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03_-_Gordura_bruta

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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos
Curso de Graduação em Agronomia
Disciplina de Bromatologia Animal
Protocolo de Gordura Protocolo de Gordura 
ééBruta (extrato etéreo)Bruta (extrato etéreo)
Professor: Renius Mello
by Prof. Renius Mello
1. Objetivo
‰ Determinar a gordura bruta (GB) ou extrato etéreo (EE) em
alimentos para animais.
2
by Prof. Renius Mello
2. Método
‰ Extração de gordura com éter (AOAC 920.29)ç g ( )
‰ Extração de gordura com solvente sobre pressão em
l d (AOCS A 5 04)temperatura elevada (AOCS Am 5-04)
3
by Prof. Renius Mello
3. Escopo
‰ Este método é aplicável para a determinação da
gordura bruta em forragens secas e alimentos mistos.
Nã é li á l l i õ fl l d‰ Não é aplicável para oleaginosas, rações floculadas
e/ou extrusadas (pet foods), alimentos líquidos,
produtos açucarados e alimentos que contêm produtos
lácteos.
4
by Prof. Renius Mello
4. Princípio básico
‰ A amostra seca e moída é extraída com éter dietílico,,
o qual dissolve as gorduras, óleos, pigmentos e outras
substâncias lipossolúveis. Em seguida, o éter ésubstâncias lipossolúveis. Em seguida, o éter é
evaporado da solução de gordura. O resíduo resultante
é pesado e denominado de extrato etéreo ou gorduraé pesado e denominado de extrato etéreo ou gordura
bruta.
5
by Prof. Renius Mello
4. Princípio básico
‰ Tanto as amostras quanto o éter devem estar livresq
de umidade para evitar a co-extração de componentes
solúveis em água na amostra, tais como, carboidratos,solúveis em água na amostra, tais como, carboidratos,
uréia, ácido lático, glicerol, etc.
‰ Se os compostos solúveis em água estão presentes em
grandes quantidades na amostra, estes devem ser removidos
da amostra antes da secagem.
6
by Prof. Renius Mello
4. Princípio básico
‰ Temperaturas baixas devem ser usadas parap p
evaporar o éter e remover a umidade residual,
prevenindo a oxidação da gordura.prevenindo a oxidação da gordura.
‰ O éter de petróleo não dissolve todo o materialp
lipídico das plantas, portanto, não pode substituir o éter
dietílico.dietílico.
‰ Éter petróleo (mistura de hidrocarbonetos): 30-60ºC → método quente (Goldfisch)
‰ Éter etílico/sulfúrico (C H OH): 35 38ºC → método frio (Soxhlet)‰ Éter etílico/sulfúrico (C2H5OH): 35-38ºC → método frio (Soxhlet)
‰ Éter dietílico [(C2H5)2O]: 35-38ºC → método frio (Soxhlet) 7
by Prof. Renius Mello
5. Equipamentos
‰ Aparelho Goldfisch ou Soxhletp
8
9Foto: Extrator de Soxhlet
by Prof. Renius Mello
5. Equipamentos
‰ Dedais de extraçãoç
10
by Prof. Renius Mello
5. Equipamentos
‰ Béqueres/copos/balõesq p
‰ Estufa de convecção, 102ºC
‰ Balança analítica com sensibilidade de 0,1 mg
‰ Dessecador e pinça/tenaz
P l filt (Wh t # 1 i l t )‰ Papel filtro (Whatman # 1 ou equivalente) ou
‰ Cartucho/cone de extração‰ Cartucho/cone de extração
‰ Luvas de nylon branco, sem fiapos 11
by Prof. Renius Mello
6. Reagentes
‰ Éter dietílico anidro
‰ Comprar o éter em recipientes pequenos e manter bem
fechado para evitar a absorção de águafechado para evitar a absorção de água
12
by Prof. Renius Mello
7. Precauções de segurança
‰ O éter tem um ponto de fulgor extremamente baixop g
‰ Não provocar chamas nas proximidades.
‰ Evitar a inalação de vapores do éter.
‰ Armazenar o éter em recipientes metálicos‰ Armazenar o éter em recipientes metálicos.
‰ Manusear as embalagens abertas (latas de reagente e
béqueres de gordura) com capuz.
‰ Realizar a extração em uma área bem ventilada‰ Realizar a extração em uma área bem ventilada.
13
by Prof. Renius Mello
7. Precauções de segurança
‰ Em recipientes abertos de éter podem se acumularp p
peróxidos. Estes são explosivos e sensíveis ao choque.
