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RCP: Ritmos e Tratamentos

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- 6° ciclo: não faz medicação;
- 7° ciclo: 1mg de adrenalina. 
São feitas apenas 2 doses de amiodarona.
Ritmos não chocáveis:
*Pode ser:
- AESP, atividade elétrica sem pulso;
- Assistolia.
AESP, atividade elétrica sem pulso:
Assistolia:
*CA GA DA: verificar cabos, ganhos e derivações para ter certeza 
da assistolia e depois iniciar os ciclos.
*Os ciclos são de 2 minutos de massagens.
*No final de cada ciclo tem que checar o pulso e verificar se o ritmo é 
chocável ou não para depois iniciar o novo ciclo.
*5 ciclos de 30 massagens e 2 respirações são feitos quando o paciente 
não está entubado.
*Quando o paciente está entubado as compressões são sem parar com 
ventilação a cada 6 segundos.
*Medicamentos nos ciclos:
- 1° ciclo: 1mg de adrenalina;
- 2° ciclo: não faz medicação;
- 3° ciclo: 1mg de adrenalina;
- 4° ciclo: não faz medicação;
- 5° ciclo: 1mg de adrenalina;
- 6° ciclo: não faz medicação;
PCR
*Checa pulso e responsividade.
*Chama ajuda.
*Inicia RCP.
Ritmos chocáveis:
*Pode ser:
- Fibrilação ventricula;
- Taquicardia ventricular.
Fibrilação ventricular:
Taquicardia ventricular:
*Inicia com choque.
*Os ciclos são de 2 minutos de massagens.
*No final de cada ciclo tem que checar o pulso e verificar se o ritmo 
é chocável ou não para depois iniciar o novo ciclo.
*5 ciclos de 30 massagens e 2 respirações são feitos quando o 
paciente não está entubado.
*Quando o paciente está entubado as compressões são sem parar 
com ventilação a cada 6 segundos.
*Medicamentos nos ciclos:
- 1° ciclo: 1mg de adrenalina;
- 2° ciclo: 300mg de amiodarona;
- 3° ciclo: 1mg de adrenalina;
- 4° ciclo: 150mg de amiodarona;
- 5° ciclo: 1mg de adrenalina;
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
5 H’s 5 T’s
Hipóxia Tamponamento cardíaco
Acidose Trombose coronariana
Hipercalemia ou Hipocalemia. Toxinas
Hipotermia TEP
Hipovolemia Tensão pulmonar ou pneumotórax
- 7° ciclo: 1mg de adrenalina. 
Não faz o uso de amiodarona em ritmos não chocáveis.
*Tem que se pensar nas causas que são os 5 T’s e os 5 H’s.
Faz a interrupção da RCP quando tem exaustão da equipe, 
prognóstico obscuro ou quando o paciente apresenta midríase ou não 
apresenta reflexos.
Tratamento para os 5 H’s e 5 T’s:
*Hipóxia: oferta oxigênio.
*Hipotermia: esquentar o corpo.
*Acidose: bicarbonato.
*Hipovolemia: volume.
*Hipercalemia: solução polarizante de insulina + soro glicosado + 
gluconato de cálcio.
*Hipocalemia: cloreto de potássio.
*Pneumotórax: drenagem.
*TEP: trombolítico.
*Tamponamento cardíaco: toracocentese.
*Tóxicos: descontaminação e lavagem gástrica.
*Trombose coronariana: trombolítico. 
Cuidados pós PCR
*Garantir a via aérea com intubação e capnografia em ondas.
*Procurar reverter a causa.
*Fazer exames laboratoriais como hemograma, Na+, K-, glicemia 
capilar, gasometria arterial - pH, pO2, pCO2, Be e HCO3
-.
*Colocar sonda vesical de demora e avaliar a diurese que tem que 
ser > 0,5 ml/kg/h.
*Colocar acesso venoso central.
*Fazer hipotermia terapêutica entre 32° C a 36° C, com bolsas de 
gelo ou com infusão de soro ou ringer lactato gelado.
*Solicitar vaga na UTI.
Sedoanalgesia:
*Fentanil.
*Midazolam, que deprime o centro respiratório e é hipotensor.
*Propofol feito para sedação.
*Ketamia, Cetamina ou Quetamina.
*Se o paciente apresentar depressão miocárdica usa Dobutamina.
*Se o paciente tiver hipotensão severa com Pa sistólica < 90 e Pa
média < 65 usa Noradrenalina.
PA média = 2x PA sistólica + PA diastólica dividido por 3.
Eletrocardiograma
Fisiologia:
*A diástole é a fase de enchimento ventricular.
*A sístole é a fase de ejeção ventricular.
*A contração do átrio gera a onda P.
*A despolarização dos ventrículos gera a onda QRS.
*A repolarização dos ventrículos gera a onda T.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*A ausência de onda P com o ritmo irregular pode significar presença de 
fibrilação atrial.
*Verificamos se há aumento vertical ou horizontal.
*A onda P normal mede 2,5 quadradinhos, o que equivale a meio 
quadradão.
*O aumento vertical sinaliza uma sobrecarga de átrio direito.
*O aumento horizontal sinaliza uma sobrecarga de átrio esquerdo.
Intervalo PR:
*Do início de P até o início de QRS, sendo ou não iniciado por R.
*De 3 até 4 quadradinhos é normal.
*Sinaliza bloqueios atrioventriculares.
Complexo QRS:
*Representa a despolarização ventricular.
*Verificamos se está alargado ou não.
*O normal é de 3 a 4 quadradinhos.
Plano horizontal:
*Verifica, V1, V2, V3, V4, V5, e V6.
*V1 e V2 é negativo.
*V3 é no meio.
*V4, V5 e V6 são positivos.
