifres e patas dianteiras para o aproveitamento dos mocotós ‣ Abertura da barbela até a região do omento ‣ Incisão longitudinal da pele do peito até o ânus ‣ Corte das patas traseiras ‣ Oclusão do reto ‣ Desarticulação da cabeça ‣ Oclusão do esôfago ‣ Separação do conjunto cabeça e língua ‣ Esfola: realizada pelo sistema aéreo (bovino dependurado no trilho) ‣ Retirada do couro: manual ou mecânica 12. Operações do Setor de Evisceração ‣ Abertura ‣ Evisceração na mesa de evisceração e de inspeção de vísceras ‣ Serragem da carcaça ‣Inspeção post-mortem • LINHA A • Exame dos pés • LINHA B • Exame do conjunto cabeça-língua • LINHA C • Cronologia dentária • LINHA D • Exame do trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e útero • LINHA E • Exame do fígado • LINHA F • Exame dos pulmões e coração • LINHA G • Exame dos rins • LINHA H • Exame das faces medial e lateral da parte caudal da meia carcaça • LINHA I • Exame das faces medial e lateral da parte cranial da meia carcaça • LINHA J • Carimbagem das meia-carcaças • DIF • Inspeção final: julgamento e destinação das carcaças e vísceras afetadas 13. Toalete de Carcaças ‣ Permite que a carcaça entre nas câmaras de resfriamento sem resíduos provenientes do processo ‣ Melhora a apresentação comercial e melhora as condições de conservação da carcaça 14. Chuveiro para Carcaças ‣ Elimina resíduos de sangue e gordura, partículas ósseas, coágulos e etc
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