LOGÍSTICA INTEGRADA E GESTAO DE TRANSPORTES

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LOGÍSTICA INTEGRADA ELOGÍSTICA INTEGRADA E
SUAS TENDÊNCIASSUAS TENDÊNCIAS
GESTÃO DE TRANSPORTESGESTÃO DE TRANSPORTES
Autor: Ma. Laida da Silva Oliveira
Revisor : Mar io Henr ique Bueno Moreira Ca l le f i
I N I C I A R
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introdução
Introdução
Conhecer os desa�os da logística no mercado atual, bem como as principais
tendências da logística, é importante para aumentar a competitividade da
empresa. As principais tendências incluem a terceirização de processos,
utilização de tecnologia da informação e processos de melhoria contínua, com
foco em melhoria no atendimento ao consumidor �nal e redução de custos e
desperdícios.
Sendo assim, nesta unidade, temos como objetivo responder perguntas
como: Quais as principais tecnologias utilizadas nos processos logísticos?
Quais serviços envolvidos na logística estão sendo terceirizados? Quais as
di�culdades no transporte internacional?
A globalização nos proporciona outra forma de aumentar a competitividade
por meio da venda de produtos no mercado globalizado, mas, para isso é
necessário conhecer do processo de exportação para realizar a logística
internacional.
Por �m, como os consumidores estão cada vez mais exigentes, a empresa
precisa de�nir como atender as necessidades desses consumidores no menor
tempo possível, assim, conheceremos os objetivos e funções dos canais de
distribuição e quais benefícios encontrados na utilização desses canais.
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Para um bom desempenho logístico devemos considerar que todas as
empresas necessitam de apoio e cooperação entre as áreas, e também de
outras empresas, fornecedoras de serviços. A principal �nalidade é melhorar
o posicionamento estratégico e a e�ciência operacional. Os clientes também
estão ligados a esse sistema, portanto, é necessária uma integração desde a
compra dos materiais até a entrega ao cliente �nal. Esse relacionamento
recebe o nome de cadeia de suprimentos integrada.
A cadeia de suprimentos integrada é a colaboração entre
empresas dentro de uma estrutura de �uxos e restrições de
recursos essenciais. Nesse contexto, a estrutura e a estratégia da
cadeia de suprimentos resultam de esforços para alinhar
operacionalmente uma empresa com os clientes, bem como com
as redes de apoio de distribuidores e fornecedores para obter
vantagem competitiva (BOWERSOX, 2014, p. 7).
A Figura 2.1 retrata a gestão dos relacionamentos de uma cadeia de
suprimentos integrada para gerar valor em cada processo, permitindo
Logística IntegradaLogística Integrada
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visualizar os �uxos de informação, produtos e serviços, recursos �nanceiros e
conhecimento, para garantir integração, e�ciência, e�cácia, relevância,
melhoria nos processos e por �m, obter vantagem competitiva.
A logística dentro de uma empresa integrada abrange o gerenciamento
estratégico de toda a movimentação e armazenagem. As operações logísticas
integram três áreas:
Suprimento: abrange a movimentação de entrada de materiais,
peças e produtos acabados da rede de fornecedores nas fábricas e
CDs.
Manufatura: é o gerenciamento do estoque em processo, ou seja,
antes, durante e após as fases de fabricação, uma grande
preocupação é o que, onde e quando os produtos são fabricados
e/ou armazenados.
Atendimento ao cliente: é a movimentação dos produtos acabados
aos clientes, a disponibilidade do produto é fundamental para
garantir o processo de venda do produto.
Os �uxos de informações, produtos e serviços, recursos �nanceiros e
conhecimento são fundamentais para planejar e executar as operações
logísticas integradas, para garantir a melhor gestão dos relacionamentos
dentro da empresa.
Figura 2.1 - Estrutura da cadeia de suprimentos integrada
Fonte: Bowersox (2014, p. 7).