*Se V1 estiver positivo sinaliza que o coração está mais pra frente ou 
mais p trás.
Intervalo ST:
*A valia se tem supra ou infra.
*Verifica pela linha de base.
*Intervalo ST 2 quadradinhos para baixo da linha de base em 2 
derivações seguidas é infra.
*Intervalo ST 2 quadradinhos pra cima da linha de base em 2 derivações 
seguidas é supra.
Partes do eletro:
Frequência em ritmos regulares
*Conta a quantidade de quadradinhos entre 1 QRS e outro.
*1500 : n° de quadradinhos.
*Cada quadradão tem 5 quadradinhos.
*300 : n° de quadradões.
*Quantidade de quadradões entre 1 QRS e outro : 300.
Frequência em ritmos irregulares:
*Em ritmos irregulares conta a quantidade de QRS x 6.
Ritmo sinusal:
*É definido pela presença de:
- onda P antes de todos os que QRS em todas as derivações.
- onda positivas em D1 e aVF.
Onda P:
*Representa a despolarização dos átrios.
*Toda onda P deve preceder um QRS no eletro normal.
*A onda P só é negativa em aVR.
*As alterações de amplitude ou duração da onda P sugerem 
sobrecarga atrial.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*Troponina I: se eleva de 0 a 6 horas. O valor de referência é <6.
*CK-MB: se eleva de 0 a 3 horas e dura pouco. O valor de 
referência é até 25.
*CPK: dura muito, 32 horas. Varia de 294,33 a 211.
*Mioglobina: > 6 horas.
Clínica:
*Dor em aperto;
*Dor precordial;
*Sinal de Lavine; 
*Dor que irradia para o membro superior esquerdo e mandíbula;
*Parestesias de MMSS.
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com supra de ST:
Usa 2 antiagregante plaquetário + heparina para não aumentar o 
trombo.
*Morfina: é usada em dor refratária forte.
*No infarto de ventrículo direito piora a sobrevida.
*5mg.
*O2: para SPO2 < 94%, ou seja, para quem realmente precisa.
*Nitrato: vaso dilatador.
*Nitroglicerina de 0,3 a 0,6 ml.
*Isossorbida: 5 mg sublingual.
*O uso é contraindicado em hipotensão, infarto de ventrículo 
direito e uso de Sildenafila.
*AAS: é antiagregante plaquetário.
*O uso é de 160 mg a 325 mg.
*Usa-se de 2 a 3 comprimidos, ou seja, 200 mg ou 300 
mg de acordo com o peso do paciente.
*Beta-bloqueador: diminuem o ritmo do coração e a pressão 
arterial.
*Metropolol de 100 mg.
*Metropolol de 10 mg em bolus.
*Contraindicado em caso de bradicardia. 
Onda T e intervalo QT:
*A onda T representa a repolarização ventricular.
*A morfologia é arredondada e assimétrica, sendo a primeira porção 
mais longa que a segunda.
*É positiva na maioria das derivações com exceção de D3, aVR e V1.
*T negativo sinaliza isquemia.
*O intervalo QT tem início no QRS e vai até o fim da onda T.
Bloqueio de ramo direito ou esquerdo:
*É representado por alargamento de QRS.
*Bloqueio de ramo esquerdo: tem aprofundamento de S em V1 e 
padrão de torre em V6.
*Bloqueio de ramo direito: QRS positivo em V1 e onda S 
afundada em V6.
*QRS positivo = BRD.
*QRS negativo = BRE.
Síndrome coronariana aguda
*Tem que pedir:
- enzimas;
- eletrólitos: sódio e potássio;
- hemograma;
- HGT.
Angina estável:
*Tem obstrução do fluxo sem necrose.
*A invasão da onda T representa isquemia.
Infarto sem Supra de ST:
*Tem necrose com elevação de enzimas.
*Tem alteração de Q com inversão de T.
Infarto com Supra de ST:
*Supra é visto quando tem 2 quadradinhos a cima da linha de base 
em 2 derivações seguidas + BRE.
*BRE = aprofundamento de S em V1 e padrão de torre em V6.
*Tem elevação de Troponina I, CK-MB, CPK e Mioglobina.
Anna Laura Vilela de OliveiraAssis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*IECA: é hipotensor.
*Captopril de 12,5 a 25mg, podendo usar até 5 comprimidos, 
ou seja, até 125mg.
*É contraindicado em caso de hipotensão.
*Clopidogrel: é antiagregante plaquetário de ação rápida.
*Usa 300 mg em 4 comprimidos via oral, cada comprimido 
tem 75mg.
*Heparina: é anticoagulante.
*5.000 Ui SC ou EV.
*Heparina de baixo peso molecular usa 1 mg SC.
*Estatina:
*Sinvastatina de 20 a 40 mg.
Reperfusão:
*No infarto agudo do miocárdio sem supra de ST faz anticoagulação.
*No infarto agudo do miocárdio com supra de ST faz cateterismo + 
trombolítico.
Trombolítico:
*É contraindicado em caso de AVC hemorrágico em 3 meses, trauma 
rigoroso, uso de AAS por mais de 7 dias, discrasia sanguínea, 
aneurisma ou sangramento ativo.
*Ateplase: faz 15 mg em bolus + 50 mg por 1 hora + 35 mg por 
30 minutos.
Taquiarritmias
*É o coração mais acelerado.
*A taquicardia sinusal é causada por ansiedade ou TEP.
Sinais de instabilidade:
- Taquipneia;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Diminuição de SPO2;
- Hipotensão, com PAS < 90 mmHg.
- Dor precordial.
Fibrilação atrial:
*Ritmo irregular.
*Onda P negativa ou ausente.
*QRS alargado.
*Tratamento se estável: anticoagulante + antiarrítmico + beta-
bloqueador = Cardioversão química.
