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- 6° ciclo: não faz medicação; - 7° ciclo: 1mg de adrenalina. São feitas apenas 2 doses de amiodarona. Ritmos não chocáveis: *Pode ser: - AESP, atividade elétrica sem pulso; - Assistolia. AESP, atividade elétrica sem pulso: Assistolia: *CA GA DA: verificar cabos, ganhos e derivações para ter certeza da assistolia e depois iniciar os ciclos. *Os ciclos são de 2 minutos de massagens. *No final de cada ciclo tem que checar o pulso e verificar se o ritmo é chocável ou não para depois iniciar o novo ciclo. *5 ciclos de 30 massagens e 2 respirações são feitos quando o paciente não está entubado. *Quando o paciente está entubado as compressões são sem parar com ventilação a cada 6 segundos. *Medicamentos nos ciclos: - 1° ciclo: 1mg de adrenalina; - 2° ciclo: não faz medicação; - 3° ciclo: 1mg de adrenalina; - 4° ciclo: não faz medicação; - 5° ciclo: 1mg de adrenalina; - 6° ciclo: não faz medicação; PCR *Checa pulso e responsividade. *Chama ajuda. *Inicia RCP. Ritmos chocáveis: *Pode ser: - Fibrilação ventricula; - Taquicardia ventricular. Fibrilação ventricular: Taquicardia ventricular: *Inicia com choque. *Os ciclos são de 2 minutos de massagens. *No final de cada ciclo tem que checar o pulso e verificar se o ritmo é chocável ou não para depois iniciar o novo ciclo. *5 ciclos de 30 massagens e 2 respirações são feitos quando o paciente não está entubado. *Quando o paciente está entubado as compressões são sem parar com ventilação a cada 6 segundos. *Medicamentos nos ciclos: - 1° ciclo: 1mg de adrenalina; - 2° ciclo: 300mg de amiodarona; - 3° ciclo: 1mg de adrenalina; - 4° ciclo: 150mg de amiodarona; - 5° ciclo: 1mg de adrenalina; Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 5 H’s 5 T’s Hipóxia Tamponamento cardíaco Acidose Trombose coronariana Hipercalemia ou Hipocalemia. Toxinas Hipotermia TEP Hipovolemia Tensão pulmonar ou pneumotórax - 7° ciclo: 1mg de adrenalina. Não faz o uso de amiodarona em ritmos não chocáveis. *Tem que se pensar nas causas que são os 5 T’s e os 5 H’s. Faz a interrupção da RCP quando tem exaustão da equipe, prognóstico obscuro ou quando o paciente apresenta midríase ou não apresenta reflexos. Tratamento para os 5 H’s e 5 T’s: *Hipóxia: oferta oxigênio. *Hipotermia: esquentar o corpo. *Acidose: bicarbonato. *Hipovolemia: volume. *Hipercalemia: solução polarizante de insulina + soro glicosado + gluconato de cálcio. *Hipocalemia: cloreto de potássio. *Pneumotórax: drenagem. *TEP: trombolítico. *Tamponamento cardíaco: toracocentese. *Tóxicos: descontaminação e lavagem gástrica. *Trombose coronariana: trombolítico. Cuidados pós PCR *Garantir a via aérea com intubação e capnografia em ondas. *Procurar reverter a causa. *Fazer exames laboratoriais como hemograma, Na+, K-, glicemia capilar, gasometria arterial - pH, pO2, pCO2, Be e HCO3 -. *Colocar sonda vesical de demora e avaliar a diurese que tem que ser > 0,5 ml/kg/h. *Colocar acesso venoso central. *Fazer hipotermia terapêutica entre 32° C a 36° C, com bolsas de gelo ou com infusão de soro ou ringer lactato gelado. *Solicitar vaga na UTI. Sedoanalgesia: *Fentanil. *Midazolam, que deprime o centro respiratório e é hipotensor. *Propofol feito para sedação. *Ketamia, Cetamina ou Quetamina. *Se o paciente apresentar depressão miocárdica usa Dobutamina. *Se o paciente tiver hipotensão severa com Pa sistólica < 90 e Pa média < 65 usa Noradrenalina. PA média = 2x PA sistólica + PA diastólica dividido por 3. Eletrocardiograma Fisiologia: *A diástole é a fase de enchimento ventricular. *A sístole é a fase de ejeção ventricular. *A contração do átrio gera a onda P. *A despolarização dos ventrículos gera a onda QRS. *A repolarização dos ventrículos gera a onda T. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *A ausência de onda P com o ritmo irregular pode significar presença de fibrilação atrial. *Verificamos se há aumento vertical ou horizontal. *A onda P normal mede 2,5 quadradinhos, o que equivale a meio quadradão. *O aumento vertical sinaliza uma sobrecarga de átrio direito. *O aumento horizontal sinaliza uma sobrecarga de átrio esquerdo. Intervalo PR: *Do início de P até o início de QRS, sendo ou não iniciado por R. *De 3 até 4 quadradinhos é normal. *Sinaliza bloqueios atrioventriculares. Complexo QRS: *Representa a despolarização ventricular. *Verificamos se está alargado ou não. *O normal é de 3 a 4 quadradinhos. Plano horizontal: *Verifica, V1, V2, V3, V4, V5, e V6. *V1 e V2 é negativo. *V3 é no meio. *V4, V5 e V6 são positivos. *Se V1 estiver positivo sinaliza que o coração está mais pra frente ou mais p trás. Intervalo