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O objetivo da gestão dos relacionamentos – rede de fornecedores, empresa
integrada, rede de distribuição para o mercado – é proporcionar cooperação
entre os envolvidos na cadeia para aumentar a competitividade no canal,
reduzir o risco e aprimorar a e�ciência do processo. É fundamental que as
empresas estejam preparadas para compartilhar informações, a �m de
eliminar trabalhos em duplicidade.
Com a cooperação, cada área possui uma competência altamente
especializada para colaborar com o sucesso da empresa. O sucesso da
cooperação está diretamente relacionado à presença de lideranças
construtivas para negociar e estimular a cooperação entre as empresas
participantes, envolvendo a criação de acordos.
Para gerenciar a cadeia logística integrada é importante atingir alguns
objetivos operacionais como resposta rápida ao cliente, satisfazendo as
exigências de serviço ao cliente em tempo hábil, estes estão cada vez mais
exigentes; garantia do estoque mínimo para reduzir a quantidade de
produtos em estoque, gerando economia na cadeia; e gerenciamento da
qualidade total para não gerar desperdícios e retrabalhos.
praticarVamos Praticar
“Diante desse cenário de crescentes desa�os impostos pelo mercado, a vantagem
competitiva de uma empresa passa a estar atrelada ao dinamismo de todos os
membros de sua cadeia de suprimentos, logo, uma empresa já não concorre com
outra individualmente, a concorrência acontece através de suas cadeias de
suprimentos de seus produtos ou de seus concorrentes. [...] Como conseguir um
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resultado sustentável para uma empresa sem uma boa integração de sua cadeia de
suprimentos?”.
Considerando o exposto, assinale a alternativa que indica as áreas que integram as
operações logísticas.
SANTOS, R. F. dos; ALVES, J. M. A. Proposta de um modelo de gestão integrada da
cadeia de suprimentos: aplicação no segmento de eletrodomésticos. Production , v.
25, n. 1, jan./mar. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v25n1/0103-
6513-prod-0103-6513-2014-024011.pdf . Acesso em: 19 nov. 2019.
a) Gestão de relacionamentos entre os fornecedores.
b) Suprimentos, manufatura e atendimento ao cliente.
c) Fluxos de informação, produtos e serviços.
d) Rede de fornecedores e rede de distribuição para o mercado.
e) Recursos �nanceiros e capital humano.
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Com a globalização e o aumento da competitividade, além da logística
integrada, os desa�os da logística envolvem investimentos em tecnologia da
informação, terceirização das atividades, novos formatos de abastecimento,
cadeias de suprimentos sustentáveis e conhecimento gerencial do negócio e o
meio em que está inserido (PONTES; ALBERTIN, 2017).
Tecnologia da Informação
O �uxo de informação é considerado essencial para o processo logístico, com
isso, nos últimos anos, diante da necessidade de obter informações, as
empresas estão investindo em tecnologia da informação e contando com
sistemas integrados de gestão. As informações precisam ser claras, corretas,
con�áveis e devem estar disponíveis de uma forma rápida, para apoiar na
tomada de decisão e colocar as estratégias da empresa em prática
(BERTAGLIA, 2016).
A �m de garantir essas informações, as empresas estão investindo altos
recursos �nanceirosem sistemas integrados que recebem o nome de ERP
O Ambiente e asO Ambiente e as
Tendências da LogísticaTendências da Logística
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(Enterprise Resource Planning), a �nalidade de um sistema para Planejamento
dos Recursos da Empresa é manter dados históricos para geração de
relatórios de acompanhamento, para monitoramento e geração de previsões
relacionadas ao negócio (BOWERSOX, 2014).
Agora, vejamos algumas tecnologias utilizadas nas áreas de armazenagem e
transporte.