*Tratamento se instável: antiarrítmico + cardioversão elétrica.
Fllutter atrial:
*A alta estimulação no átrio, gerada por defeito no nó átrio-
ventricular, gera a onda F.
*Tratamento: se estável faz anticoagulante + antiarrítmico + 
beta-bloqueador = Cardioversão química.
Taquicardia supraventricular:
*QRS estreito.
*Frequência muito alta.
*Ausência de onda P.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*Tratamento se estável: manobras vagais, como a valsava 
modificada > 6 mg de Adenosina + 20 ml de soro em three ways > 
12 mg de Adenosina + 20 ml de soro em three ways > Cardioversão 
começando com 50J.
*Tratamento se instável: cardioversão começando com 50J.
Taquicardia ventricular com pulso:
*Tratamento se QRS alargo: antiarrítmico + Cardioversão elétrica 
começando com 100J + MOV (monitorização + oxigenação + veia).
*Tratamento se QRS estreito: manobras vagais + adenosina + 
beta-bloqueador + bloqueador de canal de cálcio + Cardioversão 
elétrica começando com 50J + MOV (monitorização + oxigenação + 
veia).
Taquicardia ventricular sem pulso:
*Faz RCP.
Fibrilação ventricular:
*Faz RCP.
Drogas antiarrítmicas:
*Amiodarona: é realizado o ataque de 150 a 300 mg em SG5% 
em 100 ml em 15 minutos, podendo ser repetido a cada 15 minutos.
*A manutenção é de 1 mg/min nas primeiras 6 horas e 0,5 
mg/min nas próximas 18 horas.
*A dose máxima diária é de 2,2 g.
*Lidocaína: é realizado o ataque de 1 a 1,5 mg/kg.
*A dose de manutenção é de 1 a 4 mg/min. 
*Tem como efeitos colaterais tonturas, parestesias, convulsões, 
parada respiratória e não tem efeito hemodinâmico importante.
Cardioversão (OSASCO):
*Orientação;
Sedação:
*Midazolam: causa depressão respiratória.
*3 a 5 mg em bolus, repetido até sedação.
*Etomidato: 20 mg bolus 2 min após Fentanil.
*Propofol: causa hipotensão.
*30 a 50 mg em bolus, na dose máximo até 200 mg.
Analgesia:
*Fentanil: 1 a 2 ug/kg.
*Morfina: 1 a 2 mg.
*Sincronizar;
Cardioverter:
*Desfibrilador bifásico: 100 a 200 J.
*Desfibrilador monofásico: 100, 200, 300 e 360J;
*Observar.
Bradiarritmias
*O intervalo P - R tem tamanho normal de 3 a 4 quadradinhos.
Sinais de instabilidade:
- Taquipneia;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Diminuição de SPO2;
- Hipotensão, com PAS < 90 mmHg.
- Dor precordial.
Causas:
- Medicamentos, digitálicos;
- Hipoxemia;
- Síndrome coronariana aguda;
- Distúrbios eletrolíticos;
- Reflexo vagal.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
Sinais e sintomas:
- Sudorese;
- Alterações do nível de consciência;
- Hipotensão;
- Edema de MMII;
- Dispneia.
Bloqueio átrio ventricular de grau 1:
*A frequência cardíaca é baixa.
*O alargamento de P-R é fixo.
*Não tem bloqueio.
*O tratamento é com as medicações cronotrópicas.
Bloqueio átrio ventricular de grau 2 mobitz 1:
*A frequência é ainda mais baixa.
*O alargamento é progressivo até bloquear.
*Tratamento se estável: medicação cronotrópica.
*Tratamento se instável: medicação cronotrópica + marcapasso.
Bloqueio átrio ventricular de grau 2 mobitz 2:
*A frequência é ainda mais baixa.
*O alargamento é do mesmo tamanho até bloquear.
*Tratamento se estável: medicação cronotrópica.
*Tratamento se instável: medicação cronotrópica + marcapasso.
Bloqueio átrio ventricular de grau 3 ou total: 
*Tem desconexão da onda P com o QRS.
*Tem onda T.
*A onda R é negativa.
*Tratamento: medicações para estabilizar + marcapasso.
Medicações cronotrópicas:
*Atropina: 0,5 mg de 3/3 minutos.
*Noradrenalina: usada na hipotensão e bradicardia em 64 mcg.
Cálculo de Noradrenalina
*A medicação é feita em infusão contínua, por acesso venoso central.
*A dose para o paciente é de 0,05 mcg a 2 mcg/kg/min.
*A bomba de infusão é feita por ml/hr.
*Apresentação: 4 ml = 4 mg = 1 ampola.
*Vazão = dose x peso x 60 / concentração
Padrão:
*2 ampolas diluídas em 250 ml = 8 ml de noradrenalina + 242 ml de 
soro glicosado.
*8 ml = 8 mg.
*8 mg de noradrenalina = 32 mcg.
Concentrado, que é o mais utilizado:
*4 ampolas diluídas em 250 ml = 16 ml de noradrenalina + 234 ml 
de soro glicosado.
*16 ml = 16 mg.
*16 mg = 64 mcg.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
2x concentrado:
*8 ampolas diluídas em 250 ml = 32 ml de noradrenalina + 218 ml 
de soro glicosado.
*32 ml = 32 mg.
*32 mg = 128 mcg.
Cálculo de amiodarona
*Apresentação: 150mg/3ml.
*Dose de ataque: 1 ampola + 97 ml de soro glicosado = 150 
mg/100 ml.
- tem que correr em acesso venoso central de 10 a 30 
minutos.
