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QUESTÕES AIN 03 PNEUMONIAS COM GABARITO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 03 – PNEUMONIAS 
1. Homem, 19 anos de idade, apresenta tosse com expectoração 
amarela, sem sangue, há 3 dias, acompanhada de dor torácica 
posterior direita e febre de 38,5C. Nega falta de ar, doenças 
associadas, tabagismo, etilismo ou viagens recentes. Exame 
físico: FR 16 irpm, Sat O2 97% ar ambiente, FC 95 bpm, PA 
120x80 mmHg; estertores crepitantes finos na base posterior do 
pulmão direito; restante sem alterações. Radiografia de tórax: 
consolidação segmentar em lobo inferior direito. Quais são o 
diagnóstico e a conduta mais adequados? 
 
A) Pneumonia adquirida na comunidade; tratamento em 
enfermaria (CURB-65 = 0); ceftriaxone e claritromicina; controle 
clínico em 48-72 horas e clínico e radiológico no final do 
tratamento. 
B) Pneumonia adquirida na comunidade; tratamento ambulatorial 
(CURB-65 = 0); macrolídeo ou betalactâmico, (amoxicilina ou 
amoxicilina + clavulanato); controle clínico em 48-72 horas e 
clínico e radiológico no final do tratamento. 
C) Pneumonia adquirida na comunidade; tratamento 
ambulatorial (CURB-65 = 3); quinolona respiratória; controle 
clínico em 48-72 horas e clínico e radiológico no final do 
tratamento. 
D) Pneumonia adquirida na comunidade; tratamento em 
enfermaria (CURB-65 = 2); ceftriaxone e claritromicina; controle 
clínico e radiológico 48-72 horas e clínico e radiológico no final 
do tratamento. 
E) Pneumonia adquirida na comunidade; tratamento em UTI 
(CURB-65 = 4); ceftriaxone e quinolona respiratória; controle 
clínico e radiológico 24 horas e clínico e radiológico no final do 
tratamento. 
 
2. Homem de 75 anos refere tosse com expectoração amarelada, 
febre de 39 ºC e dispneia aos esforços há 2 dias. Exame físico: 
orientado, FR: 24 irpm, oximetria de 87%, ausculta respiratória 
com crepitações em base pulmonar direita. O tratamento deve 
ser 
 
A) hospitalar com cefalosporina de 3a geração e macrolídeo. 
B) ambulatorial com macrolídeo. 
C) ambulatorial com fluorquinolona. 
D) hospitalar com betalactâmico e fluorquinolona. 
 
3. Paciente, 18 anos, é admitida no setor de emergência com febre 
há 24 horas, tosse produtiva, dor pleurítica no hemitórax direito, 
evoluindo com hipotensão e hipoxemia, necessitando 
transferência para unidade de terapia intensiva para ventilação 
não invasiva. Na radiografia de tórax, observa-se área de 
condensação no lobo inferior direito. O agente etiológico mais 
provável e o exame para confirmação diagnóstica nesse caso 
são, respectivamente, 
 
A) Mycobaterium tuberculosis e BAAR. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
B) Staphylococcus aureus e hemocultura. 
C) Pneumococos e antígeno urinário. 
D) Klebisiella pneumonae e PCR no swab orofaringe. 
E) Pneumocystis jiroveci e níveis de LDH. 
 
4. Homem de 20 anos, sem comorbidades, inicia quadro de tosse 
seca persistente, associado à febre, mialgia, faringite, otalgia e 
rouquidão. A ausculta pulmonar revela crepitações em bases e 
alguns sibilos. O exame de imagem do tórax mostra infiltrado 
intersticial bilateral em bases, com áreas de atelectasias 
subsegmentares. O agente causador do diagnóstico de 
pneumonia atípica e o fármaco indicado para o tratamento do 
caso, respectivamente, são: 
 
A) Mycoplasma pneumoniae / amoxicilina-clavulanato 
B) Legionella pneumophila / amoxicilina-clavulanato 
C) Mycoplasma pneumoniae / azitromicina 
D) Legionella pneumophila / azitromicina 
 