ST: *A valia se tem supra ou infra. *Verifica pela linha de base. *Intervalo ST 2 quadradinhos para baixo da linha de base em 2 derivações seguidas é infra. *Intervalo ST 2 quadradinhos pra cima da linha de base em 2 derivações seguidas é supra. Partes do eletro: Frequência em ritmos regulares *Conta a quantidade de quadradinhos entre 1 QRS e outro. *1500 : n° de quadradinhos. *Cada quadradão tem 5 quadradinhos. *300 : n° de quadradões. *Quantidade de quadradões entre 1 QRS e outro : 300. Frequência em ritmos irregulares: *Em ritmos irregulares conta a quantidade de QRS x 6. Ritmo sinusal: *É definido pela presença de: - onda P antes de todos os que QRS em todas as derivações. - onda positivas em D1 e aVF. Onda P: *Representa a despolarização dos átrios. *Toda onda P deve preceder um QRS no eletro normal. *A onda P só é negativa em aVR. *As alterações de amplitude ou duração da onda P sugerem sobrecarga atrial. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *Troponina I: se eleva de 0 a 6 horas. O valor de referência é <6. *CK-MB: se eleva de 0 a 3 horas e dura pouco. O valor de referência é até 25. *CPK: dura muito, 32 horas. Varia de 294,33 a 211. *Mioglobina: > 6 horas. Clínica: *Dor em aperto; *Dor precordial; *Sinal de Lavine; *Dor que irradia para o membro superior esquerdo e mandíbula; *Parestesias de MMSS. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com supra de ST: Usa 2 antiagregante plaquetário + heparina para não aumentar o trombo. *Morfina: é usada em dor refratária forte. *No infarto de ventrículo direito piora a sobrevida. *5mg. *O2: para SPO2 < 94%, ou seja, para quem realmente precisa. *Nitrato: vaso dilatador. *Nitroglicerina de 0,3 a 0,6 ml. *Isossorbida: 5 mg sublingual. *O uso é contraindicado em hipotensão, infarto de ventrículo direito e uso de Sildenafila. *AAS: é antiagregante plaquetário. *O uso é de 160 mg a 325 mg. *Usa-se de 2 a 3 comprimidos, ou seja, 200 mg ou 300 mg de acordo com o peso do paciente. *Beta-bloqueador: diminuem o ritmo do coração e a pressão arterial. *Metropolol de 100 mg. *Metropolol de 10 mg em bolus. *Contraindicado em caso de bradicardia. Onda T e intervalo QT: *A onda T representa a repolarização ventricular. *A morfologia é arredondada e assimétrica, sendo a primeira porção mais longa que a segunda. *É positiva na maioria das derivações com exceção de D3, aVR e V1. *T negativo sinaliza isquemia. *O intervalo QT tem início no QRS e vai até o fim da onda T. Bloqueio de ramo direito ou esquerdo: *É representado por alargamento de QRS. *Bloqueio de ramo esquerdo: tem aprofundamento de S em V1 e padrão de torre em V6. *Bloqueio de ramo direito: QRS positivo em V1 e onda S afundada em V6. *QRS positivo = BRD. *QRS negativo = BRE. Síndrome coronariana aguda *Tem que pedir: - enzimas; - eletrólitos: sódio e potássio; - hemograma; - HGT. Angina estável: *Tem obstrução do fluxo sem necrose. *A invasão da onda T representa isquemia. Infarto sem Supra de ST: *Tem necrose com elevação de enzimas. *Tem alteração de Q com inversão de T. Infarto com Supra de ST: *Supra é visto quando tem 2 quadradinhos a cima da linha de base em 2 derivações seguidas + BRE. *BRE = aprofundamento de S em V1 e padrão de torre em V6. *Tem elevação de Troponina I, CK-MB, CPK e Mioglobina. Anna Laura Vilela de OliveiraAssis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *IECA: é hipotensor. *Captopril de 12,5 a 25mg, podendo usar até 5 comprimidos, ou seja, até 125mg. *É contraindicado em caso de hipotensão. *Clopidogrel: é antiagregante plaquetário de ação rápida. *Usa 300 mg em 4 comprimidos via oral, cada comprimido tem 75mg. *Heparina: é anticoagulante. *5.000 Ui SC ou EV. *Heparina de baixo peso molecular usa 1 mg SC. *Estatina: *Sinvastatina de 20 a 40 mg. Reperfusão: *No infarto agudo do miocárdio sem supra de ST faz anticoagulação. *No infarto agudo do miocárdio com supra de ST faz cateterismo + trombolítico. Trombolítico: *É contraindicado em caso de AVC hemorrágico em 3 meses, trauma rigoroso, uso de AAS por mais de 7 dias, discrasia sanguínea, aneurisma ou sangramento ativo. *Ateplase: faz 15 mg em bolus + 50 mg por 1 hora + 35 mg por 30 minutos. Taquiarritmias *É o coração mais acelerado. *A taquicardia sinusal é causada por ansiedade ou TEP. Sinais de instabilidade: - Taquipneia; - Rebaixamento do nível de consciência; - Diminuição de SPO2; - Hipotensão, com PAS < 90 mmHg. - Dor precordial. Fibrilação atrial: *Ritmo irregular. *Onda P negativa ou ausente. *QRS alargado. *Tratamento se estável: anticoagulante + antiarrítmico + beta- bloqueador = Cardioversão química. *Tratamento se instável: antiarrítmico + cardioversão elétrica. Fllutter atrial: *A alta estimulação no átrio, gerada por defeito no nó átrio- ventricular, gera a onda F. *Tratamento: se estável faz anticoagulante + antiarrítmico + beta-bloqueador = Cardioversão química. Taquicardia supraventricular: *QRS estreito. *Frequência muito alta. *Ausência de onda P. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *Tratamento se estável: manobras vagais, como a valsava modificada > 6 mg de Adenosina + 20 ml de soro em three ways > 12 mg de Adenosina + 20 ml de soro em three ways > Cardioversão começando com 50J. *Tratamento se instável: cardioversão começando com 50J. Taquicardia ventricular com pulso: *Tratamento se QRS alargo: antiarrítmico + Cardioversão elétrica começando com 100J + MOV (monitorização + oxigenação + veia). *Tratamento se QRS estreito: manobras vagais + adenosina + beta-bloqueador + bloqueador de canal de cálcio + Cardioversão elétrica começando com 50J + MOV (monitorização + oxigenação + veia). Taquicardia ventricular sem pulso: *Faz RCP. Fibrilação ventricular: *Faz RCP. Drogas antiarrítmicas: *Amiodarona: é realizado o ataque de 150 a 300 mg em SG5% em 100 ml em 15 minutos, podendo ser repetido a cada 15 minutos. *A manutenção é de 1 mg/min nas primeiras 6 horas e 0,5 mg/min nas próximas 18 horas. *A dose máxima diária é de 2,2 g. *Lidocaína: é realizado o ataque de 1 a 1,5 mg/kg. *A dose de manutenção é de 1 a 4 mg/min. *Tem como efeitos colaterais tonturas, parestesias, convulsões, parada respiratória e não tem efeito hemodinâmico importante. Cardioversão (OSASCO): *Orientação; Sedação: *Midazolam: causa depressão respiratória. *3 a 5 mg em bolus, repetido até sedação. *Etomidato: 20 mg bolus 2 min após Fentanil. *Propofol: causa hipotensão. *30 a 50 mg em bolus, na dose máximo até 200 mg. Analgesia: *Fentanil: 1 a 2 ug/kg. *Morfina: 1 a 2 mg. *Sincronizar; Cardioverter: *Desfibrilador bifásico: 100 a 200 J. *Desfibrilador monofásico: 100, 200, 300 e 360J; *Observar. Bradiarritmias *O intervalo P - R tem tamanho normal de 3 a 4 quadradinhos. Sinais de instabilidade: - Taquipneia; - Rebaixamento do nível de consciência; - Diminuição de SPO2; - Hipotensão, com PAS < 90 mmHg. - Dor precordial. Causas: - Medicamentos, digitálicos; - Hipoxemia; - Síndrome coronariana aguda; - Distúrbios eletrolíticos; - Reflexo vagal. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Sinais e sintomas: - Sudorese; - Alterações do nível de consciência; - Hipotensão; - Edema de MMII; - Dispneia. Bloqueio átrio ventricular de grau 1: *A frequência cardíaca é baixa. *O alargamento de P-R é fixo. *Não tem bloqueio. *O tratamento é com as medicações cronotrópicas. Bloqueio átrio ventricular de grau 2 mobitz 1: *A frequência é ainda mais baixa. *O alargamento é progressivo até bloquear. *Tratamento se estável: medicação cronotrópica. *Tratamento se instável: medicação cronotrópica + marcapasso. Bloqueio átrio ventricular de grau 2 mobitz 2: *A frequência é ainda mais baixa. *O alargamento é do mesmo tamanho até bloquear. *Tratamento se estável: medicação cronotrópica. *Tratamento se instável: medicação cronotrópica + marcapasso. Bloqueio átrio ventricular de grau 3 ou total: *Tem desconexão da onda P com o QRS. *Tem onda T. *A onda R é negativa. *Tratamento: medicações para estabilizar + marcapasso. Medicações cronotrópicas: *Atropina: 0,5 mg de 3/3 minutos. *Noradrenalina: usada na hipotensão e bradicardia em 64 mcg. Cálculo de Noradrenalina *A medicação é feita em infusão contínua, por acesso venoso central. *A dose para o paciente é de 0,05 mcg a 2 mcg/kg/min. *A bomba de infusão é feita por ml/hr. *Apresentação: 4 ml = 4 mg = 1 ampola. *Vazão = dose x peso x 60 / concentração Padrão: *2 ampolas diluídas em 250 ml = 8 ml de noradrenalina + 242 ml de soro glicosado. *8 ml = 8 mg. *8 mg de noradrenalina = 32 mcg. Concentrado, que é o mais utilizado: *4 ampolas diluídas em 250 ml = 16 ml de noradrenalina + 234 ml de soro glicosado. *16 ml = 16 mg. *16 mg = 64 mcg. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 2x concentrado: *8 ampolas diluídas em 250 ml = 32 ml de noradrenalina + 218 ml de soro glicosado. *32 ml = 32 mg. *32 mg = 128 mcg. Cálculo de amiodarona *Apresentação: 150mg/3ml. *Dose de ataque: 1 ampola + 97 ml de soro glicosado = 150 mg/100 ml. - tem que correr em acesso venoso central de 10 a 30 minutos. *Dose de manutenção: 6 ampolas + 482 ml de soro glicosado = 900 mg/500 ml AVC Tipos: *AIT, ataque isquêmico transitório; *AVCi, acidente vascular cerebral isquêmico; *AVCh, acidente vascular cerebral hemorrágico: - AVC HSA: hemorragia subaracnóidea; - AVC HIP: hemorragia intraparenquimatosa. Clinica: *Perda de força; *Dislalia; *Desvio de rima labial; *Confusão mental. NIHSS: *É uma pontuação usada para prognóstico e tratamento. *< 25 pontos tem bom prognóstico. *> 25 pontos tem muita perda. AVC: *A avaliação geral tem que ser feita em até 10 minutos. *A TC tem que ser executada em até 25 minutos, e é utilizada para diferenciar a hemorragia. *A interpretação da TC tem que ser feita em até 45 minutos. *Fibrinolítico é feito com até 1 hora após entrada no hospital ou de 3 horas ou 4,5 horas do início dos sintomas, e são usados critérios de inclusão e exclusão para seu uso. *O tratamento endovascular é realizado em até 6 horas. Critérios de inclusão: *AVC isquêmico com déficit neurológico mensurável. *Início dos sintomas em menos de 3 horas. *Paciente > 18 anos. Critérios de exclusão: *TCE ou AVC anterior a 3 meses. *Sintomas sugestivos de hemorragia subaracnóidea. *Punção arterial em local não compressível nos últimos 7 dias. *Histórico de hemorragia intracraniana. *PA > 185 x 110. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *Hemorragia interna ativa. *Glicose < 50. *TC com infarto multilobar. *Discrasias sanguíneas. *Plaquetas < 100 000. *Heparina em até 48 horas com tempo de tromboplastina parcial ativada alargado. *Uso de anticoagulante com INR > 1,7 ou TP >15 segundos. De 3 horas para 4,5 horas: *Até 3 horas do início dos sintomas faz fibrinolítico para todos os pacientes. *Após 3 horas e até 4,5 horas do início dos sintomas usa-se outros critérios de inclusão e exclusão para o uso do fibrinolítico. *Inclusão: *AVC isquêmico com déficit neurológico. *Exclusão: *Idade >80 anos. *Uso de anticoagulante oral. *Histórico de diabetes e AVC isquêmico anterior. Tratamento: *Hipertensão: *Labetalol: de 10 a 20 mg por 1 a 2 minutos. *Nicardipina: 5mg/h EV. *Hidralazina. *Alteplase: - 15 mg em bolus EV; - 50 mg em 30 minutos, sendo0,75 mg/kg; - 35 mg em 60 minutos, sendo 0,5 mg/kg; Novo guideline de AVC: *Nos pacientes que despertam com sintomas de AVC ou têm tempo de início de tempo incerto acima > 4,5 horas desde o último momento vistos assintomáticos, pode ser útil a trombólise venosa, com alteplase, quando administrada dentro de 4,5 horas após o reconhecimento dos sintomas do AVCi, se NIHSS < 25 e se é constatado o “mismatch difusão/FLAIR”, que é a sequência difusão na ressonância magnética de crânio mostra lesão menor que um terço do território da artéria cerebral média e a sequência FLAIR não mostra alteração de sinal. *Os pacientes com sintomas leves e não incapacitantes de AVCi, com pontuação na escala NIHSS de 0 a 5 não devem receber alteplase. *A alteplase IV pode ser útil para adultos com doença falciforme que se apresentam com AVCi. *Tenecteplase pode ser uma alternativa razoável à Alteplase para pacientes elegíveis para trombectomia mecânica. *A trombectomia mecânica é recomendada para pacientes selecionados que apresentem entre seis e 16 horas desde o último momento vistos assintomáticos e que tenham uma oclusão de grandes vasos de circulação anterior e atendam aos critérios de elegibilidade para os estudos DAWN ou DEFUSE 3, que mostraram a grande eficácia da trombectomia nestes casos. *Em pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico menor, com escore NIHSS ≤ 3, que não recebem Alteplase IV, o risco de AVCi nos próximos 90 dias pode ser reduzido com aspirina e clopidogrel, iniciados 24 horas após o início dos sintomas e continuados por 21 dias. Insuficiência respiratória aguda, IrPA: *O paciente não consegue ventilar, tem hipoxemia, a SPO2 é < 60 e tem retenção de CO2. Insuficiência respiratória aguda. De 25 a 35 é normal e > 50 é preocupante por ser acidose respiratória. Causas: *Pneumotórax; *Asma exacerbada, sendo um distúrbio por retenção de CO2 e diminuição de SPO2 e distúrbio ventilatório; Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *DPOC exacerbada, é um distúrbio ventilatório; *Neoplasias; *COVID, que é um distúrbio de perfusão, ou seja, um distúrbio hipoxêmico. COVID: *Os alvéolos terminais e periféricos da base estão condensados, ou seja, se distendem e colabam pela alta inflamação, o que gera a insuficiência respiratória aguda. *PEeP: é a pressão expiratória final que faz com que os alvéolos estejam abertos, seu valor normal é 5, mas no COVID tem que ser um pouco > 5. *Sem volume e sem pressão não tem ventilação. *Não adianta ventilar sem hematose. *V/Q: é igual a 0,8, ou seja, 80% do volume espirado tem que ser absorvido. Ventilação e perfusão. *Se absorve mais do que entra precisa de mais O2. *Ventila + e absorve -: doença restritiva. *Absorve + e ventila -: doença obstrutiva. *FiO2: é a fração inspirada de oxigênio, ou seja, é a quantidade de O2 que eu respiro, sendo o normal de 20%. O2 é remédio, ou seja, tem dose certa para ser utilizada. Precisa do mínimo de O2 para uma saturação boa, que é variável de acordo com o caso, sendo normal de 88% a 92%. *Fio2 de 21% é o natural. Cateter nasal: *Oferta de 4 a 5 litros de oxigênio. *Cada litro de oxigênio aumenta de 2 a 4 Fio2, podendo chegar a 40%, ou seja, 20% do cateter + 21% do normal inspirado. Máscara de Venturi: *É utilizada quando precisa de mais de 40% de O2. *Pode chegar a 50%, ou seja, 71% sendo 50% da máscara + 21% do normal. *Fio2 de 50% = 12 litros de oxigênio. Máscara de reservatório ou mascara não reinalante: *Quantidade de FiO2 que pode ser ofertada: 20 + 4n + 21%. Litros de O2. *Da para ofertar no máximo 15 litros de O2, o que chega a 100% de FiO2. *A pressão aumenta com a máscara ou intubação o que leva ao aumento da PEeP. Edema agudo de pulmão: *É causado pelo desequilíbrio de pressões. *Na ICC tem aumento da pressão hidrostática. *Sintomas: dispneia intensa, crepitação, cianose, SPO2 baixo, rebaixamento do nível de consciência, utilização de musculatura acessória, hipotensão. *Tratamento: *Restrição hídrica; *Furosemida, em no mínimo 2 ampolas = 80 ml; *Opióides, morfina para a dispneia; *Drogas vasoativas, noradrenalina em menor volume para hipotensão; *Oxigênio; *Ventilação e perfusão; *Vasodilatador quando a pressão está normal; *Broncodilatador que aumenta a ventilação e a FiO2. Asma e DPOC: *Causam broncoconstrição e tem sibilo. *Asma: *Tem dispneia e sibilolança. *Faz broncodilatação com 2 a 3 ciclos com intervalos de 20 minutos. *Se necessário faz oxigênio depois de dilatar. *Faz corticoide para a inflamação. *Tórax silencioso: é a pior crise de asma e faz intubação precoce. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Gasometria: *É um exame que mede a pressão dos gases no sangue, o que faz com que tenha repercussão no pH do sangue. *Fórmula de Henderson-Hasselbach: pH = 6,10 + log (HCO3)/0,03 x PCO2 *HCO3 = bicarbonato. *CO2 = dióxido de carbono. *HCO3 é diretamente proporcional ao pH. *CO2 é inversamente proporcional ao pH. *A obstrução causada na DPOC leva ao aumento do CO2, gerando acidose. *A taquipneia leva a diminuição do CO2, aumentando o pH. *Na ansiedade pode gerar alcalose por diminuição de CO2. *Quando tem diminuição de bicarbonato tem diminuição de dióxido de carbono para equilibrar. *Quando tem aumento de bicarbonato tem aumento de dióxido de carbono para equilibrar. *GAP = intervalo. *O sódio gera as cargas +. *CL- + HCO3 - + cargas negativas = ânion GAP, que tem que estar balanceado. *Quando perde HCO3 o lado positivo aumenta, o organismo aumenta CL- ou AG para balancear. Valores normais: *pH: de 7,35 a 7,45; *pCO2: de 35 a 45 mmHg; *HCO3: de 22 a 26 mEq/L; AG: de 6 a 12 mEq/L. Distúrbios ácido-básicos: *Acidose metabólica: *HCO3 -. *Perde HCO3 - e diminui CO2 para balancear. *Tem diminuição do pH. *Quadro clínico: - taquipneia; - fadiga respiratória; - arritmia maligna; - vasodilatação. *Causa: desidratação, cetoacidose diabética ou insuficiência renal. *Alcalose metabólica: *HCO3 -. *Aumenta HCO3 - e aumenta CO2 para balancear. *Tem aumento do pH. *Quadro clínico: - confusão mental; - crises convulsivas; - paresia e tetania; - vasoconstrição. *Causa: vômito, diurético ou corticosteróides. *Acidose respiratória: *CO2. *Tem retenção de CO2 o que retém HCO3 ou excreta H + para balancear. *Tem diminuição do pH. *Quadro clínico: - sonolência; - desorientação; - arritmia cardíaca; - vasodilatação cerebral. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *Causa: hipoventilação e aumento da PaCO2. *Alcalose respiratória: *CO2. *Tem a redução de CO2 com excreta de HCO3 para balancear. *Tem aumento do pH. *Quadro clínico: - confusão mental; - crises convulsivas; - paresia e tetania; - vasoconstrição cerebral. *Causa: hiperventilação e redução da PaCO2. Compensação: *A fórmula de Winter é usada quando tem distúrbio metabólico e respiratório. *A PCO2 esperada é = 1,5 x (HCO3) + 8 *Faz intervalo de +-2. *Se estiver dentro do intervalo está em compensação. *Se estiver fora do intervalo tem um distúrbio associado. *Na acidose metabólica eleva o ânion GAP e diminui HCO3 -. *AG = Na - (HCO3 + Cl) >12 *Na hipercloremia tem redução de HCO3 - mais do que devia. *pH < 7,2 é acidose grave. Sonda vesical de demora no homem Indicações: *HPB, quando tá obstruído; *Bexigoma; *Politraumatizados, para quantificar o débito urinário; *Choque; *Cirurgias: - complexas; - demoras; - grandes; - de urologia; - que o paciente