*Dose de manutenção: 6 ampolas + 482 ml de soro glicosado = 
900 mg/500 ml
AVC
Tipos:
*AIT, ataque isquêmico transitório;
*AVCi, acidente vascular cerebral isquêmico;
*AVCh, acidente vascular cerebral hemorrágico: 
- AVC HSA: hemorragia subaracnóidea;
- AVC HIP: hemorragia intraparenquimatosa.
Clinica:
*Perda de força;
*Dislalia;
*Desvio de rima labial;
*Confusão mental.
NIHSS:
*É uma pontuação usada para prognóstico e tratamento.
*< 25 pontos tem bom prognóstico.
*> 25 pontos tem muita perda. 
AVC:
*A avaliação geral tem que ser feita em até 10 minutos.
*A TC tem que ser executada em até 25 minutos, e é utilizada para 
diferenciar a hemorragia.
*A interpretação da TC tem que ser feita em até 45 minutos.
*Fibrinolítico é feito com até 1 hora após entrada no hospital ou de 3 
horas ou 4,5 horas do início dos sintomas, e são usados critérios de 
inclusão e exclusão para seu uso.
*O tratamento endovascular é realizado em até 6 horas.
Critérios de inclusão:
*AVC isquêmico com déficit neurológico mensurável.
*Início dos sintomas em menos de 3 horas.
*Paciente > 18 anos.
Critérios de exclusão:
*TCE ou AVC anterior a 3 meses.
*Sintomas sugestivos de hemorragia subaracnóidea.
*Punção arterial em local não compressível nos últimos 7 dias.
*Histórico de hemorragia intracraniana.
*PA > 185 x 110.
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*Hemorragia interna ativa.
*Glicose < 50.
*TC com infarto multilobar.
*Discrasias sanguíneas.
*Plaquetas < 100 000.
*Heparina em até 48 horas com tempo de tromboplastina parcial 
ativada alargado.
*Uso de anticoagulante com INR > 1,7 ou TP >15 segundos.
De 3 horas para 4,5 horas:
*Até 3 horas do início dos sintomas faz fibrinolítico para todos os 
pacientes.
*Após 3 horas e até 4,5 horas do início dos sintomas usa-se outros 
critérios de inclusão e exclusão para o uso do fibrinolítico.
*Inclusão:
*AVC isquêmico com déficit neurológico.
*Exclusão:
*Idade >80 anos.
*Uso de anticoagulante oral.
*Histórico de diabetes e AVC isquêmico anterior. 
Tratamento:
*Hipertensão:
*Labetalol: de 10 a 20 mg por 1 a 2 minutos.
*Nicardipina: 5mg/h EV.
*Hidralazina.
*Alteplase:
- 15 mg em bolus EV;
- 50 mg em 30 minutos, sendo0,75 mg/kg;
- 35 mg em 60 minutos, sendo 0,5 mg/kg;
Novo guideline de AVC:
*Nos pacientes que despertam com sintomas de AVC ou têm tempo 
de início de tempo incerto acima > 4,5 horas desde o último 
momento vistos assintomáticos, pode ser útil a trombólise venosa, 
com alteplase, quando administrada dentro de 4,5 horas após o 
reconhecimento dos sintomas do AVCi, se NIHSS < 25 e se é 
constatado o “mismatch difusão/FLAIR”, que é a sequência difusão 
na ressonância magnética de crânio mostra lesão menor que um 
terço do território da artéria cerebral média e a sequência FLAIR 
não mostra alteração de sinal.
*Os pacientes com sintomas leves e não incapacitantes de AVCi, com 
pontuação na escala NIHSS de 0 a 5 não devem receber alteplase.
*A alteplase IV pode ser útil para adultos com doença falciforme 
que se apresentam com AVCi.
*Tenecteplase pode ser uma alternativa razoável à Alteplase para 
pacientes elegíveis para trombectomia mecânica.
*A trombectomia mecânica é recomendada para pacientes 
selecionados que apresentem entre seis e 16 horas desde o último 
momento vistos assintomáticos e que tenham uma oclusão de 
grandes vasos de circulação anterior e atendam aos critérios de 
elegibilidade para os estudos DAWN ou DEFUSE 3, que mostraram a 
grande eficácia da trombectomia nestes casos.
*Em pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico menor, com 
escore NIHSS ≤ 3, que não recebem Alteplase IV, o risco de AVCi
nos próximos 90 dias pode ser reduzido com aspirina e clopidogrel, 
iniciados 24 horas após o início dos sintomas e continuados por 21 
dias.
Insuficiência respiratória aguda, IrPA:
*O paciente não consegue ventilar, tem hipoxemia, a SPO2 é < 60 e 
tem retenção de CO2.
Insuficiência respiratória aguda.
De 25 a 35 é normal e > 50 é preocupante por ser acidose respiratória.
Causas:
*Pneumotórax;
*Asma exacerbada, sendo um distúrbio por retenção de CO2 e 
diminuição de SPO2 e distúrbio ventilatório;
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
*DPOC exacerbada, é um distúrbio ventilatório;
*Neoplasias;
*COVID, que é um distúrbio de perfusão, ou seja, um distúrbio 
hipoxêmico.
COVID:
*Os alvéolos terminais e periféricos da base estão condensados, ou 
seja, se distendem e colabam pela alta inflamação, o que gera a 
insuficiência respiratória aguda.
*PEeP: é a pressão expiratória final que faz com que os alvéolos 
estejam abertos, seu valor normal é 5, mas no COVID tem que ser 
um pouco > 5.
*Sem volume e sem pressão não tem ventilação.
*Não adianta ventilar sem hematose.
*V/Q: é igual a 0,8, ou seja, 80% do volume espirado tem que 
ser absorvido.
Ventilação e perfusão.
*Se absorve mais do que entra precisa de mais O2.
*Ventila + e absorve -: doença restritiva.