 
5. Paciente do sexo masculino, de 48 anos, sem história de 
patologias prévias. Iniciou sintomas há cerca de sete dias de 
febre alta, tosse produtiva com escarro amarelado, falta de ar e 
dor torácica ventilatório dependente em região de hemitórax 
esquerdo. Procurou atendimento médico e foi diagnosticado com 
pneumonia. Ao exame físico, apresentava frequência cardíaca: 
78 BPM, frequência respiratória: 18 IRM, pressão arterial: 
120x80 mmHg, saturação periférica de oxigênio 98% em ar 
ambiente, em bom estado geral, eupneico, hidratado, 
consciente, orientado, ausculta pulmonar com estertores finos na 
base hemitórax esquerdo. Exames laboratoriais sem alterações. 
Sem história de alergia a medicamentos ou uso de antibióticos 
recentes. Qual é a conduta adequada para esse paciente? 
 
A) Internação hospitalar e iniciar uso de ceftriaxone, via 
endovenosa. 
B) Internação hospitalar e iniciar uso de levofloxacina, via 
endovenosa. 
C) Tratamento domiciliar e iniciar uso de levofloxacina e 
azitromicina, via oral. 
D) Tratamento domiciliar e iniciar uso de 
amoxacilina/clavulanato, via oral. 
 
6. Homem, 62 anos, hipertensão leve, controlada com 
hidroclorotiazida 25 mg/dia, há 5 dias evoluindo com tosse, 
expectoração, febre e leve dispneia. Com a hipótese de 
Pneumonia comunitária, é CORRETO afirmar: 
 
A) Apesar da rica flora respiratória, a Klebisiella pneumoniae é a 
bactéria mais prevalente como causa de pneumonia comunitária. 
B) Para o diagnóstico desta patologia, anamnese, exame físico e 
tomografia computadorizada de tórax são necessários. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
C) Para todos os pacientes é obrigatória a necessidade de 
investigação etiológica bacteriana. 
D) Dentre os biomarcadores que auxiliam no diagnóstico, 
prognóstico e manuseio da pneumonia comunitária, a proteína C 
reativa e a procalcitonia, são os mais utilizados. 
E) Paciente deve ser internado para uso de antibióticos 
endovenoso, preferencialmente, uma Cefalosporinas de 3ª 
geração. 
 
7. Paciente de 54 anos deu entrada por TCE grave, com alteração 
do nível de consciência e necessidade de ventilação mecânica. 
Ventilava em baixos parâmetros, mas no 3º dia de internação 
evolui com febre, aspiração purulenta pela cânula endotraqueal 
e redução da PO2/FiO2. Radiografia de tórax com 
hipotransparência em terço inferior do hemitórax direito, com 
broncograma aéreo, previamente ausentes. Hemograma 
apresenta 17.200 leucócitos com 12% de bastonetes. Foi 
realizado aspirado traqueal com presença de leucócitos e cocos 
Gram positivos. Considerando o diagnóstico mais provável, 
assinale a assertiva correta. 
 
A) Está indicado o uso de polimixina B em monoterapia. 
B) A maioria dos casos da doença ocorre pela aspiração de flora 
orofaríngea. 
C) Considerando a evolução pode-se dizer que certamente o 
patógeno é hospitalar. 
D) Critérios clínico-radiológicos têm alta especificidade e 
sensibilidade para diagnóstico. 
E) O tratamento deve ser rotineiramente de 14 dias, tendo em 
vista a mortalidade da doença. 
 
8. São fatores de risco para infecções por essas bactérias 
multirresistentes: internação hospitalar em até 90 dias antes do 
episódio de pneumonia, e diversos outros fatores, exceto: 
 
A) Uso prévio de antibióticos há 90 dias 
B) Alimentação oral. 
C) Imunossupressão, bloqueador gástrico e hemodiálise. 
D) Colonização intestinal prévia por bactéria multirresistente ou 
MRSA nasal 
 
9. Um paciente ambulatorial de 75 anos não fumante, apresenta 
quadro febril (38,5°C), tosse com expectoração amarelada, 
frequência respiratória de 30 rpm, pressão arterial de 105 x 70 
mmHg, PCR ultra-sensível de 5,0 mg/dL, uréia: 70 mg/dL, 
radiografia de tórax com infiltrado na base direita. Em relação a 
este caso, assinale a alternativa CORRETA. 
 