pode evoluir com piora. *Quando o paciente não pode deambular; *Pacientes na UTI; Sonda de demora x sonda de alívio: *A de alívio é usada momentaneamente, ou seja, assim que se tem o alívio é retirada. *A de demora é colocada e pode ficar sem ter tempo máximo, sendo que é ideal trocar de 30 em 30 dias. Contraindicações: *Trauma de uretra; *Obstrução em que não consegue passar a sonda; *CA de próstata, quando causa obstrução; *Distorções anatômicas; *Hipospádia. Procedimento: *Primeira parte sem as luvas: *Tem como objetivoabrir os matérias, que são: - luva estéril; - campo, que se abre pelo lado de fora; - 2 seringas; - agulha; - sonda de foley, sendo o tamanho a depender do paciente; Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Sonda vesical de demora na mulher Indicações: *Bexigoma; *Politraumatizados, para quantificar o débito urinário; *Choque; *Cirurgias: - complexas; - demoras; - grandes; - de urologia; - que o paciente pode evoluir com piora. *Quando o paciente não pode deambular; *Pacientes na UTI; Sonda de demora x sonda de alívio: *A de alívio é usada momentaneamente, ou seja, assim que se tem o alívio é retirada. *A de demora é colocada e pode ficar sem ter tempo máximo, sendo que é ideal trocar de 30 em 30 dias. Contraindicações: *Trauma de uretra; *Obstrução em que não consegue passar a sonda; *Distorções anatômicas; Procedimento: *Primeira parte sem as luvas: *Tem como objetivo abrir os matérias, que são: - luva estéril; - campo, que se abre pelo lado de fora; - 1 seringa; - agulha; - sonda de foley, sendo o tamanho a depender do paciente; - balonete; - saco coletor. - balonete; - saco coletor. *Segunda parte com 1 luva: *Tem como objetivo: - preparar a lidocaína; - colocar água destilada na seringa; - colocar clorexidina no reservatório. *Coloca a lidocaína em gel por trás da seringa de 20ml; *Coloca a agulha na seringa e pega a água destilada e enche a seringa, que será usada no balonete; *Coloca clorexidina na cuba. *Terceira parte com as 3 luvas: *Coloca 2 luvas na mão esquerda e 1 na mão direita; *Faz almofadinha com a gaze para fazer a limpeza do paciente com clorexidina, a mão esquerda expõe o óstio externo da uretra para limpar, depois limpa a glande de cima para baixo, depois limpa o corpo peniano de cima para baixo, sempre desprezando a gaze, ou fazendo movimentos circulares e após limpa a região escrotal. *Tira 1 luva da mão esquerda, que foi contaminada quando pegou no pênis do paciente. *Abre o campo e coloca. *Injeta os 20ml de lidocaína na uretra do paciente; *Coloca o saco coletor na entrada sem nada; *Identifica a uretra e passa a sonda, quando sente resistência é porque chegou no fundo; *Conecta a seringa com água destilada no branquinho e enche o balonete, traciona para ter certeza que está na bexiga; *Abre o saco coletor; *Faz a fixação na região suprapubica. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Nutrição enteral Tipos: *Nasogástrica; *Nasoentérica; *Gastrostomia; *Jejunostomia. Indicações da nasogástrica: *Trauma maxilofacial; *Rebaixamento do nível de consciência, que pode gerar broncoaspiração; *Paciente que não supre as necessidades calóricas por nutrição oral; *Para lavagem gástrica; *Tumor, que causa obstrução do TGI; *Cirurgias no esôfago; *Alimentação enteral; *Envenenamento. Nutrição enteral x nutrição parenteral: *A nutrição enteral é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo, ou seja, é colocada no TGI. *A nutrição parenteral, contém nutrientes prontos para serem utilizados pelo organismo, ou seja, são suplementações colocadas diretamente na veia, utilizada em doenças disabsortivas ou em pacientes muito graves. Indicações da nasoentérica: *Para preservar o estômago; *Em casos de úlcera; *CA; *Pancreatite; *Doenças inflamatórias. *Segunda parte com 1 luva: *Tem como objetivo: - preparar a lidocaína; - colocar água destilada na seringa; - colocar clorexidina no reservatório. *Coloca a lidocaína em gel na gase; *Coloca a agulha na seringa e pega a água destilada e enche a seringa, que será usada no balonete; *Coloca clorexidina na cuba. *Terceira parte com as 3 luvas: *Coloca 2 luvas na mão esquerda e 1 na mão direita; *Faz almofadinha com a gaze para fazer a limpeza do paciente com clorexidina; *A limpeza começa pelo começa pelo óstio externo da uretra; *Limpa o introito vaginal, de cima para baixo e sem entrar; *Limpa os pequenos lábios, os grandes lábios, a vulva vaginal, a parte de baixo até a região perianal. *Tira 1 luva da mão esquerda; *Abre o campo; *Pega a gaze com lidocaína e passa por toda a sonda; *Coloca o saco coletor na entrada sem nada; *Identifica a uretra e passa a sonda, quando sente resistência é porque chegou no fundo; *Conecta a seringa com água destilada no branquinho e enche o balonete, traciona para ter certeza que está na bexiga; *Abre o saco coletor; *Faz a fixação na região suprapubica. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Toque retal Cuidados: *Orientar o paciente; *Usar luvas; *Usar lubrificante ou xilocaína. Procedimento: *Explicar o procedimento para o paciente; *Posicionar o paciente em decúbito lateral com as pernas fletidas; *Colocar luvas; *Lubrificar o dedo indicador; *Fazer a inspeção externa; *Introduzir o dedo; *Analisar a superfície e consistência da próstata; *Observar a luva na retirada, se tem presença de fezes, muco ou sangue. Paracentese *É a drenagem de líquido da cavidade peritoneal. *O acúmulo de líquido nas cavidades é causado pelo aumento da pressão hidrostática. Pressão oncótica é a osmolaridade dentro da célula enquanto a pressão hidrostática é a pressão que leva o líquido pra fora da célula, tem que ter um equilíbrio entre as 2 para que não aconteça o extravasamento de líquido para as cavidades. *Serve para diagnóstico de: - hepatopatia; - cardiopatia; - doença infecciosa; - doença linfoproliferativa; - carcinomatose. *Serve para terapêutica na paracentese de alívio. Procedimento: *Nasogástrica: *Não precisa estar estéreo pois o trato gastrointestinal tem bactérias; *Mede da asa do nariz + lobo da orelha + xifóide e marca com esparadrapo; *Coloca lidocaína na gaze e passa por toda a sonda; *Coloca o paciente sentado, com o pescoço fletido entre 30 a 45 graus, para fechar a via aérea; *Começa a passar a sonda, quando chega na glote pede para o paciente engolir e assim termina de passar. *Faz o teste, para ver se tá no lugar certo colocando a seringa e puxando até sair líquido; *Fixa. *Nasoentérica: *Não precisa estar estéreo pois o trato gastrointestinal tem bactérias; *Mede da asa do nariz + lobo da orelha + cicatriz umbilical e marca com esparadrapo; *Coloca lidocaína na gaze e passa por toda a sonda; *Coloca o paciente sentado, com o pescoço fletido entre 30 a 45 graus, para fechar a via aérea; *Começa a passar a sonda, quando chega na glote pede para o paciente engolir e assim termina de passar. *Faz raio X para ver se está no lugar certo; *Fixa. Nutrição parenteral *O cateter de nutrição parenteral é o cateter de PICC. *É um cateter central de inserção periférica. *É colocado na veia braquial, sendo que a nutrição cai na veia subclávia. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *No terço médio da linha entre a espinha ilíaca anterosuperior até a cicatriz umbilical, do lado esquerdo. *Entra a agulha em 90° para fazer a anestesia até a musculatura. *É feito do lado esquerdo porque do lado direito tem o apêndice, ílio, ceco e outras estruturas nobres. Complicações: *Sangramento; *Vazamento; *PBE, peritonite bacteriana espontânea; *Hemoperitoneo. Volume a tirar: *Até 5 litros. *Quando tira > 5 litros tem que fazer reposição de albumina, de 6 a 8 g/L retirado. Contraindicações: *Discrasias sanguíneas; *Plaquetopenia; *INR alargado; *Grande distensão de alças. Clínica de ascite: *Piparote positivo; *Diminuição dos ruídos hidroaéreos; *Presença de circulação collateral; *Manobra do rechaço; *Macices móvel em que muda o decúbito do paciente, percute e o som é maciço, indicando deslocamento do líquido. Técnica: *USG; *Paramentação; *Lidocaina; *Seringa + agulha; *Jelco 14; *Saco coletor; *Equipo estéril. Local: Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis IOT em crianças Indicação: *PCR; *Instabilidade hemodinâmica; *Obstrução, que pode causar apneia; *Apneia; *Hipercapnia com PaCO2 >50 mmHg; *Hipoxemia; *Para neuroproteção; *Para proteger vias aéreas; *Epiglotite, o paciente vai ter IVAS, tosse metálica e sialorreia e o paciente fica em posição do tripé; *Fraturas e traumas de laringe são indicações relativas, pois dependem do tamanho e da intensidade. *São 7 passos para a IOT. Preparação: *Tubo sem balonete: idade/4 + 4, é usada em RN; *Tubo com balonete: idade/4 + 3,5; *Lâmina Curva, Machintosh; *Lâmina reta, Miller, é a melhor; *Alergias; *Medicamentos em uso; *Patologias; *L - horário da última refeição; *Eventos que originaram a lesão. *Exame físico; *MOV; *Desfibrilador; *Reposição volêmica de 20mL/Kg. Dica de prática: RN: 3; RN a 1 ano: 3 a 4 1 ano a 2 anos: 4 a 5; 2 anos a 8 anos: 5 a 6; O reflexo vagal diminui a FC por isso precisa de desfibrilador quando vai intubar. Posicionamento: *Decúbito dorsal com coxins embaixo da escápula. Pré-Oxigenação: *Tem que oferecer 100% de O2 por máscara. *Neonatos: 5 a 6 L/min; *Lactentes