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Tipos de insulina Glicemia basal: em jejum; Glicemia prandial: após a refeição, geralmente, 1-2h após. - Se comer menos carboidrato do que a quantidade que foi contabilizada para a dose de insulina: hipoglicemia, já se comer mais ocorre a hiperglicemia. A contagem de carboidratos deve ser feita para a insulina pós-prandial. Limitações da insulina regular: O início da ação é lento e após uma refeição isso pode levar a uma hipoglicemia pós-prandial tardia ou hipoglicemia noturna; Necessita de administração 30-45 min antes da refeição; Risco de hipoglicemia caso a refeição atrase; Pico de ação poderá não coincidir com o pico de glicemia. Hipoglicemia Horário inadequado de injeção de insulina em relação a ingestão; Insulina ou medicamentos secretagogos orais em excesso; Terapia insulínica intensiva; Erros por descuido ou propositais na dose de insulina; Ingestão inadequada de alimentos; Pular ou atrasar refeições e lanches; Aumento da atividade física (duração e/ou intensidade); Ingestão de álcool. Terapia nutricional: É fundamental o tratamento imediato com carboidratos se a glicemia cair a valores <70mg/dL; Tratar com 15 g de carboidratos (3 tabletes de glicose, suco de frutas ½ xícara, biscoitos cream cracker 6 und, mel 1 colher). Objetivos da terapia nutricional Para pré-diabéticos: O objetivo é a diminuição o risco da evolução para diabetes, pela promoção de práticas alimentares saudáveis e de exercício físico. Para diabéticos: Manter/obter os níveis sanguíneos dentro ou perto do normal; Manter/obter bom perfil lipídico e proteico; Manter/obter bons níveis de pressão arterial; Prevenir ou retardar complicações crônicas; Determinar ingestão individualizada. Determinar as escolhas alimentares com base em evidencias e no prazer em comer. DRIs: Carboidratos: 45 a 60% com seleção; Lipideos: 20 a 45% com seleção; Proteínas: 10 a 20% com seleção. Contagem de carboidratos Uma estratégia oferecida para que as pessoas portadoras de diabetes tenham uma maior flexibilidade em sua alimentação. O objetivo é equilibrar a glicemia com a insulina necessária por meio da quantidade de carboidratos consumidos. Resposta dos carboidratos na glicemia: 100% de 15 min a 2h. Alimentos que não precisam ter os seus carboidratos contados: Água; Café; Chá; Adoçantes. Exceções na contagem de carboidratos: <1 xícara de vegetais crus ou < ½ xícara de vegetais cozidos não entram na contagem de carboidratos; <120 g de carne de boi, ovos, pescados e aves. Esquemas de tratamentos atuais: Tipo de II: Dieta; Atividade física; Medicações orais; Insulina. - Contagem de carboidratos utilizada é denominada de nível primário. Tipo I: Terapia tradicional: insulina de ação intermediária e de ação rápida; Terapia de múltiplas doses ou intensiva: insulina ultralenta (ou intermediária) e insulina ultrarrápida; Terapia de tratamento continuo de insulina por bomba de insulina: insulina ultrarrápida. - A contagem de carboidratos é considerada de nível secundário ou avançado. Contagem: 1º passo: verificar a quantidade de carboidratos presente nos alimentos consumidos. • Vegetais: 5 g • Leite: 12 g • Açúcar: 12, 5 g; • Frutas: 15 g; • Amido: 15 g; • Carne: 0 g; • Gorduras 0 g. 2º passo: encontrar as quantidades de unidade de insulina. Bolus alimentar: quantidade de insulina ultra rápida necessária para cobrir/metabolizar as gramas de carboidrato. Regra geral: 1 Unidade de insulina para cada 15 g carboidrato 3º passo: verificar a sensibilidade insulínica Bolus de correção: quantidade de insulina ultra rápida necessária para corrigir sua glicemia. Regra do 1800: para descobrir a sensibilidade insulínica (quanto uma unidade de insulina ultra rápida baixa, em pontos, a sua glicemia). - Soma de TODA insulina utilizada no dia e divide 1800 pela quantidade total de insulina – o resultado significa o quanto uma unidade de insulina ultra rápida baixa a sua glicemia. 4º passo: encontrar o bolus de correção individual: 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑒𝑚𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜−𝑔𝑙𝑖𝑐𝑒𝑚𝑖𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎 𝑆𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑠𝑢𝑙𝑖𝑛𝑖𝑐𝑎 = bolus de correção
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