A) tem indicação de tratamento em regime hospitalar. 
B) por se tratar de pneumonia adquirida na comunidade, pode 
ser tratado no domicílio. 
C) neste caso, o uso de macrolídeos ou quinolonas deve se 
basear na realização de cultura e antibiograma do escarro. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
D) há elementos que caracterizam broncopneumonia aspirativa 
e deve ser realizada tomografia de tórax antes de iniciar-se o 
tratamento 
 
10. Qual dos marcadores abaixo é o que tem melhor evidência da 
literatura para o início de antibioticoterapia num paciente com 
pneumonia hospitalar? 
 
A) PCR.B) S-TREM sanguíneo. 
C) Procalcitonina. 
D) VHS. 
 
11. Mulher, 45 anos, não fumante, é internada para colecistectomia 
eletiva por videolaparoscopia. O procedimento transcorreu sem 
intercorrências e recebeu alta no dia seguinte. 36 hs após 
retorna ao hospital com tosse produtiva com secreção 
amarelada, febre (39ºC), leucocitose 18.900 e opacidade 
alveolar no lobo inferior direito. Nega patologias prévias. Referia 
um resfriado alguns dias antes da cirurgia. Qual é o agente 
etiológico mais provável para esse quadro pulmonar? 
 
A) Staphylococcus aureus. 
B) Strpetococcus pneumoniae. 
C) Escherichia coli. 
D) Enterecoccus 
E) Influenza. 
 
12. Uma senhora de 70 anos procura atendimento médico devido 
quadro clínico de febre, dispneia de leve intensidade e tosse 
produtiva com expectoração amarelada de início há 5 dias. 
História patológica pregressa: hipertensão arterial e DPOC. 
Medicações de uso habitual: enalapril 20mg/dia, 
hidroclorotiazida 12,5mg/dia, prednisona 5mg/dia e formoterol 
inalatório. Ao exame: Paciente lúcida e orientada, PA: 88 x 58 
mmHg; FC: 126 BPM; FR: 30 IRPM; Ritmo cardíaco regular em 
3 tempos (B4), com sopro sistólico 2+/6+ no foco mitral; 
murmúrio bronco vesicular universalmente audível, com 
estertores crepitantes no 1/3 inferior do hemitórax direito. ECG: 
ritmo sinusal sem sinais de isquemia. Assinale a alternativa 
correta de acordo com a regra ''CURP-65'': 
 
A) Trata-se de exacerbação de DPOC por pneumonia, devendo 
ser tratada ambulatorialmente com corticoesteróides em doses 
altas, broncodilatadores inalatórios e antibióticos. 
B) Trata-se de exacerbação de DPOC por pneumonia, devendo 
ser tratada no hospital com corticoesteróides em doses altas, 
broncodilatadores inalátorios e antibióticos. 
C) Trata-se de exacerbação de DPOC por pneumonia, devendo 
ser tratada com corticoesteróides em doses altas, 
broncodilatadores inalatórios, antibióticos e sendo necessário o 
exame da função renal e uma gasometria arterial para decidir 
sobre tratamento ambulatorial ou hospitalar. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
D) Trata-se de DPOC não controlada, devendo ser tratada quer 
seja no hospital ou ambulatorialmente com aumento na dose dos 
corticoesteróides, broncodilatadores inalatórios e sendo 
necessário a cultura do escarro para decidir sobre 
antibioticoterapia. 
 
13. Mulher, 40 anos, relata que há uma semana apresentou 
espirros, coriza, tosse seca e mialgia. Evolui apresentando febre, 
calafrios e intenso mal-estar, acompanhados de piora da tosse e 
dor torácica ventilatório-dependente. Ao exame físico 
apresentava estertores crepitantes em base pulmonar, 
frequência respiratória 23 irpm e 38° graus. O médico assistente 
faz o diagnóstico de pneumonia adquirida na comunidade, sendo 
o patógeno mais comum: 
 
A) Streptococos pneumoniae. 
B) Mycobacterium pneumoniae. 
C) Haemophilus Influenzae. 
D) Influenza A e B. 
 