*Absorve + e ventila -: doença obstrutiva.
*FiO2: é a fração inspirada de oxigênio, ou seja, é a quantidade 
de O2 que eu respiro, sendo o normal de 20%.
O2 é remédio, ou seja, tem dose certa para ser utilizada.
Precisa do mínimo de O2 para uma saturação boa, que é variável de 
acordo com o caso, sendo normal de 88% a 92%.
*Fio2 de 21% é o natural.
Cateter nasal:
*Oferta de 4 a 5 litros de oxigênio.
*Cada litro de oxigênio aumenta de 2 a 4 Fio2, podendo chegar a 
40%, ou seja, 20% do cateter + 21% do normal inspirado.
Máscara de Venturi:
*É utilizada quando precisa de mais de 40% de O2.
*Pode chegar a 50%, ou seja, 71% sendo 50% da máscara + 21% do 
normal.
*Fio2 de 50% = 12 litros de oxigênio.
Máscara de reservatório ou mascara não reinalante:
*Quantidade de FiO2 que pode ser ofertada: 20 + 4n + 21%.
Litros de O2.
*Da para ofertar no máximo 15 litros de O2, o que chega a 100% de 
FiO2.
*A pressão aumenta com a máscara ou intubação o que leva ao 
aumento da PEeP.
Edema agudo de pulmão:
*É causado pelo desequilíbrio de pressões.
*Na ICC tem aumento da pressão hidrostática.
*Sintomas: dispneia intensa, crepitação, cianose, SPO2 baixo, 
rebaixamento do nível de consciência, utilização de musculatura 
acessória, hipotensão.
*Tratamento:
*Restrição hídrica;
*Furosemida, em no mínimo 2 ampolas = 80 ml;
*Opióides, morfina para a dispneia;
*Drogas vasoativas, noradrenalina em menor volume para hipotensão;
*Oxigênio;
*Ventilação e perfusão;
*Vasodilatador quando a pressão está normal;
*Broncodilatador que aumenta a ventilação e a FiO2.
Asma e DPOC:
*Causam broncoconstrição e tem sibilo.
*Asma:
*Tem dispneia e sibilolança.
*Faz broncodilatação com 2 a 3 ciclos com intervalos de 20 minutos.
*Se necessário faz oxigênio depois de dilatar.
*Faz corticoide para a inflamação.
*Tórax silencioso: é a pior crise de asma e faz intubação 
precoce.
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Gasometria:
*É um exame que mede a pressão dos gases no sangue, o que faz 
com que tenha repercussão no pH do sangue.
*Fórmula de Henderson-Hasselbach: pH = 6,10 + log (HCO3)/0,03 
x PCO2
*HCO3 = bicarbonato.
*CO2 = dióxido de carbono.
*HCO3 é diretamente proporcional ao pH.
*CO2 é inversamente proporcional ao pH.
*A obstrução causada na DPOC leva ao aumento do CO2, gerando 
acidose.
*A taquipneia leva a diminuição do CO2, aumentando o pH.
*Na ansiedade pode gerar alcalose por diminuição de CO2.
*Quando tem diminuição de bicarbonato tem diminuição de dióxido 
de carbono para equilibrar.
*Quando tem aumento de bicarbonato tem aumento de dióxido de 
carbono para equilibrar.
*GAP = intervalo.
*O sódio gera as cargas +.
*CL- + HCO3
- + cargas negativas = ânion GAP, que tem que estar 
balanceado.
*Quando perde HCO3 o lado positivo aumenta, o organismo aumenta 
CL- ou AG para balancear.
Valores normais:
*pH: de 7,35 a 7,45;
*pCO2: de 35 a 45 mmHg;
*HCO3: de 22 a 26 mEq/L;
AG: de 6 a 12 mEq/L.
Distúrbios ácido-básicos:
*Acidose metabólica:
*HCO3
-.
*Perde HCO3
- e diminui CO2 para balancear.
*Tem diminuição do pH.
*Quadro clínico: 
- taquipneia;
- fadiga respiratória;
- arritmia maligna;
- vasodilatação.
*Causa: desidratação, cetoacidose diabética ou insuficiência 
renal. 
*Alcalose metabólica:
*HCO3
-.
*Aumenta HCO3
- e aumenta CO2 para balancear.
*Tem aumento do pH.
*Quadro clínico:
- confusão mental;
- crises convulsivas;
- paresia e tetania;
- vasoconstrição.
*Causa: vômito, diurético ou corticosteróides.
*Acidose respiratória:
*CO2.
*Tem retenção de CO2 o que retém HCO3 ou excreta H
+ para 
balancear.
*Tem diminuição do pH.
*Quadro clínico:
- sonolência;
- desorientação;
- arritmia cardíaca;
- vasodilatação cerebral.
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*Causa: hipoventilação e aumento da PaCO2.
*Alcalose respiratória:
*CO2.
*Tem a redução de CO2 com excreta de HCO3 para balancear.
*Tem aumento do pH.
*Quadro clínico:
- confusão mental;
- crises convulsivas;
- paresia e tetania;
- vasoconstrição cerebral.
*Causa: hiperventilação e redução da PaCO2.
Compensação:
*A fórmula de Winter é usada quando tem distúrbio metabólico e 
respiratório.
*A PCO2 esperada é = 1,5 x (HCO3) + 8
*Faz intervalo de +-2.
*Se estiver dentro do intervalo está em compensação.
*Se estiver fora do intervalo tem um distúrbio associado.
*Na acidose metabólica eleva o ânion GAP e diminui HCO3
-.
*AG = Na - (HCO3 + Cl) >12
*Na hipercloremia tem redução de HCO3
- mais do que devia.
*pH < 7,2 é acidose grave.
