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Abdome agudo perfurativo ARTHUR BEZERRA ÁLVARO BRÍCIO Etiologia O abdome agudo perfurativo resulta da peritonite secundária a uma perfuração de víscera oca com extravasamento de material na cavidade abdominal. Principais causas Estômago: ulcera péptica (desequilíbrio em fatores protetores e agressivos) Presença H. pylori Uso de Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) ou de ácido acetilsalicílico Delgado : corpo estranho (espinha de peixe, osso de galinha) Colon: corpo estranho e patologias de base, como divertículo e câncer Imunodeprimidos: Doenças infecciosas, como citomegalovírus e tuberculose, podem ser causas de perfuração intestinal Quadro clinico + achados exame fisico Sensação de dor SÚBITA e intensa Inicio preciso – “paciente sabe referir a hora exata” ou “possui data de aniversario” Pode haver sinais de sepse, hipotensão ou choque Dor referida - causada pela irritação do nervo frênico Dor difusa – secundário à disseminação de gás e líquido gastrintestinal (se não houver o plastrao) - ou localizada Quando a perfuração é bloqueada ou tamponada, pode existir dor localizada, sendo flácido o restante do abdome. Abdome em tabua – abdome rígido secundário a peritonite, com contratura generalizada. Sinal de jobert (ausência da macicez hepática à percussão) Ausencia de RHA – pode alterar o peristaltismo Perfuração livre x perfuração tamponada Perfuração livre Evolução clinica rápida Sinais peritoneais difusos sepse Perfuração tamponada É um bloqueio por estruturas adjacentes Sinais peritoneais localizados É uma evolução com menor gravidade e mais arrastadada – pode gerar atraso no diagnostico Ulcera péptica perfurada (fisiopatologia) Ex complementares Rx simples e tc: pneumoperitoneo, observado nos raios X de tórax com o paciente em pé - o ar ficará contido abaixo das cúpulas diafragmáticas Caso o paciente não fique em pé para fazer o exame: realizar os raios X de abdome com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais *US pouca utilidade – baixa qualidade devido a grande quantidade de gas sinal de Rigler: há presença de gas entre uma alça intestinal e outra em decúbito dorsal. É raro. Sinal do falciforme: o ar “desenha” o ligamento falcimorme sinal de Chilaiditi: corresponde à interposição do cólon ou intestino delgado entre o fígado e o diafragma, podendo confundir-se com o pneumoperitônio. É gás dentro do colon visto no HD Normalmente se ve apenas o figado, Diferencia do pneumoperitonio pelo formato de austração TC evidenciando pneumoperitonio Utilizado em caso de duvidas – ulceras tamponadas, por exemplo Tratamento inicial ulcera péptica perfurada Corrigir hipotensao c/ HV, corrigir DHE, correção AB Se sepse ou fase de peritonite: usar ATB Cobrir: gram negativos e anaeróbios Tem que fazer uso de IBP Suspender AINES Tratamento ulcera perfurada cirurgico Ulcera gástrica: rafia com ou sem patch de omento. É recomendado o uso de fios inabsorvíveis. É importante realizar Bx nas bordas da ulceras – avaliar presença de CA A gastrectomia é rara e fica reservada a úlceras de grande diâmetro Tratamento cirurgico restante TGI Delgado: rafia ou enterectomia Colon: rafia c/ ou s/ colostomia protetora (devem ser individualizada) ou hartmann Tto da neoplasia se tiver Observações Acrescentar slides descrevendo a anatomia Acrescentar imagens descrevendo procedimentos e achados do exames físico comentados nos slides Descobrir o que é uma retossigmoidoscopia a hartmann
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