14. Na pneumonia comunitária, para que serve o escore CURB-65: 
 
A) Para avaliar comorbidades. 
B) Para escolher classe de antibiótico. 
C) Para estabelecer mortalidade e local de tratamento do 
paciente. 
D) Para detectar potenciais doadores de órgãos 
 
15. A pneumonia nosocomial ou adquirida no hospital (PAH) é a 
segunda infecção hospitalar mais comum, com alta 
morbi�mortalidade. Quanto ao assunto, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
A) Febre, leucocitose e secreção purulenta são suficientes para 
o diagnóstico. 
B) A disseminação hematogênica e a translocação de bactérias 
do trato digestivo são as principais vias para seu 
desenvolvimento. 
C) A tomografia de tórax é imprescindível como exame 
complementar. 
D) É a pneumonia que ocorre, pelo menos após 48 horas de 
internação (em média 5 a 7 dias). 
 
16. Na descompensação infecciosa de causa bacteriana em 
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os 
três principais agentes causais, em ordem decrescente de 
prevalência, são: 
 
A) Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, 
Chlamydophila pneumoniae 
B) Streptococcus pneumoniae, bacilos Gram-negativos e 
Haemophilus influenzae. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
C) Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae e 
Moraxella Catarrhalis 
D) Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae e 
Mycoplasma pneumoniae 
E) Streptococcus pneumoniae, Klebsiella spp, Haemophilus 
influenzae. 
 
17. Pneumonia que ocorre após 48 hs de admissão hospitalar, não 
se relacionando com IOT e ventilação mecânica, até o 4 dia de 
internação é definida como: 
 
a) Pneumonia comunitária 
b) Pneumonia hospitalar precoce 
c) Pneumonia hospitalar tardia 
d) Pneumonia adquirida em hospital 
 
18. São variáveis presentes no Escore CURB-65, exceto: 
 
a) Confusão mental 
b) Uréia maior que 50 mg-dl 
c) Idade maior que 65 
d) Frequência respiratória maior que 20 ipm 
 
19. Qual a melhor conduta frente um paciente que apresenta CURB-
65 com resultado 4: 
 
a) Tratamento ambulatorial 
b) Tratamento ambulatorial com supervisão médica diária 
c) Tratamento hospitalar 
d) Tratamento hospitalar com avaliação de internação em UTI 
 
20. Qual é o melhor antibiótico para tratamento empírico de um 
paciente internado em enfermaria com pneumonia adquirida na 
comunidade: 
 
a) Amoxicilina 
b) Claritromicina 
c) Ceftriaxona + Azitromicina 
d) Clindamicina 
 