Sonda vesical de demora no homem
Indicações:
*HPB, quando tá obstruído;
*Bexigoma;
*Politraumatizados, para quantificar o débito urinário;
*Choque;
*Cirurgias: - complexas;
- demoras;
- grandes;
- de urologia;
- que o paciente pode evoluir com piora.
*Quando o paciente não pode deambular;
*Pacientes na UTI;
Sonda de demora x sonda de alívio:
*A de alívio é usada momentaneamente, ou seja, assim que se tem o 
alívio é retirada.
*A de demora é colocada e pode ficar sem ter tempo máximo, sendo 
que é ideal trocar de 30 em 30 dias.
Contraindicações:
*Trauma de uretra;
*Obstrução em que não consegue passar a sonda;
*CA de próstata, quando causa obstrução;
*Distorções anatômicas;
*Hipospádia.
Procedimento:
*Primeira parte sem as luvas:
*Tem como objetivoabrir os matérias, que são:
- luva estéril;
- campo, que se abre pelo lado de fora;
- 2 seringas;
- agulha;
- sonda de foley, sendo o tamanho a depender do paciente;
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Sonda vesical de demora na mulher
Indicações:
*Bexigoma;
*Politraumatizados, para quantificar o débito urinário;
*Choque;
*Cirurgias: - complexas;
- demoras;
- grandes;
- de urologia;
- que o paciente pode evoluir com piora.
*Quando o paciente não pode deambular;
*Pacientes na UTI;
Sonda de demora x sonda de alívio:
*A de alívio é usada momentaneamente, ou seja, assim que se tem o 
alívio é retirada.
*A de demora é colocada e pode ficar sem ter tempo máximo, sendo 
que é ideal trocar de 30 em 30 dias.
Contraindicações:
*Trauma de uretra;
*Obstrução em que não consegue passar a sonda;
*Distorções anatômicas;
Procedimento:
*Primeira parte sem as luvas:
*Tem como objetivo abrir os matérias, que são:
- luva estéril;
- campo, que se abre pelo lado de fora;
- 1 seringa;
- agulha;
- sonda de foley, sendo o tamanho a depender do paciente;
- balonete;
- saco coletor.
- balonete;
- saco coletor.
*Segunda parte com 1 luva:
*Tem como objetivo:
- preparar a lidocaína;
- colocar água destilada na seringa;
- colocar clorexidina no reservatório.
*Coloca a lidocaína em gel por trás da seringa de 20ml;
*Coloca a agulha na seringa e pega a água destilada e enche a 
seringa, que será usada no balonete;
*Coloca clorexidina na cuba.
*Terceira parte com as 3 luvas:
*Coloca 2 luvas na mão esquerda e 1 na mão direita;
*Faz almofadinha com a gaze para fazer a limpeza do paciente com 
clorexidina, a mão esquerda expõe o óstio externo da uretra para 
limpar, depois limpa a glande de cima para baixo, depois limpa o 
corpo peniano de cima para baixo, sempre desprezando a gaze, ou 
fazendo movimentos circulares e após limpa a região escrotal.
*Tira 1 luva da mão esquerda, que foi contaminada quando pegou no 
pênis do paciente.
*Abre o campo e coloca.
*Injeta os 20ml de lidocaína na uretra do paciente;
*Coloca o saco coletor na entrada sem nada;
*Identifica a uretra e passa a sonda, quando sente resistência é 
porque chegou no fundo;
*Conecta a seringa com água destilada no branquinho e enche o 
balonete, traciona para ter certeza que está na bexiga;
*Abre o saco coletor;
*Faz a fixação na região suprapubica.
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Nutrição enteral
Tipos:
*Nasogástrica;
*Nasoentérica;
*Gastrostomia;
*Jejunostomia. 
Indicações da nasogástrica:
*Trauma maxilofacial;
*Rebaixamento do nível de consciência, que pode gerar 
broncoaspiração;
*Paciente que não supre as necessidades calóricas por nutrição oral;
*Para lavagem gástrica;
*Tumor, que causa obstrução do TGI;
*Cirurgias no esôfago;
*Alimentação enteral;
*Envenenamento.
Nutrição enteral x nutrição parenteral:
*A nutrição enteral é composta por nutrientes que necessitam 
passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados 
pelo organismo, ou seja, é colocada no TGI.
*A nutrição parenteral, contém nutrientes prontos para serem 
utilizados pelo organismo, ou seja, são suplementações colocadas 
diretamente na veia, utilizada em doenças disabsortivas ou em 
pacientes muito graves.
Indicações da nasoentérica:
*Para preservar o estômago;
*Em casos de úlcera;
*CA;
*Pancreatite;
*Doenças inflamatórias.
*Segunda parte com 1 luva:
*Tem como objetivo:
- preparar a lidocaína;
- colocar água destilada na seringa;
- colocar clorexidina no reservatório.
*Coloca a lidocaína em gel na gase;
*Coloca a agulha na seringa e pega a água destilada e enche a 
seringa, que será usada no balonete;
*Coloca clorexidina na cuba.
*Terceira parte com as 3 luvas:
*Coloca 2 luvas na mão esquerda e 1 na mão direita;
*Faz almofadinha com a gaze para fazer a limpeza do paciente com 
clorexidina;
*A limpeza começa pelo começa pelo óstio externo da uretra;
*Limpa o introito vaginal, de cima para baixo e sem entrar;
*Limpa os pequenos lábios, os grandes lábios, a vulva vaginal, a parte 
de baixo até a região perianal.
*Tira 1 luva da mão esquerda;
*Abre o campo;
*Pega a gaze com lidocaína e passa por toda a sonda;
*Coloca o saco coletor na entrada sem nada;
*Identifica a uretra e passa a sonda, quando sente resistência é 
porque chegou no fundo;
*Conecta a seringa com água destilada no branquinho e enche o 
balonete, traciona para ter certeza que está na bexiga;
*Abre o saco coletor;
*Faz a fixação na região suprapubica.