Armazenagem
No processo de armazenagem e separação de pedidos, as tecnologias estão
cada vez mais presentes para melhorar a qualidade do serviço, aumentando a
produtividade, evitando erros e eliminando desperdícios, vejamos algumas
delas:
1. WMS (Warehouse Management System): É um sistema para
realizar o gerenciamento de depósitos, ou seja, coordena
procedimentos de trabalho essencias nos processos de recebimento,
armazenagem, separação e no carregamento dos produtos
(BOWERSOX, 2014).
2. Código de Barra: É utilizado para representar uma identi�cação dos
produtos, embalagens, localizações, ativos �xos e retornáveis,
documentos, contêineres, cargas e serviços facilitando a captura de
dados através de leitores de código de barras ( scanners ), permitindo
a automação de processos com e�ciência, maior controle e
con�abilidade para a empresa.
3. RFID (Radio-Frequency Identi�cator: É um método de identi�cação
automática utilizando sinais de rádio, ou seja, rádio-frequência, por
meio de etiquetas que possuem a tecnologia RFID com capacidade
de armazenamento de dados, contribuindo na e�ciência operacional
para separação de produtos (BALLOU, 2006).
4. Picking by-light (Sistema de separação por luz): É um sistema
utilizado na separação de pedidos, em que o operador consegue
identi�car a quantidade e qual o produto que deve ser separado,
com o uso da identi�cação de luzes de LED e displays (LIMA, 2012).
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5. Picking by-voice (Sistema de separação por voz): é um sistema
utilizado na separação de pedidos utilizando o reconhecimento de
voz, um aparelho com fone de ouvido e microfone para realizar as
con�rmações dos produtos separados.
Transporte
No processo de transporte, as tecnologias também estão voltadas ao cliente
�nal, com objetivo de otimizar os recursos disponíveis. Os investimentos são
focados no gerenciamento de todo o processo e, também, no rastreamento
da carga para segurança do motorista e do produto e permitindo ao cliente
acompanhar a entrega de seu produto em tempo real.
Um exemplo desse processo é quando compramos um produto pelo
comércio eletrônico, após a compra, recebemos por meio de e-mails e até
mensagens no celular, a formalização de cada etapa do processo de entrega.
Nesse contexto, a seguir, destacamos algumas das tecnologias disponíveis e
utilizadas no mercado:
TMS (Transportation Management System) – é o sistema de
gerenciamento de transportes com objetivo de planejar, monitorar,
controlar atividades relacionadas ao planejamento de rotas e modais
utilizados, frota disponível para carregamento, custos do processo,
emissão de documentos obrigatórios e, nível de serviço, essas
informações também permitem apoiar negociações relacionadas ao
custo com frete (MARQUES, 2012).
Rastreamento de frotas – por medidas de segurança, as empresas
estão utilizando tecnologias de rastreamento via satélite, a �m de
estabelecer uma conexão com os veículos que realizam a entrega da
empresa (BERTAGLIA, 2016). Com esse sistema é possível controlar a
localização, tempo de deslocamento, tempo de descarga e evitar
roubos e furtos das cargas.
Terceirização das Atividades
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“A terceirização das atividades logísticas é uma prática bastante difundida e
que vem acompanhando o processo de evolução da logística no Brasil”
(FLEURY, 2012, p. 314), pois, as empresas brasileiras estão preocupadas em
reduzir custos, focar nas atividades em seus negócios principais, aumentar a
�exibilidade e e�ciência, e reduzir os investimentos em ativos.
Nesse contexto, as principais atividades terceirizadas são: transporte,
desembaraço aduaneiro, gerenciamento de transporte multimodal e
armazenagem. No entanto, já é possível encontrar atividades como:
montagem de kits, retrabalho de cargas, gestão de estoque e projetos
logísticos.
Cadeias Sustentáveis de Suprimentos
Diante dos problemas ambientais que acompanhamos, atualmente, no
mundo, as empresas estão sendo pressionadas pelos governos e pela
população, para reduzirem seus impactos ambientais. A partir dessa pressão,
as empresas estão focando em processos relacionados à cadeia de
suprimentos sustentáveis, que envolve quatro dimensões da
sustentabilidade, são elas: ambiental, ética, educacional e econômica
(BOWERSOX, 2014).