21. Qual o melhor esquema terapêutico empírico para pacientes 
com suspeita de Pneumonia aspirativa: 
 
a) Vancomicina 
b) Polimixina B 
c) Amoxicilina 
d) Ceftriaxona 
 
GABARITO: 
1. B  O diagnóstico de pneumonia está firmado: febre e tosse 
com expectoração purulenta e alteração localizada da 
ausculta pulmonar e da radiografia de tórax. O próximo 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
passo é decidir onde tratar o paciente, isto é, se em casa ou 
no hospital. Avaliemos então o CRB-65, forma abreviada do 
CURB-65, utilizada quando não dispomos do valor da ureia 
sérica: C onfusão mental; R espiratory rate maior ou igual a 
30 irpm; B lood pressure - PAS menor que 90mmHg ou PA 
menor/igual a 60; 65 Idade maior/igual a 65 anos. Como 
esse paciente tem zero ponto, não há, em princípio, 
necessidade de interná-lo (A, D e E erradas). Decidido por 
tratamento ambulatorial, o próximo passo é escolher o 
esquema terapêutico. Lembra? Nos pacientes sem fatores 
de risco para pneumococo resistente e sem comorbidades, 
faremos monoterapia: macrolídeos OU amoxicilina (com ou 
sem ácido clavulânico). Por que não quinolona em 
monoterapia? Pelo risco de efeitos adversos, quinolonas 
ficam reservadas para pacientes ambulatoriais com alergia 
aos macrolídeos e aos betalactâmicos (C errada) 
2. A  Esse jovem senhor de 75 anos tem, indubitavelmente, 
pneumonia adquirida na comunidade. Com esse diagnóstico 
em mente, o próximo passo é definir o local de tratamento 
para, então, escolher a antibioticoterapia empírica e ser 
empregada. A decisão de "onde tratar" o doente com PAC 
pode ser realizada utilizando-se o CURB-65: C onfusão 
mental U reia maior que 43mg/dL ou maior/igual a 50mg/dL 
(depende da referência). R espiratory rate maior ou igual a 
30 irpm B lood pressure - PAS menor que 90mmHg ou PA 
menor/igual a 60 65 - Idade maior/igual a 65 anos Na 
indisponibilidade da ureia, utilizaremos o CRB-65, no qual 
esse homem pontua 1, o que já é suficiente para indicar 
internação, inicialmente em enfermaria (B e C erradas)... Em 
regime hospitalar, o tratamento de pneumonia na enfermaria 
pode ser com a associaçào de betalactâmicos com 
macrolídeos ou com quinolona respiratória em monoterapia. 
(D errada). Só para não ficar dúvida: a internação em terapia 
intensiva não foi indicada pela ausência de critérios 
(necessidade de aminas vasoativas ou de ventilação 
mecânica, etc.) 
3. C  Questão bacana... Em quadros pneumônicos, a 
pesquisa do agente etiológiconão é universalmente 
necessária — você certamente já prescreveu 
antibioticoterapia ambulatorial para vários pacientes desse 
tipo sem solicitar qualquer exame laboratorial... Aqui, a coisa 
muda de figura: a paciente apresentada tem pneumonia 
grave, que inclusive motiva internação na terapia intensiva. 
Em casos como este, é fundamental pesquisar o agente 
implicado... Daí vem a primeira pergunta: que bicho deve 
estar causando a pneumonia dessa jovem? Lembre que, 
independente da gravidade, o principal agente etiológico de 
pneumonias é o pneumococo. Em quadros pneumônicos 
lobares — aqueles que acometem todo um lobo — a 
frequência de Streptococcus pneumoniae é ainda maior! 
Dentre as formas de identificar esse germe, o teste do 
antígeno urinário tem acurácia interessante, com 
sensibilidade de 50 a 80% e especificidade de mais de 90% 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
4. C  Antes do exame físico, o quadro desse jovem sugere 
gripe — febre, faringite, otalgia, tosse seca e mialgia... 
Porém, a estertoração pulmonar e o infiltrado intersticial à 
radiografia de tórax, na presença do "pano de fundo 
infeccioso" apresentado, devem nos fazer pensar em 
pneumonia de apresentação atípica. O principal germe 
implicado nesses casos é o Mycoplasma pneumoniae, capaz 
de provocar quadros pneumônicos mais arrastados — 
semelhantes à gripe — e miringite bolhosa, justificando a 
otalgia (VER IMAGEM). O grupo de antimicrobianos mais 
indicados para Mycoplasma são os macrolídeos, como a 
azitro e a claritromicina. Lembre que a bactéria em tela é 
considerado "atípica" — não pelo quadro clínico resultante — 
mas pelo fato de não possuir parede celular de 
peptideoglicano, o que faz com os betalactâmicos sejam 
100% inócuos contra esse germe (A errada). Perceba que o 
quadro descrito não é sugestivo de Legionella, que costuma 
se apresentar de forma hiperaguda, com febre alta, tosse 
produtiva e maior gravidade, além de comemorativos como 
hiponatremia e elevaçõa de transaminases (B e D erradas) 
5. D  Pessoal, paciente com pneumonia comunitária, sem 
comorbidades e zero ponto ao CURB-65 tem indicação de 
tratamento ambulatorial. Combinando as diretrizes 
americana e brasileira, as opções de tratamento seriam 