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Toque retal
Cuidados:
*Orientar o paciente;
*Usar luvas;
*Usar lubrificante ou xilocaína.
Procedimento:
*Explicar o procedimento para o paciente;
*Posicionar o paciente em decúbito lateral com as pernas fletidas;
*Colocar luvas;
*Lubrificar o dedo indicador;
*Fazer a inspeção externa;
*Introduzir o dedo;
*Analisar a superfície e consistência da próstata;
*Observar a luva na retirada, se tem presença de fezes, muco ou 
sangue.
Paracentese
*É a drenagem de líquido da cavidade peritoneal.
*O acúmulo de líquido nas cavidades é causado pelo aumento da 
pressão hidrostática.
Pressão oncótica é a osmolaridade dentro da célula enquanto a 
pressão hidrostática é a pressão que leva o líquido pra fora da célula, 
tem que ter um equilíbrio entre as 2 para que não aconteça o 
extravasamento de líquido para as cavidades.
*Serve para diagnóstico de: 
- hepatopatia;
- cardiopatia;
- doença infecciosa;
- doença linfoproliferativa;
- carcinomatose.
*Serve para terapêutica na paracentese de alívio.
Procedimento:
*Nasogástrica:
*Não precisa estar estéreo pois o trato gastrointestinal tem bactérias;
*Mede da asa do nariz + lobo da orelha + xifóide e marca com 
esparadrapo;
*Coloca lidocaína na gaze e passa por toda a sonda;
*Coloca o paciente sentado, com o pescoço fletido entre 30 a 45 
graus, para fechar a via aérea;
*Começa a passar a sonda, quando chega na glote pede para o 
paciente engolir e assim termina de passar.
*Faz o teste, para ver se tá no lugar certo colocando a seringa e 
puxando até sair líquido;
*Fixa.
*Nasoentérica:
*Não precisa estar estéreo pois o trato gastrointestinal tem bactérias;
*Mede da asa do nariz + lobo da orelha + cicatriz umbilical e marca 
com esparadrapo;
*Coloca lidocaína na gaze e passa por toda a sonda;
*Coloca o paciente sentado, com o pescoço fletido entre 30 a 45 
graus, para fechar a via aérea;
*Começa a passar a sonda, quando chega na glote pede para o 
paciente engolir e assim termina de passar.
*Faz raio X para ver se está no lugar certo;
*Fixa.
Nutrição parenteral
*O cateter de nutrição parenteral é o cateter de PICC.
*É um cateter central de inserção periférica.
*É colocado na veia braquial, sendo que a nutrição cai na veia 
subclávia.
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*No terço médio da linha entre a espinha ilíaca anterosuperior até a 
cicatriz umbilical, do lado esquerdo.
*Entra a agulha em 90° para fazer a anestesia até a musculatura.
*É feito do lado esquerdo porque do lado direito tem o apêndice, ílio, 
ceco e outras estruturas nobres.
Complicações:
*Sangramento;
*Vazamento;
*PBE, peritonite bacteriana espontânea;
*Hemoperitoneo.
Volume a tirar:
*Até 5 litros. 
*Quando tira > 5 litros tem que fazer reposição de albumina, de 6 a 
8 g/L retirado.
Contraindicações:
*Discrasias sanguíneas;
*Plaquetopenia;
*INR alargado;
*Grande distensão de alças.
Clínica de ascite:
*Piparote positivo;
*Diminuição dos ruídos hidroaéreos;
*Presença de circulação collateral;
*Manobra do rechaço;
*Macices móvel em que muda o decúbito do paciente, percute e o 
som é maciço, indicando deslocamento do líquido.
Técnica:
*USG;
*Paramentação;
*Lidocaina;
*Seringa + agulha;
*Jelco 14;
*Saco coletor;
*Equipo estéril.
Local:
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IOT em crianças
Indicação:
*PCR;
*Instabilidade hemodinâmica;
*Obstrução, que pode causar apneia;
*Apneia;
*Hipercapnia com PaCO2 >50 mmHg;
*Hipoxemia; 
*Para neuroproteção; 
*Para proteger vias aéreas;
*Epiglotite, o paciente vai ter IVAS, tosse metálica e sialorreia e o 
paciente fica em posição do tripé;
*Fraturas e traumas de laringe são indicações relativas, pois 
dependem do tamanho e da intensidade.
*São 7 passos para a IOT.
Preparação:
*Tubo sem balonete: idade/4 + 4, é usada em RN;
*Tubo com balonete: idade/4 + 3,5;
*Lâmina Curva, Machintosh;
*Lâmina reta, Miller, é a melhor;
*Alergias;
*Medicamentos em uso;
*Patologias;
*L - horário da última refeição;
*Eventos que originaram a lesão.
*Exame físico;
*MOV;
*Desfibrilador;
*Reposição volêmica de 20mL/Kg.
Dica de prática:
RN: 3;
RN a 1 ano: 3 a 4
1 ano a 2 anos: 4 a 5;
2 anos a 8 anos: 5 a 6;
O reflexo vagal diminui a FC por isso precisa de desfibrilador quando 
vai intubar.
Posicionamento:
*Decúbito dorsal com coxins embaixo da escápula.
Pré-Oxigenação:
*Tem que oferecer 100% de O2 por máscara.
*Neonatos: 5 a 6 L/min;
*Lactentes e crianças pequenas: de 10 a 15 L/min;
*Crianças maiores: 15 L/min;
*Saturação de O2: de 95 a 100%.
Pré-medicação:
*É a sedação + analgesia.