As empresas estão investindo em soluções sustentáveis como: redução de
energia, água e emissão de gases do efeito estufa, redução de embalagens e
resíduos, demonstrando responsabilidade e integração com a sociedade, em
relação aos cuidados com meio ambiente, bem como com ações sociais
voltadas tanto aos funcionários quanto à comunidade.
A logística reversa colabora com essas iniciativas, pois é atuante em
devoluções de produtos e embalagens e, para isso, são necessárias
tecnologias que facilitem a sincronização das entregas e retiradas de produtos
no cliente para um novo destino, seja troca de produto, assistência técnica ou
embalagens que serão reutilizadas pela logística.
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Como vimos, diversas tecnologias estão disponíveis, e apesar dos altos
investimentos, o retorno �nanceiro pode proporcionar o crescimento da
empresa através de agilidade, garantindo a sua competitividade no mercado.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“Tomar melhores decisões de negócios: o aumento do número de
localizações de clientes, restrições adicionais de capacidade da
transportadora e do motorista, custos irregulares de combustível,
alterações nas horas de serviço e mudanças nas taxas de transporte de
terceiros afetam a linha de fundo. As ‘médias históricas’ não são mais
boas o su�ciente para projetar os efeitos que as mudanças nas políticas
poderiam ter nas redes de transporte”.
Nesse contexto, assinale a alternativa que indica o sistema que permite construir
uma rede de transporte mais e�ciente.
COUTO, R. O caso de otimização e modelagem inteligente no transporte. Segs , nov.
2019. Disponível em: https://www.segs.com.br/veiculos/202382-o-caso-de-
otimizacao-e-modelagem-inteligente-no-transporte . Acesso em: 19 nov. 2019.
a) Rastreamento de frotas.
b) Picking by-voice (Sistema de separação por voz).
c) TMS (Transportation Management Systems).
d) WMS (Warehouse Management System).
e) RFID (Radio-Frequency Identi�cator).
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Para ampliar as vendas, as empresas estão buscando ultrapassar as fronteiras
em busca de aumentar a lucratividade, tirando oportunidade do atual
mercado globalizado, para aumentar a competitividade e garantir o seu
crescimento.
Nesse contexto, vejamos a de�nição do termo logística internacional:
Logística internacional é o processo de planejar, implementare
controlar o �uxo e a armazenagem de mercadorias, serviços e
informações a elas relacionadas, do ponto de origem ao ponto de
consumo, localizado em outro país (DAVID, 2016, p. 37).
Sendo assim, conhecer a logística internacional é importante para manter os
custos dentro do planejado, para isso, contar com pro�ssionais experientes
na área para ter conhecimentos legais quanto a normas, documentações e
tratados do comércio, estratégias de transporte intermodais, cultura do país
destino, são informações que precisam estar claras para a empresa.
Logística InternacionalLogística Internacional
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Além disso, um dos maiores desa�os é compreender as barreiras para operar
com a logística internacional, para isso, é preciso ter habilidade para aplicar
soluções em outros ambientes.
De acordo com Bowersox (2014), a logística internacional envolve algumas
importantes diferenças quando comparamos operações nacionais ou
internacionais, tanto em relação aos custos, quanto à complexidade
operacional, que são:
Embora as empresas atuem no comércio internacional, por meio de
importação e exportação, existem outras oportunidades para expansão no
mercado internacional para aumentar a e�ciência do negócio, pois é possível
comprar matérias-primas com melhores preços e instalar uma fábrica em um
país em desenvolvimento pode garantir vantagens trabalhistas, além disso, a
legislação tributária pode garantir custos menores (BALLOU, 2006).