macrolídeo, doxicilina ou amoxicilina-clavulanato. Dentrea as 
opções, só podemos ficar com a letra D. 
6. D  São feitas cinco afirmativas sobre pneumonia 
comunitária (PAC). Vamos escolher a correta: A - errada. O 
Streptococcus pneumoniae é o principal agente etiológico de 
pneumonia, independente da gravidade. B - errada. Não é 
necessária tomografia de tórax para o diagnóstico de 
pneumonia; aliás, na atenção básica, por exemplo, se a 
radiografia de tórax - exame de escolha - estivesse 
indisponível, bastaria a clínica sugestiva para iniciarmos o 
tratamento da PAC. C - errada. A investigação microbiológica 
das PAC fica reservada para os casos mais graves - aqueles 
que demandam internação. D - certa. Dentre os 
biomarcadores estudados para avaliação de PAC, a 
procalcitonina e a proteína C-reativa são os mais estudados. 
A primeira é capaz de definir o diagnóstico diferencial entre 
infecções bacterianas e outras causas de infiltrado pulmonar; 
a seguda, ajuda a acompanhar a melhora ao tratamento. E - 
errada. Pelos dados apresentados, não haveria por que 
internar o paciente - o enunciado, inclusive, foi paupérrimo 
nesse sentido. De qualquer forma, o tratamento de pacientes 
internados na enfermaria, por exemplo, é feito combinando-
se macrolídeos e betalactâmicos OU em monoterapia com 
quinolonas respiratórias; betalactâmicos em monoterapia não 
estão indicados 
7. B  Temos um paciente que foi intubado por rebaixamento 
do nível de consciência após TCE grave. Após 48h iniciou 
quadro de PNEUMONIA BACTERIANA. Pelo tempo é 
provável que seja HOSPITALAR, mas não podemos afirmar 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
com certeza(letra B fora). Uma opção para tratar o paciente 
em UTI é uma cefalosporina de 3a geração, polimixina B tem 
sido usado para germes resistentes (letra A fora). Apesar da 
clínica,laboratório e radiografia sugerir PNEUMONIA 
HOSPITALAR, os critérios não tem alta especificidade e 
sensibilidade(letra D fora). O tempo de tratamento pode 
variar entre 7 a 14 dias, a depender da melhora clínica do 
paciente (letra E fora). Por isso a melhor resposta é LETRA 
B, onde a broncoaspiração gerou infecção pulmonar por 
patógenos da flora orofaríngea 
8. B  De acordo com as Recomendações para o manejo da 
pneumonia adquirida na comunidade (2018), da Sociedade 
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, os fatores de risco 
para bactérias multirresistentes relacionadas à pneumonia 
adquirida na comunidade (PAC) são: - Internação hospitalar 
em até 90 dias antes do episódio de pneumonia - Uso prévio 
de antibióticos há 90 dias - Imunossupressão, - Uso de 
bloqueador gástrico - Alimentação enteral - Hemodiálise - 
Colonização intestinal prévia por bactéria multirresistente ou 
MRSA nasal. 
9. A  Os achados clínicos e radiográficos sustentam a 
hipótese de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade 
(PAC). Para definir o melhor local de tratamento da infecção, 
dispomos de algumas ferramentas que nos auxiliam. A mais 
conhecida delas é o CURB-65, composto pelas seguintes 
variáveis: (1) confusão mental; (2) ureia > 43-50 mg/dL; (3) 
frequência respiratória > 30 irpm; (4) PAS < 90 mmHg ou < 
60 mmHg; (5) idade > 65 anos. Perceba que o paciente 
apresenta três pontos (ureia, frequência respiratória e idade). 
Nesses casos, a letalidade da doença gira em torno de 14% 
e as referências concordam que o indivíduo deve ser 
internado (segundo a maioria delas, a internação hospitalar é 
indicada quando o CURB-65 é > 2) – opções (A) correta e 
(B) incorreta. Apesar da coleta de culturas ser realizada nos 
casos graves, a antibioticoterapia é empírica. Não devemos 
esperar seus resultados para inicia-la – opção (C) incorreta. 
Em relação à última alternativa: não há indícios de que essa 
pneumonia foi broncoaspirativa. Suspeitamos desse 
fenômeno em etilistas, indivíduos com algum tipo de disfagia 
(principalmente de transferência) ou com vômitos, 
principalmente – opção (D) incorreta 
10. C  Excelente questão que deseja saber qual o melhor 
marcador para iniciar uma antibioticoterapia em paciente 
com pneumonia hospitalar. Vamos relembrar: A 
procalcitonina (PCT) é um biomarcador que tem sido 
avaliado em diversos estudos clínicos com pacientes 
sépticos. Níveis séricos elevados de PCT estão relacionados 
à presença de infecções bacterianas sistêmicas, assim como 
com a gravidade e a extensão das mesmas. Além disso, 
como sua elevação é dependente da cascata de citocinas, 
ela pode ser rapidamente neutralizada pelo efeito 
antibacteriano dos antibióticos, permitindo que se associe 
sua cinética ao longo do tratamento com a resposta clínica 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 
 
