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04/04/23 Página 1 de 3 - Toda fêmea é passível de desenvolver mastite - Afeta a produção e qualidade do leite - Não é uma zoonose - Mastite clínica: estamos vendo que possui uma inflamação • Hiperaguda: Febre, depressão, anorexia • Alterações no leite: sangue, pus, coágulo • Crônica: Fibrosamento do tecido (não tem mais volta) - Mastite subclínica: não possui sintomas e afeta a qualidade do leite • Maior problema, pois, é difícil tratar • 80% é subclínica • Diminuição da produção do leite e qualidade - A mastite clínica ou subclínica depende do tipo da bactéria - Mastite de causa infecciosa • Principal causa • 99% dos casos são bacterianos - Mastite traumática, fisiologia e metabólica - Mastite contagiosa: • Vacas que transmitem para as outras • Como: Mão do ordenhador sem higienização, equipamentos de ordenha sem higienização • Como evitar: Higienização dos tetos • Principais bactérias: Staphylococcus e Corynebacterium - Mastite ambiental: • Contaminação com o ambiente (lama, água etc.) • Principais bactérias: E. coli, Serratia etc. - Fatores Predisponentes: • Estágio da lactação • Característica da ordenha e morfologia das tetas • Idade da vaca • Higiene precária** • Manejo ** • Mal funcionamento das ordenhadeiras Como ocorre a infecção - As bactérias entram pelo canal do teto • Se o teto estiver desprotegido ou em contato do solo do ambiente - Tetos mais longos: • Maior caminho para a bactéria ter que percorrer • Tetos menores, há uma maior probabilidade A morfologia importa - Fechamento do canal do teto • Fisiologicamente o teto está fechado por uma película de queratina • Normalmente, o canal só é aberto na ejeção do leite • Se a genética for ruim, o canal pode demorar horas para se fechar • Não é ideal que a vaca se deite após a ordenha • Logo após a ordenha, se mergulha os tetos em uma solução desinfetante que ajuda o fechamento do teto (contém desinfetante e queratina) - Processo inflamatório básico: • Dor, calor, rubor e perda de função - Canal do teto com boa oclusão é a principal barreira para evitar a infecção Fatores ligados aos microrganismos - Fatores de virulência: • Multiplicação no leite • Habilidade de aderir ao epitélio • Presença de cápsula Fatores ligados ao hospedeiro - Estado nutricional - Sanidade - Mecanismos de defesa - Característica do úbere (tamanho, forma, tonicidade dos ligamentos) - Integridade perfeita do canal do teto 04/04/23 Página 2 de 3 Diagnóstico - Prova da caneca do fundo preto • Deve ser feto diariamente • Ordenhar o leite em uma caneca com fundo preto para dar contraste no pus, sangue etc. • Funciona somente em mastite clínica - Ambos as mastites (clínica e subclínica) precisam fazer o exame bacteriológico - Problemas de ingerir leite infectado: • Super bactérias • O leite em si não irá trazer prejuízo para os humanos - CMT • Mastite subclínica • Misturar o cmt (reagente) para diagnosticas a mastite • Irá formar uma gelatina caso há presença bacteriana - Contagem de células somáticas • É normal ter células somáticas no leite • Normal: 500.000 células/ml • Quanto maior a contagem, pior (é feita no leite total da fazenda) Tratamento - Infusão intra-mamária (mastite clínica) • Amoxicilina por 3 dias • Penicilina G intramuscular por 3 dias • Utilizar os 2 (eficácia de 60%) Controle de mastite - Prevenir: • Manter a Higienização do local e úberes - Sempre fazer os testes: • Caneca do fundo preto • CMT Mastite Ambiental tratamento e prevenção - Maior casos de mastite clínica - Tratamento: • Antibioticoterapia sistêmica • ordenha frequente • anti-inflamatórios • fluido terapia - Prevenção • Estratégias de manejo • Pré dipping • Secagem dos animais Mastite contagiosa - Relacionada com casos de mastite subclínica - Grande responsável pelas mastites crônicas - Baixa resposta a antibióticos em caso de mastite recorrente - Correlacionar o tipo de bactéria com o tipo de mastite (prova) Indicadores Mastite contagiosa Mastite ambiental Patógenos - Staphylococcus Aureus -Streptococcus Agalactiae -Corynebacterium bovis - E. coli - Klebsiela sp. - Enterobacter sp. - Streptococcus uberis - Streptococcus dysgalactiae - Serratia sp. Mastite clínica Hiperaguda Aguda Subaguda Crônica Febre Edema Fibrosamento Fibrosamento Depressão Dor Alterações no leite Sem sinais de processo inflamatório e alterações no leite Anorexia Calor Rubor Alterações no leite Vacas com 3 casos de mastite clínica, serão descartadas. Mastite subclínica Diminuição da produção do leite Ausência de sinais de processo inflamatório ou fibrosamento 04/04/23 Página 3 de 3
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