Transporte Internacional
Os modais de transporte utilizados no transporte de mercadorias, nacional e
internacional, são os mesmos; o que difere é o volume de documentações
Distância
a distância percorrida para entrega dos
pedidos nas
operações internacionais é,
signi�cativamente maior;
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exigidas por cada país - origem ou destino, já que cada um possui uma
legislação especí�ca.
Segundo David (2016, p. 231), “o exportador é responsável por gerar e coletar
todos – ou quase todos – os documentos relacionados a uma transação
internacional”, essa fase é muito importante, pois qualquer erro na
documentação pode acarretar retenção da mercadoria na alfândega do país
de origem ou destino.
O modal de transporte mais utilizado para importação e exportação no Brasil,
é o transporte marítimo. De acordo com a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (ANTAQ), o porto público mais movimentado do Brasil é o Porto
de Santos (SP), no 1º semestre de 2019, sua movimentação foi maior que 50%,
quando comparado ao porto que ocupa o segundo lugar mais movimentado,
Porto de Paranaguá (PR).
Acordos Comerciais
Para reduzir as barreiras burocráticas e incentivar o crescimento e
desenvolvimento econômico mundial, os países assinam os acordos de livre-
comércio, que têm como objetivo mostrar transparência nas relações
comerciais entre os países e permitem a criação de grupos econômicos
regionais, bilaterais ou multilaterais (DAVID, 2016).
Para regulamentar esses acordos existe uma organização internacional, a
Organização Mundial do Comércio (OMC). Criada em 1995, é responsável pelo
cumprimento dos acordos comerciais internacionais e por assegurar que os
países sejam justos em suas negociações, defendendo os interesses gerais e
não individuais.
No entanto, com a criação da União Europeia (UE), formada em 1958, pelos
países europeus, iniciou-se a criação de blocos econômicos e acordos
comerciais, em que os mais importantes são: a Associação de Nações do
Sudeste Asiático (Asean), o Mercosul, a Comunidade Andina e o Acordo de
Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) (DAVID, 2016).
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O Brasil faz parte do bloco econômico sul-americano, chamado Mercosul
(Mercado Comum do Sul), com a participação da Argentina, Uruguai e
Paraguai, criado em 1991 para integrar a região da América Latina, que
permite a livre circulação de bens, serviços e outros fatores produtivos,
incluindo a livre circulação de pessoas, bem como o estabelecimento de uma
política comercial comum, utilizando uma Tarifa Externa Comum (TEC) no
comércio com outros países (MERCOSUL, 2019).
praticarVamos Praticar
3) Leia o trecho a seguir:
“A navegação de cabotagem – seja de�nida tradicionalmente como
navegação costeira em âmbito nacional ou, de modo ampliado, como
saiba mais
Saiba mais
Desde a criação, o Mersocul tem aprovado
normas para criação de direitos e benefícios
para os cidadãos dos Estados-Partes da
América Latina, facilitando alguns aspectos
práticos no comércio de produtos, para
importação e exportação. Para saber mais
como funciona o Mercosul, acesse o site
indicado.
ACESSAR
http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul
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sendo a navegação entre países próximos e integrados por acordos
preferenciais de comércio – tem sido estimulada como uma alternativa
de transporte [...] O Uruguai apresenta uma interpretação da navegação
de cabotagem mais ampla do que a brasileira [...] O entendimento
argentino sobre a navegação de cabotagem compreende o trânsito de
navios (prioritariamente argentinos) entre portos nacionais (cabotagem
nacional) e também entre portos nacionais e portos de países limítrofes
(cabotagem fronteiriça), que são favorecidos com os mesmos benefícios
em parte por possuir poucos portos em seu território”.
Considerando a citação apresentada, tratando da criação de blocos econômicos e
acordos comerciais, assinale a alternativa que indica o acordo referido.
