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simulado 2 direito do consumidor (1)

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Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse conceito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora.
	
	
	Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços será sempre consumidora.
	
	
	A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de consumidora.
	
Explicação:
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade.
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto:
	
	
	
	a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial.
	
	
	b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta.
	
	
	c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença
	
	
	d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
	
Explicação:
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(OAB - FGV  2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	
	 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
Explicação:
Item  D-    O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Vários princípios informam as relações de consumo que são regulamentadas por lei especial no Brasil. Dentre esses princípios, podem ser identificados, os seguintes, exceto:
	
	
	
	Transparência.
	
	
	Ambivalência.
	
	
	Boa-fé.
	
	
	Prevenção.
	
	
	Veracidade.
	
Explicação:
 
Item: D -
 
	Ambivalência.
Explicação: O CDC e uma legislação principiologica , regida por diversos princípios que servem de orientação. Dentre eles temos o da vulnerabilidade, transparência, informação, segurança, equilíbrio nas prestações, boa-fe, etc, conforme os incisos do artigo 4°. Não há o princípio da ambivalencia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
	
	
	 
		
	
		6.
		É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro
	
	
	nenhuma das respostas acima.
	
	
	racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	
	ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	
	incentivo à criação pelas defensorias públicasde meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços.
	
Explicação:
GABARITO: B - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
Art. 4º, inciso II, alínea "c" do CDC
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, implicam no princípio nuclear, previsto no Código de Defesa do Consumidor, conhecido por princípio da:
	
	
	
	efetividade.
	
	
	informação.
	
	
	acessibilidade.
	
	
	concorrência
	
	
	economicidade.
	
Explicação:
(CDC, art. 6º, III, 31, 46 §6º).
No CDC, o direito de informação está positivado no inciso III do art. 6º, sendo considerado direito básico do consumidor. Verbis:
¿Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem¿.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC.
	
	
	
	Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
	
	
	Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional.
	
	
	O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
	
	
	É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
	
	
	Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca famosa.
	
Explicação:
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é consumidor (art 4 , I). Uma vez provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei.

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