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Dyana Cruz – FCM PB – SOI IV Diarreias Definição Eliminação excessiva de fezes moles ou malformadas, podendo está associada a fatores fisiológicos ou patológicos Diarreia Aguda Se inicia subitamente e persistente por menos de 2 semanas e normalmente é causada por um agente infeccioso. Diarreia não inflamatória Associada a eliminação de fezes liquidas volumosas, mas sem sangue, apresenta cólicas periumbilicais, distensão abdominal, náuseas ou vômitos; Geralmente é causado por bactérias produtoras de toxinas que interrompem a absorção ou processo secretório normal. Diarreia inflamatória É caracterizada por febre e diarreia sanguinolenta. Geralmente é ocasionada pela invasão das células intestinais ou toxinas associadas a infecções. A eliminação de fezes é frequente, com volume pequeno e a defecação está associada a cólicas no quadrante inferior do abdome. A diarreia que persiste por mais de 14 dias não é associada a agentes infecciosos. Diarreia crônica É considerada crônica quando os sintomas persistem por 4 semanas ou mais. Diarreia Factícia Causada pelo uso desenfreado de laxantes ou pela ingestão excessiva de alimentos laxantivos Diarreia osmótica A água passa para o lúmen intestinal pela concentração hiperosmótica, devido o volume ser grande o cólon não consegue absorver o excesso do líquido. Associada a pessoas com deficiência de lactase e catárticos salinos. Em geral, ela melhora com jejum. Diarreia secretória Ocorre quando os processos secretórios estão exacerbados. Associada a incapacidade de absorver os ácidos biliares. Dyana Cruz – FCM PB – SOI IV Diarreia inflamatória Ocorre pelo aumento da frequência e urgência para defecar e dor abdominal em caráter em cólica, acompanha tenesmo, incontinência fecal e desejo urgente de defecar a noite. Associada a inflamação aguda ou crônica, doença intrínseca do intestino grosso. Diarreia infecciosa Diagnóstico e tratamento O diagnóstico se baseia na queixa de defecação frequente e no relato dos fatos associado, incluindo doenças já existentes, uso de medicamentos e possíveis exposição a agentes infecciosos. A diarreia aguda normalmente não precisa de tratamento, porém deve solicitar a reposição dos eletrólitos e líquidos. Os fármacos utilizados são: Difenoxilato e loperamida: reduzem a motilidade do trato GI e estimulam a absorção de água Caulim e pectina: adsorvem substâncias irritantes e toxinas do intestino Subsalicilato de bismuto: reduz a frequência de eliminação de fezes malformadas e aumenta a consistência das fezes. OBS: fármacos antidiarreicos não devem ser usados no caso de diarreia sanguinolenta.
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