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Leucemia Linfoide Aguda (LLA) Epidemiologia Quadro ClínicoExame ClínicoExames Laboratoriais Definição Neoplasia maligna caracterizada pela proliferação descontrolada de células progenitoras linfoides imaturas e clonais, na medula óssea e em outros órgãos hematopoiéticos 80% dos casos 4.900 casos novos por ano Faixa etária mais comum: 2º ao 5º ano de vida Incomum no RN Sexo masculino > Sexo feminino Predominância em brancos 70 a 80% cura Trissomia do 21 / Síndrome de Down Mutações no gene GATA1 Anorexia Irritabilidade Febre baixa intermitente 50 a 60% dos casos Dor óssea Principalmente em MMII Pode ser intensa Pode despertar o paciente durante o sono Dor nas articulações Astenia Palidez Apatia Púrpura ou petéquias Hemorragia membranomucosa Linfadenopatia Esplenomegalia Hepatomegalia Sensibilidade excessiva sobre o osso Pacientes com dor óssea ou articular Hemograma Mielograma Anemia normocrômica, normocítica, com diminuição do nº de reticulócitos Trombocitopenia 75% dos casos < 100.000 plaquetas Leucócitos Podem estar normais, aumentados ou diminuídos Pode ocorrer hiperleucocitose (> 50.000) Células leucêmicas, blastos ou linfoblastos Podem ser descritas inicialmente como linfócitos atípicos 25% são linfoblastos Achados Anemia Neutropenia Plaquetopenia Diagnóstico Presença de + de 25x de linfoblastos Imunofenotipagem Permite confirmar o diagnóstico Detecta lesão residual mínima Rx de tórax Avaliar presença de massa mediastinal Verificar se há risco de Síndrome de Veia Cava Superior Verificar se há risco de Síndrome de Lise Tumoral Fatores Prognósticos Favoráveis Idade entre 1 e 9 anos Leucometria < 50.000 Linfoblastos precursores de células B Hiperdiploidia > 50 cromossomos Doença residual mínima após a terapia de indução < 0,01% Desfavoráveis Idade < 1 ano Idade > 9 anos Leucometria > 50.000 Linfoblastos precursores de células T Hipodiplidia < 44 cromossomos Conduta Terapêutica Quimioterapia Transplante de medula óssea Indicado em poucas situações, como na recidiva precoce Contraindica-se corticosteroides Eles atuam na lise dos blastos, o que dificulta muito a ana ́lise futura do mielograma, retardando o diagno ́stico em muitas ocasio ̃es Fases Indução da remissão Tratamento do SNC Consolidação e intensificação Manutenção < 5% de blastos na medula óssea e retorno de contagem de neutrófilos e plaquetas para níveis de normalidade em 4 a 5 semanas de tratamento Objetivo Erradicar células leucêmicas da medula óssea 98% dos pacientes entram no período de remissão Passos Terapia por 4 semanas com vincristina 1x/semana Dexametasona ou Prednisona diária Doses repetidas de L-asparaginase ou uma dose única de PEG-L-asparaginase Citarabina ou Metotrexate intratecal Pacientes com prognóstico ruim (alto risco) recebem Daunomicina em intervalos semanais Prevenção de recaídas da doença no SNC Consiste em quimioterapia intratecal repetida associada à quimioterapia sistêmica São utilizados regimes de agentes variados por 14 a 28 semanas, com drogas e esquemas dependendo do grupo de risco do paciente Uso de Mercaptopurina e Metotrexato semanal, com doses intermitentes de Vincristina e corticoides por 2 a 3 anos
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