SEABRA, F.; FLORES, G. P.; BALISTIERI, T. Perspectivas da Grande Cabotagem no
Mercosul. Revista Espacios , v. 8, n. 44, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2U7RrHaf
. Acesso em: 20 nov. 2019.
a) União Europeia (UE).
b) Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
c) Mercado Comum do Sul (Mercosul).
d) Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).
e) Organização Mundial do Comércio (OMC).
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Com os consumidores cada vez mais exigentes, as empresas precisam de�nir
quais os melhores canais de distribuição para seus produtos. O canal de
distribuição é o caminho escolhido pelos fabricantes e produtores para
disponibilizarem seus produtos para uso e consumo dos consumidores, no
local e no momento esperado por eles (ROCHA; SOUSA, 2017).
Para garantir a disponibilidade dos produtos no mercado consumidor, os
fabricantes e produtores precisam contar com os intermediários nos canais.
Sendo assim, na �gura 2.2, podemos visualizar quem são os intermediários na
estrutura de um canal de distribuição para bens de consumo.
De�nição, Objetivos eDe�nição, Objetivos e
Funções dos Canais deFunções dos Canais de
DistribuiçãoDistribuição
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O fabricante pode realizar suas vendas diretamente ao consumidor, porém,
para promover e facilitar a circulação dos produtos, e atingir o maior número
de clientes, existem outros intermediários envolvidos, são eles: varejistas,
atacadistas e agentes facilitadores.
Os varejistas são empresas que vendem bens e serviços diretamente aos
consumidores, o varejo inclui: o varejo com lojas e o varejo sem lojas (vendas
direta, comércio eletrônico). Já os atacadistas são empresas que vendem
mercadorias para revenda ou uso corporativo a outras empresas de varejo, e
os agentes facilitadores são representantesdas empresas que auxiliam no
desempenho das tarefas de distribuição que não sejam compra, venda e
transferência de direitos.
Escolha do Canal
Para de�nir o melhor canal de distribuição, as empresas precisam considerar
qual o posicionamento do seu produto para seu público-alvo e quais as
características importantes para a melhor tomada de decisão. O autor Las
Casas (2019, p. 549) de�ne as características, que são:
Figura 2.2 - Estrutura de canal de distribuição
Fonte: Rosenbloom (2014, p. 20).
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● Clientes: comportamento de compra, preferência do canal, uso
de tecnologia, dispersão geográ�ca;
● Produto: custo unitário, perecibilidade, volume, necessidade de
instalação e manutenção;
● Intermediários: disposição de comercializar o produto, potencial
de con�itos e cooperação, condição �nanceira, ofertas de outros
produtos;
● Concorrentes: número e tamanho, estratégias de distribuição,
tamanho de linhas e compostos de produtos, pontos fortes e
fracos;
● Ambientais: condições econômicas, questões políticas, leis,
regulamentações e ética, mudanças culturais e sociais;
● Organizacionais: tamanho e participação de mercado, condição
�nanceira, tamanho de linhas e compostos de produtos,
capacidade de realizar funções de distribuição.
Modalidades de Distribuição
Outro ponto importante é a de�nição da modalidade de distribuição, é o
formato que o produto é disponibilizado ao cliente �nal. As modalidades de
distribuição levam em consideração as características dos produtos que a
empresa comercializa; as características da empresa; e a estrutura do
mercado (ROCHA; SOUSA, 2017).
A Distribuição Extensiva utiliza canais de distribuição mais longos,
implantados com o objetivo de alcançar o maior número possível de pontos
de venda, cujo objetivo é atingir o maior número de consumidores, e a
desvantagem pode estar associada ao alto custo e o risco de perda do
controle sobre o canal.
Além disso, a Distribuição Exclusiva também utiliza um ou poucos
intermediários exclusivos, a �m de atender a segmentos especí�cos do
mercado consumidor, sendo a ideia principal não popularizar o produto. Ao
limitar o número de intermediários, a empresa adquire maior dedicação e
aperfeiçoamento nas habilidades de vendas.