Em recipientes abertos por mais de 30 dias verificar aEm recipientes abertos por mais de 30 dias verificar a
presença de peróxidos. O éter contendo peróxidos deve
ser descartado com técnicas especiaisser descartado com técnicas especiais.
‰ O equipamento elétrico deve ser aterrado. Os‰ O equipamento elétrico deve ser aterrado. Os
extratores devem ser à prova de faísca/fagulha.
14
by Prof. Renius Mello
7. Precauções de segurança
‰ Certificar-se que todo o éter tenha sido evaporadoq p
dos béqueres antes de colocá-los na estufa para evitar
incêndio ou explosão.incêndio ou explosão.
15
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
I. Secagem da amostra
I. Pesar 1,5 a 2 g de amostra moída no cartucho e registrar o peso com
aproximação de 0,1 mg (P1). Pesar uma segunda sub-amostra parap ç , g ( ) g p
determinação da matéria seca. - Ou –
I. Se a amostra contém grandes quantidades de carboidratos, uréia, glicerol, ácido
láctico ou componentes solúveis em água, pesar 2 g de amostra, com
aproximação de 0,1 mg (P1) em um filtro cônico pequeno. Extrair com cinco
frações de 20 mL de água deionizada, em seguida, inserir o papel e a amostra noç g , g , p p
suporte.
II. Secar a 100°C por 5 horas.p
16
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
I. Secagem da amostra
III. Secar os béqueres a serem utilizados para determinação da gordura
por pelo menos 1 hora a 100°C. Esfriar o número adequado dep p q
béqueres num dessecador. Pesar e registrar o peso com aproximação
de 0,1 mg (P2).
IV. Quando o período de secagem é longo, remover as amostras da
estufa para um dessecador. (Este é um ponto de paragem conveniente.
ãAs amostras devem ser armazenadas em um dessecador se não forem
extraídas imediatamente).
17
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
II. Extração
I. Alinhar os béqueres na frente do extrator e combinar os dedais com
seus respectivos béqueres.p q
II. Colocar o cartucho no suporte dedal e ajustar a posição no extrator.
Adi i d 40 L d ét di tíli ( t b d ãIII. Adicionar cerca de 40 mL de éter dietílico (um tubo de recuperação
completo) para cada béquer.
éIV. Usar luvas brancas. Inserir o béquer no anel de aperto e fixar
firmemente no extrator. Se estiver muito folgado, inserir outra junta no
anelanel.
18
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
II. Extração
V. Elevar os aquecedores para a posição. Deixar um intervalo de 1/4 de
polegada entre o béquer e o elemento de aquecimento.p g q q
VI. Ligar o interruptor do aquecedor e a água do condensador.
A ó ét i i i f ifi há t d ét I tVII. Após o éter iniciar a fervura, verificar se há vazamento de éter. Isto
pode ser detectado pelo sniffing ao redor do anel de aperto. Se houver
vazamento verificar o aperto e se necessário substituir a(s) junta(s)vazamento, verificar o aperto e, se necessário, substituir a(s) junta(s).
VIII. Proceder a extração por 4 horas em taxa de condensação de 5-6
gotas por segundo ou por 16 horas em taxa de condensação de 2 3gotas por segundo ou por 16 horas em taxa de condensação de 2-3
gotas por segundo.
19
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
II. Extração
IX. Após a extração, abaixar os aquecedores, desligar a energia e a
água, e permitir que o éter drene para fora dos dedais (cerca de 30g , p q p (
min.). Este é um bom ponto de paragem.
20
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
III. Destilação do éter e pesagem dos resíduos de gordura
I. Retirar o cartucho do suporte e enxaguar com uma pequena porção
de éter dietílico da pisseta. Colocar um tubo de recuperação no local ep p ç
recolocar o béquer.
II. Reposicionar os aquecedores e ligar a eletricidade e a água. ProcederII. Reposicionar os aquecedores e ligar a eletricidade e a água. Proceder
a destilação do éter. Assistir de perto.
III Destilar até que uma fina camada de éter permaneça no fundo doIII. Destilar até que uma fina camada de éter permaneça no fundo do
béquer e, então, abaixe o aquecedor. Não permita que os béqueres
fervam secos. O superaquecimento oxida a gordura. Quando o último
béquer tenha terminado, desligue a energia e a água.