ao tratamento instituído e com a ocorrência de desfechos 
clínicos relevantes em pacientes sépticos, como tempo de 
uso de antimicrobiano, tempo de internação e mortalidade. 
Ou seja, perante à um quadro pneumonia hospitalar, a 
procalcitonia é o melhor biomarcador a ser utilizado para 
iniciarmos a antibioticorepia. PCR e VHS podem estão 
elevados em qualquer processo inflamatório e não 
conseguimos avaliar desfechos de infecções somente 
utilizando esses marcadores como conseguimos com a 
procalcitonina. Portanto, o nosso gabarito é a letra C. Por 
fim, O soluble triggering receptor expressed on myeloid cells-
1 (s-TREM-1, receptor solúvel de ativação expresso em 
células mielóides) constitui-se em um membro da 
superfamília de imunoglobulinas, cuja expressão em células 
fagocitárias (macrófagos e neutrófilos) encontra-se 
aumentada em razão da presença de produtos microbianos e 
está mais relacionado ao diagnóstico de pneumonia. 
11. B  Paciente comrelato de resfriado alguns dias antes de 
procedimento cirúrgico (que ocorreu sem intercorrências) e 
36 horas após o procedimento possui um diagnóstico de 
pneumonia (febre alta, tosse produtiva, leucocitose e 
opacidade pulmonar). A grande questão aqui é classificar 
essa pneumonia entre comunitária e pneumonia adquirida no 
hospital. Lembre-se: Pneumonia adquirida no hospital (PAH): 
aquela que ocorre após 48 h da admissão hospitalar, 
geralmente tratada na unidade de internação 
(enfermaria/apartamento), não se relacionando à intubação 
orotraqueal ou à ventilação mecânica (VM), podendo, 
entretanto, o paciente ser encaminhado para tratamento em 
UTI quando apresenta ou evolui para a forma grave. Perceba 
que a paciente em questão ficou menos do que 48 horas 
internada e já tinha previamente um quadro de resfriado. Ou 
seja, essa pneumonia da paciente é COMUNITÁRIA e o 
principal agente envolvido é o Streptococcus pneumoniae 
12. B  Essa mulher de 70 anos, com diagnóstico prévio de 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tem quadro 
pneumônico: febre, dispneia e tosse com expectoração 
amarelada, além de alteração auscultatória localizada no 
hemitórax direito. Assim, o diagnóstico mais abrangente do 
caso seria "DPOC exacerbada por pneumonia" (D errada: a 
classificação "não controlada" é usada na asma, não na 
DPOC). O próximo passo, após diagnosticarmos pneumonia 
comunitária, é definir onde será feito o tratamento. A questão 
propõe que façamos isso com base no CURB-65. Seus 
parâmetros são: C onfusão mental U reia maior que 43mg/dL 
ou maior/igual a 50mg/dL (depende da referência) R 
espiratory rate maior ou igual a 30 irpm B lood pressure - 
sistólica menor que 90mmHg ou diastólica menor/igual a 60 
65 - Idade maior/igual a 65 anos Nossa paciente, portanto, 
pontua 3 no CURB-65, valor a partir do qual está indicada 
internação em ambiente de terapia intensiva (A, C e D 
erradas). O manejo de pacientes com DPOC exacerbada 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 
 