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Contudo, a Distribuição Seletiva é utilizada para um grupo reduzido e
selecionado de canais, podendo estabelecer princípios de exclusividade de
venda em determinados territórios, e os distribuidores atuam de forma
segmentada e controlada.
Por �m, a Distribuição Intensiva tem por objetivo concentrar esforços e capital
em dados momentos e em certos canais de distribuição, que se tornam assim
canais com maior �uxo momentâneo, logo com aumento de intensidade. Esse
formato de distribuição é utilizado para complementar as modalidades de
distribuição seletiva ou extensiva.
A empresa deve acompanhar a evolução do mercado e o comportamento dos
seus clientes para tomar a decisão de qual o melhor formato de distribuição
do seu produto e, ainda, identi�car a necessidade de realizar mudanças no
seu formato de atuação.
reflita
Re�ita
As empresas estão alterando seus canais de distribuição, uma
marca de artigos de decoração e móveis abriu sua primeira
loja física na Zona Sul de São Paulo.
Bem-sucedida na internet , a startup brasileira quer agora
ganhar as ruas. os três principais motivos para apostar em
lojas físicas foram: alcançar o público que não está na internet ,
melhorar a experiência do cliente e fortalecer a marca,
tornando-a mais conhecida no mercado.
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praticarVamos Praticar
Através desse canal de distribuição, o fabricante efetua suas vendas utilizando o
maior número possível de intermediários, pois, seus produtos são fabricados em
grande escala, possuem um alto consumo e baixo valor agregado, como por
exemplo: alimentos, bebidas, produtos de higiene.
Assinale a alternativa que corresponde ao canal de distribuição descrito.
a) Distribuição Comum.
b) Distribuição Intensiva.
c) Distribuição Seletiva.
d) Distribuição Exclusiva.
e) Distribuição Extensiva.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Marketing em tempos modernos: canais de
distribuição e geomarketing
Marcos Rocha e José Medeiros de Souza
Editora: Saraiva
ISBN: 978-85-472-1581-1
Comentário: O texto discute o �uxo dos produtos
através dos canais de distribuição e como escolher e
gerenciar os intermediários escolhidos para realizar a
distribuição dos produtos da empresa.
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LIVRO
Logística Integrada
Cap. 4 - Logística Integrada no Setor
Atacadista/Distribuidor e Varejista
Osmar Coronado
Editora: Atlas
ISBN: 978-85-224-4629-2
Comentário: O capítulo ressalta a importância do
relacionamento da logística nos setores atacadista,
distribuidor e varejista. Cada um dos setores tem uma
característica e um grau de importância diferente
dentro da cadeia.
FILME
Capitão Phillips
Ano: 2013
 Comentário: Avaliando a história dos desa�os da
logística internacional, esse �lme conta uma história do
capitão Richard Phillips sobre o sequestro de um navio
cargueiro da Maersk Alabama em 2009 por piratas da
Somália.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
A Logística Integrada surge para melhorar o posicionamento estratégico e a
e�ciência operacional da empresa, por meio da integração das áreas
envolvidas no processo, desde a origem da matéria-prima, até a entrega do
produto acabado ao consumidor �nal.
Com a presença de novas tecnologias no mercado, podemos compreender
quais as tecnologias estão sendo utilizadas na armazenagem e na área de
transportes, para melhorar os processos, rastrear produtos, a �m de garantir
a melhor experiência ao consumidor �nal e, também, a segurança dos
colaboradores envolvidos no processo. A terceirização de processo e a criação
de cadeia de suprimentos sustentáveis também são ações com foco em
aumentar a competitividade da empresa, reduzindo custos e desperdícios.
Os benefícios dos canais de distribuição, as modalidades de distribuição, as
barreiras e os desa�os da logística internacional permitem uma visão de
como a empresa deve atuar para aumentar a competitividade da empresa.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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https://www.redalyc.org/pdf/3371/337144713005.pdf
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