21
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
III. Destilação do éter e pesagem dos resíduosde gordura
IV. Esvaziar os tubos de recuperação para um recipiente de éter dietílico
“usado”.
V. Colocar os béqueres em uma bandeja para finalizar a evaporação do
éter. Se não há pressa, o ar sem calor será suficiente. Um banho deéter. Se não há pressa, o ar sem calor será suficiente. Um banho de
vapor pode ser usado para acelerar a evaporação. Os béqueres devem
permanecer até que todos os vestígios de éter desapareceram.
é éExaminar cuidadosamente cada béquer para determinar se algum éter
permanece.
22
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
III. Destilação do éter e pesagem dos resíduos de gordura
VI. Colocar os béqueres em uma estufa por convecção a 102°C. Aviso:
se um béquer contendo éter é colocado na estufa pode ocorrer umaq p
explosão.
VII. Secar por ½ hora. Não mais. A secagem excessiva pode oxidar aVII. Secar por ½ hora. Não mais. A secagem excessiva pode oxidar a
gordura e dar resultados elevados.
VIII Esfriar no dessecador pesar e registrar o peso com aproximação deVIII. Esfriar no dessecador, pesar e registrar o peso com aproximação de
0,1 mg (P3).
23
by Prof. Renius Mello
8. 
Procedimento/marcha/roteiro
III. Destilação do éter e pesagem dos resíduos de gordura
IX. Limpar os béqueres em banho-maria ou em placa de aquecimento.
Adicionar um pouco de éter usado para dissolver a gordura. O uso dep p g
um bastão de borracha é útil. Após a imersão dos béqueres em
detergente, lave-os com água quente e escovação vigorosa.
24
by Prof. Renius Mello
9. 
Comentários/Considerações
‰ Se estiver fazendo análise proximal/composiçãop p ç
centesimal, o resíduo deixado no cartucho pode ser
usado para determinação da fibra bruta (FB).usado para determinação da fibra bruta (FB).
25
by Prof. Renius Mello
10. Cálculos
‰ Dados:
Cartucho + MS = 2,8991 Béquer + EE = 63,1077
Cartucho vazio = 0 7526 Béquer vazio = 63 0264Cartucho vazio = 0,7526 Béquer vazio = 63,0264
MS = 2,1465 EE = 0,0813
26
by Prof. Renius Mello
10. Cálculos
‰ PI:
2,1465 g MS 0,0813 g EE
34 40 % MS X34,40 % MS X
X = 1,30% de EE no PI
27
by Prof. Renius Mello
10. Cálculos
‰ MS:
2,1465 g MS 0,0813 g EE
100 % MS X
X = 3,79% de EE na MS
34 40 % MS 1 30 % EE34,40 % MS 1,30 % EE
100,00 % MS X
X = 3,79% de EE na MS
28
by Prof. Renius Mello
10. Cálculos
‰ Percentagem de GB (EE) em base seca:g ( )
Onde:Onde:
P1 = peso inicial de amostra em g
P2 = peso da tara do béquer em gP2 = peso da tara do béquer em g
P3 = peso do béquer mais resíduo de gordura em g 29
by Prof. Renius Mello
13. Controle de qualidade
‰ Incluir uma ou mais amostras como controle de
qualidade (QC) e um branco de reagente em cada
corrida. Incluir pelo menos uma duplicata em cadacorrida. Incluir pelo menos uma duplicata em cada
corrida se determinações únicas estão sendo feitas.
‰ O desvio padrão médio aceitável entre as análises de
replicatas para GB é ± 0,10, resultando em limite dereplicatas para GB é ± 0,10, resultando em limite de
alerta (2s) de ± 0,20 e um limite de controle (3s) de ±
0 300,30.
30
by Prof. Renius Mello
13. Controle de qualidade
‰ Plotar os resultados da amostra(s) QC em um gráfico( ) Q g
e examinar as tendências:
R lt d f d i t l d fi d 95% ( 2 ) id i‰ Resultados fora do intervalo de confiança de 95% (± 2s) evidenciam
possíveis problemas com o sistema analítico.
‰ Resultados fora dos limites de confiança de 99% (± 3s) indicam
perda de controle, e os resultados do teste devem ser descartados.
‰ A queda de duas análises consecutivas em um lado da média entre
os limites de alerta e de controle também indicam perda de controle.
31
by Prof. Renius Mello
Dúvidas?
32
33
Foto: XT-10 (Ankom) Foto: XT-15 (Ankom)
34
Foto: Família Soxtherm (Gerhardt)

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