envolve, além da antibioticoterapia, broncodilatadores de 
curta ação e corticoides sistêmicos 
13. A  Questão manjada e que cai todo ano! O principal agente 
etiológico das pneumonias comunitárias, independente da 
gravidade, é o Streptococcus pneumoniae, vulgo 
pneumococo. Dúvida comum: mesmo após quadro gripal, 
isto é, mesmo após infecção pelo vírus influenza, o 
pneumococo continua na ponta? Sim, seguido pelo 
Staphylococcus aureus 
14. C  O escore CURB-65 nos ajuda a definir o melhor local 
para tratamento de um paciente com pneumonia comunitária 
(se será em domicílio, em enfermaria ou UTI), sendo capaz 
ainda de estimar a taxa de mortalidade. É sempre importante 
reforçar que ele de nada serve quando usado de forma 
isolada. O que mais importa é a nossa impressão clínica, ela 
é independente de qualquer escore! O CURB-65 entra como 
um "a mais", apenas reforçando o que a nossa avaliação à 
beira leito já havia determinado ou nos guiando em casos 
duvidosos. De qualquer forma, são cinco parâmetros 
utilizados, cada valendo 1 ponto: confusão (C); ureia ≥ 50 
mg/dl (U); frequência respiratória ≥ 30/min (R); pressão 
arterial, sistólica ≤ 90 mmHg e diastólica ≤ 60 mmHg (B); 
idade ≥ 65 anos (65). Os pacientes com escore 0 possuem 
taxa de mortalidade em 30 dias de 1,5% e podem ser 
tratados ambulatorialmente. Com o escore 2, a taxa de 
mortalidade em 30 dias é de 9,2%, o que indica tratamento 
hospitalar, que pode ser até em enfermaria. Com escore ≥ 3, 
a taxa de mortalidade global é de 22%, sendo a UTI o melhor 
local de tratamento para esses indivíduos. 
15. D  Vamos analisar as assertivas: A) Incorreta. Os critérios 
clínicos para o diagnóstico de pneumonia nosocomial são o 
surgimento ou agravamento de um infiltrado pulmonar na 
radiografia, associado a pelo menos 2 dos seguintes: (1) 
febre (maior ou igual à 38 graus), (2) leucocitose 
>10.000/mm3 ou leucopenia < 4.000/mm3, purulência do 
escarro ou da secreção traqueal e (4) piora da oxigenação 
(queda da relação PaO2/FiO2). B) Incorreta. A principal via 
de contaminação é a microaspiração do material da 
orofaringe. Outras vias de entrada menos frequentes são o 
acúmulo de secreção acima do balonete do tubo 
endotraqueal, as cavidades sinusais, o biofilme dentro do 
tubo endotraqueal, de sondas de aspiração ou daquelas 
empregadas em broncoscopia e a inalação de aerossóis 
contaminados. A via hematogênica é bem menos comum e 
pode ocorrer por germes oriundos de cateteres 
endovasculares ou por translocação de bactérias do trato 
gastrointestinal.C) Incorreta. A tomografia de tórax não é 
imprescindível como exame complementar para o 
diagnóstico, sendo ele feito como citado na letra A. D) 
Correta. Pneumonia nosocomial (adquirida no hospital) é 
aquela que ocorre 48 horas ou mais após a admissão 
hospitalar.Portanto, a única correta é a letra D, nosso 
gabarito. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 12 
 
16. C  Os três patógenos mais isolados em culturas 
microbiológicas de pacientes DPOC apresentando 
exacerbação infecciosa são, em ordem decrescente: 
Haemophilus influenzae (até 50% dos casos), Streptococcus 
pneumoniae (até 26%) e Moraxella Catarrhalis (até 21%) 
17. B 
18. D 
19. D 
20. C 
21. D

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