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Câncer de Mama 1
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Câncer de Mama
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Status Finalizado
O câncer da mama é o mais incidente em mulheres e, excetuando 
os casos de pele não melanoma, representou 24,2% do total de 
casos de câncer feminino no mundo com, 
aproximadamente, 2,1 milhões de novos casos em 2018.
Sinais e sintomas mais comuns
Aparecimento de nódulos, geralmente indolores, duros e irregulares
Tumores com consistência branda, globosa e bem definida
Dor
Inversão do mamilo
Hiperemia
Descamação ou ulceração do mamilo
@February 16, 2023
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Retração cutânea
Edema cutâneo semelhante a casca de laranja
Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea
Fatores de Risco
História familiar de, pelo menos, um caso em parente de primeiro grau (mãe, irmã 
ou filha); diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 50 anos de idade; diagnóstico 
de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária; 
história familiar de câncer de mama masculino; diagnóstico histopatológico de 
lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ;
Menarca precoce; Menopausa tardia;
Primeira gravidez depois dos 30 anos; Nuliparidade;
Álcool e sedentarismo;
Obesidade;
Associação do uso de contraceptivos orais;
Terapia de reposição hormonal;
Exposição à radiação.
A prática de atividade física é considerada um fator protetor. O tabagismo, por 
sua vez, não é considerado um fator de risco para o câncer de mama, mas seu 
controle pode ajudar a minimizar o risco de câncer de colo do útero.
Rastreamento
Mamografia
Exame clínico das mamas (ECM)
O autoexame das mamas não é uma técnica eficaz e pode induzir as mulheres a 
uma falsa segurança, além de desencorajá-las a procurar um serviço de saúde para 
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realização do ECM. É indicado apenas para que a mulher conheça seu corpo e 
procurar o serviço de saúde.
Ultrassonografia
Ressonância Nuclear Magnética
Ações de Diagnóstico Precoce
Estratégias de conscientização
Identificação de sinais e sintomas
Confirmação diagnóstica por métodos de imagem
Exame clinico das mamas
Recomendações de rastreamento em mulheres assintomáticas
Indicação de Ressonância Magnética (MS n recomenda)
Planejamento terapêutico
Casos não conclusivos nos métodos tradicionais
Carcinoma oculto
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Rastreamento em paciente de alto risco junto com a mamografia
Suspeita de recidiva e avaliação das complicações dos implantes
Avaliação de resposta à quimioterapia neodjuvante
Indicações de Ultrassonografia (método complementar ao ECM)
Diagnóstico diferencial de lesão sólida e cística
Alteração no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia inconclusiva ou 
inconclusiva
Na jovem com lesão palpável
Nas alterações do exame clínico no ciclo gravídico-puerperal
Na doença inflamatória ou abcesso
No diagnóstico de coleções
Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o Breast 
Imaging-Reporting and Data System (BI-RADS). Esse sistema utiliza categorias de 0 
a 6 para descrever os achados do exame e prevê recomendações de conduta.
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Câncer de Mama 6
Exame clínico das mamas
É o primeiro método a ser realizado na atenção primária, sendo complemento essencial 
na investigação de doenças mamárias. 
Inspeção Estática das Mamas: Solicitar que a mulher mantenha os braços 
relaxados e rentes ao corpo e, na sequência, observar e registrar:
A simetria das mamas
O estado da pele (aspecto de casca de laranja)
As feridas que não cicatrizam
O estado da aréola e do mamilo
O tônus muscular
O formato da mama: arredondado, pendular, cônico
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O tamanho das mamas: médio, pequeno, grande
Tipo: grau I (criança); grau II (adolescente); grau III (adulto); grau IV (GG ou extra 
G).
Inspeção dinâmica das mamas: Solicitar a mulher que eleve os braços o mais 
alto que conseguir e observar se, ao promover o deslizamento das mamas sobre o 
músculo peitoral, ocorrer abaulamento ou retrações e perguntar se ela sente algum 
incômodo, fisgadas ou dor.
Outra maneira é solicitar que a mulher coloque as mãos na cintura e faça força 
para evidenciar o movimento do músculo peitoral e, consequentemente, do tecido 
mamário.
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Técnica da palpação: Para avaliar: a consistência, a sensibilidade, a temperatura, 
a presença de secreções e massas, o tônus e a cadeia de linfonodos.
Deve-se iniciar a palpação com a mulher sentada, fazer palpação nas regiões de 
drenagem dos linfonodos mamários: regiões supra e infraclaviculares; região axilar; 
linha esternal (externa direita e esquerda na região média do externo); e região 
inframamária. Os linfonodos não são palpáveis; no entanto, um tumor na mama de 
0,5cm já é suficiente para estimular o seu crescimento.
A palpação das mamas pode ser iniciada com a paciente sentada. Este exame não 
substitui o exame realizado em decúbito dorsal. Os braços podem estar estendidos 
acima do pescoço (mãos na nuca), para facilitar a percepção dos achados. Deve ser 
realizada palpação superficial, com a mão espalmada, e a palpação profunda com os 
dedos realizando o movimento de “tocar piano”. Nesta última é possível perceber 
melhor as alterações, bem como delimitá-las.
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Expressão mamilar: de maneira delicada e firme, finalizar o exame das mamas 
com a expressão dos mamilos. A descarga ou derrame papilar é a saída de secreção 
através da papila mamária, quando não associada à gravidez e à lactação. Aparece 
como sintoma mais frequente, depois do nódulo e da dor mamária, representando 
cerca de 7% das queixas, sendo um sinal inespecífico, decorrente de causa mamária 
ou extramamária. O derrame do mamilo tem sido descrito como doença benigna da 
mama, em alguns casos relacionados com carcinoma. Segundo seu aspecto 
macroscópico, a secreção é classificada em: leitosa, verde, castanha, sanguínea, 
serosa, turva ou purulenta.
Referências
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Rede de atenção : saúde da mulher / Ângela Cristina Labanca de 
Araújo, Rachel Rezende Campos. -- Belo Horizonte : Nescon / UFMG, 2020. 
115p.