e crianças pequenas: de 10 a 15 L/min; *Crianças maiores: 15 L/min; *Saturação de O2: de 95 a 100%. Pré-medicação: *É a sedação + analgesia. *Atropina: *0,5 mg/ml; *Dose: 0,02 mg/Kg; *É o mais usado pois não diminui a FC. Dica: 0,04 mL/kg ou peso : 25 *Midazolam: *15 mg/3 ml, 5 mg/ml ou 1 mg/ml, diluir 1 mL para 4 mL de água destilada para ficar 1 mg/ml; *Dose: de 0,2 a 0,5 mg/Kg Dica: de 0,04 a 0,1 mL/kg ou peso : 25 a peso : 10 *Cetamina: *50 mg/ml; *Dose: de 1 a 2 mg/Kg Dica: de 0,02 a 0,04 mL/Kg ou peso : 50 a peso : 25 Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis *Etomidato: *2mg/ml; *Dose: de 0,2 a 0,3 mg/kg Dica: de 0,1 a 0,15 ml/Kg ou peso : 10 *Propofol: *10 mg/ml; *Dose: de 2,5 a3,5 mg/kg Dica: de 0,25 a 0,35 ml/Kg ou peso : 4 *Tiopental - HIC: *Dose: de 2 a 5 mg/Kg *Fentanil: *50mcg/ml; *Dose: de 1 a 4 mcg/Kg Dica: de 0,02 ml a 0,08 ml/kg ou peso : 50 Midazolam + Fentanil diminui a PA. Propofol causa instabilidade. Paralisia muscular: *Succinilcolina: *Apresentação de 100 mg em pó para diluição. *Diluir em 10 ml de soro fisiológico ou soro glicosado. *Concentração: 10mg/ml. *Dose: de 1 a 2 mg/Kg. Dica: 0,1 ml a 0,2 ml/Kg ou peso : 10 *Rocurônio: *10mg/ml. *Dose: de 0,6 a 1,2 mg/Kg. Dica: de 0,06 a 0,12 ml/Kg ou peso : 20 a peso : 10 e vai ajustando Etomidato + Succinilcolina usa a mesma dose Passar o tubo: *Profundidade: diâmetro do tubo x 3. *Bougie pode ser usado. *Videolaringodcopia. *Fibroscopia Pós Tubo: *A capnografia em ondas é o melhor parâmetro para ver se o tubo está no lugar certo. *Ventilação mecânica. PCR em crianças *> 1 ano é considera criança. *< 1 ano é considerado bebê. *Bebê vê pulso braquial e femoral. *Criança vê pulso carotídeo e femoral. Sinais de instabilidade: *< 60 bpm; *Hipoperfusão: - TEC > 2s; - pele pegajosa e flácida; - cianose central ou periférica. Local da massagem e ciclos: *Bebê: com 2 dedos a baixo da linha intramamilar; *Quando tem 1 socorrista faz 30 compressões e 2 ventilações. *Quando tem 2 socorristas faz 15 compressões e 2 ventilações. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Ritmos chocáveis: *Fibrilação ventricular: *Taquicardia ventricular: *No 1° ciclo não faz nenhuma medicação e o choque é de 2 J/Kg.. *No 2° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 4 J/Kg. *No 3° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 8 J/Kg. Amiodarona pode ser usada até 3x, ou até o 7° ciclo. *No 4° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 10 J/Kg. *No 5° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 10 J/Kg. *No 6° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina e o choque é de 10 J/Kg. *No 7° ciclo faz 0,1 ml/kg de amiodarona e o choque é de 10 J/Kg. Ritmos não chocáveis: AESP - atividade elétrica sem pulso: Assistolia: *CA GA DA: verificar cabos, ganhos e derivações para ter certeza da assistolia e depois iniciar os ciclos. *No 1° ciclo faz 0,1 ml/Kg de adrenalina. *No 2° ciclo não faz nenhuma medicação. *No 3° ciclo 0,1 ml/Kg de adrenalina. *Faz os ciclos pensando nos 6H’s e 6T’s para reverter a causa da parada. 6 H’s: *Hipóxia, oferta O2; *Hipotermia, faz volume com soro aquecido em 20 a 30 ml/Kg; *Hipocalemia, faz cloreto de potássio; *Hipercalemia; faz gluconato de cálcio a 10% ou soro + insulina; *Hipovolemia, faz volume ou hemotransfusão.; *Acidose, faz carbonato de sódio; *Hipoglicemia, faz glicose a 50% sendo que nas crianças usa 2 ampolas. 6 T’s: *TEP, faz trombolítico; *Trombose coronariana; *Tamponamento cardíaco, faz pericardiocentese; *Pneumotórax, faz toracocentese de alívio; *Toxinas; *Trauma cranioencefálico. Cuidados pós PCR *Garantir a via aérea com intubação e capnografia em ondas. *Procurar reverter a causa. *Fazer exames laboratoriais como hemograma, Na+, K-, glicemia capilar, gasometria arterial - pH, pO2, pCO2, Be e HCO3 -. *Colocar sonda vesical de demora e avaliar a diurese que tem que ser > 0,5 ml/kg/h. *Colocar acesso venoso central. *Fazer hipotermia terapêutica entre 32° C a 36° C, com bolsas de gelo ou com infusão de soro ou ringer lactato gelado. *Solicitar vaga na UTI. Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Sedoanalgesia: *Fentanil. *Midazolam, que deprime o centro respiratório e é hipotensor. *Propofol feito para sedação. *Ketamia, Cetamina ou Quetamina. *Se o paciente apresentar depressão miocárdica usa Dobutamina. *Se o paciente tiver hipotensão severa com Pa sistólica < 90 e Pa média < 65 usa Noradrenalina. PA média = 2x PA sistólica + PA diastólica dividido por 3. . Anna Laura Vilela de Oliveira Assis Anna Laura Vilela de Oliveira Assis
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