*Atropina:
*0,5 mg/ml;
*Dose: 0,02 mg/Kg;
*É o mais usado pois não diminui a FC.
Dica: 0,04 mL/kg ou peso : 25
*Midazolam:
*15 mg/3 ml, 5 mg/ml ou 1 mg/ml, diluir 1 mL para 4 mL de água 
destilada para ficar 1 mg/ml;
*Dose: de 0,2 a 0,5 mg/Kg
Dica: de 0,04 a 0,1 mL/kg ou peso : 25 a peso : 10
*Cetamina:
*50 mg/ml;
*Dose: de 1 a 2 mg/Kg
Dica: de 0,02 a 0,04 mL/Kg ou peso : 50 a peso : 25
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*Etomidato:
*2mg/ml;
*Dose: de 0,2 a 0,3 mg/kg
Dica: de 0,1 a 0,15 ml/Kg ou peso : 10
*Propofol:
*10 mg/ml;
*Dose: de 2,5 a3,5 mg/kg
Dica: de 0,25 a 0,35 ml/Kg ou peso : 4
*Tiopental - HIC:
*Dose: de 2 a 5 mg/Kg
*Fentanil:
*50mcg/ml;
*Dose: de 1 a 4 mcg/Kg
Dica: de 0,02 ml a 0,08 ml/kg ou peso : 50 
Midazolam + Fentanil diminui a PA.
Propofol causa instabilidade.
Paralisia muscular:
*Succinilcolina:
*Apresentação de 100 mg em pó para diluição.
*Diluir em 10 ml de soro fisiológico ou soro glicosado.
*Concentração: 10mg/ml.
*Dose: de 1 a 2 mg/Kg.
Dica: 0,1 ml a 0,2 ml/Kg ou peso : 10
*Rocurônio:
*10mg/ml.
*Dose: de 0,6 a 1,2 mg/Kg.
Dica: de 0,06 a 0,12 ml/Kg ou peso : 20 a peso : 10 e vai ajustando
Etomidato + Succinilcolina usa a mesma dose
Passar o tubo:
*Profundidade: diâmetro do tubo x 3.
*Bougie pode ser usado.
*Videolaringodcopia.
*Fibroscopia
Pós Tubo:
*A capnografia em ondas é o melhor parâmetro para ver se o tubo 
está no lugar certo.
*Ventilação mecânica.
PCR em crianças
*> 1 ano é considera criança.
*< 1 ano é considerado bebê.
*Bebê vê pulso braquial e femoral.
*Criança vê pulso carotídeo e femoral.
Sinais de instabilidade:
*< 60 bpm;
*Hipoperfusão:
- TEC > 2s;
- pele pegajosa e flácida;
- cianose central ou periférica.
Local da massagem e ciclos:
*Bebê: com 2 dedos a baixo da linha intramamilar;
*Quando tem 1 socorrista faz 30 compressões e 2 ventilações.
*Quando tem 2 socorristas faz 15 compressões e 2 ventilações.
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Ritmos chocáveis:
*Fibrilação ventricular:
*Taquicardia ventricular:
*No 1° ciclo não faz nenhuma medicação e o choque é de 2 J/Kg..
*No 2° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 4 J/Kg.
*No 3° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 8 J/Kg.
Amiodarona pode ser usada até 3x, ou até o 7° ciclo.
*No 4° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 10 J/Kg.
*No 5° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 10 J/Kg.
*No 6° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 10 J/Kg.
*No 7° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 10 J/Kg.
Ritmos não chocáveis:
AESP - atividade elétrica sem pulso:
Assistolia:
*CA GA DA: verificar cabos, ganhos e derivações para ter certeza 
da assistolia e depois iniciar os ciclos.
*No 1° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina.
*No 2° ciclo não faz nenhuma medicação.
*No 3° ciclo 0,1 ml/Kg de adrenalina.
*Faz os ciclos pensando nos 6H’s e 6T’s para reverter a causa da 
parada.
6 H’s:
*Hipóxia, oferta O2;
*Hipotermia, faz volume com soro aquecido em 20 a 30 ml/Kg;
*Hipocalemia, faz cloreto de potássio;
*Hipercalemia; faz gluconato de cálcio a 10% ou soro + insulina;
*Hipovolemia, faz volume ou hemotransfusão.;
*Acidose, faz carbonato de sódio;
*Hipoglicemia, faz glicose a 50% sendo que nas crianças usa 2 
ampolas.
6 T’s:
*TEP, faz trombolítico;
*Trombose coronariana;
*Tamponamento cardíaco, faz pericardiocentese;
*Pneumotórax, faz toracocentese de alívio;
*Toxinas;
*Trauma cranioencefálico.
Cuidados pós PCR
*Garantir a via aérea com intubação e capnografia em ondas.
*Procurar reverter a causa.
*Fazer exames laboratoriais como hemograma, Na+, K-, glicemia 
capilar, gasometria arterial - pH, pO2, pCO2, Be e HCO3
-.
*Colocar sonda vesical de demora e avaliar a diurese que tem que 
ser > 0,5 ml/kg/h.
*Colocar acesso venoso central.
*Fazer hipotermia terapêutica entre 32° C a 36° C, com bolsas de 
gelo ou com infusão de soro ou ringer lactato gelado.
*Solicitar vaga na UTI.
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Sedoanalgesia:
*Fentanil.
*Midazolam, que deprime o centro respiratório e é hipotensor.
*Propofol feito para sedação.
*Ketamia, Cetamina ou Quetamina.
*Se o paciente apresentar depressão miocárdica usa Dobutamina.
*Se o paciente tiver hipotensão severa com Pa sistólica < 90 e Pa
média < 65 usa Noradrenalina.
PA média = 2x PA sistólica + PA diastólica dividido por 3.
.
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