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Cirurgia reconstrutiva Anaplastia ANAPLASTIA • Técnica variável que visa corrigir grandes defeitos cutâneos causados por traumatismo ou cirurgias > Objetivo: entender como é o leito receptor, avaliar a quantidade de pele deslizada para recobrir a ferida e escolher uma técnica adequada PRINCÍPIOS DA ANAPLASTIA LINNHAS DE TENSÃO • Consiste na linha de tração do tecido fibroso dentro da pele • Variam de acordo com a raça, conformação, sexo e idade • Incisões e suturas devem sempre respeitar a linha de tensão, sendo realizadas preferencialmente paralelas • As bordas da ferida devem ser manipuladas antes do fechamento, para verificar: elasticidade do tecido, localização do defeito, suprimento regional de sangue e qualidade do leito receptor ALÍVIO DE TENSÃO • Divulsionar pele ou músculo dos tecidos subjacentes com tesoura • Esse procedimento libera a pele das ligações subjacentes, melhorando o potencial elástico da pele • Expansores ou esticadores cutâneos não são tão utilizados • Correção com “waking suture” – suturas moveis, que avançam a pele em direção ao centro da ferida SUTURAS MOVEIS • Avançam a pele em direção ao centro da ferida • As suturas não penetram a superfície da pele, é utilizado fios absorvíveis e a distância entre os pontos é de 2-3cm INCISÃO DE RELAXAMENTO • São incisões feitas próximas ao defeito para permitir justaposição do tecido • É uma técnica indicada em regiões aonde a pele se apresenta menos elástica, como em: membros, ao redor dos olhos e anus • Sempre cobrir tendões, ligamentos, nervos, vasos ou implantes • Incisões de relaxamento pontilhados múltiplos – as incisões são alternadas sendo pequenas e paralelas, feita adjacente à ferida • “Z”-plastia e “V-Y” -plastia • Prevenção de “orelhas de cão”, que são pregas no final da linha de sutura, pode ser corrigida incisando uma pequena elipse ou um triângulo CORREÇÃO DE DEFEITOS CIRCULARES • Podem ser primários ou secundários à tensão da pele • É difícil fechar, pois há formação das “orelhas de cão” • Pode ser corrigida por uma técnica de “V” combinado DEFEITOS TRIANGULARES • Defeitos triangulares podem ser corrigidos deslocando tecido local ou girando retalhos • Pode ser feita uma sutura em forma de “Y” • Retalho rotacional semicircular (quando há disponibilidade de pele somente de um lado da ferida CORREÇÃO DE DEFEITOS QUADRADOS OU RETANGULARES • Podem ser corregidos usando retalhos: centrípetos (“X” plastia), unilaterais (avanço), bilaterais (“H” plastia) e rotacionais FLAPS OU RETALHOS CUTÂNEOS > O flap é aquela banda de pele “língua” parcialmente destacada dos leitos doadores e são usadas para cobrir defeitos – apresentam comunicação com o tecido doador > Os retalhos não apresentam comunicação com o leito doador > A base do flap contém suprimento sanguíneo > Proporciona cobertura imediata do leito de uma ferida Flaps de plexo subdérmico • Preservam somente a vascularização do plexo subdérmico Flaps padrão axial • Preservam outras vascularizações (veias e artérias), direcionando ao local que será coberto • Incluem uma artéria e veia cutânea direta em sua base • Perfusão sanguínea é melhor, comparada as demais técnicas • No geral são retangulares ou em forma de “L” Enxertos livres • Transferência de um segmento de pele e epiderme livres para um local distante • Completo: Epiderme + Derme • Parcial: Epiderme + Derme parcial • Leito receptor deve ter vascularização adequada • Sem secreção e sem contaminação • PO: Bandagem para que não haja movimento Flaps de transposição • Retalhos locais que trazem pele adicional e são girados até o defeito • O leito doador precisa ser um local com excesso de pele, facilmente suturado Retalho em bolsa • Retalhos diretos e distantes • Uteis na reconstrução de defeitos cutâneos em extremidades inferiores • 3 estágios de reconstrução • Desbridamento e granulação • Criação do retalho e cicatrização • Liberação do retalho Retalho pedicular tubular • Múltiplos estágios – “caminhar” até o leito receptor • Duas incisões paralelas e criação do tubo • Transposição do tubo até próximo ao local receptor • Usar o tubo para cobrir o defeito • Intervalo de 3 semanas entre as cirurgias
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