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Diabetes mellitus em cães e gatos

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definição
etiologia manifestações clínicas
diabetes
mellitus 
É caracterizada como
desordem metabólica que
eleva os níveis séricos de
glicose, podendo ser
decorrente do defeito na
secreção de insulina, ação da
insulina ou ambo 
Cães - diabetes tipo 1
(dependente de insulina)
Gatos - diabetes tipo 2
(resistência insulínica) 
Insulinite imunomediada
Pancreatite
Hiperadrenocorticismo
Uso de glicocorticoides
Hiperlipidemia
Hipotireoidismo
Obesidade
Diestro - GH mamário
(resistência insulínica
durante 60 dias) -
diabete transitória 
Obesidade (4x mais
chances) - com perda de
peso a resistência
insulínica é reversível 
A obesidade leva ao
diabetes devido ao
depósito de gordura
em subcutâneo e
infiltração de gordura
nas vísceras/tecido
adiposo visceral
(fígado e músculo) -
essa gordura produz
citocinas
inflamatórias que
interferem na
resposta da insulina,
bloqueando sua ação 
Amiloidose, pancreatite,
hiperadreno, acromegalia,
uso de progestágenos,
uso de glicocorticóides
CÃES
GATOS
Poliúria - limiar de reabsorção da gicose (gatos 280-
300mg/dl e cães 180-220mg/dl) capacidade das células
tubulares reabsorverem a glicose excedente - caso a
glicose esteja m excesso, há sua liberação juntamente com
a água 
Polidpsia - compensatória devido a perda de água pela
urina 
Polifagia - a insulina é um hormônio que sinaliza a
saciedade, com a sua redução esse estímulo não irá
acontecer fazendo com que o animal consequentemente se
alimente mais
Perda de peso - devido a falta de glicose o organismo
passará a quebrar proteínas e músculo (gliconêogenese) -
menor utilização periférica da glicose ocorrerá lipolise e
catabolismo proteíco 
Cegueira 
Catarata diabética - quando a glicose é convertida em
sorbitol no seu processo de metabolização, esse
sorbitol dentro do cristalino absorve água (efeito
osmótico) causando alterações das fibras do cristalino
Neuropátia diabética 
Ocorre em cerca de 10% dos gatos diabéticos 
Decorrente da inflamação devido a presença de glicose
nos tecidos neuronais e em tecidos pélvicos (andar
plantígrado) - é menos comum mas pode acometer
membros torácicos também 
CÃES 
GATOS
clínica de pequenos animais 
diagnóstico
Hiperglicemia persistente após jejum de 8h +
glicosúria + mais sinais clínicos (4 P's) 
Gatos podem apresentar hiperglicemia de
estresse (>300) - dosar frutosamina para
confirmar 
Frutosamina (ligação entre albumina + glicose) -
vida da albumina é de 2-3 semanas
Urinálise - glicosúria, cetonúria, lipúria,
proteinúria, bacteriúria (com ou sem presença de
piúria) e hematúria podem ser encontrados no
exame 
tratamento
Insulina NPH - 0,25 - 0,5U/kg - BID 
Ação de 12h 
Pico de 4-8h 
Aplicação da insulina é feita no subcutâneo sobre o gradil costal ou região
cervical
Homegenizar suavemente (10x)
Caninsulin
Ação semelhante a NPH
0,25 - 0,5U/kg - BID
Utilizada em cachorros pequenos devido ao valor e a quantidade do frasco
(necessidade de seringa própria)
Ração para diabéticos - presença de carboidratos complexos que demoram para
ser digeridos, evitando os picos glicêmicos
Presença de mais fibras do que a ração padrão - retarda a aplicação da glicose
cães 
Insulina Glardina - não há necessidade de
homogenizar 
Ação basal - ação contínua que dura o
dia inteiro (objetivo: glicemia 20mg/dl)
<2kg: 0,5 UI/gato/BID
2-4kg: 1 UI/gato/BID
>4kg: 1,5 UI/gato/BID
Oferecimento de alimentação úmida (baixa
em carboidrato e rica em proteínas + água -
controla rapidamente a glicemia do gato
Associação de sachê + ração seca 
Remissão do diabetes: insulina glardina +
ração úmida 
GATOS
@veterinariando_

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